Galitos/Bresimar alcança oitavo lugar nos Campeonatos Nacionais de Inverno
A equipa master do Galitos/Bresimar participou nos Campeonatos Nacionais de Inverno – Open, em Torres Vedras, de 24 a 26 de janeiro, onde obteve o oitavo lugar da classificação final coletiva. Dos 92 clubes presentes, os atletas galináceos conquistaram 15 títulos nacionais, 12 medalhas de prata e dez de bronze.
Redação
Os Campeonatos Nacionais de Inverno contaram com a presença recorde de 1031 atletas em representação de 92 clubes, tendo o Galitos/Bresimar concorrido com 20 atletas, 12 masculinos e oito femininos. Ao longo da prova, os atletas galináceos alcançaram 37 lugares de pódio e 28 novos recordes pessoais e a quase totalidade dos atletas foram medalhados ou campeões nacionais.
Sara Rodrigues, em 400 livres, 100 e 200 bruços e 200 estilos; Gustavo Basto, em 200 e 400 livres e estafeta 4x50 livres misto; Nuno Lobo, em 50 livres, 50 bruços e 4x50 livres misto; Ana Rodrigues, em 50 e 100 mariposa; Joana Cunha, em 50 bruços e 4x50 livres misto; Maria Inês Cunha, em 4x50 livres misto; José Madail, em 200 bruços; Ana Miranda, em 200 mariposa e Ana Oliveira, em 100 costas foram os novos campeões nacionais.
Os restantes atletas, Paulo Costa, Rafael Dias, Alexandre Fernandes, João Ferraz, Carlos Goulão, António Ligeiro, António Lobo, Nuno Lobo, Júlio Pinto, Ana Rocha, Nuno Sereno e Silvia Teixeira também estiveram em bom plano na competição.
Os resultados completos podem ser consultados aqui.
Recomendações
PJ detém suspeita de atear fogo numa casa em Estarreja por vingança
Em comunicado, a PJ salientou que a mulher, de 50 anos, foi detida fora de flagrante delito. A PJ adiantou que a detida terá agido por vingança por, alegadamente, o dono da casa não lhe ter pagado trabalhos domésticos que realizou. “A suspeita deslocou-se à habitação do devedor, partiu o vidro de uma janela e introduziu, no interior da casa, palha a arder”, especificou. O incêndio, que aconteceu em maio, destruiu a habitação e só não atingiu prédios vizinhos graças à intervenção dos bombeiros, frisou. A detida vai ser presente a primeiro interrogatório judicial para a aplicação de eventuais medidas de coação.
Autárquicas: Ricardo Campelo Magalhães concorre pela IL a Azeméis para baixar impostos
Em declarações à Lusa, o cabeça de lista e presidente da concelhia do partido da referida autarquia do distrito de Aveiro e Área Metropolitana do Porto afirma: “A atitude reformista com que o PS foi eleito em 2017 está completamente perdida apenas oito anos depois, com uma liderança longe não só dos munícipes como do próprio 'staff' da Câmara. É algo difícil de medir, mas é palpável”. Referindo que a lista da IL envolve “uma equipa jovem, mas com experiência profissional”, o candidato resume as suas propostas à intenção de “dar nova vida a Oliveira de Azeméis” e enquadra-as em quatro áreas temáticas. A primeira está relacionada com a dicotomia “município rico, município pobre” e representa “a vontade de baixar impostos e taxas, desburocratizar [os serviços] e aproximar” a estrutura autárquica da população, o que, em termos concretos, incluirá “o aumento do Benefício Municipal em IRS e a descida das taxas de saneamento”. Essa rede pública, juntamente com a de distribuição de água, constitui a segunda grande preocupação de Ricardo Campelo Magalhães, que realça que “Oliveira de Azeméis tem a segunda fatura de água mais cara do país” e, apesar do crescimento da estrutura de abastecimento, ainda exibe uma taxa de cobertura do território “abaixo de dois terços”. As outras propostas da IL prendem-se depois com centralidade e mobilidade. No primeiro caso, o candidato pretende “recentrar o concelho em si, com diversas políticas para consumir local, melhorar a mobilidade, reduzir o parqueamento pago – como prometido pelo executivo (…) – e melhorar o marketing do município”. Quanto à mobilidade, propõe-se acabar com a tendência do atual executivo para “deixar as estradas e os equipamentos do concelho sem manutenção para alcatroar as estradas em ano de eleições” e levar outras estruturas “ao ponto de precisarem de grandes intervenções, que sejam inauguráveis”. “Na IL somos pela eficiência, comprometendo-nos a fazer a manutenção das estradas e dos equipamentos quando necessário, para bem da população e do orçamento”, conclui. Com 45 anos e residente em Oliveira de Azeméis, Ricardo Campelo Magalhães tem um Mestrado em Economia Internacional pela Faculdade de Economia do Porto e é atualmente sócio-gerente da empresa de mediação de seguros Campelo de Magalhães. Antes disso, foi analista na empresa Finantech e consultor na auditora KPMG, em São Paulo, assim como ‘trader’ na então Fincor. “Em termos associativos, foi representante de Portugal no IREF (Institut de Recherches Économiques et Fiscales), organizador e professor dos chamados ‘Campos da Liberdade’ do Language of Liberty Institute e ‘blogger’ n’O Insurgente”, acrescenta. Já nível político, foi candidato da IL pelo distrito de Aveiro nas eleições legislativas de 2022 e 2025, sendo o atual líder da concelhia do partido em Oliveira de Azeméis. Além de Ricardo Campelo Magalhães pela IL, às eleições autárquicas do próximo dia 12 de outubro em Oliveira de Azeméis concorrem também Sara Costa pelo BE, Manuel Almeida pelo Chega, Pedro Marques pela coligação entre PSD e CDS-PP, e Joaquim Jorge Ferreira pelo PS. Esse último é o atual presidente da autarquia com 163 quilómetros quadrados e cerca de 70.000 habitantes. Tem maioria absoluta na Câmara e lidera a um executivo com seis eleitos socialistas e três vereadores sociais-democratas (pela coligação PSD/CDS), candidatando-se em outubro ao seu terceiro mandato.
APA e Murtosa reforçam “ligação entre o Porto de Recreio da Torreira e a comunidade”
De acordo com o documento, ao abrigo deste contrato, a Administração do Porto de Aveiro cede ao Munícipio da Murtosa diversos equipamentos e infraestruturas, “incluindo estacaria de fixação do quebra-mar, passadiços, edifícios de apoio, ponte-cais, rampa de varadouro, terraplenos e respetivas redes e infraestruturas”. O Porto de Aveiro esclarece que esta parceria vem responder a uma necessidade de garantir uma “gestão eficaz das infraestruturas, permitindo reforçar a ligação entre o Porto de Recreio da Torreira e a comunidade, preservando um equipamento de relevância local e regional, ligado à tradição náutica e à valorização da Ria de Aveiro”. A assinatura do contrato contou com a presença de Eduardo Feio, presidente do Conselho de Administração do Porto de Aveiro, e de Januário Cunha, presidente da Câmara Municipal da Murtosa. Na nota de imprensa, a APA avança ainda que em “outubro deste ano” será lançado um procedimento para a remoção dos passadiços no Porto de Recreio, “de forma a mitigar constrangimentos à circulação marítima e garantir a segurança da navegação”. A intervenção terá uma duração estimada de “60 dias” e incluirá a “demolição e remoção do passadiço o e do quebra-mar flutuante, da rampa de acesso, dos apoios individuais para atracação de embarcações, bem como o desmantelamento do equipamento de instalações elétrica”.
Autárquicas: Miguel Viegas concorre pela CDU à Feira para remunicipalizar água
Em declarações à Lusa, o cabeça-de-lista da coligação entre PCP e Partido Ecológico Os Verdes diz que essa questão merece especial destaque num conjunto de medidas eleitorais cuja “principal prioridade é combater a degradação dos serviços públicos” neste município do distrito de Aveiro. “O abastecimento de água voltará a ser do município caso a CDU vença as eleições. É preciso que todos saibam que o capital da [concessionária] Indaqua tem vindo a ser disputado por vários fundos de investimento e não podemos permitir que um bem de primeira necessidade esteja nas mãos de privados cujo único objetivo é a maximização do lucro”, afirma. Sendo também médico veterinário, professor da Universidade de Aveiro e investigador nos domínios da governança e políticas públicas, Miguel Viegas defende depois a necessidade de combater as “assimetrias do território” da Feira, implementar uma “verdadeira política municipal de habitação” e construir “uma nova escola secundária no sul do concelho”. O candidato da CDU propõe-se igualmente garantir “ligações regulares” de transportes públicos entre as diversas freguesias do concelho, aumentar as soluções de mobilidade e estacionamento no centro da cidade da Feira, e melhorar a acessibilidade aos grandes polos de emprego e serviços em Aveiro e na Área Metropolitana do Porto. Referindo que as restantes ideias do programa eleitoral da CDU vêm sendo “construídas com as populações”, nomeadamente no que se refere também a ambiente e cultura, o cabeça-de-lista de comunistas e ecologistas resume: “Queremos devolver o município aos seus habitantes, colocando os direitos sociais e os serviços públicos no centro da governação local”. Natural de Paris, onde nasceu em 1969, e residindo atualmente em Coimbra, Miguel Viegas começou por formar-se em Medicina Veterinária em 1993, após o que exerceu em várias empresas do ramo durante 19 anos e em todo o país. Posteriormente licenciou-se e doutorou-se em Economia na Universidade do Porto, enveredando em 2010 pela carreira académica na Universidade de Aveiro. “Pelo meio, tirou dois mestrados: um em Planeamento Regional e Urbano, na Universidade de Aveiro, e outro em Treino Desportivo, na Universidade de Coimbra”, acrescenta a Concelhia da Feira do PCP. Quanto à sua carreira política, o candidato da CDU já foi deputado na Assembleia Municipal de Ovar, entre 2009 e 2013, e daí seguiu para o Parlamento Europeu, onde cumpriu o mandato de 2014 a 2019. Miguel Viegas pertenceu a várias associações em Ovar e é ainda dirigente nacional na FENPROF - Federação Nacional dos Professores. Segundo o PCP da Feira, as listas da CDU nesse concelho refletem “uma candidatura jovem e intergeracional”, em que a média de idades dos candidatos à Câmara é de 42 anos e à Assembleia Municipal de 49, e com 40 % de candidatos não militantes. Quanto a paridade, a mesma fonte realça: “Registamos com orgulho que as listas da CDU para os órgãos municipais são compostas por uma maioria de mulheres – 54% na Câmara e 55% na Assembleia – e é interessante constatar que 24% das listas candidatas às Assembleias de Freguesia são encabeçadas por elas”. Além de Miguel Viegas pela CDU, nas autárquicas do próximo dia 12 de outubro também concorrem à Câmara da Feira José Costa Carvalho pelo PAN, Frutuoso Tomé pelo CDS-PP, Filipe Honório pelo Livre, Eduardo Couto pelo BE, Márcio Correia pelo PS e Amadeu Albergaria pelo PSD. Esse último é o atual presidente da autarquia com mais de 213 quilómetros quadrados e 136.000 habitantes. Assumiu a presidência em março de 2024, na sequência da renúncia de Emídio Sousa para tomar posse como deputado parlamentar, e lidera agora um executivo composto por sete eleitos do PSD e quatro do PS.
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Mais de 43 mil alunos colocados no Ensino Superior e a maioria ficou onde queria
Este ano houve menos nove mil candidatos ao ensino superior, não chegando aos 50 mil, e as previsões de haver menos alunos a entrar no ensino superior confirmaram-se: Na 1.º fase do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior ficaram colocados 43.899 estudantes, o que corresponde a uma diminuição de 12,1% em relação ao ano passado. Por outro lado, aumentou a percentagem de candidatos que conseguiu uma vaga, atingindo-se o valor mais alto de sempre de 90,1% de colocados, mais quatro pontos percentuais do que em 2024. A maioria (63,1%) conseguiu ficar colocada na sua primeira opção e 90,9% numa das suas três primeiras opções de candidatura, sendo também estes os valores mais elevados dos últimos anos. Para o Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI), este aumento percentual revela “um crescente ajustamento entre a procura dos estudantes e a oferta das instituições”. Os cursos de Engenharia Aeroespacial, Medicina, Matemática Aplicada à Economia e Gestão e Bioengenharia voltam a ser aqueles em que é mais difícil um lugar, já que os últimos colocados tiveram uma média mínima de 18 ou mais valores. Os números mostram que este ano havia mais 626 vagas e menos nove mil candidatos. Resultado: Sobraram 11.513 vagas, o valor mais elevado da última década. Os dados mostram ainda que aumentaram em 20,3% os estudantes colocados em licenciaturas em Educação Básica, havendo agora 1.199 novos alunos que ocuparam todas as vagas disponibilizadas na 1.º fase. “Nos últimos três anos o número de colocados em licenciaturas em Educação Básica aumentou 64,9%, o que demonstra o crescente interesse dos estudantes por estas formações”, sublinha o MECI em comunicado enviado para as redações. Nos cursos de medicina, que voltam a estar entre os cursos com as médias de acesso mais elevadas, ficaram colocados 1.647 estudantes. Olhando para os cursos mais competitivos, ou seja, aqueles em que há mais candidatos em 1.ª opção com notas iguais ou superiores a 17 valores, entraram 4.524 novos estudantes, o que representa um aumento de 10% face ao ano passado. Por outro lado, diminuíram os colocados em cursos nas áreas de competências digitais: Há 6.447 caloiros, menos 16,7% que no ano anterior. Os alunos colocados na 1.ª fase têm agora quatro dias, entre segunda e quinta-feira, para se inscreverem. Sendo que poderão voltar a candidatar-se à 2.º fase, cujas candidaturas também começam na segunda-feira. Além das 11.513 vagas que agora sobraram, na 2.º fase surgem novos lugares deixados por alunos que não concretizaram a matrícula e inscrição. Estas novas vagas dependentes de alunos que desistam do lugar serão divulgadas apenas a 2 de setembro no ‘site’ da Direção-Geral do Ensino Superior, sendo ainda possível nessa altura alterar uma candidatura já feita. As candidaturas para a 2.º fase terminam a 03 de setembro e os resultados serão divulgados a 14 de setembro. Podem concorrer à 2.ª fase os que não ficaram agora colocados e os que tendo conseguido um lugar pretendem mudar de curso. No entanto, “se estes estudantes forem colocados na 2.ª fase, a colocação na 1.ª fase, bem como a matrícula e inscrição que realizaram, são anuladas”, recorda a tutela. Os candidatos colocados na 1.ª fase que não procederam à respetiva matrícula e inscrição também podem voltar a inscrever-se na 2.º fase, segundo as regras.
Alberto Souto diz que “preconceito político” camarário deixou mil pessoas à espera de casa condigna
A apresentação estava marcada para as 19h00, mas acabou por atrasar meia-hora. Isto porque, para receber os apoiantes, o Partido Socialista preparou porco no espeto, o que não deixou indiferentes os presentes. Alberto Souto até brincou: “Eu sei que havia ali um atrativo especial, mas estou certo de que não estão aqui pelo que está lá atrás. Estão aqui pelo que está cá à frente”. O porco no espeto foi, no entanto, uma arma de arremesso político para João Morgado, que se candidata à Junta de Freguesia de Eixo e Eirol. Num ataque ao atual executivo, o ex-presidente, que governou entre 2013 e 2021, afirma “preferir o petisco que oferece” aos “abraços, beijinhos e sorrisos a persuadir ideologias políticas por outros interesses que mais tarde ou mais cedo virão ao de cima”. Depois de prometer não gastar “mais de 5%” do discurso a falar da candidatura da coligação que apelidou de “Aliança mais ou menos com Aveiro”, o candidato continuou na ofensiva. João Morgado acusou Sara Rocha, atual presidente da Junta, de “incompetência” para evitar alguns prejuízos que a freguesia teve durante o mandato. A recordar os oito anos em que presidiu à Junta de Freguesia, o candidato do PS atirou também na direção de José Ribau Esteves, presidente da Câmara Municipal de Aveiro. João Morgado afirma que, “por estratégia e calculismo político”, o edil “não o deixou trabalhar” em Azurva. Apesar dos esforços que garante terem sido realizados em toda a freguesia, o ex-presidente da Junta aponta nunca ter sido contactado no âmbito da delegação de competências para a manutenção dos espaços verdes em Azurva. Para além disso, o socialista nota ainda que a autarquia “impediu” qualquer trabalho que fosse feito na localidade e que os serviços da Câmara nunca deram a devida resposta. A resposta de Alberto Souto não tardaria. Durante a sua intervenção, o candidato à Câmara Municipal de Aveiro disse que prometia “o mais fácil”: “Comigo haverá obviamente delegação de competências. É assim que se faz boa política, cada um à sua escala a fazer aquilo que consegue fazer melhor”. Ainda no campo das críticas, trouxe de novo o tema da habitação para cima da mesa. À semelhança do que já tinha dito aquando da apresentação do programa do PS para Aveiro, o candidato voltou a criticar o executivo municipal pela tardia apresentação da Estratégia Local de Habitação. Para Alberto Souto, a demora só aconteceu por “preconceito político”, uma vez que a ideia foi apresentada pelo governo do PS. Assim, o ex-autarca considera “inaceitável” que a Câmara tenha preferido “deixar mil pessoas à espera de ter casa condigna do que aprovar a Estratégia Local de Habitação”. Para reverter a situação, Alberto Souto garante vir a trabalhar com o Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) e com todas as verbas ainda disponíveis para conseguir recuperar e construir habitação social na região. Quem também teve a oportunidade de deixar uma bicada, desta feita ao executivo da Junta de Freguesia de Eixo e Eirol, foi Paula Urbano Antunes, presidente da concelhia de Aveiro do PS. Apresentada como “futura vice-presidente da Câmara Municipal”, a número dois da lista liderada por Alberto Souto destacou o “importante legado” deixado por João Morgado quando foi presidente. Antes de passar a palavra ao candidato, Paula acusou os líderes da Junta de se “demitirem” das suas funções, ao contrário do que diz que o PS tem feito enquanto oposição. A lista de intervenções que a candidatura do PS a Eixo e Eirol quer fazer é, nas palavras de Alberto Souto, “perigosíssima”. Isto porque, a cada reunião que o candidato à Câmara Municipal tinha com os candidatos locais, “aparecia mais um projeto e mais uma ideia”. Não obstante, o candidato garante que é tudo “para fazer” e que no seu programa eleitoral “não há banha da cobra”. O grande destaque de Alberto Souto foi para o projeto de um anfiteatro no Parque de Azurva. Conforme conta, a ideia nasceu quando a candidatura percebeu, na sequência de um concerto da Banda Recreativa Eixense, que a localidade não tinha um espaço para espetáculos ao vivo. Aí, Alberto Souto diz que “se fez luz” e que se começou a imaginar o anfiteatro no declive do parque. Um dia depois, afirma, já a equipa candidata lhe fazia chegar uma imagem do que acreditava que o anfiteatro podia ser. Ainda a propósito do parque, Alberto Souto não quis deixar de homenagear Joaquim Albertino Simões de Oliveira. Pelo que diz ter “labutado” pelo parque, o candidato à CMA garante que, caso seja eleito, vai nomear o espaço de Parque Simões de Oliveira. Outra medida a que o socialista dá relevo é a ligação entre a Azurva Alta e Azurva Baixa. Segundo afirma, o arruamento vai permitir ligar o Centro Social ao Largo da Igreja, o que acabará por estruturar o território. Ainda para Azurva, Alberto Souto enunciou a necessidade de intervenção no estacionamento e na iluminação público, bem como da criação de um polidesportivo. Para o resto da freguesia de Eixo e Eirol, o candidato do PS recordou outras propostas que constam do programa apresentado na passada quarta-feira, dia 20. É o caso das duas praias de fluviais que a candidatura quer fazer, uma no Parque da Balsa e outra no Parque de Merendas de Eirol, ou a reabilitação do “abandonado” Complexo Desportivo e Lazer de Eirol. No bairro social da Vila Verde, Alberto Souto considera que o atual executivo teve “má vontade” e “insensibilidade” com a habitação. O caminho, entende, é corrigir os problemas com que sofrem as habitações – nomeadamente, problemas de infiltrações, teto de fibrocimento a precisar de ser substituídos ou necessidade de pintura – e ocupar as casas vazias. Caso avance finalmente a via entre Aveiro e Águeda, o cabeça-de-lista preconiza ainda uma “pequena revolução”. Se se verificar, Alberto Souto aponta que o centro de Eixo terá menos veículos pesados a atravessar e poderá, à semelhança do que o candidato quer fazer em todo o município, beneficiar com passeios mais largos, seguros e cicláveis. A aposta nos passeios e em ciclovias é uma aposta também subscrita por João Morgado. A via para bicicletas é uma proposta que diz nunca ter sido apoiada por Ribau Esteves e que seria importante para conferir segurança a quem anda na antiga estrada 230, após a passagem de nível de São Sebastião, em Eixo. A infraestrutura ligaria Eixo, Eirol e Horta. Às propostas apresentadas por Alberto Souto, acrescem algumas reivindicações de João Morgado. Se o candidato à Câmara Municipal de Aveiro se gaba de ter promovido o saneamento de 98,5% do município quando era presidente, o ex-governante de Eixo e Eirol diz que o 1,5% que ficou a faltar é na freguesia a que se candidata. Para Azurva, João Morgado indica ainda que é sua intenção promover a requalificação da antiga escola primária com o objetivo de criar um centro de atividades lúdicas e culturais.
Tuna Feminina da AAUAv coroada melhor tuna em festival internacional no Peru
As distinções foram uma surpresa para a Tuna, conta Inês Teixeira, uma das organizadoras da viagem. Em conversa com a Ria, a estudante da Universidade de Aveiro explica que a diversidade cultural que se viveu em Lima foi “tão bonita” que as aveirenses não estavam a contar ser galardoadas. Não obstante, confessa estar “muito contente” e receber o prémio de “braços abertos”. Apesar de só dez membros da Tuna terem embarcado rumo à América Latina, Inês Saraiva acredita que a atuação no festival foi muito positiva. A experiência e a troca cultural têm “enriquecido” o grupo, acrescenta a estudante, que nota poder observar o “quão diferentes e semelhantes” são as diferentes tunas femininas do mundo. O VII SANMARTINAS – Festival Internacional da Tuna Femenina de Derecho contou com a presença de sete tunas femininas a concurso, incluindo três tunas peruanas e quatro tunas internacionais (Portugal, Países Baixos, Colômbia e Chile), além de 4 tunas convidadas. A TFAAUAv destaca a particularidade de ser a tuna madrinha da tuna anfitriã, a Tuna Femenina de Derecho da Universidad de San Martín de Porres. Findo o festival, as aveirenses continuam por terras peruanas. Num registo mais descontraído e informal, Inês Saraiva afirma que o grupo tem sido muito bem recebido e diz estar a gostar muito da experiência.
Urgências de obstetrícia e ginecologia do Hospital de Aveiro encerradas este fim de semana
Além de Aveiro, estarão ainda encerradas, sábado e domingo, as urgências de Obstetrícia e Ginecologia do hospital do Barreiro e o serviço de pediatria do hospital de Vila Franca de Xira. No sábado, estarão também encerradas as urgências de Obstetrícia e Ginecologia dos hospitais de Setúbal e das Caldas da Rainha, enquanto no domingo o mesmo acontece no Hospital Garcia da Orta. Quanto às urgências referenciadas, que apenas recebem casos encaminhados pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) ou pela linha SNS 24, o portal indica as pediátricas dos hospitais Amadora-Sintra e de Loures, entre as 00:00 e as 24:00, nos dois dias. Referenciadas estarão também as urgências de Ginecologia e Obstetrícia dos hospitais de Braga (sábado das 08:00 às 20:00 e domingo das 08:00 às 24:00), de Santarém (sábado, das 00:00 às 08:30), de Leiria (sábado e domingo, 00:00 - 24:00) e do Amadora-Sintra (domingo, 00:00 - 24:00). As autoridades de saúde apelam à população para que, antes de se deslocar a uma urgência, contacte a Linha SNS24 (808 24 24 24) para receber orientação adequada.