RÁDIO UNIVERSITÁRIA DE AVEIRO

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Mais de 2.600 pessoas em 2 dias assinaram petição a pedir terreno para canil em Espinho

Mais de 2.600 pessoas assinaram a petição em que a associação Patinhas sem Lar apela a que a Câmara de Espinho lhe ceda o terreno prometido para construir um canil-gatil, sob pena de perder 250.000 euros em fundos.

Mais de 2.600 pessoas em 2 dias assinaram petição a pedir terreno para canil em Espinho
Redação

Redação

03 fev 2025, 16:30

Lançado na sexta-feira à noite, o abaixo-assinado disponível na plataforma online “Petição Pública” explica a situação que vem gerando desacordo entre as duas entidades no referido concelho do distrito de Aveiro e da Área Metropolitana do Porto. “A associação de proteção animal Patinhas sem Lar candidatou-se a fundos do Instituto de Conservação da Natureza e da Floresta [ICNF] para a construção de abrigos canino e felino. No total, foram-lhe atribuídos quase 250.000 euros, os quais terão que ser usados para esse fim, sob pena de terem que ser devolvidos”, começa por recordar o texto introdutório da petição. Depois, o mesmo documento complementa: “A Câmara de Espinho, na pessoa da sua presidente e vice-presidente, comprometeu-se a submeter o assunto da cedência de superfície de um terreno à Assembleia Municipal até ao fim de 2024. Não o fez. O tema também não está na ordem de trabalhos da assembleia de 19 fevereiro deste ano”.

Enfrentando sucessivas dificuldades em suportar as despesas da associação, em especial em proceder ao pagamento atempado das contas de serviços veterinários, a Patinhas sem Lar realça que, para os animais errantes de Espinho poderem ser acolhidos “em espaços dignos, só falta o cumprimento, por parte da Câmara de Espinho, da cedência de superfície de um terreno para a construção dos abrigos”. Em maio de 2024, a associação fez queixa da Câmara de Espinho à Provedoria da Justiça, alegando que o município não estava a cumprir a lei relativa à recolha e cuidado de animais errantes, a “Patinhas sem Lar”.

A semana passada, em carta aberta à presidente da autarquia, a diretora da Patinhas sem Lar, Ana Paula Castro, voltava ao tema: “Acolhemos 100% dos gatos e 95% dos cães recolhidos pelos Serviços Veterinários Municipais, com tudo o que isso implica em termos de gestão dos abrigos, despesas médico-veterinárias, alimentação, etc.”. Realçando que em 2024 isso representou “quase 400 animais, dos quais 352 foram adotados”, a diretora da associação acrescentava que as despesas de manutenção nesse ano foram de “220.000 euros, dos quais a Câmara contribuiu com um subsídio de 40.000, a que acresceu 20.000 euros do subsídio do Turismo”.

Face à discrepância entre apoios e custos, Ana Paula Castro concluía na carta aberta: “O assunto do terreno para a construção do abrigo arrasta-se há mais de dois anos. Se os técnicos responsáveis pelo avanço desta matéria não têm capacidade ou vontade de a resolver, cabe à presidente da Câmara providenciar as medidas para que a palavra dada seja cumprida. O ICNF confiou à Patinhas sem Lar o montante para construção do abrigo – essa verba só pode ser utilizada para esse fim, sob pena de ter que ser devolvida”. A Câmara Municipal de Espinho ainda não respondeu ao pedido de comentário.

Recomendações

Mau tempo: Aveiro sob aviso laranja devido à agitação marítima
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Mau tempo: Aveiro sob aviso laranja devido à agitação marítima

Aveiro, Porto, Braga, Viana do Castelo, Lisboa, Leiria e Coimbra estão hoje sob aviso laranja devido à agitação marítima. Segundo o IPMA, nestes distritos são esperadas “ondas de noroeste com cinco a seis metros de altura significativa, podendo atingir 11 metros de altura máxima, entre as 18:00 de hoje e as 15:00 de quinta-feira”. Além do aviso laranja, o IPMA emitiu ainda o aviso amarelo, nos períodos antes e depois do laranja, com ondas de quatro a cinco metros, também para os distritos de Faro, Setúbal e Beja. No interior norte, os distritos da Guarda e Castelo Branco estão também sob este aviso devido à neve, prevendo-se acumulação de cerca de cinco centímetros acima de 1.400 metros e até dez centímetros nos pontos mais altos da Serra da Estrela. O aviso laranja é emitido pelo IPMA sempre que existe "situação meteorológica de risco moderado a elevado” e o amarelo, quando há uma “situação de risco para determinadas atividades dependentes” do estado do tempo. O IPMA alerta para possíveis perturbações, como vias condicionadas ou interditas, formação de gelo, danos em estruturas ou árvores e abastecimentos locais prejudicados. Recomenda ainda que se respeite os avisos emitidos e que sejam adotadas medidas preventivas, como a redução de esforços no exterior durante os períodos de agitação marítima e a atenção às condições das estradas em áreas com neve e gelo. A Direção-Geral da Saúde (DGS) recomendou no domingo medidas preventivas face às previsões de tempo frio, em especial na região Norte, recordando que há um aumento do risco de doenças respiratórias, agravamento de condições crónicas e acidentes. Dando conta de que o IPMA prevê para os próximos dias tempo frio, com alguns distritos do Norte de Portugal continental a registarem temperaturas negativas, a DGS emitiu algumas recomendações à população para que se proteja dos efeitos negativos do frio na saúde. Entre as recomendações estão evitar exposições prolongadas ao frio e mudanças bruscas de temperatura, vestir por camadas, usar gorro, luvas e cachecol, tentar “não ficar sentado mais de uma hora seguida” quando se estiver em casa, beber água mesmo que não se tenha sede, consumir sopas e bebidas quentes, evitar álcool, aumentar o consumo de alimentos ricos em vitaminas, sais minerais e antioxidantes (por exemplo, frutos e hortícolas), e evitar alimentos fritos, com muita gordura ou açúcar. A DGS apela também a uma “atenção reforçada com os mais vulneráveis” como crianças pequenas, pessoas idosas, pessoas com doenças crónicas, trabalhadores ao ar livre, pessoas em situação de isolamento ou sem-abrigo, além de sugerir cuidados com a atividade no exterior, evitando-se esforços intensos no frio e usando roupa adequada.

Mulher de 82 anos morre atropelada em Esmoriz
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Mulher de 82 anos morre atropelada em Esmoriz

O alerta foi dado às 09:40 e foram mobilizados para o local 15 operacionais acompanhados por seis viaturas dos bombeiros, da GNR, do Núcleo de Investigação Criminal de Aveiro (NIC) e uma equipa de psicólogos do INEM. O óbito foi declarado no local.

Intervenção na Pateira de Fermentelos vai ser monitorizada
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Intervenção na Pateira de Fermentelos vai ser monitorizada

Foi publicado em Diário da República um anúncio de procedimento por concurso público para a prestação de serviços no âmbito da intervenção na Pateira de Fermentelos.  O concurso público, publicado em 28 de novembro, refere-se à prestação de serviços para o controlo do Plano de Monitorização da intervenção de requalificação e valorização da Pateira de Fermentelos, por 140 mil euros e tem um prazo de execução de 36 meses. A prestação de serviços abrange as fases de pré construção e de construção, em conformidade com o Estudo de Impacte Ambiental (EIA), a Declaração de Impacte Ambiental, o Relatório de Conformidade Ambiental do Projeto de Execução (RECAPE) e a Decisão (DCAPE) sobre ele emitida pela Agência Portuguesa do Ambiente (APE). O concurso público tem como entidade adjudicante a sociedade Riaviva e Litoral da Região de Aveiro, que sucedeu à Polis Litoral Ria de Aveiro. A intervenção de requalificação e valorização da Pateira de Fermentelos incluirá ações de desassoreamento da lagoa, com deposição associada dos sedimentos nas margens e a reconstrução do açude no rio Águeda. A dragagem da Pateira e a reconstrução de um açude visam contrariar os efeitos de redução da área aquática e colmatação natural da lagoa, bem como a melhoria do habitat das espécies presentes.  A implantação do açude no rio Águeda, que terá uma utilização de julho a setembro, inclui um mecanismo de transposição para os peixes, que nos restantes meses conseguem circular livremente. A intervenção da Riaviva na Pateira de Fermentelos, o maior lago natural da Península Ibérica localizado no triângulo dos municípios de Águeda, Aveiro e Oliveira do Bairro, antes da confluência do rio Cértima com o rio Águeda, visa “resolver problemas de assoreamento, melhorar a qualidade da água e restaurar a capacidade hídrica da Pateira, permitindo um maior aproveitamento ambiental e turístico do local”.

Idosa de 84 anos desaparecida desde quarta-feira após atendimento no Hospital da Feira
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Idosa de 84 anos desaparecida desde quarta-feira após atendimento no Hospital da Feira

Segundo o comando distrital de Aveiro da PSP, a idosa em causa é de Oliveira de Azeméis e deu entrada nas urgências desse equipamento da Unidade Local de Saúde do Entre Douro e Vouga (ULS EDV) nessa madrugada, com “lapsos de memória e desorientação”. “Ficou internada e, quando a chamaram para ir ao gabinete de observação, não apareceu. Por volta das 18:15 foi comunicado a um colega da PSP [de serviço remunerado no hospital] que a senhora se tinha ausentado sem alta médica e, depois disso, pela visualização das imagens de videovigilância, percebeu-se que às 13:15 ela teria saído do edifício”, contou fonte do comando à Lusa. A direção do Hospital da Feira confirma a saída da idosa “autonomamente, pela porta principal do serviço de Urgência”, e adianta: “De imediato foram ativados todos os procedimentos internos previstos para este tipo de situação, incluindo a verificação das instalações, a análise das câmaras de videovigilância e o contacto com as autoridades competentes”. A PSP, por sua vez, começou por difundir a identificação da utente “por todo o efetivo da esquadra da Feira” e alargou depois essa sinalização “a toda a estrutura nacional” da mesma força policial. “Foram efetuadas as buscas possíveis nas imediações do hospital”, acrescenta a PSP, que diz continuar a desenvolver esforços no sentido de localizar a idosa. “Mas não há sinal dela até agora”, afirmou a mesma fonte esta manhã, por volta das 10:00. Em abril de 2024, o Hospital da Feira registou situação idêntica, então com um homem de 82 anos que, entre exames de diagnóstico, abandonou a urgência por iniciativa própria e nunca mais foi localizado. Nessa altura, fonte hospitalar declarou que a família não dera “qualquer informação de que o senhor não era autónomo ou tivesse alguma incapacidade que o impedisse de ficar sozinho”. A PSP afirmou que ele continua por localizar. Quanto à idosa desta quarta-feira, fonte do São Sebastião refere que “o hospital continua a colaborar estreitamente com as autoridades e mantém-se focado na segurança dos utentes e no cumprimento rigoroso dos seus procedimentos internos”.

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Fenprof alerta que mais um quarto das turmas com alunos com necessidades não cumprem a lei
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Fenprof alerta que mais um quarto das turmas com alunos com necessidades não cumprem a lei

Esta é uma das conclusões do inquérito realizado pela Federação Nacional dos Professores (Fenprof), este ano letivo, a diretores escolares que 27,1% das turmas com alunos com necessidades educativas está sobrelotada. Comparando com o levantamento do ano passado, verifica-se um aumento de turmas constituídas ilegalmente: Em 2024, eram 23%, segundo dados da Fenprof divulgados hoje, Dia Internacional das Pessoas com Deficiência. Num universo de 9.252 turmas consideradas no levantamento, quase metade tinha alunos com necessidades educativas (NE) e por isso deveriam ter menos de 20 estudantes e, no máximo, dois alunos com NE, segundo a legislação em vigor. No entanto, mais de uma em cada quatro destas turmas (27,1%) foi constituída ilegalmente. O inquérito mostra que 12,4% tinha mais de 20 alunos, 8% tinha mais de dois alunos com NE e 6,7% tinha mais de 20 alunos e mais de dois alunos com NE, segundo os resultados do inquérito realizado a diretores de 147 escolas e agrupamentos de todo o país. Para a Fenprof, o aumento do número de turmas que não cumprem a lei registado nos inquéritos é um dos resultados do também aumento de alunos e da falta de espaços físicos. Os diretores escolares alertaram também para a carência de recursos nas escolas, onde faltam professores de educação especial, técnicos especializados e até assistentes operacionais. No levantamento, 74,3% das escolas e agrupamentos queixaram-se de ter poucos docentes da Educação Especial, um problema que também parece ter-se agravado em relação ao ano passado, altura em que o problema foi apontado por 64% dos diretores. Os diretores têm aberto vagas para contratar novos professores, mas a maioria não consegue resolver o problema: Quase três em cada quatro escolas (71,6%) não conseguiram recrutar qualquer docente, ficando as vagas vazias, principalmente para apoio a alunos do domínio cognitivo e motor. A maioria dos diretores (77%) também diz não ter assistentes operacionais suficientes. Só nas escolas e agrupamentos que integram o levantamento, seriam precisos mais 557 assistentes operacionais. “Há ainda um caminho importante a percorrer”, defendeu José Feliciano Costa, secretário-geral da Fenprof, alertando para a “já crónica falta de recursos na educação inclusiva”. “Tem sido muito graças ao trabalho dos docentes, das direções das escolas e do pessoal não docente - os assistentes operacionais e os técnicos especializados – assim como das famílias, que é garantido que estes alunos continuem a ter apoio, mas muitas vezes é insuficiente face às suas necessidades”, defendeu José Feliciano Costa em declarações à Lusa. Muitas vezes, o sucesso destes alunos é “resultado da boa vontade” de professores e funcionários que trabalham para lá do seu horário, lamentou. A carência de recursos foi uma crítica feita pela Fenprof logo após a implementação do atual quadro legal, de 2018, e passados sete anos a estrutura sindical diz que o problema permanece. O problema afeta especialmente os mais novos, uma vez que continua na gaveta o projeto de criação do grupo de recrutamento para o trabalho direto com crianças até aos seis anos, alerta a Fenprof.

Associação de Surf de Aveiro completa 37 anos e distingue sete atletas do circuito QUEBRAMAR 2025
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Associação de Surf de Aveiro completa 37 anos e distingue sete atletas do circuito QUEBRAMAR 2025

Miriam Julião (surf feminino open), Salvador Pandeirada (surf sub 12), Sebastião Neves (surf sub 16), Guilherme Caetano (surf open), Bruno Monteiro (longboard), Pedro Velhinho (kneeboard) e Hugo Monterio (bodyboard) foram os sete campeões do Circuito QUEBRAMAR 2025. Segundo uma nota de imprensa enviada às redações, o Circuito QUEBRAMAR é uma prova interna da Associação de Surf de Aveiro, que se realiza desde 1989 e onde os novos praticantes de surf da região têm a oportunidade de iniciar o seu percurso competitivo. Na passada segunda-feira, a cerimónia de entrega dos prémios contou com a presença de Pedro Velhinho, presidente da ASA; Ricardo Correia Guerreiro, capitão do Porto de Aveiro; José Falcão Arvins, presidente da Junta de Freguesia da Gafanha da Nazaré e José Carapelho, presidente da Junta de Freguesia da Gafanha da Encarnação. Citado na nota, Pedro Velhinho afirmou que o Circuito QUEBRAMAR se “consolidou” em 2025, sendo já uma “competição de referência” na região. O dirigente assinalou ainda que "será sempre uma prioridade desta associação a formação competitiva dos nossos associados através da escola de surf da ASA (a ensinar desde 1991) e deste circuito que, com certeza, irá regressar em 2026". Ricardo Correia Guerreiro defendeu ainda a importância das escolas de surf e dos surfistas na água, referindo que os mesmos são um “importante apoio à segurança no mar, ajudando durante todo o ano muitos banhistas em perigo”. Também José Falcão Arvins realçou que o trabalho da Associação de Surf de Aveiro é “muito importante” e José Carapelho enalteceu a "a importância das colectividades desportivas no impacto que têm na comunidade onde estão inseridas, tornando-as mais ativas", destacando "o trabalho feito pela Associação de Surf de Aveiro no âmbito dos desportos de ondas". No comunicado enviado às redações, a ASA faz ainda um resumo “em números” do Circuito QUEBRAMAR em 2025: “Três etapas; Quatro modalidades; Sete categorias; 9.50 melhor onda- Guilherme Caetano (1ª etapa); 59 surfistas rankeados e 1.303 ondas surfadas”.

"Apagão" é a Palavra do Ano 2025 em votação promovida pela Porto Editora
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"Apagão" é a Palavra do Ano 2025 em votação promovida pela Porto Editora

“Apagão” reuniu 41,5% dos “milhares de votos”, “refletindo o impacto que a falha do fornecimento elétrico teve na vida das pessoas, ao deixá-las sem acesso a transportes, comunicações e serviços básicos”, referiu a Porto Editora, num comunicado hoje divulgado, sem especificar o número de votantes. Na edição deste ano da Palavra do Ano foi estreada uma nova funcionalidade, que permitiu que os votantes justificassem a sua escolha. “Este vocábulo destacou-se como ‘acontecimento histórico’ e ‘momento mais marcante do ano’, que conjugou ‘incerteza e aflição’ com ‘lição de vida’ e ‘possibilidade de desconectar’”, acrescentou a editora. O ‘top’ 3 das palavras mais votadas de 2025 inclui “imigração”, com 22,2% dos votos, e “flotilha”, com 8%. A lista de palavras finalistas incluía também “Agente (IA)” (6,4%), “fogos” (5,5%), “eleições” (5,3%), “perceção” (4,3%), “elevador” (4%), “tarefeiro” (1,9%) e “moderado” (0,9%). A votação decorreu entre 03 e 30 de novembro, através do ‘site’ www.palavradoano.pt. A lista de dez palavras finalistas, “que retratam os temas e acontecimentos que marcaram a vida coletiva ao longo de 2025”, foi elaborada tendo por base mais de 6.500 submetidas por utilizadores do site Palavra do Ano, nas palavras mais pesquisadas no dicionário de língua portuguesa da Infopédia e “no trabalho contínuo de observação da língua portuguesa nos meios de comunicação e redes sociais”. No ano passado, quando se assinalaram os 50 anos sobre o 25 de Abril, a palavra mais votada foi “Liberdade”. Nas edições anteriores, as palavras eleitas foram “professor” (2023), “guerra” (2022), “vacina” (2021), “saudade” (2020), “violência doméstica” (2019), “enfermeiro” (2018), “incêndios” (2017), “geringonça” (2016), “refugiado” (2015), “corrupção” (2014), “bombeiro” (2013), “entroikado” (2012), “austeridade” (2011), “vuvuzela” (2010) e “esmiuçar” (2009).

PS Aveiro ao “lado dos trabalhadores” na Greve Geral marcada para o próximo dia 11 de dezembro
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PS Aveiro ao “lado dos trabalhadores” na Greve Geral marcada para o próximo dia 11 de dezembro

O Secretariado da Federação de Aveiro do PS promoveu recentemente o primeiro encontro do Departamento Federativo do Trabalho e Inclusão Multicultural com o objetivo de analisar a proposta de reforma da lei laboral apresentada pelo atual Governo. De acordo com a nota, os militantes do PS que participaram na sessão foram “consensuais” e consideraram que a proposta do Governo “agrava o desequilíbrio de poder existente entre empregadores e trabalhadores, com inegáveis benefícios para os patrões”. “Os socialistas aveirenses estão convictos de que esta agenda liberal representa um ajuste de contas com a Agenda do Trabalho Digno, concretizada pelos governos do PS, colocando o Governo como parceiro negocial do patronato, ao invés de mediador entre as partes”, explica. O PS Aveiro refere ainda estar ao “lado dos trabalhadores” na Greve Geral, marcada para o próximo dia 11 de dezembro, “dado que as medidas propostas representam uma perda de direitos para os trabalhadores, através da precarização, pela flexibilização das regras sobre os contratos a prazo; da perda de segurança laboral, com normas que facilitam os despedimentos; do enfraquecimento da ação coletiva, com criação de dificuldades à ação sindical e à negociação coletiva; do prejuízo da conciliação do trabalho com a vida familiar, com recuos na legislação nesta matéria”. A Federação de Aveiro do Partido Socialista vinca ainda estar “empenhada” a acompanhar a realidade do distrito, “com forte ligação aos diversos setores da sociedade, no sentido de robustecer o seu diagnóstico e as propostas que pretenda apresentar nos diversos contextos”. “Nesse sentido, procede à criação de departamentos federativos temáticos que estudam os problemas, garantem propostas e acompanham o pulsar de todas as dinâmicas dos militantes e das atividades do distrito”, realça. O primeiro encontro foi dinamizado pelos membros do Departamento Federativo do Trabalho e Inclusão Multicultural. O momento contou com a coordenação de Eduardo Conde, dirigente do PS que desempenha atualmente as funções de presidente da UGT/Aveiro, e de Ana Paula Bernardo, deputada do PS e membro da Comissão Parlamentar de Trabalho, Segurança Social e Inclusão. Para hoje, 3 de dezembro, a nota dá ainda conta que está agendada um encontro do Departamento Federativo de Saúde e Prevenção, “com o objetivo de analisar a situação no setor”.