RÁDIO UNIVERSITÁRIA DE AVEIRO

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Deputada do PSD pede posição ao ministro quanto à requalificação de escola em Espinho

Carolina Marques, deputada do PSD à Assembleia da República, lamentou, durante uma audiência a Fernando Alexandre, ministro da Educação, Ciência e Inovação, no Parlamento, que a Câmara Municipal de Espinho (CME) não tenha dado informação concreta sobre a requalificação da Escola Básica e Secundaria Domingos Capela.

Deputada do PSD pede posição ao ministro quanto à requalificação de escola em Espinho
Redação

Redação

01 nov 2025, 13:12

A parlamentar social-democrata lamentou as diferenças naquilo que diz respeito à atuação da Câmara Municipal de Ovar sobre a Escola Secundária de Esmoriz e da autarquia espinhense sobre a Escola Básica e Secundaria Domingos Capela. Segundo aponta, “enquanto no caso de Ovar existe um projeto pronto e forte envolvimento municipal, em Espinho o Município – que outrora era socialista ou independente, honestamente nem nós, Espinhenses, sabemos o que foi – não deu informação concreta sobre o andamento do processo. E essa incerteza tem, naturalmente, gerado alguma preocupação”.

Carolina Marques, que refere que ambas as escolas mencionadas “servem comunidades escolares muito ativas e expressivas” e pediu uma posição ao ministro “com o objetivo de tranquilizar ambas as comunidades escolares, professores, alunos e funcionários”. Não obstante, a deputada sublinha que “saber que o governo está empenhado em dar resposta”.

Recomendações

Aveiro sob aviso laranja até este sábado devido à precipitação forte
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Aveiro sob aviso laranja até este sábado devido à precipitação forte

Além de Aveiro, também os distritos de Bragança, Vila Real, Viseu, Guarda, Coimbra e Leiria estão sob aviso laranja. Já Braga, Viana do Castelo, Porto, Castelo Branco, Portalegre, Santarém, Lisboa e Setúbal mantêm-se sob aviso amarelo. De acordo com o IPMA, Bragança e Vila Real estão sob aviso laranja desde o início da tarde de hoje, devido a precipitação persistente e por vezes forte, situação que se prolonga até às 06:00 de sábado, altura em que passam a aviso de nível amarelo, até às 09:00. Pelos mesmos motivos, os distritos de Aveiro, Coimbra, Viseu e Leria estão sob aviso laranja até às 09:00 de sábado, passando a amarelo entre as 09:00 e o meio-dia, enquanto o distrito da Guarda está sob aviso laranja até às 12:00 de sábado, passando a amarelo até às 15:00. Devido à chuva por vezes forte, os distritos de Braga e Viana do Castelo estão, até às 21:00 de hoje, sob aviso amarelo, que sobe então de nível para laranja até às 03:00, altura em que volta a amarelo até às 06:00. O distrito do Porto está sob aviso amarelo até às 21:00 de hoje, altura em que passa a laranja devido à precipitação persistente e por vezes forte, voltando às 06:00 ao nível amarelo, que se prolonga até às 09:00 de sábado. Castelo Branco está sob aviso amarelo devido a precipitação forte até às 06:00 de sábado, altura em que passa a laranja até às 12:00, voltando a amarelo entre o meio-dia e as 15:00. Lisboa e Santarém estão sob aviso amarelo até às 06:00 de sábado, altura em que passam a nível laranja, até às 12:00. Devido a precipitação persistente e, por vezes, forte, o distrito de Lisboa volta a estar sob aviso amarelo entre as 12:00 e as 15:00 de sábado. Em Portalegre, a precipitação, por vezes forte, em especial na parte norte do distrito, levou a um aviso amarelo até às 21:00 de hoje e a um novo aviso amarelo para chuva persistente e por vezes forte entre as 06:00 e as 18:00 de sábado. Em aviso amarelo por precipitação, por vezes forte, em especial na parte norte do distrito está Setúbal até às 21:00 de hoje e depois entre as 06:00 e as 15:00 de sábado. Os distritos do Porto, Viana do Castelo, Braga, Aveiro, Lisboa, Coimbra e Leiria estão também sob aviso amarelo até às 21:00 de hoje devido à agitação marítima, com ondas de quatro metros, consideradas de “altura significativa”. Os avisos do IPMA - vermelho, laranja e amarelo - são emitidos quando existe uma situação meteorológica de risco, que pode ser avaliada como de risco elevado, moderado ou reduzido.

Adriana Rodrigues (PSD) quer criar um centro tecnológico em Vale de Cambra
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Adriana Rodrigues (PSD) quer criar um centro tecnológico em Vale de Cambra

“Sendo Vale de Cambra considerada como a capital do aço e inox, com grandes grupos empresariais, e centenas de pequenas, médias e microempresas, reunindo know-how, experiência e competência, há uma infraestrutura essencial para que a nossa indústria continue a crescer e a contribuir significativamente para a geração de riqueza nacional – um centro tecnológico na área da indústria metalúrgica e metalomecânica”, disse Adriana Rodrigues numa audição de Manuel Castro Almeida, ministro da Economia e da Coesão Territorial. Sobre o centro tecnológico, Adriana Rodrigues defende que a infraestrutura deve ser um “espaço essencial para criar, para inovar, para testar e aplicar soluções tecnológicas”, atendendo a que, como referiu, “Vale de Cambra é um dos clusters industriais mais relevantes, nomeadamente na área metalúrgica e metalomecânica, com relevante contributo para o PIB nacional”. Neste seguimento, João Rui Ferreira, secretário de Estado da Economia, recordou que Vale de Cambra tem hoje “um grande peso no movimento associativo e até do centro tecnológico da metalomecânica”, dizendo-se “certo” de que poderá haver uma “ponte, do ponto de vista da formação” com aquele equipamento. “Vale de Cambra é um exemplo a nível mundial daquilo que é a eficiência, a eficácia, o conhecimento e a projeção da indústria metalomecânica, com empresas que não são, sequer, líderes em Portugal”, continuou o secretário de Estado. A deputada aveirense manifestou ainda apreensão sobre a proposta da Comissão Europeia de elevar as tarifas alfandegárias sobre o aço, de 25 para 50 por cento, “situação muito preocupante, dado que ameaça a competitividade das empresas portuguesas, mas muito em particular a indústria valecambrense”. “A Associação Empresarial de Cambra e Arouca, perfeitamente consciente das vicissitudes, caraterísticas e necessidades do tecido empresarial de Vale de Cambra, tem vindo reiteradamente, à semelhança de outras associações de territórios similares, a reivindicar políticas fiscais que promovam a discriminação positiva para empresas dos territórios de baixa densidade”, expôs.

Município de Ílhavo instala dois relógios de rua
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Município de Ílhavo instala dois relógios de rua

A instalação dos relógios teve em vista “reforçar a utilidade e o conforto dos espaços públicos e contribuir para a valorização da paisagem urbana”. Os relógios são analógicos, de dupla face, com numeração romana, em aço e ferro fundido, acabamento em preto, com cerca de três metros de altura, e foram colocados na Praça de St. John’s, na Gafanha da Nazaré, e junto ao edifício dos Paços do Município, em Ílhavo. Com esta instalação, a Câmara Municipal de Ílhavo “introduz um novo elemento de referência no espaço público, investindo em soluções que aliam funcionalidade, durabilidade e estética”.

Município de Ílhavo investe em parques infantis
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Município de Ílhavo investe em parques infantis

Na zona da Praia da Barquinha, o parque infantil integra o projeto de reabilitação daquele local, que inclui, também, um novo posto náutico e uma cafetaria com esplanada. “Esta zona afirma-se, assim, como um espaço de excelência para a prática de atividades náuticas, lazer e convívio familiar, junto ao canal do Rio Boco”, destaca a autarquia em nota de imprensa. No Jardim 31 de Agosto, na Gafanha da Nazaré, o parque infantil ali existente “apresentava sinais evidentes de desgaste, resultantes da exposição prolongada às condições climatéricas e da utilização intensiva ao longo dos anos”.  De acordo com a informação municipal, no parque infantil do Jardim 31 de Agosto foram renovados os pavimentos e o espaço foi reorganizado, “promovendo um ambiente mais acolhedor, funcional e sustentável”. Já quanto ao parque infantil da Vista Alegre, a intervenção visou corrigir algumas condições que já não correspondiam às medidas e certificações de segurança vigentes. Além da substituição dos baloiços que se encontravam deteriorados, “revelou-se necessário executar as devidas alterações para adaptar às normas de segurança atuais e implementar a modernização dos equipamentos”. “A criação e manutenção destes parques infantis refletem o compromisso do município de Ílhavo com a promoção de hábitos de vida saudáveis, o convívio intergeracional e o estímulo ao desenvolvimento motor, social e cognitivo das crianças”, justifica a nota de imprensa.

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Luís Souto diz que “as portas estão abertas” com a oposição e não descarta entregar pelouros
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Luís Souto diz que “as portas estão abertas” com a oposição e não descarta entregar pelouros

O novo presidente da Câmara Municipal de Aveiro (CMA), Luís Souto, garante “não ter preconceitos de falar com uns e com outros” no sentido de encontrar soluções para Aveiro. Na sua opinião, “a comunicação [com a oposição] é fundamental para que a Câmara possa funcionar com uma atitude construtiva”, sendo que diz ser também “muito fácil” falar com os opositores. “São pessoas que conhecemos há muitos anos e com quem tivemos sempre cordialidade no trato”, assume. Apesar das declarações públicas de Luís Souto evidenciarem que a sua estratégia passa por governar em minoria, em permanente diálogo e com disponibilidadade para consensos, a Ria sabe que esta narrativa não está a colar no PS-Aveiro. Os socialistas definiram a sua estratégia para os próximos dias e optaram por fazer um teste inicial à liderança do novo edil aveirense, como forma de confirmar se as palavras de Luís Souto tinham algum fundamento. Foi com esse objetivo que a nova bancada do Partido Socialista (PS) na Assembleia Municipal apresentou uma proposta para a Mesa deste órgão ser constituída por um secretário indicado pelos socialistas. Mas a coligação 'Aliança com Aveiro' bloqueou esta iniciativa e nem o apoio da bancada do PS à eleição de Miguel Capão Filipe como presidente da Assembleia Municipal mudou essa posição. Recorde-se que a composição da CMA, anteriormente governada em maioria pelos eleitos da coligação ‘Aliança com Aveiro’ – em 2021, a ‘Aliança’ elegeu seis vereadores contra três eleitos do PS -, passou a não ter nenhuma força política maioritária – tal como a ‘Aliança’, o PS conquistou quatro assentos na Câmara, enquanto o Chega tem agora um vereador. Neste cenário, a que Luís Souto diz que a ‘Aliança’ “tem de se adaptar”, o novo presidente assinala que tem de “acompanhar os desenvolvimentos e ver até que ponto há uma atitude colaborativa e um espírito construtivo no relacionamento com os vários parceiros”. Questionado sobre se este acompanhamento se pode traduzir na atribuição de pelouros, Luís Souto não negou a possibilidade, mas também não a confirmou, repetindo as mesmas ideias: “Não temos preconceitos nenhuns. Vamos acompanhar qual é a postura de uns e de outros nos próximos tempos”. Se Paula Urbano, líder da concelhia do PS, já afirmou, em entrevista à Ria, que o partido não se quer constituir como “força de bloqueio”, mas que também não vai aceitar pelouros, a posição do Chega não fecha por completo a porta. Na sequência da noite eleitoral, o vereador eleito disse à Agência Lusa que estava disposto a ajudar à “estabilidade governativa”, mas assinalava que ainda era “prematuro” falar em pelouros. À conversa com os jornalistas no final da tomada de posse dos órgãos autárquicos do Município, Diogo Soares Machado preferiu não adiantar novidades sobre possíveis negociações e disse que, durante a próxima semana, iam existir desenvolvimentos. Nesse sentido, garantindo que o Chega não abdica das suas propostas, o responsável indica que, se estas forem bem recebidas, então “Aveiro é governável”. Não obstante, o novo vereador deixou alguns reparos ao discurso de Luís Souto que, recorde-se, disse que a oposição devia “acatar a decisão popular”. Segundo diz, da mesma forma que a oposição “respeita” a vitória da ‘Aliança’, também o presidente deve “respeitar” os aveirenses que não deram a maioria à coligação. Sobre a distribuição de pelouros dentro do executivo, Luís Souto preferiu não revelar detalhes sobre aquilo que já tem programado. O autarca deixou apenas a nota de que vai assumir as pastas da cultura, do desporto e do ambiente. Das quatro freguesias em que quem ganhou as eleições não conseguiu ter maioria – o PS em Glória e Vera Cruz e a ‘Aliança’ em Esgueira, Eixo e Eirol e Aradas -, apenas Aradas não viu o executivo a ser aprovado na primeira tentativa. Lembre-se que Catarina Barreto, presidente da Junta de Freguesia reeleita, suspendeu os trabalhos da sessão de instalação dos novos órgãos autárquicos após ter sido reprovada a eleição do primeiro vogal do futuro executivo. Luís Souto afirma que foi dada “bastante autonomia” aos autarcas para terem “margem de manobra” na negociação dentro de cada freguesia. Em Aradas, o presidente afirma que o processo ainda está a decorrer e que terá um “bom desenlace”, até porque, no seu entender, “a população não iria entender uma situação de bloqueio total da gestão da freguesia”. “Isso depois repercute na qualidade de vida do dia-a-dia da população”, aponta. Nos bastidores da política local, acredita-se que a postura de maior recato de Catarina Barreto ao longo dos últimos dias evidencia que está a ser preparada uma solução de governabilidade para a Junta de Freguesia de Aradas. A confiança de Luís Souto, preconizada na perspetiva de um "bom deselance" para breve, reforça essa teoria. Mas a Ria sabe que Catarina Barreto, desde o dia em que o seu executivo foi reprovado, não voltou a estabelecer contactos com o movimento independente 'Sentir Aradas' e com o Partido Socialista. Pelo que, existindo boas perspetivas para breve, isso poderá antever que a estratégia passará por um entendimento com o Chega. Os próximos dias serão decisivos e uma negociação com Diogo Soares Machado nunca será fácil sem um acordo de entendimento alargado que envolva também a governação na CMA.

Tomada de Posse: Luís Souto pede à oposição que “acate a decisão popular”
Cidade

Tomada de Posse: Luís Souto pede à oposição que “acate a decisão popular”

O Salão Nobre dos Paços do Concelho encheu para assistir à tomada de posse dos novos órgãos autárquicos do Município. Para além dos eleitos e de alguns cidadãos, destaca-se ainda a presença de Silvério Regalado, secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Firmino Ferreira, presidente da concelhia de Aveiro do PSD e deputado à Assembleia da República, e Pedro Frazão, deputado à Assembleia da República eleito pelo Chega. Após terem tomado posse todos os novos deputados municipais, vereadores e presidentes da Junta de Freguesia do Município de Aveiro, chegou o momento de discursar Luís Souto. O autarca, que deixou a Assembleia Municipal para presidir à Câmara, começou por afirmar que a decisão dos eleitores aveirenses foi “clara” e que, com a mudança na presidência, se inicia um “novo ciclo”. Luís Souto destacou o papel das freguesias no resultado final das eleições, tendo sido decisivas as votações nas freguesias mais rurais do concelho. O autarca voltou a sublinhar que a coesão dentro do Município é, consigo, uma prioridade da Câmara Municipal e reafirmou o que já tinha dito aquando da apresentação do seu programa eleitoral: “Chegou a hora das freguesias”. Apesar do resultado ter sido favorável, Luís Souto recorda que, na Câmara Municipal, o objetivo era mesmo manter a maioria – recorde-se que foram eleitos quatro vereados da ‘Aliança com Aveiro’, quatro vereadores do PS e um vereador do Chega. O novo presidente aponta que, ao longo da campanha, chegou a “alertar” para a possibilidade de serem criados mecanismos de “bloqueio” e que os cidadãos foram desafiados a “assumir a responsabilidade”. Não tendo sido cumpridos os desejos do autarca, existe agora um novo cenário político que a ‘Aliança’ “tem de aceitar” e que exige diálogo com a oposição. No processo de governação, Luís Souto garante que vai procurar soluções em conjunto “sem preconceitos político-partidários”, mas deixa um aviso: “A vitória foi nossa […] e isso exige da parte de quem não venceu o acatamento da decisão popular”. O novo presidente da Câmara Municipal de Aveiro não deixou de referir alguns “maus exemplos” da ação política que diz ter encontrado durante a campanha. Primeiro, apontou o dedo à falta de isenção das instituições e, depois, acusou “alguma comunicação social” de ter atitudes “facciosas e parciais”. Nas suas palavras, o “palco estava montado e as luzes da ribalta estavam ligadas, mas parece que não era para nós”. Feito o balanço da campanha, Luís Souto começou a falar com os olhos colocados no futuro. O objetivo, conforme indicado na campanha, é dar “continuidade” à dinâmica imprimida nos mandatos presididos por José Ribau Esteves. “Não viemos para reverter ou destruir o que foi feito. Queremos Aveiro com o pé no acelerador e não no travão”, rematou. Não obstante, o recém-empossado presidente não esqueceu que, durante a campanha, falou em “continuidade com inovação”. Por isso, garante que há “correções” a fazer e que deve haver uma aposta em “novas soluções que devem sempre ser suportadas no conhecimento científico e técnico”. Para a habitação, Luís Souto falou de uma “política integrada” com respostas de base pública, privada ou público-privada, aproveitando sempre a totalidade dos mecanismos implementados pelo governo. Da mesma forma, na saúde, o autarca defende uma visão “integrada” que não se cinja ao setor público, mas que abrace também o privado e o social, com especial atenção para a saúde mental. Entre as prioridades destacadas pelo novo presidente foi também destacado desenvolvimento sustentável, a avaliação da oferta de transportes públicos ou um “reformismo” que passa pela simplificação de processos da Câmara. Como principais passos a dar no futuro próximo, Luís Souto retomou a intenção de criar uma Agência Municipal do Investimento e Inovação, um Conselho Estratégico Municipal e, na área da cultura, um novo Centro de Arte Contemporânea e o Centro Interpretativo do Sal. Numa mensagem para o Governo, com quem diz que tem “muito para conversar”, Luís Souto alertou que vai estar “atento e insistente” para resolver questões como a do Hospital de Aveiro, do eixo Aveiro-Águeda, das portagens que ainda se mantêm e de “outras propostas que terá para o futuro de Aveiro”. Nesse sentido, o autarca não deixou de assinalar que a presença de um secretário de Estado na tomada de posse é “simbólica de uma amizade com Aveiro” e que significa que “podemos contar com ele”. Em tom de agradecimento, Luís Souto voltou-se para Ribau Esteves, presidente cessante, dizendo que espera “estar à altura” da herança deixada. No mesmo sentido, garantiu que vai continuar em comunicação com o ex-presidente que governou Aveiro ao longo de 12 anos e que esse diálogo é, em si mesmo, um “ativo” para o Município. A falar para a família, o primeiro a ser nomeado foi o irmão Alberto Souto, que foi o “principal adversário” na corrida à CMA como candidato pelo PS. Luís Souto diz que foi “duro” estar no lado oposto do irmão, mas ressalva que, com “a liberdade de pensamento e de opção política com que foram criados pelos pais, havia o risco de isto vir a acontecer”. Da mesma forma, deixou ainda uma palavra ao falecido irmão Paulo Henrique que, “quem sabe estaria a rir-se de tudo isto, mas certamente com uma pontinha de orgulho pelos irmãos”. Antes do final do discurso, o novo presidente agradeceu ainda à mulher, aos filhos e aos netos.

33 escolas do Município de Aveiro recebem Bandeira Verde
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33 escolas do Município de Aveiro recebem Bandeira Verde

Com 33 escolas distinguidas, Aveiro destacou-se como “um dos Municípios mais ativos na promoção da sustentabilidade e na formação de cidadãos conscientes do ponto de vista ambiental”, segundo escreve a autarquia. Na nota de imprensa pode ainda ler-se que as distinções são “resultado de um trabalho e um empenho contínuo na implementação do Eco-Escolas”. Recorde-se que o programa Eco-Escolas, coordenado em Portugal pela Associação Bandeira Azul de Ambiente e Educação (ABAAE), é “uma iniciativa internacional destinada a todos os graus de ensino – do pré-escolar ao ensino superior – que procura encorajar ações e premiar o trabalho de qualidade desenvolvido pelas escolas na gestão ambiental e na sensibilização das suas comunidades”. Os estabelecimentos aveirenses distinguidos foram: Escola Básica de Barrocas, Escola Básica de Glória, Escola Básica de Santiago e Escola Básica João Afonso (Agrupamento de Escolas de Aveiro), Escola Básica de Eixo e Escola Básica de Azurva (Agrupamento de Escolas de Eixo), Escola Básica de Alumieira, Escola Básica de Esgueira, Escola Básica de Quinta do Simão e Escola Básica e Secundária Dr. Jaime Magalhães (Agrupamento de Escolas de Esgueira), Escola Básica de Areais, Escola Básica de Presa, Escola Básica n.º 1 de São Bernardo, Escola Básica n.º 2 de São Bernardo, Escola Básica de Solposto e Escola Secundária José Estêvão (Agrupamento de Escola José Estêvão), Escola Básica de Aradas, Escola Básica de Leirinhas, Escola Básica de Quinta do Picado, Jardim de Infância de Quinta do Picado e Escola Secundária Dr. Mário Sacramento (Agrupamento de Escolas Dr. Mário Sacramento), Escola Básica de Póvoa do Paço, Escola Básica de Quintã do Loureiro, Escola Básica de Sarrazola, Escola Básica de Taboeira e Escola Básica Rio Novo do Príncipe (Agrupamento de Escolas de Rio Novo do Príncipe), Casa Vera Cruz, Centro de Infância Arte e Qualidade, Centro Infantil da Casa do Povo de Oliveirinha, Colégio D. José I, Escola Profissional de Aveiro e Florinhas do Vouga (Estabelecimentos de Educação e Ensino Privado e IPSS’S) e Departamento de Ciências Sociais, Políticas e do Território da Universidade de Aveiro (Ensino Superior).

Aveiro sob aviso laranja até este sábado devido à precipitação forte
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Aveiro sob aviso laranja até este sábado devido à precipitação forte

Além de Aveiro, também os distritos de Bragança, Vila Real, Viseu, Guarda, Coimbra e Leiria estão sob aviso laranja. Já Braga, Viana do Castelo, Porto, Castelo Branco, Portalegre, Santarém, Lisboa e Setúbal mantêm-se sob aviso amarelo. De acordo com o IPMA, Bragança e Vila Real estão sob aviso laranja desde o início da tarde de hoje, devido a precipitação persistente e por vezes forte, situação que se prolonga até às 06:00 de sábado, altura em que passam a aviso de nível amarelo, até às 09:00. Pelos mesmos motivos, os distritos de Aveiro, Coimbra, Viseu e Leria estão sob aviso laranja até às 09:00 de sábado, passando a amarelo entre as 09:00 e o meio-dia, enquanto o distrito da Guarda está sob aviso laranja até às 12:00 de sábado, passando a amarelo até às 15:00. Devido à chuva por vezes forte, os distritos de Braga e Viana do Castelo estão, até às 21:00 de hoje, sob aviso amarelo, que sobe então de nível para laranja até às 03:00, altura em que volta a amarelo até às 06:00. O distrito do Porto está sob aviso amarelo até às 21:00 de hoje, altura em que passa a laranja devido à precipitação persistente e por vezes forte, voltando às 06:00 ao nível amarelo, que se prolonga até às 09:00 de sábado. Castelo Branco está sob aviso amarelo devido a precipitação forte até às 06:00 de sábado, altura em que passa a laranja até às 12:00, voltando a amarelo entre o meio-dia e as 15:00. Lisboa e Santarém estão sob aviso amarelo até às 06:00 de sábado, altura em que passam a nível laranja, até às 12:00. Devido a precipitação persistente e, por vezes, forte, o distrito de Lisboa volta a estar sob aviso amarelo entre as 12:00 e as 15:00 de sábado. Em Portalegre, a precipitação, por vezes forte, em especial na parte norte do distrito, levou a um aviso amarelo até às 21:00 de hoje e a um novo aviso amarelo para chuva persistente e por vezes forte entre as 06:00 e as 18:00 de sábado. Em aviso amarelo por precipitação, por vezes forte, em especial na parte norte do distrito está Setúbal até às 21:00 de hoje e depois entre as 06:00 e as 15:00 de sábado. Os distritos do Porto, Viana do Castelo, Braga, Aveiro, Lisboa, Coimbra e Leiria estão também sob aviso amarelo até às 21:00 de hoje devido à agitação marítima, com ondas de quatro metros, consideradas de “altura significativa”. Os avisos do IPMA - vermelho, laranja e amarelo - são emitidos quando existe uma situação meteorológica de risco, que pode ser avaliada como de risco elevado, moderado ou reduzido.