RÁDIO UNIVERSITÁRIA DE AVEIRO

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Ílhavo entra para a lista de concelhos com pelo menos uma "Praia Zero Poluição"

A associação ambientalista Zero reconheceu 81 praias "Zero Poluição" em 39 concelhos do continente e ilhas da Madeira e Açores, mais 22 que em 2024, foi hoje divulgado. Ílhavo foi um dos concelhos que passou a integrar a lista em 2025.

Ílhavo entra para a lista de concelhos com pelo menos uma "Praia Zero Poluição"
Redação

Redação

30 mai 2025, 10:27

Em comunicado, a ZERO - Associação Sistema Terrestre Sustentável revela que o objetivo alcançado este ano “é verdadeiramente aquilo que à escala europeia se deseja no quadro do Pacto Ecológico Europeu, em particular no âmbito do Plano de Ação para a Poluição Zero”.

Este ano foram reconhecidas 81 praias Zero Poluição no total do país, em 39 concelhos, o que representa 12% do total das 673 águas balneares existentes. Das 81 praias identificadas, 55 localizam-se no continente, 20 nos Açores e seis na Madeira. Comparativamente a 2024, ano em que tinham sido reconhecidas 59 praias, existiu um aumento de representação de 3%. Em termos de balanço, em relação ao ano passado saíram da lista 19 praias e entraram 41 novas.

Os municípios que apresentam o maior número de Praias Zero são Torres Vedras (11 praias), no distrito de Lisboa, Grândola (sete praias), no distrito de Setúbal, e Alcobaça (quatro praias), no distrito de Leiria. A Zero destaca a classificação de duas praias interiores, Alqueidão e Montes, ambas localizadas no concelho de Tomar, distrito de Santarém.

“De salientar que é extremamente difícil conseguir um registo incólume ao longo de três anos nas zonas balneares interiores, muito mais suscetíveis à poluição microbiológica. À exceção de duas praias interiores, todas as restantes praias são costeiras”, refere a associação.

A Zero salienta também o facto de os municípios de Angra do Heroísmo (Açores), Grândola (Setúbal), Ílhavo (Aveiro), Lajes das Flores (Açores), Lourinhã (Leiria), Olhão (Faro), Peniche (Leiria), Santa Cruz (Madeira), Santiago do Cacém (Setúbal), Sines (Setúbal), Tomar (Santarém) e Torres Vedras (Lisboa) terem entrado para a lista de concelhos com pelo menos uma Praia Zero Poluição.

Já os concelhos de Leiria, Machico (Madeira), Pombal (distrito de Leiria) e Santa Cruz das Flores (Açores) deixaram de estar representados. A dois dias da abertura do ano balnear, no domingo, a Zero deixa alguns alertas para as entidades e banhistas.

“Por razões ambientais e de segurança, só devem ser frequentadas praias classificadas como zonas balneares, onde se conhece a qualidade da água e onde haja vigilância, não devem ser deixados quaisquer resíduos na praia e, sempre que possível, devemos encaminhá-los através da recolha seletiva e deve-se preservar a paisagem e os ecossistemas envolventes das zonas balneares, evitando o pisoteio de dunas e outras áreas sensíveis”, aconselha.

Uma praia Zero Poluição é assim denominada a partir de dados da Agência Portuguesa do Ambiente, em que são identificadas as praias que, ao longo das três últimas épocas balneares (no caso, 2021, 2022 e 2023), não só tiveram sempre classificação “excelente” como apresentaram valores zero ou inferiores ao limite de deteção em todas as análises efetuadas aos dois parâmetros microbiológicos controlados e previstos na legislação (Escherichia coli e Enterococos intestinais).

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Promovido pelo Centro de Documentação de Ílhavo (CDI), o evento inclui atividades para diferentes públicos, desde visitas guiadas, jogos pedagógicos, lançamento da Hemeroteca Digital de Ílhavo e um Seminário sobre o património arqueológico e histórico. Sob o mote "Município de Ílhavo: legado ou criação?", a programação pretende “estabelecer pontes, veiculando o arquivo, a informação e o conhecimento sobre o município junto da comunidade”, lê-se em nota enviada às redações. Um dos pontos altos da Semana dos Arquivos é o seminário “O Concelho de Ílhavo: legado ou criação?”, agendado para 14 de junho, sábado, entre as 14h30 e as 18 horas. A autarquia destaca ainda a apresentação da Hemeroteca Digital de Ílhavo, que acontece a 13 de junho, sexta-feira, pelas 18h no Laboratório das Artes Teatro Vista Alegre. A apresentação é aberta a toda a comunidade e vai contar com a presença do jornal “O Ilhavense”, da Associação Quinto Palco e da equipa do CDI. A programação completa pode ser consultada através do site oficial.As inscrições para todas as atividades do Pont(e)s de Acesso, são gratuitas e podem ser efetivadas através da submissão de resposta ao formulário online.

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No total são sete os profissionais que entre junho e julho cumprem os últimos dias na ULSGE. Já o então diretor do Serviço de Imagiologia e coordenador da Unidade de Radiologia de Intervenção (URI), Pedro Sousa, apresentou a demissão a 01 de maio, situação à qual se seguiu um pedido de rescisão de contrato e um processo disciplinar instaurado pela ULSGE. Contactado pela Lusa, fonte da ULSGE avançou que foi nomeado, interinamente, um novo diretor, o neurorradiologista de intervenção Manuel Ribeiro, e que a direção do serviço e o conselho de administração “estão ativamente a realizar as diligências para uma normalização rápida”. “Hoje é o meu último dia. O contrato dos colegas obriga um aviso prévio de um mês e, portanto, alguns terminam a sua atividade a 18 de junho e outros colegas, que já tinham um contrato superior a dois anos, terminam funções a 18 de julho”, disse à Lusa Pedro Sousa. Questionado sobre o motivo pelo qual apresentou a sua demissão, o médico disse que “existe efetivamente uma diferença estratégica entre o atual conselho de administração e a direção de serviço à data” e que como diretor de serviço “sentia alguma inoperância”. “Os projetos estavam todos suspensos (…) A gota de água foi a falta de respeito institucional, a alteração de uma prática que tinha já há cinco anos”, disse Pedro Sousa, referindo-se a alegadas alterações à constituição do júri para a contratação de recém-especialistas da neurorradiologia. O conselho de administração da ULSGE, que era presidido pelo médico anestesista Rui Guimarães, foi substituído em fevereiro deste ano, sendo agora liderado por Luís Cruz Matos, que foi administrador executivo do Hospital da Prelada, pertencente à Santa Casa da Misericórdia do Porto. O médico Pedro Sousa foi um dos signatários de cartas enviadas à tutela, nomeadamente à ministra da Saúde, Ana Paula Martins, quando ainda não era conhecido o novo conselho de administração, nas quais era pedida a continuidade de Rui Guimarães. Relativamente ao processo disciplinar instaurado pelo hospital, Pedro Sousa disse acreditar que este se deva a “incómodo” por este ter tornado pública a sua demissão. Sobre esta matéria, a ULSGE informou a Lusa que “foi instaurado um processo disciplinar ao dr. Pedro Sousa, por alegada violação do Regulamento Geral da Proteção de Dados (RGPD)”. “Estão em causa situações de exposição de documentação institucional interna a entidades externas, sem o devido enquadramento legal, e com impacto nos direitos de privacidade de diversos profissionais da ULSGE”, lê-se na resposta da ULS. Quanto à prestação de cuidados aos utentes, essa, garante a ULSGE, “encontra-se assegurada”, estando “em curso todas as diligências para minimizar o impacto na atividade clínica, tanto localmente como na rede de articulação da região Norte, uma vez que a unidade serve uma população que ultrapassa os limites da ULSGE”. Acrescenta ainda a ULS que a nomeação do médico Manuel Ribeiro “decorre enquanto se processam as manifestações de interesse para as direções de serviço, um procedimento iniciado a 08 de maio” que é “transversal a toda a instituição e decorre por imposição legal por termo do mandato do anterior conselho de administração e que implica a renovação das comissões de serviço”. “A direção de serviço, em articulação com o conselho de administração, está empenhada na rápida estabilização do serviço. Reforça-se que esta unidade representa um investimento significativo do SNS [Serviço Nacional de Saúde], incluindo fundos do PRR [Plano de Recuperação e Resiliência], tanto em equipamentos como em formação diferenciada. Importa ainda referir que parte dos profissionais agora demissionários terminou recentemente o seu percurso formativo”, conclui.

Crianças de Ílhavo aprendem regras de trânsito em escola rodoviária renovada
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Trata-se da Escola Municipal de Educação Rodoviária (EMER) de Ílhavo, situada na Gafanha da Nazaré, distrito de Aveiro, que volta a funcionar após um investimento de cerca de 70 mil euros em obras de reabilitação. Os objetivos da EMER passam por “incutir em crianças e jovens bons hábitos na via pública, enquanto peões, passageiros e ciclistas, e consciencializar docentes, famílias e comunidade para a importância da prevenção rodoviária”, refere uma nota de imprensa municipal. Para isso, a escola desenvolve projetos educativos em colaboração com escolas, alunos, docentes, pais e autoridades. A reabertura foi assinalada com uma ação de sensibilização rodoviária para crianças do Jardim de Infância da Escola Básica de Ílhavo, promovida pelo município em parceria com a GNR.  As intervenções incluíram a remodelação interna das salas de formação, casas de banho, receção e garagem, além de novos revestimentos, pinturas, reparação de vãos e reabilitação das fachadas e da pala da entrada. Foi ainda instalado um parque exterior para descanso e merendas e reabilitada a pista, com nova sinalização horizontal e vertical.  Além das obras, a autarquia investiu cerca de nove mil euros na aquisição de novos equipamentos. Nesse montante está incluída a compra de 18 bicicletas, 12 trotinetes e 12 carrinhos a pedais, e a manutenção de material já existente na escola, antes do seu encerramento temporário. Em 2023, a EMER recebeu 2.500 visitas, enquanto em 2024, ano em que encerrou para obras, registou 1.880 visitantes, tendo o calendário de visitas de 2025 quase todo preenchido até ao verão.  A EMER faz parte do Serviço Educativo Municipal de Ílhavo (SEMI), sendo um espaço de aprendizagem para o público escolar e famílias.

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CELSUS celebra 22 anos de carreira com exposição em Aveiro
Cidade

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De acordo com uma nota enviada à Ria, “muito além de simples acessórios de moda, os chapéus de CELSUS afirmam-se como autênticas obras de arte, onde a imaginação, a técnica e a emoção se entrelaçam”. “Nesta mostra, será possível apreciar de perto algumas das criações mais emblemáticas do artista, incluindo peças cedidas por clientes e personalidades do meio artístico que, ao longo dos anos, se tornaram integral parte do seu percurso”, explica. Entre os destaques da exposição encontra-se o chapéu que conquistou o Festival da Canção e acompanhou Tatanka na sua representação de Portugal na Eurovisão. A exposição pretende ainda assinalar os “22 anos de carreira de CELSUS”, destacando os “os eventos e passagens mais marcantes da sua trajetória, desde desfiles na passerelle do Portugal Fashion e exposição na ModaLisboa, até colaborações com figuras de relevo do panorama nacional e internacional do espetáculo”, destaca. O "O Mundo Encantado de Celsus" estará patente até ao “dia 20 de julho”.

UA assinala 30 anos do edifício da biblioteca na próxima terça-feira
Universidade

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Para assinalar a data, de acordo com uma nota de imprensa enviada à Ria, a comunidade é convidada a reunir-se no átrio da Biblioteca, a partir das 17h00, para um momento festivo com partilha de bolo e visita a uma exposição que conduzirá os presentes pelo percurso trilhado ao longo destas décadas. Projetado pelo arquiteto Álvaro Siza Vieira, o edifício da biblioteca tornou-se uma “referência incontornável da arquitetura contemporânea portuguesa”. “Ao longo destes 30 anos, tornou-se ponto de estudo e admiração para arquitetos, estudantes e investigadores de todo o mundo, que visitam regularmente o campus para conhecer de perto esta obra de excelência”, lê-se. Segundo a nota, este evento marca ainda o “início de um ano de comemorações que decorrerá até 3 de junho de 2026, com várias atividades dedicadas à arquitetura, ao conhecimento e à memória deste espaço”. Todas as atividades podem ser acompanhadas aqui

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Processo eleitoral dos Núcleos da AAUAv arranca com 41 listas candidatas
Universidade

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“Em relação ao ano passado, houve mais ou menos o mesmo número de candidaturas. Nos setoriais, houve menos, mas no geral manteve-se semelhante”, explicou Inês Filipe. A presidente da Assembleia Geral da AAUAv adiantou ainda que, apesar do número de listas ser idêntico ao de anos anteriores, algumas acabaram por ser excluídas do processo por terem sido entregues fora do prazo. Foi o caso da Tuna Mista da Universidade de Aveiro (MarnoTuna), do Núcleo de Xadrez (NX) e da Tuna Feminina (TFAAUAv). Essas listas poderão, no entanto, submeter nova candidatura “em setembro, num processo extraordinário”. “O problema não foi a candidatura em si, mas sim o prazo. Como enviaram fora do tempo definido, não foi possível aceitá-las, pois isso comprometeria o calendário eleitoral”, esclareceu. Houve ainda dois casos em que não foi sequer entregue lista, nomeadamente, na Tuna Universitária de Aveiro (TUA) e no Núcleo de Estudantes de Música (NEMu). Também nestes casos poderão recorrer ao “processo extraordinário”. A campanha eleitoral iniciou-se na passada terça-feira, 28 de maio, e decorre até 3 de junho. De acordo com Inês Filipe várias listas estão já a organizar “convívios”. Nos núcleos com mais do que uma lista candidata, está previsto ainda a realização de um debate. A escolha do moderador deverá ser feita por consenso entre as listas. Caso não haja entendimento, a Mesa da Assembleia Geral compromete-se a assegurar a moderação do debate. A data do mesmo ainda não foi divulgada. Estão previstos debates nos seguintes núcleos: Núcleo Associativo de Estudantes da Escola Superior de Saúde da Universidade de Aveiro (NAE-ESSUA) - lista U e X; Núcleo Associativo de Estudantes Do Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Aveiro (NAE-ISCA)- lista H e V; Núcleo de Estudantes de Economia (NEEC)- lista A e C e Núcleo de Estudantes de Línguas e Relações Empresariais (NELRE) -lista I e J. Após o término da campanha, o dia 4 de junho está reservado para a reflexão eleitoral, seguindo-se as eleições no dia 5. O funcionamento será semelhante ao das eleições para os órgãos sociais da AAUAv: as urnas abrem por volta das 9h30 e a maioria encerra às 17h00, com exceção das Escolas e da ESSUA, que encerram respetivamente às 21h00 e às 20h00. A contagem dos votos será realizada na Casa do Estudante. De acordo com o artigo 54.º dos Estatutos da AAUAv, atualmente, existem quatro categorias de núcleos no seio da AAUAv: Núcleos de Curso, Setoriais, Associativos e Departamentais. Os Núcleos de Curso representam “a ponte de ligação entre os estudantes de cada curso da UA e a AAUAv”; os Setoriais a extensão “da Associação e da UA, nomeadamente nos âmbitos desportivos e culturais”; os Associativos a ligação “entre os estudantes de cada Escola Politécnica da UA e a AAUAv” e, por fim, os Departamentais a ligação entre “os estudantes dos departamentos à UA e à AAUAv. No caso dos Núcleos de Curso, Associativos e Departamentais são ainda compostos por “dois órgãos sociais independentes: a coordenação e a Reunião Geral de Membros (RGM)”. O mandato dos núcleos da AAUAv tem ainda a duração de “um ano, iniciando-se no mês de junho”.