Arquivo de Estarreja disponibiliza online propaganda política do PREC
O Arquivo Municipal de Estarreja assinala o Dia Internacional dos Arquivos disponibilizando o que classifica como “uma das maiores coleções nacionais de propaganda política do Processo Revolucionário Em Curso (PREC), segundo anunciou esta segunda-feira uma nota de imprensa municipal.
Redação
Trata-se de uma coleção, pertencente a José Fernando Correia, que oferece cerca de 500 imagens que retratam o início do pluralismo democrático em Portugal, que permite conhecer diversos partidos e organizações políticas, muitos dos quais já não existem.“Os materiais serviam tanto para divulgar novos símbolos e organizações como para angariar fundos e, além do valor comunicacional e da irreverência artística, a coleção preserva a memória da "multiplicidade democrática".
O pluralismo era, à época, “uma realidade nova para um país que aprendia a viver em democracia”.
Perante esse espólio, Paulo Dias, arquivista municipal, diz ser "uma das maiores coleções que se conhecem em Portugal" desse período, podendo "equiparar-se a outros detidos por instituições como a Fundação Mário Soares".
“Será a "terceira ou quarta maior coleção a nível nacional" que agora está disponível online”, acrescenta Paulo Dias, citado na nota de imprensa.
No âmbito das comemorações do 25 de Abril promovidas pela Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA), o arquivo regional disponibiliza documentação, com o Município de Estarreja a ter diversos documentos publicados nesse acervo documental.
Recomendações
Falta de sangue e de dadores jovens é tema de encontro com mais de 790 pessoas na Feira
A análise é da Associação de Dadores Benévolos de Sangue de Santa Maria da Feira, que, apoiando a FAS Portugal - Federação das Associações de Dadores de Sangue na organização do evento, refere que a iniciativa nessa cidade do distrito de Aveiro e Área Metropolitana do Porto assinala o Dia Mundial do Dador e marca o 37.º convívio nacional e o 31.º internacional desses beneméritos. O programa prevê uma concentração no Monumento ao Dador de Sangue, junto ao Hospital São Sebastião, e, segundo revela à Lusa o presidente da associação da Feira, incluirá também uma “homenagem aos dadores que, ao longo da sua vida, já realizaram 100 ou mais dádivas de sangue”. Para Albano Dias Santos, essa é assim “uma forma de agradecer a quem sempre teve cuidado com os outros e um espírito cívico e humano, de preocupação com a sociedade em geral”, o que é ainda mais relevante considerando que, “de 2010 para cá, as dádivas têm estado constantemente a baixar”. Um dos temas em reflexão no encontro será, por isso, a necessidade de apelar a mais recolhas e de cativar novos dadores, já que “não está a haver renovação das pessoas que, por atingirem o limite da idade, não podem dar mais sangue”. Albano Dias Santos garante: “As reservas nos hospitais estariam com melhores níveis se os jovens portugueses também começassem a fazer dádivas. Os adultos com 50 ou 60 são quem colabora mais e até dão sangue com regularidade – de três em três meses no caso dos homens e de quatro em quatro no das mulheres – mas os jovens não têm consciência de que o sistema só funciona se eles vierem substituir as pessoas que deixam de poder fazer dádivas”. Nesse contexto, a associação da Feira – que em 2024 recebeu 6.112 colheitas efetivas, graças às colheitas que realiza todas as quartas e sextas à tarde – adianta que tem contactado todas as escolas desse concelho e de municípios limítrofes a propor formação específica nesta área, mas lamenta a quase total falta de respostas. “Somos nós a assegurar a formação, para criar nos jovens a consciência o que está em causa e os envolver nisto, mas as escolas não nos querem receber e, na maioria dos casos, nem sequer nos dão resposta”, afirma. Realçando que o encontro de sábado está aberto a todos os interessados em participar, obrigando apenas a inscrição prévia e ao pagamento do almoço no caso de esses quererem acompanhar o programa integral, Albano Dias Santos apela, portanto, a que todos os cidadãos em boa condição de saúde avaliem se podem contribuir para a causa e, em caso afirmativo, dediquem algumas horas do ano às dádivas. “Para se ser dador, só é preciso ter entre 18 e 65 anos, seguir hábitos de vida saudáveis e pesar mais de 50 quilos”, diz o presidente da associação. “Depois, se tiver dormido bem e se sentir saudável, no dia da colheita só tem que hidratar-se bastante e aparecer com o Cartão de Cidadão num dos pontos de recolha mais próximos do seu local de residência, onde será visto por um médico e acompanhado por bons profissionais”, conclui.
Domingos Vilarinho é o candidato do PS à Junta de Freguesia da Gafanha do Carmo
De acordo com uma nota de imprensa enviada à Ria pela concelhia, Domingos Vilarinho destaca-se pela sua “ligação de longa data ao movimento escutista, onde desenvolveu competências de liderança, cooperação e serviço voluntário”. A candidatura representa a continuidade de um “trabalho sério, conhecedor e empenhado, com a ambição renovada de devolver à Junta de Freguesia um rumo claro, dialogante e centrado nas pessoas”. Na nota, Domingos Vilarinho refere ainda que a sua motivação vem do compromisso “com a terra" onde nasceu e cresceu. “Sei ouvir, sei decidir e quero continuar a trabalhar com todos, para todos, por uma Gafanha do Carmo mais cuidada, mais participada e mais próxima”, vinca. Domingos Vilarinho tem 64 anos e é natural e residente na Gafanha do Carmo.Empresário agrícola e cidadão profundamente ligado à comunidade local, tem um percurso reconhecido de serviço público e associativo. Foi presidente da Junta de Freguesia da Gafanha do Carmo entre 2001 e 2013. Após esse ciclo autárquico, manteve-se ligado à vida política e comunitária.
Anulado acórdão que absolveu militares expulsos da Força Aérea após praxe
O acórdão, datado de 28 de maio e consultado hoje pela Lusa, julgou parcialmente procedente o recurso do Ministério Público (MP), determinando que o coletivo de juízes que julgou o caso proceda a uma nova avaliação de toda a prova, excluindo a que foi declarada inválida para o efeito, e elabore um novo acórdão. Os arguidos, que à data dos factos assumiam o posto de cabo adjunto da Polícia Aérea, foram absolvidos no Tribunal do Porto, em dezembro de 2024, de dois crimes de abuso de autoridade por outras ofensas do Código de Justiça Militar. Inconformado com a decisão, o MP recorreu para o TRP, que declarou nula a sentença da primeira instância por ausência de exame crítico das provas e por ter sido ponderada na convicção do tribunal prova que era proibida. Em causa estão as declarações dos ofendidos e o depoimento de um colega prestados no processo disciplinar e que serviram enquanto prova documental para o tribunal fundamentar a sua convicção, sem que tenham sido analisados durante o julgamento. “Essa prova, não sendo proibida por natureza, uma vez que nas condições adequadas podia ser avaliada, torna-se imprestável para fundamentar a decisão final do processo, já que não cumpre os requisitos que permitiam essa ponderação, tornando-se por essa via (não substantiva, mas processual) prova proibida, não valendo em julgamento”, lê-se no acórdão. O TRP assinala ainda que da leitura da convicção do tribunal recorrido "não resulta qualquer exame crítico das provas, qualquer opção de valor quanto à credibilidade das mesmas e de cada uma, bem como à sua concatenação, limitando-se essa fundamentação a uma descrição do que foi dito", o que, no entender desta instância, é insuficiente para se perceber, na sua globalidade, a visão do julgador sobre o mérito da prova. Os factos ocorreram em 08 de agosto de 2022, depois do jantar. A acusação refere queos dois militares, que estavam em período de adaptação, estiveram a beber cerveja com os arguidos e realizaram exercícios físicos, nomeadamente flexões, pulos de galo, abdominais e prancha. Em seguida, os ofendidos subiram a um telhado e saltaram para o chão, porque se sentiram intimidados a fazê-lo do mesmo modo que tinha feito um dos arguidos e por temerem represálias. Momentos depois, os dois arguidos colocaram um saco plástico preto na cabeça de cada um dos ofendidos, dificultando-lhes a respiração, e um deles acabou mesmo por rasgaro saco plástico por se sentir sufocado.Um dos ofendidos queixa-se ainda de ter sido agredido com uma cabeçada. A acusação refere também que os arguidos atuaram com o intuito de provocar medo e receio nos ofendidos, que apenas praticaram os atos que lhes foram ordenados por temerem o comportamento dos suspeitos, e por estes serem mais antigos e terem um posto hierárquico superior. O caso chegou ao conhecimento do comandante do aeródromo, que ordenou a abertura de um processo disciplinar concluído com a expulsão dos arguidos da Força Aérea.
Distrito de Aveiro regista uma morte durante a campanha “Viajar sem pressa”
Num balanço da campanha, que envolveu a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), a GNR e a Polícia de Segurança Pública (PSP), as autoridades indicam também que 909 pessoas sofreram ferimentos ligeiros. Relativamente ao período homólogo de 2024, verificaram-se menos 197 acidentes, mais seis vítimas mortais, mais 17 feridos graves e menos 37 feridos ligeiros. Os 11 acidentes com vítimas mortais ocorreram nos distritos de Aveiro (um), Beja (um), Braga (um), Coimbra (um), Faro (um), Leiria (duas), Lisboa (duas), Santarém (um) e Setúbal (um). No âmbito da operação, as forças de segurança fiscalizaram, presencialmente, 58.839 veículos e condutores. No total foram fiscalizados, quer através de meios automáticos, quer presencialmente, 6.798.391 veículos, tendo-se registado 30.718 infrações, 21.511 das quais relativas a excesso de velocidade. Com esta campanha, pretendeu-se alertar os condutores para os riscos da condução em excesso de velocidade, dado que esta é uma das principais causas dos acidentes nas estradas.
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Falta de sangue e de dadores jovens é tema de encontro com mais de 790 pessoas na Feira
A análise é da Associação de Dadores Benévolos de Sangue de Santa Maria da Feira, que, apoiando a FAS Portugal - Federação das Associações de Dadores de Sangue na organização do evento, refere que a iniciativa nessa cidade do distrito de Aveiro e Área Metropolitana do Porto assinala o Dia Mundial do Dador e marca o 37.º convívio nacional e o 31.º internacional desses beneméritos. O programa prevê uma concentração no Monumento ao Dador de Sangue, junto ao Hospital São Sebastião, e, segundo revela à Lusa o presidente da associação da Feira, incluirá também uma “homenagem aos dadores que, ao longo da sua vida, já realizaram 100 ou mais dádivas de sangue”. Para Albano Dias Santos, essa é assim “uma forma de agradecer a quem sempre teve cuidado com os outros e um espírito cívico e humano, de preocupação com a sociedade em geral”, o que é ainda mais relevante considerando que, “de 2010 para cá, as dádivas têm estado constantemente a baixar”. Um dos temas em reflexão no encontro será, por isso, a necessidade de apelar a mais recolhas e de cativar novos dadores, já que “não está a haver renovação das pessoas que, por atingirem o limite da idade, não podem dar mais sangue”. Albano Dias Santos garante: “As reservas nos hospitais estariam com melhores níveis se os jovens portugueses também começassem a fazer dádivas. Os adultos com 50 ou 60 são quem colabora mais e até dão sangue com regularidade – de três em três meses no caso dos homens e de quatro em quatro no das mulheres – mas os jovens não têm consciência de que o sistema só funciona se eles vierem substituir as pessoas que deixam de poder fazer dádivas”. Nesse contexto, a associação da Feira – que em 2024 recebeu 6.112 colheitas efetivas, graças às colheitas que realiza todas as quartas e sextas à tarde – adianta que tem contactado todas as escolas desse concelho e de municípios limítrofes a propor formação específica nesta área, mas lamenta a quase total falta de respostas. “Somos nós a assegurar a formação, para criar nos jovens a consciência o que está em causa e os envolver nisto, mas as escolas não nos querem receber e, na maioria dos casos, nem sequer nos dão resposta”, afirma. Realçando que o encontro de sábado está aberto a todos os interessados em participar, obrigando apenas a inscrição prévia e ao pagamento do almoço no caso de esses quererem acompanhar o programa integral, Albano Dias Santos apela, portanto, a que todos os cidadãos em boa condição de saúde avaliem se podem contribuir para a causa e, em caso afirmativo, dediquem algumas horas do ano às dádivas. “Para se ser dador, só é preciso ter entre 18 e 65 anos, seguir hábitos de vida saudáveis e pesar mais de 50 quilos”, diz o presidente da associação. “Depois, se tiver dormido bem e se sentir saudável, no dia da colheita só tem que hidratar-se bastante e aparecer com o Cartão de Cidadão num dos pontos de recolha mais próximos do seu local de residência, onde será visto por um médico e acompanhado por bons profissionais”, conclui.
Domingos Vilarinho é o candidato do PS à Junta de Freguesia da Gafanha do Carmo
De acordo com uma nota de imprensa enviada à Ria pela concelhia, Domingos Vilarinho destaca-se pela sua “ligação de longa data ao movimento escutista, onde desenvolveu competências de liderança, cooperação e serviço voluntário”. A candidatura representa a continuidade de um “trabalho sério, conhecedor e empenhado, com a ambição renovada de devolver à Junta de Freguesia um rumo claro, dialogante e centrado nas pessoas”. Na nota, Domingos Vilarinho refere ainda que a sua motivação vem do compromisso “com a terra" onde nasceu e cresceu. “Sei ouvir, sei decidir e quero continuar a trabalhar com todos, para todos, por uma Gafanha do Carmo mais cuidada, mais participada e mais próxima”, vinca. Domingos Vilarinho tem 64 anos e é natural e residente na Gafanha do Carmo.Empresário agrícola e cidadão profundamente ligado à comunidade local, tem um percurso reconhecido de serviço público e associativo. Foi presidente da Junta de Freguesia da Gafanha do Carmo entre 2001 e 2013. Após esse ciclo autárquico, manteve-se ligado à vida política e comunitária.
Anulado acórdão que absolveu militares expulsos da Força Aérea após praxe
O acórdão, datado de 28 de maio e consultado hoje pela Lusa, julgou parcialmente procedente o recurso do Ministério Público (MP), determinando que o coletivo de juízes que julgou o caso proceda a uma nova avaliação de toda a prova, excluindo a que foi declarada inválida para o efeito, e elabore um novo acórdão. Os arguidos, que à data dos factos assumiam o posto de cabo adjunto da Polícia Aérea, foram absolvidos no Tribunal do Porto, em dezembro de 2024, de dois crimes de abuso de autoridade por outras ofensas do Código de Justiça Militar. Inconformado com a decisão, o MP recorreu para o TRP, que declarou nula a sentença da primeira instância por ausência de exame crítico das provas e por ter sido ponderada na convicção do tribunal prova que era proibida. Em causa estão as declarações dos ofendidos e o depoimento de um colega prestados no processo disciplinar e que serviram enquanto prova documental para o tribunal fundamentar a sua convicção, sem que tenham sido analisados durante o julgamento. “Essa prova, não sendo proibida por natureza, uma vez que nas condições adequadas podia ser avaliada, torna-se imprestável para fundamentar a decisão final do processo, já que não cumpre os requisitos que permitiam essa ponderação, tornando-se por essa via (não substantiva, mas processual) prova proibida, não valendo em julgamento”, lê-se no acórdão. O TRP assinala ainda que da leitura da convicção do tribunal recorrido "não resulta qualquer exame crítico das provas, qualquer opção de valor quanto à credibilidade das mesmas e de cada uma, bem como à sua concatenação, limitando-se essa fundamentação a uma descrição do que foi dito", o que, no entender desta instância, é insuficiente para se perceber, na sua globalidade, a visão do julgador sobre o mérito da prova. Os factos ocorreram em 08 de agosto de 2022, depois do jantar. A acusação refere queos dois militares, que estavam em período de adaptação, estiveram a beber cerveja com os arguidos e realizaram exercícios físicos, nomeadamente flexões, pulos de galo, abdominais e prancha. Em seguida, os ofendidos subiram a um telhado e saltaram para o chão, porque se sentiram intimidados a fazê-lo do mesmo modo que tinha feito um dos arguidos e por temerem represálias. Momentos depois, os dois arguidos colocaram um saco plástico preto na cabeça de cada um dos ofendidos, dificultando-lhes a respiração, e um deles acabou mesmo por rasgaro saco plástico por se sentir sufocado.Um dos ofendidos queixa-se ainda de ter sido agredido com uma cabeçada. A acusação refere também que os arguidos atuaram com o intuito de provocar medo e receio nos ofendidos, que apenas praticaram os atos que lhes foram ordenados por temerem o comportamento dos suspeitos, e por estes serem mais antigos e terem um posto hierárquico superior. O caso chegou ao conhecimento do comandante do aeródromo, que ordenou a abertura de um processo disciplinar concluído com a expulsão dos arguidos da Força Aérea.
UA distingue trabalhadores e estudantes em dois dias de celebrações e reencontros
Segundo uma nota de imprensa enviada à Ria, a cerimónia pretende homenagear os “trabalhadores - docentes, investigadores e pessoal técnico, administrativo e de gestão - que, ao longo dos anos de serviço, tem ajudado a construir o percurso da instituição”. A sessão contará com as intervenções de Paulo Jorge Ferreira, reitor da UA e de Mário Pelaio, administrador da UA. No dia seguinte, 14 de junho, pelas 10h00, decorrerá a cerimónia de entrega de prémios escolares aos melhores estudantes finalistas e entrega de diplomas aos graduados. A sessão contará com as palavras de Paulo Jorge Ferreira e de Joana Regadas, presidente da direção da Associação Académica da UA (AAUAv). A tarde é reservada aos alumni e famílias, bem como entrega de medalhas aos graduados de há 25 e 35 anos, em mais um "Alumni & Família". O momento terá início pelas 17h00. A cerimónia de sábado pode ser acompanhada online através do canal de youtube da UA. Na nota, a UA dá ainda nota que ambas as cerimónias vão contar, pela primeira vez, com audiodescrição, bem como com o apoio a outras necessidades específicas. “Haverá, para o efeito, no local, um balcão inclusivo”, esclarece. Também a responsabilidade social marcará presença com o "Projeto Au-Au", uma campanha para recolha de alimentos para animais que resulta da parceria entre a UA e a Agora Aveiro. Este ano, a associação beneficiária principal será a “Patinhas sem Lar”. Ambas as cerimónias são eventos certificados pela Norma ISO 20121, referente à sustentabilidade, organizadas de acordo com a Política de Gestão Sustentável de Eventos da Universidade.