RÁDIO UNIVERSITÁRIA DE AVEIRO

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Associação Zero propõe medidas para frigoríficos velhos não irem para sucatas

A associação ambientalista Zero sugeriu hoje ao Governo o lançamento de uma campanha nacional de rastreio, através de GPS, da recolha de frigoríficos usados, evitando que estes vão para sucata e os gases refrigerantes sejam libertados na atmosfera.

Associação Zero propõe medidas para frigoríficos velhos não irem para sucatas
Redação

Redação

14 out 2024, 12:55

A taxa de recolha de frigoríficos e ares condicionados é muito baixa, só 20,5% em 2022, segundo os últimos dados disponíveis.

Por norma, explica a Zero, as empresas transportadoras que recolhem frigoríficos velhos vendem-nos a sucateiros ilegais e não os entregam a operadores licenciados, que fariam a separação e armazenamento dos fluidos refrigerantes dos equipamentos.

Lembra a associação que tal tem implicações ambientais, porque os gases de refrigeração, quando libertados para a atmosfera, são muito prejudiciais para o clima, porque têm um potencial de aumento global da temperatura muito superior ao do dióxido de carbono.

Empresas ilegais não fazem a separação e querem essencialmente o cobre do motor.

Perante a situação, que a Zero e outras associações recordam com regularidade, e aproveitando a comemoração hoje do Dia Internacional dos Resíduos dos Equipamentos Elétricos e Eletrónicos, a associação apresentou duas propostas ao Governo que podem “fazer Portugal dar um passo muito grande no sentido de melhorar a gestão” dos resíduos em causa e reduzir as emissões de gases, diz no comunicado Rui Berkemeier, da Zero.

Uma das propostas é o sistema de controlo da recolha de frigoríficos por GPS, que foi feito apenas em 2021 e que teve o envolvimento de entidades fiscalizadoras e das entidades gestoras de fluxos.

Diz a Zero que até hoje os dados nunca foram divulgados pela Agência Portuguesa do Ambiente, explicando que a proposta é que se retome essa campanha, mas de forma contínua.

A segunda medida é a criação de um incentivo económico aos consumidores para entrega dos frigoríficos usados.

Os consumidores terão de informar o vendedor de que têm um frigorífico velho para entregar e só recebem o incentivo depois da receção do aparelho nas instalações do vendedor.

“Desta forma, as empresas transportadoras já não poderiam desviar os frigoríficos velhos para os destinos ilegais, uma vez que, face ao registo prévio feito pelo consumidor, todo o processo passaria a estar registado, pelo que qualquer desvio seria fácil de identificar”, explica a Zero.

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Jovens representaram 54% dos novos crédito à habitação concedidos em agosto
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Jovens representaram 54% dos novos crédito à habitação concedidos em agosto

De acordo com dados do Banco de Portugal (BdP), em resposta a questões colocadas pela Lusa, as pessoas até aos 35 anos representaram em média 41% dos novos contratos de crédito para a compra de habitação própria e permanente realizados ao longo do primeiro semestre. Em julho, recuaram para os 30%, tendo aumentado para os já referidos 54% em agosto, mês em que as pessoas até aos 35 anos passaram a beneficiar de isenção total ou parcial (em função do valor de aquisição da casa) de IMT e de Imposto do Selo na compra da primeira habitação. Os dados do BdP não indicam o montante médio dos empréstimos concedidos por segmento etário, mas a evolução registada vai ao encontro dos sinais que foram sendo dados pelos agentes do mercado imobiliário, nomeadamente de que após tentativas para adiar a formalização da compra da casa de forma a beneficiarem do IMT Jovem e da isenção do Imposto do Selo, há mais pessoas até aos 35 anos a adquirir imóveis. O 'peso' dos mais novos na compra de habitação própria e permanente continuou a sentir-se em setembro, mês em que representaram exatamente metade dos novos empréstimos concedidos para este fim. Estes dados, refira-se, dizem respeito a novos contratos de crédito à habitação própria e permanente 'puros', ou seja, excluem renegociações, consolidações de crédito e transferências de crédito de um banco para outro. Dados facultados à Lusa pelo Ministério da Juventude e Modernização no início deste mês indicavam que no primeiro mês e meio (entre 01 de agosto e 18 de setembro) do IMT Jovem beneficiaram da medida 3.098 pessoas, tendo sido transacionadas 2.141 casas. Ao abrigo desta medida, as pessoas até aos 35 anos têm isenção do IMT e do Imposto do Selo na compra da primeira habitação própria e permanente, sendo aquela isenção total para imóveis até 316.772 euros (4.º escalão do imposto) e parcial entre este valor e os 633.453 euros (parcela em que se aplica a taxa de 8% correspondente a este escalão). Estes intervalos vão ser atualizados em 2025, segundo a proposta do Orçamento do Estado para 2025 (OE2025). A Lusa questionou o Ministério das Finanças sobre o valor médio de isenção naqueles dois impostos de que beneficiaram até agora as pessoas abrangidas pela medida e sobre o número atualizado de beneficiários, mas até ao momento não obteve resposta.

São precisas novas agriculturas porque planeta vai por maus caminhos
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São precisas novas agriculturas porque planeta vai por maus caminhos

Cientista chefe da Autoridade Europeia de Segurança Alimentar (EFSA, na sigla original), Carlos das Neves, em entrevista à agência Lusa, afirma que a agricultura tem sempre evoluído, acompanhada pela inovação e tecnologia, lembrando que não se faz hoje a agricultura que se fazia há 50 anos, nomeadamente pela introdução de máquinas. Atualmente há “novas soluções criativas”, a agricultura regenerativa, a hidroponia, o cultivo multitrófico, novas ferramentas genéticas que permitem “editar um bocadinho o genoma e fazer alterações”. “Tudo isto são ferramentas à disposição. A nós, na EFSA o que nos compete é garantir que estas ferramentas, que estes produtos feitos desta maneira são seguros. Depois existe uma componente política, social, cultural, sobre se devem ou não ser aprovados, se devemos utilizar mais ou menos”, explicou. Mas as novas soluções “é importante que as abracemos, e experimentemos, porque penso que o planeta nos mostra que como está neste momento não está no bom caminho”. Questionado pela Lusa, Carlos das Neves aponta problemas que precisam de ser resolvidos, um deles o desperdício alimentar, que tem de ser “reduzido ao mínimo” para manter o “sonho da sustentabilidade”. Para o cientista, não se pode desperdiçar alimentos olhando para as situações dramáticas do planeta. É preciso, adianta, alterações nas escolhas de cada consumidor, consciencializá-lo para opções diferentes, educá-lo desde a infância. “Hoje ensinamos as crianças a separar o lixo, é preciso fazer o mesmo sobre o que é saudável, o que não se deve estragar. E também há uma consciencialização a fazer naqueles que produzem alimentos. Toda a cadeia tem de contribuir, não é só o consumidor que pode evitar os estragos”, diz, enfatizando que é preciso que nesta matéria deixe de ser só palavras e que se passe à ação. Atualmente, avisam os cientistas, vive-se uma tripla crise planetária, as alterações climáticas, a perda de biodiversidade e a poluição e resíduos, motivada em parte pelo sistema agroalimentar. Mas Carlos das Neves salienta que o sistema é tanto vilão como vítima. Se é verdade, explica, que algumas práticas de produção de alimentos contribuem para o aumento de gases com efeito de estufa, que se destroem florestas para produzir alimentos, também as alterações climáticas, a erosão, as secas e os fogos afetam a capacidade de produção. Otimista, Carlos das Neves refere que os problemas deviam motivar ainda mais para “algo diferente”, porque as pessoas não podem viver sem alimentos e é preciso que todas juntas encontrem soluções. E dá o exemplo do que acredita ser uma solução, o movimento “Uma só saúde”, (“One Health”). “É uma consciencialização de que este planeta é só um, que partilhamos com animais, plantas, espécies selvagens… e há que manter este balanço. Muitas vezes aquilo que nos afeta a nós também afeta os outros, e às vezes o que fazemos às florestas afeta-nos a nós”, afirma o defensor do movimento que tem como base a abordagem integrada da saúde das pessoas, dos animais, das plantas e do ambiente. Perceber que está tudo interconectado devia mostrar, afirma o professor e cientista, que a solução dos problemas tem de ser global, que é preciso olhar para todos os elementos, do homem ao ambiente, e que se pense em soluções. Lembrando a transmissão de doenças e a última pandemia avisa: “uma solução só focada em nós humanos provavelmente não vai resultar”. Sempre positivo e otimista Carlos das Neves afirma que o “One Health” está a criar raízes, impulsionado também pela pandemia de covid-19, e acredita que fará parte das conferências da ONU sobre biodiversidade (a decorrer na Colômbia) e sobre o clima, no próximo mês no Azerbaijão. Lembrando que a redução de habitats pode levar a problemas de zoonoses, doenças de animais transmitidas ao ser humano, o professor fala que é preciso vontade de “fazer algumas alterações”, de encontrar um equilíbrio entre a criação intensiva de gado e a destruição de florestas, sem nunca esquecer que há quase nove mil milhões de pessoas para alimentar. É aqui que entra o papel do consumidor. É fundamental, um consumidor informado para que possa tomar as decisões acertadas, sobre o que comer e sobre como isso afeta “muito mais do que a sua própria saúde”. Carlos das Neves participou em Portugal nas “Conferências do Estoril”, que durante dois dias reuniram na Universidade Nova conferencistas de todo o mundo para debaterem grandes desafios da humanidade.

Preços da habitação aceleram 6,6% no 2.º trimestre para 1.736 euros/m2
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Preços da habitação aceleram 6,6% no 2.º trimestre para 1.736 euros/m2

Este valor representou um crescimento de 5,6% face ao primeiro trimestre e uma aceleração da variação homóloga face aos 5,0% entre janeiro e março. No período em análise, o preço mediano da habitação aumentou, face ao período homólogo, em 21 das 26 sub-regiões NUTS III, tendo o INE destacado Viseu Dão Lafões como o maior crescimento (17,2%). Grande Lisboa, Algarve, Região Autónoma da Madeira, Península de Setúbal e Área Metropolitana do Porto foram as cinco sub-regiões com preços medianos da habitação mais elevados e “apresentaram também os valores mais elevados em ambas as categorias de domicílio fiscal do comprador (território nacional e estrangeiro)”. Em especial na Grande Lisboa e na Área Metropolitana do Porto, o preço mediano das transações efetuadas por metro quadrado por compradores com domicílio fiscal no estrangeiro superou, respetivamente em 80,4% e 53,4%, o preço das transações por compradores com domicílio fiscal em território nacional. No período em análise, o valor mediano de alojamentos familiares transacionados em Portugal que envolveram compradores com domicílio fiscal no estrangeiro subiu 1,9% em termos homólogos, para 2.454 euros por metro quadrado, que compara com a mediana de 1.702 euros por metro quadrado nas transações envolvendo compradores com domicílio fiscal nacional (subida de 7,2%). Entre abril e junho, a Grande Lisboa (2.801 euros por metro quadrado), o Algarve (2.735), a Região Autónoma da Madeira (2.080), a Península de Setúbal (2.048) e a Área Metropolitana do Porto (1.957) “registaram preços da habitação superiores aos do país”, tendo, entre estas, apenas Algarve (5,9%) e Grande Lisboa (1,4%) registado taxas de variação homóloga inferiores à nacional. No segundo trimestre, e contrastando com a evolução de Viseu Dão Lafões, a região do Douro registou a maior diminuição homóloga dos preços da habitação (5,6%), enquanto a Beira Baixa apresentou o menor preço mediano de venda de alojamentos familiares, com 562 euros por metro quadrado. No mesmo período, todos os municípios com mais de 100 mil habitantes da Grande Lisboa, Península de Setúbal e Área Metropolitana do Porto, com exceção de Santa Maria da Feira e Gondomar, “registaram preços medianos de habitação superiores ao valor nacional (1.736 euros por metro quadrado)”. No segundo trimestre de 2024, houve uma aceleração dos preços da habitação em 12 dos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes (14 no primeiro trimestre de 2024), tendo Barcelos apresentado o maior acréscimo, de 16,6 pontos percentuais, contrastando com as maiores diminuições na taxa de variação homóloga, que ocorreram em Matosinhos (-17,6 pontos) e Coimbra (-15,9 pontos).

Autoridades voltam à estrada com campanha nacional “Ao volante o telemóvel pode esperar”
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Autoridades voltam à estrada com campanha nacional “Ao volante o telemóvel pode esperar”

Esta campanha, organizada pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), PSP e GNR, vai executar ações, inseridas no Plano Nacional de Fiscalização (PNF) 2024, até à próxima segunda-feira, com o objetivo de "alertar os condutores para as consequências negativas e mesmo fatais do uso indevido do telemóvel durante a condução". “A 50 km/h, olhar para o telemóvel durante três segundos é o mesmo que conduzir uma distância de 42 metros com os olhos vendados, o equivalente a uma fila de 10 carros”, sublinha a ANSR, em comunicado, salientando que “a utilização do telemóvel durante a condução aumenta em quatro vezes a probabilidade de ter um acidente e provoca um aumento no tempo de reação a situações imprevistas superior ao efeito de uma taxa de álcool no sangue de 0,8 g/l”. A campanha “Ao volante, o telemóvel pode esperar” integra ações de sensibilização da ANSR no continente e ilhas, e operações de fiscalização realizadas pela GNR e PSP, que vão sobretudo incidir em estradas com elevado fluxo rodoviário e seguir o PNF de 2024, “de forma a contribuir para a diminuição do risco de ocorrência de acidentes e para a adoção de comportamentos mais seguros por parte dos condutores no que respeita ao manuseamento do telemóvel durante a condução”. As ações de sensibilização ocorrerão em simultâneo com operações de fiscalização em várias localidades. Segundo o comunicado, a ação de prevenção tem lugar, a partir das 14:00 de hoje na Rua Francisco Salgado Zenha, na Guarda, seguindo-se na quarta-feira uma outra operação, a partir das 08:00, na rotunda dos "Móveis Torres", em Castelo Branco. Na quinta-feira, a ação terá lugar, desde as 14:00 em Vila Real, na Rua de Santa Iria, no dia seguinte realiza-se, às 08:00, no Parque Descanso na A4, Quintanilha e no dia 21, às 16:00, na Avenida São Lourenço da Barrosa, em Portimão. A ANSR, GNR e PSP relembram que o uso do telemóvel ao volante “é um risco para a segurança do próprio e dos outros”. “Os condutores que utilizam o telemóvel durante a condução são mais lentos a reconhecer e a reagir a perigos; a distração ocorre quando duas tarefas mentais, conduzir e utilizar o telemóvel, são executadas ao mesmo tempo, o que provoca lapsos de atenção e erros de avaliação e o uso de aparelhos eletrónicos durante a condução causa dificuldade na interpretação da sinalização e desrespeito pelas regras de cedência de passagem, designadamente em relação aos peões”, destaca a ANSR. Esta é a décima das 12 campanhas de sensibilização e de fiscalização planeadas para este ano no âmbito do PNF de 2024. Até ao final do ano, serão realizadas mais duas campanhas, uma por mês, com ações de sensibilização e de fiscalização. Inseridas nos planos nacionais de fiscalização, estas ações são realizadas anualmente pela ANSR, GNR e PSP, desde 2020, com temáticas definidas com base nas recomendações europeias estabelecidas para cada um dos anos.

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UA sintetiza composto promissor para aplicação fotodinâmica em tratamento de cancro
Universidade

UA sintetiza composto promissor para aplicação fotodinâmica em tratamento de cancro

Um grupo formado pela estudante de doutoramento Cristina Dias, o investigador Nuno Moura e os docentes Amparo Faustino, Graça Neves (ambas membros do LAQV-REQUIMTE - Laboratório Associado para a Química Verde), Vítor Gaspar e João Mano (CICECO - Instituto de Materiais de Aveiro) e Luisa Helguero (Instituto de Biomedicina de Aveiro, iBIMED), desenvolveu e caracterizou novos derivados de clorofila nos laboratórios do Departamento de Química da Universidade de Aveiro e no Departamento de Ciências Médicas, respetivamente. Os compostos demonstraram resultados promissores em ensaios experimentais de terapia fotodinâmica, tanto em cancro da mama triplo negativo, como em outros tipos de cancro, incluindo o cancro do pâncreas. Amparo Faustino, professora do Departamento de Química e membro do LAQV-REQUIMTE, explicou algumas das caraterísticas e comportamentos destes compostos, com destaque para a eficácia e sustentabilidade da solução. “A aplicação de derivados de clorofila (extraídos a partir de fontes naturais) como agentes terapêuticos em terapia fotodinâmica permite não só utilizar recursos disponíveis de forma sustentável, como minimizar efeitos indesejáveis”, explicou a docente.  Amparo Faustino revelou ainda que “os compostos absorvem radiação na região do vermelho do espectro de visível, onde a luz penetra melhor os tecidos” o que facilita “a ativação dos derivados de clorofila presentes nas células tumorais”. Os novos compostos foram caracterizados ao nível da sua atividade anti tumoral, em colaboração com Luisa Helguero, professora do Departamento de Ciências Médicas e membro do iBIMED, e apresentam, segundo concluiu a equipa, uma toxicidade muito baixa na ausência de luz e uma elevada eficácia na eliminação de células tumorais, quando ativados sob condições controladas de iluminação (terapia fotodinâmica). “A utilização destes compostos em terapia fotodinâmica do cancro de mama triplo negativo representa uma solução promissora para suprir a falta de abordagens terapêuticas eficazes e seguras para os pacientes. Este tratamento é minimamente invasivo, e atua apenas na área iluminada”. A solução apresenta-se assim como “uma alternativa viável (…) especialmente em casos de resistência aos tratamentos convencionais”, afirma Amparo Faustino. A expectativa é ainda de que abordagem possa ser estendida a outros tipos de cancros, como o cancro de pâncreas e do pulmão. A tecnologia foi desenvolvida no âmbito do doutoramento de Cristina Dias, cuja tese será defendida em breve na UA, e envolveu três grupos de investigação com conhecimentos complementares. A universidade submeteu, através da UACOOPERA, um pedido provisório de patente e está a avaliar uma estratégia mais ampla de proteção.

Aveiro adere este sábado ao dia de cinema palestiniano à volta do mundo
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Além de Aveiro, os filmes serão exibidos por todo o mundo, este sábado. A atividade insere-se no “Palestine Cinema Day Around The World”, promovido pela AFLUMUNA, que pretende colocar a questão palestiniana numa roda de conversas dinâmicas provocadas pela ação da 7ª arte. No caso concreto da cidade aveirense, serão três os filmes em exibição, nomeadamente, “Naila and The Uprising”, na Aveiro Arts House, pelas 21h00; “Little palestine – diary of a siege”, na Taberna do Rockabílio, pelas 17h30 e “Eleven Days in May”, pelas 14h30, em local a definir. Pode consultar aqui mais informações sobre o "Palestine Cinema Day Around The World" em Aveiro.  A AFLUMUNA é uma organização cultural sem fins lucrativos sediada em Beirute, no Líbano, que trabalha para aproveitar o poder do cinema árabe independente e para elevar os movimentos sociais, políticos e culturais mais urgentes de agora. “Somos um grupo formado por pessoas que, voluntariamente e de forma independente, pretendem organizar e promover este evento em espaços com capacidade para a exibição de cinema", lê-se numa nota enviada à Ria. O objetivo passa por desenrolar "discussões sobre os temas disputados" e por demonstrar "vontade solidária com a causa palestiniana, as suas ramificações, passado, consequências contemporâneas e futuras”, continua.

Oliveira de Azeméis inaugurou hoje nova ETAR e anuncia reforço de saneamento
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Oliveira de Azeméis inaugurou hoje nova ETAR e anuncia reforço de saneamento

Em paralelo à ETAR, a freguesia também dispõe agora de uma nova rede de drenagem de águas residuais, cuja estrutura custou cerca de 1,7 milhões de euros. Segundo a autarquia do distrito de Aveiro e da Área Metropolitana do Porto, a obra dá por concretizado um dos compromissos eleitorais do executivo PS para o mandato de 2021 a 2025, sendo que outras empreitadas estão em andamento para alargamento da cobertura da rede municipal de água e saneamento. “A câmara avança já com um aviso de candidatura ara as freguesias de Carregosa e Pindelo, onde o investimento será na ordem dos nove milhões de euros e incluirá mais uma ETAR”, anuncia fonte municipal. Uma vez construída essa estação de tratamento, as referidas localidades – que a autarquia reconhece como tendo “baixíssimas coberturas de rede” – passarão a ter uma taxa de serviço de pelo menos 90% ao nível da água e de 85% no que se refere a saneamento. “Esperamos lançar a obra no primeiro trimestre de 2025, mas existem muitos fatores que a podem atrasar”, admite a autarquia, revelando que ainda há que concluir, por exemplo, a aquisição do terreno para instalação da ETAR, em princípio na Rua do Assentadinho. Além da estação hoje inaugurada no Pinheiro da Bemposta, da que está anunciada para Carregosa e Pindelo, e das que já funcionam em Ossela, Ul e Santiago de Riba-Ul, os planos de futuro da câmara passam “idealmente” por ter ainda outra ETAR para servir as freguesias de Loureiro e Palmaz.

Oliveirense bate Sporting e conquista Taça Continental de hóquei em patins
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Marc Torra, aos 33 minutos, Lucas Martínez, aos 41 e 42, e Xavi Cardoso, aos 50, marcaram os golos da formação da casa, enquanto Matías Platero, aos 36, e Roc Pujadas, aos 48, faturaram para o conjunto ‘leonino’. O conjunto de Oliveira de Azeméis repetiu o triunfo de 2017 e igualou os dois cetros de Sporting e FC Porto, sendo que o Benfica lidera entre os portugueses, com três (2011, 2013 e 2016). O ‘ranking’ é comandado pelos catalães do FC Barcelona, com 18.