RÁDIO UNIVERSITÁRIA DE AVEIRO

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Unidade Nacional de Estrangeiros e Fronteiras da PSP entra em vigor com 1.200 polícias

A Unidade Nacional de Estrangeiros e Fronteiras (UNEF) da PSP, conhecida como ‘mini SEF’, entra hoje em vigor com 1.200 polícias aptos para controlo de fronteiras nos aeroportos.

Unidade Nacional de Estrangeiros e Fronteiras da PSP entra em vigor com 1.200 polícias
Redação

Redação

21 ago 2025, 15:24

Com a extinção do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), em 2023, algumas competências desta força de segurança passaram para a esfera da PSP e, agora, as operações de afastamento, readmissão e retorno de pessoas em situação irregular, que tinham sido atribuídas à Agência para a Integração Migrações e Asilo (AIMA), ficam a cargo da PSP.

O objetivo, explicou a PSP em comunicado, é que, “a médio prazo”, a UNEF funcione com cerca de 2 mil pessoas, incluindo “polícias, técnicos especializados, prestadores de serviços e voluntários da sociedade civil e de organizações não governamentais”.

Esta necessidade de aumento de trabalhadores é resultado, não só das novas competências agora atribuídas, mas também da implementação do novo sistema de entradas e saídas que vai funcionar a partir de 12 de outubro de 2025 e da implementação do Pacto Europeu para as Migrações e Asilo a partir do próximo ano.

Além das operações de afastamento e de retorno, que eram da competência da AIMA, a vigilância, fiscalização e controlo de fronteiras aéreas, que eram já competência da PSP, ficam também concentradas na nova unidade, que ficará sob a liderança do diretor nacional desta polícia.

A UNEF vai também passar a abrir processos de contraordenação no âmbito do regime jurídico de entrada, permanência, saída e afastamento de estrangeiros do território nacional. O objetivo é que as atuais divisões de segurança aeroportuárias e controlo fronteiriço da PSP, criadas na sequência da extinção do SEF e situadas nos aeroportos de Lisboa, Porto, Faro, Açores e Madeira, sejam integradas na UNEF.

No entanto, a transferência das divisões para a UNEF será um processo “gradual e faseado" de modo a garantir "articulação com as unidades da PSP existentes”, explicou a PSP.

À Lusa, o dirigente sindical da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP), Paulo Santos, alertou para o problema que se arrasta nesta polícia relacionado com a falta de efetivo e admitiu reservas em relação a esta nova unidade, apontando “mais sobrecarga para os polícias”.

Esta nova unidade resultou de uma proposta do Governo, cujo projeto teve algumas alterações pedidas pelo Chega, que ainda tentou mudar o nome da unidade, mas sem sucesso.

A proposta do Governo foi aprovada na Assembleia da República, em julho, com os votos a favor do PSD, Chega, IL e CDS, a abstenção do PS e JPP e votos contra dos restantes partidos de esquerda.

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Setor pirotécnico critica proibições em cidades e zonas costeiras
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Setor pirotécnico critica proibições em cidades e zonas costeiras

Numa nota enviada à agência Lusa, a Associação Nacional de Empresas de Produtos Explosivos (ANEPE), que já tinha alertado para os avultados prejuízos que as empresas do setor estão a ter este ano devido aos fortes incêndios, considera que os alertas emitidos pelo executivo devem excluir os contextos urbanos e costeiros, para dar algum fôlego financeiro à atividade. “O setor está solidário com o país neste momento de tragédia e reafirma que a segurança é prioridade absoluta, mas não aceita ser visto como responsável por um problema que não tem origem na pirotecnia. Recorde-se que, por lei, não há espetáculos em áreas florestais há quase 20 anos”, lembra a ANEPE. Para a associação, esta decisão do Governo, que vigora desde 02 de agosto, “tem efeitos devastadores”, já que “o verão representa mais de metade do volume de negócios e estão em causa cerca de 15.000 postos de trabalho diretos e indiretos”. Entre as medidas possíveis, a ANEPE defende “decisões baseadas em critérios técnicos claros”, como os mapas de perigo de incêndio do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) e a avaliação concreta de cada local. “É fundamental distinguir zonas florestais de contextos urbanos e costeiros”, salienta, recordando que “os espetáculos já obedecem a planos de segurança rigorosos, validados por bombeiros, forças de segurança e autarquias”. A ANEPE lamenta ainda que o Governo não tenha demonstrado disponibilidade para ouvir o setor. “Muitas empresas e profissionais vivem hoje em suspenso, sem informação clara e a conhecer as decisões apenas pelos meios de comunicação social”, dizem. A ANEPE apela ao Governo para que “abra de imediato canais de diálogo com o setor, de forma a encontrar soluções equilibradas que protejam simultaneamente as florestas e os milhares de postos de trabalho que dependem desta atividade”. Portugal continental tem sido afetado por múltiplos incêndios rurais de grande dimensão desde julho, sobretudo nas regiões Norte e Centro. Os fogos provocaram três mortos, incluindo um bombeiro, e vários feridos, alguns com gravidade, e destruíram total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e área florestal. Segundo dados oficiais provisórios, até hoje, 20 de agosto, arderam mais de 222 mil hectares em todo o país.

Cerca de metade das detenções da PJ por crime de incêndio aconteceram em agosto
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Cerca de metade das detenções da PJ por crime de incêndio aconteceram em agosto

De acordo com a informação que consta nos comunicados publicados pela PJ e consultados pela Lusa, entre o dia 01 de janeiro e o dia 20 de agosto, a maioria das detenções foi feita em coordenação com a Guarda Nacional Republicana (GNR) e 25 suspeitos foram presos durante este mês de agosto. As detenções feitas pela PJ decorrem das investigações abertas, mas há também a registar 42 detenções em flagrante delito pela GNR entre 01 de janeiro e 13 agosto, além da identificação de 566 suspeitos do crime de incêndio florestal. Somando os dados da PJ e da GNR, foram já detidas este ano, pelo menos, 94 pessoas, quase tantas como em 2024, ano em que, de acordo com o Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2024, foram feitas 99 detenções pela PJ, GNR e PSP. A GNR registou ainda 5.996 incêndios florestais e, em relação aos casos que ficaram sob a sua competência - outros passaram para a Polícia Judiciária -, foi possível apurar que 30,2% dos incêndios foram causados pelo uso do fogo, 24% resultaram de incendiarismo, 23,2% tiveram causa indeterminada, 14,5% origem acidental, 6,6% ocorreram por reacendimento, 1% foram casos naturais e 0,5% foram de origem estrutural. Em relação a condenações e medidas preventivas, a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) adiantou à Lusa que estão nas cadeias portuguesas 109 presos relacionados com o crime de incêndio florestal - 42 condenados, 24 inimputáveis, 39 a aguardar julgamento em prisão preventiva e 4 a aguardar que a decisão transite em julgado. No ano passado, também de acordo com o RASI, 24 pessoas ficaram em prisão preventiva e foram constituídos 859 arguidos. Portugal continental tem sido afetado por múltiplos incêndios rurais desde julho, sobretudo nas regiões Norte e Centro, num contexto de temperaturas elevadas que motivou a declaração da situação de alerta desde 02 de agosto. Os fogos provocaram três mortos, incluindo um bombeiro, e vários feridos, na maioria sem gravidade, e destruíram total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e área florestal. Portugal ativou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil, ao abrigo do qual chegaram dois aviões Fire Boss para reforço do combate aos fogos. Segundo dados oficiais provisórios, até 19 de agosto arderam mais de 201 mil hectares no país, mais do que a área ardida em todo o ano de 2024.

Número de desempregados inscritos nos centros de emprego cai 4% em julho
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Número de desempregados inscritos nos centros de emprego cai 4% em julho

De acordo com o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), no final de julho, "estavam registados, nos serviços de emprego do Continente e Regiões Autónomas, 292.825 indivíduos desempregados, número que representa 66,9% de um total de 437.542 pedidos de emprego". São menos 12.314 pessoas inscritas nos centros de emprego face a julho de 2024. Para este recuo, "na variação absoluta, contribuíram os inscritos há menos de 12 meses (-12.727), os que procuram um novo emprego (-11.424) e os maiores de 25 anos (-10.577)", nota o IEFP na nota hoje divulgada. Já na comparação em cadeia, isto é, face a junho, trata-se de menos 663 pessoas inscritas nos centros de emprego. É o sexto mês consecutivo a recuar e, à semelhança do que sucedeu no mês anterior, o número de inscritos é o valor mais baixo desde julho de 2023, quando estavam registadas 284.330 pessoas nos centros de emprego, segundo a análise dos dados disponíveis. No que toca aos grupos profissionais com maior expressão, face ao período homólogo, "observa-se um decréscimo no desemprego nos grupos profissionais dos "agricultores e trabalhadores qualificados da agricultura, pesca e floresta" (-18,5%);"pessoal administrativo" (-14,2%), "técnicos e profissões de nível intermédio" (-9,7%) e “trabalhadores qualificados da indústria, construção e artífices” (-7,2%)". Por outro lado, registou-se um aumento do desemprego "no grupo profissional dos "representantes do poder legislativo, órgãos executivos, dirigentes, diretores e gestores executivos"(+17,3%) e "Trabalhadores não qualificados"(+3,2%)". Em termos regionais, o desemprego registado diminui em todas as regiões, à exceção do Alentejo, face ao período homólogo, tendo o o valor mais acentuado sido registado na região autónoma da Madeira (-19,4%). Já na comparação em cadeia, registou-se "alguns aumentos nas regiões do Norte, Centro e Alentejo", revela o IEFP. No final de julho, as ofertas de emprego por satisfazer atingiram os 19.014 nos serviços de emprego de todo o país, o que corresponde a um aumento das ofertas em ficheiro na análise anual (+6 836; +56,1%), mas a um decréscimo face ao mês anterior (-292; -1,5%).

Julho foi 7.º mais seco em Portugal desde 2000 e 9.º mais quente desde 1931
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Julho foi 7.º mais seco em Portugal desde 2000 e 9.º mais quente desde 1931

Em comunicado, o IPMA precisa que o total de precipitação em julho, 3,3 milímetros, foi “muito inferior à normal” tendo em conta o período 1991-2020, “cerca de 33% do valor médio”. O IPMA aponta um “aumento significativo da seca que se estendeu a dois terços do território continental, com destaque para o agravamento na região noroeste”, acrescentando que a 31 de julho cerca de 67% do território de Portugal continental se encontrava em “seca meteorológica”. Em termos de temperatura média do ar, a de julho foi 1,02 graus Celsius (°C) acima do valor normal para o período 1991-2020 e “o valor médio de temperatura máxima e mínima do ar também foram superiores à normal, +1,44°C e +0,61°C, respetivamente”. O IPMA assinala dois períodos quentes (01 a 09 e 25 a 31 de julho) com valores de temperatura do ar mais de 3,0 °C acima do valor médio mensal nos dias 03, 04, 30 e 31. “Nos dias 01, 03 e 16 de julho mais de 50% das estações do IPMA registaram dias muito quentes”, com temperaturas máximas iguais ou superiores a 35 °C, sendo que a 01 cerca de 20% das estações registaram um dia extremamente quente, com temperaturas máximas iguais ou superiores a 40 °C, e 35% de noites tropicais (temperatura mínima igual ou superior a 20 °C). Em termos globais o mês passado foi o terceiro julho mais quente de que há registos, com uma temperatura média do ar à superfície de 16,68 °C, “0,45 °C mais quente do que a média no período de 1991-2020”. Na Europa o passado mês de julho foi o 4.º mais quente de que há registos no continente, atingindo a temperatura média do ar os “21,12ºC, +1,30°C acima da média no período de 1991-2020”. O comunicado refere “uma longa onda de calor” na região da Fino-Escandinávia (inclui as penínsulas escandinava e de Cola, a Carélia e a Finlândia), “sentida principalmente no Norte da Suécia, Noruega e na Finlândia, onde se registaram 13 a 15 dias com temperaturas acima de 30 °C em diversas estações meteorológicas locais”. “Também o sudeste europeu e a Turquia enfrentaram temperaturas extremas, com Silopi, na Turquia, a registar 50,5 °C no dia 25 de julho, sendo a primeira vez que uma temperatura superior a 50°C foi observada no país”, adianta o instituto. Em relação a Portugal, o balanço do IPMA indica ainda que “no final de julho teve início nos distritos de Viseu e Vila Real uma onda de calor que se prolongou pelo mês de agosto”. Portugal continental tem sido afetado por múltiplos incêndios rurais de grande dimensão desde julho, sobretudo nas regiões Norte e Centro. Os fogos provocaram três mortos, incluindo um bombeiro, e vários feridos, alguns com gravidade, e destruíram total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e área florestal. Portugal ativou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil, ao abrigo do qual chegaram dois aviões Fire Boss para reforço do combate aos fogos. Segundo dados oficiais provisórios, até 20 de agosto arderam mais de 222 mil hectares no país, ultrapassando a área ardida em todo o ano de 2024.

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PS-Aveiro já apresentou programa: conheça aqui as propostas da equipa de Alberto Souto
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PS-Aveiro já apresentou programa: conheça aqui as propostas da equipa de Alberto Souto

Depois de uma mobilização muito significativa da coligação ‘Aliança com Aveiro’ na entrega das listas ao Tribunal, o Partido Socialista (PS) respondeu em alta rotação: aproveitou a apresentação do programa eleitoral para demonstrar que também sabe marcar território. A estratégia de Alberto Souto para estas autárquicas está cada vez mais nítida. O candidato socialista procura assumir a dianteira, impor o ritmo e colocar os adversários em posição reativa. O primeiro passo foi ousado: lançar, ainda um ano antes das eleições, um livro de ideias para o futuro da cidade. À época, apressou-se a esclarecer que não se tratava de um “pré-lançamento” da candidatura. Mas a política tem destas ironias: na plateia desse evento estava Luís Souto, irmão e hoje adversário direto. Com esse gesto, Alberto Souto não escrevia apenas páginas de reflexão, mas ensaiava uma coreografia política: agitar as águas, testar reações, avaliar apoios. O resultado deu-lhe confiança e, pouco tempo depois, assumia formalmente o regresso ao terreno que melhor conhece - a luta eleitoral, onde se sente em casa. Seguiram-se meses de contactos incessantes, uns públicos, outros discretos. Foi a fase em que procurou reconciliar críticos internos - sem grande sucesso, diga-se, mas com a aparente vantagem de ter silenciado as vozes mais ruidosas até, pelo menos, ao desfecho das urnas. Com dedicação quase exclusiva à candidatura, Alberto Souto misturava presença diária no terreno com uma atividade digital intensa, lançando nas redes sociais um fluxo contínuo de propostas. Assim construía a imagem do “candidato das ideias”, mas abria também flancos: não faltaram acusações de regressar com a velha marca da “megalomania” e do “despesismo”. A par da agenda de propostas, geria com cautela outro momento crítico: a elaboração das listas. Optou pela tática do adiamento, concentrando em si o processo para evitar fugas de informação e preservar apoios. Só no fim a estratégia começou a mostrar fragilidades, quando rebentou a polémica com Rui Soares Carneiro, vereador socialista afastado das listas. Mas, como aluno aplicado, Alberto Souto soube aprender depressa. Nos últimos meses tem afinado a comunicação, sublinhando que muitas das ideias partilhadas online não eram ainda compromissos firmes, mas intenções sujeitas a amadurecimento - os verdadeiros compromissos, garantiu, só surgiriam com o programa oficial. Na semana passada, chegou ao Tribunal de Aveiro para entregar as listas e, ao mesmo tempo, para se reencontrar com o eleitorado. Falou de contas com prudência e assumiu que a sua gestão financeira autárquica não fora perfeita, justificando-se com o peso do Estádio - “que todos os partidos aprovaram” - e a ausência de apoio estatal.  Foram os preparativos para o momento central: a apresentação do programa eleitoral. No Edifício Atlas, o candidato exibiu visível entusiasmo. Alberto Souto gosta de palco, gosta de plateias. E, quando fala para as pessoas, sente-se claramente no lugar onde mais gosta de estar. Na sua intervenção, Alberto Souto começou por classificar o seu programa de “roteiro para o futuro de Aveiro” e, mais tarde, voltaria a chamar-lhe “guião”, como já tinha feito aquando da entrega das listas de candidatos. Em conversa com a Ria, explicou que o compromisso com o cumprimento integral do programa é “total”, embora lembre que todas as semanas “aparecem projetos novos com os quais nós não estamos a contar e que queremos abraçar”. Sobre as ideias propostas, Alberto Souto salienta que se trata de um programa “realista” para quatro anos. O candidato fala de um documento com propostas “criativas” e desafia os opositores a encontrar “propostas megalómanas” no programa. Recorde-se que, depois do lançamento do livro em que Alberto Souto divulgou 101 ideias para a cidade de Aveiro, a concelhia do PSD-Aveiro disse que se tratava de um “trágico regresso ao passado” e apontou “irrealismo, imitação, falta de compromisso com entidades financiadoras nacionais e europeias, megalomania e regresso à bancarrota”. Agora, o candidato do PS afirma que “é um bitaite que a oposição pôs a correr” e “é de quem quer tentar encontrar alguma coisa negativa para dizer”. À semelhança do que já tinha referido na semana passada, Alberto Souto voltou a reiterar uma muito maior “prudência” nesta candidatura. Nesse sentido, o candidato sublinha que nenhuma das obras que pretende fazer avançar vai ser lançada sem ter o respetivo financiamento garantido. O cabeça-de-lista do PS assinala que a experiência o ensinou a ter outro cuidado na relação com o Estado, quando foi “enganado” no processo de construção do Estádio Municipal de Aveiro. Acusado pela oposição de ser o único a contribuir com ideias para a candidatura, Alberto Souto contaria e recorda que o documento passou por várias fases de construção. Desde os encontros temáticos e as propostas que foi apresentando semanalmente, o candidato nota ainda que contaram também as propostas feitas pelos candidatos às Juntas e que o programa final foi desenhado por uma equipa de doze pessoas, com e sem filiação partidária. Não obstante, atira que é melhor ter ideias próprias do que “não ter nenhumas” – uma conotação que quer fazer a Luís Souto e que é acompanhada pelos restantes candidatos. Alberto Souto faz ainda questão de sublinhar que as propostas inscritas no programa são “partilhadas” e, por isso, não se incomoda que outros as apropriem - “já aconteceu”, lembra - porque entende que tal é sinal da sua qualidade. Com este discurso, cuidadosamente ensaiado, procura projetar-se numa posição de superioridade, quase paternal, como quem assume o papel de senador político. O candidato do PS reafirma que, apesar das suas ideias terem “algum impacto”, estão dentro das possibilidades financeiras da autarquia. Embora assuma que os compromissos que estão agora a ser assumidos pelo atual Executivo vão condicionar a sua atuação caso seja eleito, Alberto Souto conta à Ria que não antevê uma situação “dramática” nos cofres da Câmara e mantém apenas alguma “curiosidade” sobre o estado atual das contas. Se a estruturação do programa começa por elencar as medidas que abrangem o município e só depois refere os casos de cada uma das freguesias, Alberto Souto preferiu apresentar as ideias no sentido inverso. De acordo com o candidato, o objetivo foi dar um “sinal político” de valorização das freguesias para que não haja “freguesias de primeira, de segunda e de terceira”. Para cada freguesia, Alberto Souto destacou entre duas a três medidas, a começar por Requeixo, Nossa Senhora de Fátima e Nariz, “a mais periférica”. Aí, as principais bandeiras são a construção de dois relvados sintéticos, em Requeixo e Nariz, e a construção de um novo jardim na Póvoa do Valado. Em Eixo e Eirol, o PS quer fazer duas praias fluviais: uma no Parque da Balsa, em Eixo, e outra no Parque de Merendas, em Eirol. Para além das praias, Alberto Souto quer ainda fazer um anfiteatro no Parque de Azurva para que se possam realizar espetáculos ao ar livre. Para Oliveirinha, Alberto Souto defende um jardim público e novos balneários para a Associação Recreativa e Cultural de Oliveirinha (ARCO). São Jacinto é uma freguesia em que o candidato do PS diz que a única obra relevante do atual Executivo foi “pintar a marginal de vermelho”. Para a freguesia, o Partido Socialista propõe requalificar a marginal, o complexo desportivo que está “completamente ao abandono” e o ancoradouro para náutica de recreio. Alberto Souto quer também uma lancha alternativa operacional para servir as populações quando o ferry não está operacional, uma vez que “o ferry é um ferry híbrido, trabalha uns dias e outros não trabalha ou trabalha a gasóleo”. Outra proposta destacada foi a criação de um parque de caravanas. A criação de uma nova avenida entre a rotunda do Rato e o jardim da Igreja é a principal proposta da candidatura para Santa Joana. Alberto Souto refere que a avenida já podia estar em construção há 20 anos e que só não avançou por “razões de pequena política”. No entender do candidato, a via teria o “condão” de organizar e estruturar o espaço da freguesia, “agarrando” a freguesia ao centro de Aveiro. Ainda a pensar em Santa Joana, os socialistas querem conferir polivalência desportiva ao Parque de Feiras e requalificar e relvar o campo do FIDEC. Já em São Bernardo, Alberto Souto considera que há também uma “avenida para construir” entre o Largo da Fanfarra e o Pavilhão, bem como um auditório “há anos prometido”. A requalificação da piscina e do mercado de Cacia é uma questão para que o candidato já tinha apontado e que continua a reivindicar. Entretanto, “como seria de esperar”, de acordo com o candidato, a obra foi agora adjudicada, depois das chamadas de atenção dos socialistas. Outra proposta, que é também considerada para a freguesia de Esgueira, são os passeios e sentidos únicos em Sarrazola e na Póvoa do Paço. Apesar de reconhecer que há quem acredite que a proposta “pode encontrar resistências”, Alberto Souto assinala que as pessoas “não andam em segurança na rua” e que quem está de carro “pode ir dar mais uma voltinha”. Para Aradas, a candidatura socialista quer ver requalificado o Complexo do Carôcho e propõe a criação de um Parque do Bonsucesso. Em Esgueira, para além da aposta nos passeios e em sentidos únicos em Mataduços, defende a requalificação do Complexo Desportivo de Esgueira, o reforço dos parques de estacionamento e a criação de um novo parque urbano. Chegado ao centro, à União das Freguesias de Glória e Vera Cruz, Alberto Souto começou por reivindicar uma “nova vida” para a antiga Lota. O candidato acredita que o projeto do atual Executivo é “mais do mesmo”. Contra a ideia de “construir muito”, o socialista defende outra abordagem que passe por construir um parque urbano com alguns edifícios de qualidade. Não se opondo à construção de habitações, nota que não têm de ser “para ricos” e lembra que “Aveiro nasceu com casas com barco à porta”. Uma proposta que, afirma, “traz sempre alguma controvérsia” é a limitação do tráfego automóvel na Avenida Dr. Lourenço Peixinho a transportes públicos, cargas e descargas, moradores e veículos de emergência. No imediato, Alberto Souto diz que é preciso resolver o engarrafamento diário: “É um problema que temos de resolver já. Dar um passo atrás e garantir os fluxos de trânsito para depois dar dois passos à frente e limitar arrojadamente o trânsito na Avenida”. Ainda para Glória e Vera Cruz são propostas a requalificação do bairro da beira-mar, a criação de estacionamento subterrâneo na Praça dos Bombeiros Novos, o Parque das Barrocas e o Parque Central e uma nova ponte pedonal entre a Dobadoura e o Rossio. A primeira bandeira assumida pelo programa eleitoral do Partido Socialista para Aveiro é “Mais parques e zonas verdes”. Alberto Souto considera que o que se passou com os parques em Aveiro é um “mistério” e que não foi construído nenhum parque “digno desse nome”. Conforme previamente anunciado, o objetivo da candidatura do PS é construir três parques nos próximos quatro anos, as Barrocas, o Parque Central e em Esgueira. A tarefa, que “devia ter começado há 20 anos”, adivinha-se “difícil” para Alberto Souto, uma vez que muitos dos terrenos são privados. Na pasta da habitação, Alberto Souto dispara novamente contra o Executivo liderado por José Ribau Esteves. Segundo afirma, Aveiro perdeu a oportunidade de beneficiar de financiamento proveniente do PRR por só ter apresentado a Estratégia Local de Habitação nos últimos meses. A “esperança” do candidato é que, agora que o documento já foi aprovado, possa haver algum reforço de verba ou prorrogação do prazo. Como já tem vindo a referir, embora não tenha nenhuma “bala de prata” para resolver o problema, algumas das soluções que apresenta são o arrendamento pela Câmara para depois subarrendar a preços controlados, o arrendamento acessível, o incentivo a trazer os Alojamentos Locais para o mercado de arrendamento ou fazer permutas de terrenos com empreiteiros de forma a não inflacionar os preços dos imóveis e aumentar a oferta. No âmbito da mobilidade, Alberto Souto quer apostar em novas tipologias de passeios mais baratos, mais rápidos e de longa distância para todas as freguesias. O candidato entende que hoje as pessoas não andam em segurança e que isso se deve à falta de passeios no município. Já na zona histórica, defende que exista um piquete de intervenção rápida para a calçada portuguesa. Para além de defender a requalificação das piscinas do Carocho, de Oliveirinha e de Cacia, o programa eleitoral indica ainda a vontade de abrir concurso para uma nova piscina municipal. “Ninguém entende que Aveiro não tem nem uma piscina municipal”, diz Alberto Souto. Outra prioridade do PS é a criação de creches na zona industrial. Alberto Souto afirma que a procura por parte dos empresários é muita, uma vez que isso permite que pais e mães que trabalham nas fábricas tenham uma relação de proximidade, sem necessidade de movimentos pendulares. O candidato adianta que alguns dos empresários que ouviu se dispuseram mesmo a “entrar numa vaquinha” para que o projeto possa ser levado avante. A ideia, explica o cabeça-de-lista, é depois encontrar um parceiro em IPSS que queira assumir a responsabilidade. Para além das creches, também foi enaltecida a necessidade de mais lares e de mais respostas para o apoio domiciliário. Voltado para os mais jovens, o candidato socialista assume que a Câmara deve ter como meta o “zero abandono escolar” no ensino universitário em Aveiro por carências económicas. Tendo em conta os custos associados à frequência no ensino superior, como o valor dos quartos que “está caríssimo”, Alberto Souto entende que a cidade tem de ser mais ambiciosa. Nesse sentido, considera que a autarquia tem condições suficientes para atribuir bolsas complementares àquelas que já são atribuídas pela Universidade – “não é nenhuma fortuna”. No campo da cultura, Alberto Souto classifica de “oportunidade perdida” a distinção de Aveiro como Capital Portuguesa da Cultura 2024. Depois de falar com as associações culturais, o candidato assinala que uma das principais queixas dos representantes foi serem convidados para eventos na véspera para “fazerem de figurantes”. Sendo apologista de que se tragam grandes espetáculos a Aveiro, lembra que também é importante criar oportunidade de criação e de expressão. Alberto Souto não esqueceu os artistas de rua. Recorde-se que, conforme noticiado pela Ria, no passado mês de julho “estalou o verniz” entre a autarquia e os artistas, que se queixam das barreiras colocadas para que possam atuar. O candidato do PS diz que “não se percebe esta implicância” e garante que vai avançar com um regulamento para artistas e eventos de rua. Como é um documento que já existe noutros municípios, afirma que “não é preciso refletir muito” e que basta copiar o que já existe. Foi dado destaque à proposta de um novo canal que vá desde o Cais do Paraíso até à Universidade. O canal torna-se numa forma de os estudantes terem forma de chegar ao centro urbano através de um meio de mobilidade náutica. A ideia, defende Alberto Souto, vem reforçar o papel dos canais na cidade para fins não necessariamente turísticos. Também está a ser pensada a construção de outro canal que vá de S. Roque à Capela das Barrocas, mas o candidato ressalva que ainda tem de perceber se os compromissos já assumidos pelo executivo não o impedem de dar seguimento ao projeto. Com críticas à anterior ideia para uma ponte pedonal que liga o Rossio à Dobadoura, Alberto Souto promete agora uma nova ponte que, embora próxima da proposta anterior, esteja no “sítio certo”, no “cotovelo” do canal central. O que mais entusiasma o socialista é que a ponte vá ser um “hotspot” de Aveiro: “Não será apenas para atravessar, mas para estar”. Além de dizer que a ponte “não pode ser muito cara”, salienta que resolve o problema do atravessamento. Ainda nos destaques do programa eleitoral, Alberto Souto quer fazer da Universidade de Aveiro um “braço-armado” nas políticas públicas para a cidade e adianta que são seus objetivos relançar a mobilidade ciclável com o reforço das pistas dedicadas, investir numa Aveiro mais digital e eficiente com o recurso a inteligência artificial e com a modernização da aplicação móvel municipal, apostar na relação com a Universidade para a qualificação das políticas públicas, criar um Conselho Estratégico para Aveiro, um Conselho para a Juventude, um Conselho para o Envelhecimento Ativo e um Conselho para o Ambiente e Sustentabilidade. Todos os projetos contam com a garantia de “contas certas e pagamentos a horas”. No final da sessão, houve ainda tempo para que alguns dos apoiantes da candidatura colocassem questões a Alberto Souto. Desde os conhecidos do candidato até pessoas que se identificaram como militantes do PSD, Alberto Souto recolheu a concordância geral dos presentes em relação ao programa, embora com algumas ressalvas. Das intervenções, destacam-se as críticas dirigidas por um membro da audiência à nova obra que vai ser feita no Hospital, que prevê a construção de um novo bloco ambulatório e do Centro Académico Clínico Egas Moniz. Embora não seja a solução ideal para Alberto Souto, que gostaria de ver um novo Hospital ser edificado de raiz, o candidato frisa que “o ótimo é inimigo do bom” e que volta a dizer que “não vai perder um dia” na obra. Recorde-se que Alberto Souto chegou a propor que se estudasse uma nova localização para a infraestrutura. O socialista - agora mais prudente - diz que, se a Câmara ficar à espera de que o Estado invista os 500 milhões de euros necessários para a construção do Hospital, corre o risco de perder a oportunidade de qualificar o atual. Não obstante, garante que, “se abrirem a porta”, a autarquia arranja os terrenos “no dia seguinte”.

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Porto de Aveiro vai fornecer energia aos navios para não queimarem combustível

A Administração do Porto de Aveiro (APA) tem aberto concurso público para o fornecimento de um sistema para alimentação elétrica de navios, conforme aviso publicado em Diário da República. O concurso para o fornecimento do sistema “OnShore Power Supply” (OPS) tem um preço base de 1,4 milhões de euros e um prazo de execução de 300 dias. Segundo explicou à Lusa o presidente do conselho de administração da APA, Eduardo Feio, “o objetivo é permitir aos navios, especialmente a partir de 2030, que se liguem à tomada no cais para não estarem a queimar combustível, enquanto permanecem no porto”. Um outro concurso foi também hoje aberto pela publicação no Diário da República para a empreitada de construção da rede de média tensão no Porto de Aveiro, este com um volume maior de investimento, sendo o valor base do procedimento de 7,8 milhões de euros. Quer um, quer outro dos concursos insere-se na estratégia de transição energética aprovada em 2021, incluindo as infraestruturas de autoprodução elétrica através de painéis fotovoltaicos recentemente anunciadas.“São investimentos que, no seu conjunto, rondam os 20 milhões de euros e visam aumentar a competitividade e sustentabilidade do Porto de Aveiro, alinhados com a Estratégia 5+ para os Portos, aprovada pelo Governo”, salientou Eduardo Feio. “Os projetos de eletrificação do Porto rondarão, no seu conjunto, cerca de 20 milhões de euros, através de verbas próprias e verbas do PRR (Plano de Recuperação e Resiliência (PRR)”, esclareceu. Segundo o presidente da administração portuária, esse pacote de investimentos tem como metas a autonomia energética para o porto nos próximos anos, utilização de energia verde, redundância energética (mais de uma fonte de abastecimento) e garantir a capacidade e potência de abastecimento para indústrias associadas ao Porto e para a operação portuária.

AAAUA promove Regata Alumni Aveiro Race em setembro
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AAAUA promove Regata Alumni Aveiro Race em setembro

Depois de em 2024 ter organizado uma prova no Rio Vouga, entre Sever do Vouga e Águeda, a AAAUA propõe-se este ano repetir a iniciativa, mas no contexto da Ria de Aveiro, com saída e regresso ao Pavilhão do Campus Náutico do Sporting Clube de Aveiro. Com 45 quilómetros ao longo da costa ocidental, de Ovar até Mira, o seu percurso, com uma largura de 11 quilómetros, abrange 11 municípios desta região: Águeda, Albergaria-a-Velha, Anadia, Aveiro, Estarreja, Ílhavo. Murtosa, Oliveira do Bairro, Ovar, Sever do Vouga e Vagos. Citado numa nota de imprensa enviada à Ria, Pedro Oliveira, presidente da AAAUA, realçou que a atividade é da “maior importância porque visa reunir a comunidade alumni em estreita ligação com a água, no desenvolvimento e na prática de desporto náutico e na vivência de um lugar icónico da região”. A ação acontece em parceria com o Sporting Clube de Aveiro, “o primeiro clube parceiro da Associação”. As inscrições estão abertas e disponíveis aqui, sendo que a prova terminará no Pavilhão Náutico do Sporting Clube de Aveiro com entrega de prémios, num momento de convívio. A atividade tem o custo de 20 euros para sócios com situação regularizada e acompanhantes e de 30 euros para o público em geral.

Já é conhecida a ordem das candidaturas nos boletins de voto em Aveiro
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Já é conhecida a ordem das candidaturas nos boletins de voto em Aveiro

Na corrida à Câmara Municipal, o primeiro lugar no boletim de voto pertence ao PAN – Pessoas, Animais, Natureza, seguido do Bloco de Esquerda e do Livre. A fechar a lista surge o movimento Nós, Cidadãos!. Entre os principais partidos, o PS surge na oitava posição e a coligação Aliança com Aveiro (PPD/PSD.CDS-PP.PPM) aparece em sexto lugar, enquanto o Chega ocupa a sétima posição. Para a Assembleia Municipal, a lista encabeçada pela Iniciativa Liberal surge em primeiro lugar no boletim, enquanto o Chega aparece na última posição. O PS figura em sexto lugar e a Aliança com Aveiro em quinto. Também já são conhecidas as ordens das candidaturas nas diferentes Assembleias de Freguesia do concelho.As eleições autárquicas realizam-se a 12 de outubro e os boletins de voto agora definidos serão a imagem que os eleitores encontrarão nas urnas. Órgão: Câmara Municipal 1. Pessoas – Animais – Natureza (PAN) 2. Bloco de Esquerda (B.E.) 3. Livre (L) 4. Iniciativa Liberal (IL) 5. CDU – Coligação Democrática Unitária (PCP-PEV) 6. Aliança com Aveiro (PPD/PSD.CDS-PP.PPM) 7. Chega (CH) 8. Partido Socialista (PS) 9. Nós, Cidadãos! (NC) Órgão: Assembleia Municipal 1. Iniciativa Liberal (IL) 2. CDU – Coligação Democrática Unitária (PCP-PEV) 3. Livre (L) 4. Pessoas – Animais – Natureza (PAN) 5. Aliança com Aveiro (PPD/PSD.CDS-PP.PPM) 6. Partido Socialista (PS) 7. Bloco de Esquerda (B.E.) 8. Chega (CH) Aradas – Assembleia de Freguesia 1. Chega (CH) 2. Partido Socialista (PS) 3. Sentir Aradas – SA (SA) 4. Iniciativa Liberal (IL) 5. CDU – Coligação Democrática Unitária (PCP-PEV) 6. Bloco de Esquerda (B.E.) 7. Aliança com Aveiro (PPD/PSD.CDS-PP.PPM) Cacia – Assembleia de Freguesia 1. Bloco de Esquerda (B.E.) 2. Partido Socialista (PS) 3. Iniciativa Liberal (IL) 4. CDU – Coligação Democrática Unitária (PCP-PEV) 5. Aliança com Aveiro (PPD/PSD.CDS-PP.PPM) Esgueira – Assembleia de Freguesia 1. Livre (L) 2. Bloco de Esquerda (B.E.) 3. Iniciativa Liberal (IL) 4. Chega (CH) 5. Partido Socialista (PS) 6. CDU – Coligação Democrática Unitária (PCP-PEV) 7. Aliança com Aveiro (PPD/PSD.CDS-PP.PPM) Oliveirinha – Assembleia de Freguesia 1. Aliança com Aveiro (PPD/PSD.CDS-PP.PPM) 2. CDU – Coligação Democrática Unitária (PCP-PEV) 3. Chega (CH) 4. Bloco de Esquerda (B.E.) 5. Partido Socialista (PS) São Bernardo – Assembleia de Freguesia 1. Partido Socialista (PS) 2. Iniciativa Liberal (IL) 3. CDU – Coligação Democrática Unitária (PCP-PEV) 4. Aliança com Aveiro (PPD/PSD.CDS-PP.PPM) 5. Bloco de Esquerda (B.E.) São Jacinto – Assembleia de Freguesia 1. Partido Socialista (PS) 2. Aliança com Aveiro (PPD/PSD.CDS-PP.PPM) 3. CDU – Coligação Democrática Unitária (PCP-PEV) Santa Joana – Assembleia de Freguesia 1. Aliança com Aveiro (PPD/PSD.CDS-PP.PPM) 2. Partido Socialista (PS) 3. CDU – Coligação Democrática Unitária (PCP-PEV) 4. Bloco de Esquerda (B.E.) 5. Chega (CH) 6. Iniciativa Liberal (IL) Eixo e Eirol – Assembleia de Freguesia 1. Chega (CH) 2. CDU – Coligação Democrática Unitária (PCP-PEV) 3. Bloco de Esquerda (B.E.) 4. Aliança com Aveiro (PPD/PSD.CDS-PP.PPM) 5. Partido Socialista (PS) Requeixo, Nossa Senhora de Fátima e Nariz – Assembleia de Freguesia Partido Socialista (PS) 1. Aliança com Aveiro (PPD/PSD.CDS-PP.PPM) 2. Chega (CH) 3. Bloco de Esquerda (B.E.) 4. CDU – Coligação Democrática Unitária (PCP-PEV) União das Freguesias de Glória e Vera Cruz – Assembleia de Freguesia 1. Iniciativa Liberal (IL) 2. Partido Socialista (PS) 3. Bloco de Esquerda (B.E.) 4. CDU – Coligação Democrática Unitária (PCP-PEV) 5. Aliança com Aveiro (PPD/PSD.CDS-PP.PPM) 6. Chega (CH) 7. Livre (L)