Ponte da Vista Alegre, em Ílhavo, fechada após acidente, por razões de segurança
A Ponte da Vista Alegre foi interditada ao trânsito automóvel por razões de segurança, informou hoje a Câmara Municipal de Ílhavo, limitando temporariamente a circulação a peões e velocípedes.
Redação
A interdição ao trânsito surge na sequência de um acidente que ocorreu terça-feira, dia 22, em que “um veículo abalroou um pórtico de limitação de altura, atravessou a ponte, danificou parte do tabuleiro e colidiu com o segundo pórtico”. A autarquia assegura que foi desrespeitada a sinalização existente no local.
Segundo uma nota de imprensa da Câmara de Ílhavo, as equipas municipais estão a realizar inspeção técnica à infraestrutura e já estão em curso os trabalhos de reparação dos danos causados. “A reabertura ao trânsito ocorrerá quando estiverem garantidas todas as condições de segurança”, adianta a nota municipal, em que os automobilistas são aconselhados a utilizarem a ponte Juncal Ancho, na Gafanha de Aquém, enquanto decorrerem os trabalhos.
Refira-se que A Ponte da Vista Alegre, que liga a zona das Gafanhas à Fábrica de Porcelanas da Vista Alegre, foi começada a construir em 1978 e finalizada em 1980, na sequência de uma reivindicação da população, que, logo após o 25 de Abril, recolheu assinaturas para exigir a travessia. A atual ponte foi já a segunda construída no local, sendo a primitiva, em madeira, destruída pela força das águas, o que obrigou a que a travessia fosse feita de barca, e motivou a reivindicação popular de que fosse reposta a ponte rodoviária.
Os materiais da ponte construída há 45 anos, nomeadamente o tabuleiro, feito com tábuas de madeira, levaram a autarquia avançar com os procedimentos para vir a construir uma ponte nova, que deverá vir a ter o dobro da largura da atual.
Recomendações
Porto de Aveiro investe meio milhão de euros em projeto de energia renovável
De acordo com uma nota de informação, a Administração do Porto de Aveiro prevê a instalação de unidades de produção de eletricidade em três locais, sendo uma no Terminal Norte, outra no Porto de Pesca Costeira, e a terceira no Terminal de Granéis Líquidos. O projeto prevê nas três Unidades de Produção para Autoconsumo (UPAC) uma produção total de energia estimada em 656.553,32 quilowatt por ano (kWh/ano), permitindo um autoconsumo superior a 80%. A implementação deverá resultar numa redução do consumo de energia elétrica em 575.891,92 kWh/ano, o que representa uma diminuição de gases com efeito de estufa em CO2 equivalente a 49,52 tep/ano. “Este projeto insere-se na Estratégia para a Transição Energética, aprovada pela Administração do Porto de Aveiro, e encontra-se alinhado com as metas do Pacto Ecológico Europeu e dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que preveem a redução de 55% nas emissões de GEE até 2030”, refere a nota. O projeto é financiando pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) através do Fundo Ambiental, deverá arrancar ainda este ano, segundo adianta a Administração do Porto de Aveiro. “A iniciativa está alinhada com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e as orientações da União Europeia para a transição climática”, salienta a nota da administração portuária.
Incêndios: Detido suspeito de atear fogo em Albergaria
Em comunicado, a PJ esclareceu que deteve, fora de flagrante delito, o presumível autor do crime de incêndio florestal, ocorrido na tarde do passado dia 08 de julho, na freguesia da Branca, concelho de Albergaria-a-Velha. "O 'modus operandi' consistiu no recurso a chama direta para dar início ao incêndio em zona com bastante vegetação rasteira e seca, inserida numa mancha florestal de elevada dimensão. Existiam, ainda, nas imediações, diversas instalações industriais, bem como habitações", refere a mesma nota. Segundo a Judiciária, o incêndio só não assumiu proporções de maior gravidade, porque foi detetado perto do seu início por populares que, imediatamente, deram o alerta, o que permitiu um combate rápido e eficaz. A PJ refere ainda que não foi possível determinar qualquer motivação racional ou explicação plausível para a prática dos factos em investigação, sendo a atuação alicerçada num forte quadro de alcoolismo. O suspeito, que foi detido com a colaboração do Núcleo de Proteção da Natureza do Destacamento Territorial de Águeda da GNR, vai ser presente a primeiro interrogatório judicial para eventual aplicação das medidas de coação.
Autárquicas: Januário Cunha candidato pelo PSD à Câmara da Murtosa
Em publicação nas redes sociais, o autarca diz alicerçar a candidatura “em três pilares essenciais: Compromisso, Trabalho e Confiança” e promete, se for eleito, “um trabalho exigente, conduzido com uma equipa jovem, dinâmica e atenta”. Afirma-se “disponível para escutar, com proximidade, os cidadãos e, com eles, construir e implementar políticas públicas promotoras de mais qualidade de vida, coesão e desenvolvimento para a Murtosa”. “Seremos uma equipa que estabelece pontes e constrói relações de confiança, respeitando os compromissos assumidos e pautando a sua ação pela verdade, transparência, ética e integridade”, assegura. Lembra que o compromisso com a Murtosa “não é de hoje, circunstancial ou calculista, em função de interesses pessoais ou lógicas partidárias, mas sim um compromisso real e sólido que se legítima e alicerça nos 20 anos de dedicação à causa pública”. Licenciado em Engenharia Eletrónica e Telecomunicações, pela Universidade de Aveiro, Januário Cunha exerce funções na Câmara da Murtosa desde 2005, primeiro como vereador em regime de permanência, depois em 2012 como vice-presidente e desde março como presidente. Além de Januário Cunha são já conhecidas as candidaturas à Câmara da Murtosa de Paulo Amorim (Juntos pela Murtosa) e de Augusto Leite (PS). Nas últimas eleições autárquicas o PSD obteve 43,51% dos votos e três mandatos no executivo municipal, seguido do PS com 28,85% e dois mandatos e em terceiro ficou o CDS com 22,41% dos votos e dois mandatos. As eleições estão marcadas para 12 de outubro.
As Mulheres são o tema da 4ª edição da Bienal da Cultura de Castelo de Paiva
A edição deste ano pretende “afirma-se como um espaço de celebração do feminino e da cultura no seu sentido mais plural”, lê-se em nota enviada às redações. José Rocha, presidente da Câmara Municipal de Castelo de Paiva, dá nota de que a edição foi inspirada por “uma frase muito forte da Maya Angelou, uma escritora e ativista que admiro muito: ‘Sou uma mulher fenomenal’”. O autarca aponta ainda que a iniciativa é, assim, dedicada “às mulheres, às mulheres de ontem e de hoje, às que marcaram e continuam a marcar a nossa vida, a nossa cultura e a nossa sociedade”. O primeiro dia, 14 de julho, arranca com as Estátuas Vivas, de Carlos Ferreira, artista natural do concelho. Logo depois será inaugurada a exposição “Houve um tempo em que o tempo ainda não existia”, inspirada em “A Sibila”, de Agustina Bessa-Luís. O dia termina com uma conversa com Miguel Esteves Cardoso sobra a sua escrita e com a exibição de o Baile dos Candeeiros, uma produção da companhia de teatro Radar 360º. Nos dias seguintes, o programa apresenta momentos para todas as idades, entre os quais se destaca o espetáculo infantil “O Monstro Peludo”, a entrevista com a cantora e compositora Luísa Sobral, a conversa concerto com Mafalda Veiga e o humor da comediante Ana Arrebentinha. A iniciativa tem ainda espaço para a poesia, contando com Filipa Leal e um recital de André Gago dedicado aos poetas de Amália. Também o jornalista Luís Osório marcará presença na iniciativa. Fátima Lopes, apresentadora de televisão, encerra o programa literário com a apresentação do livro “O Amor Mora no Andar de Cima”. O concerto de encerramento é assegurado pelo projeto Amália Hoje. A autarquia destaca ainda, nos dias 16 e 17 de julho, a realização das Conversas no Feminino, uma iniciativa que “pretende dar voz a mulheres da sociedade Paivense, que partilharão o seu testemunho de vida” e a pintura de um mural dedicado às Mulheres de Castelo de Paiva. A obra será realizada por Bárbara R. no decorrer dos dias da Bienal. Todas as iniciativas são de entrada livre e estão sujeitas à lotação do espaço. A programação completa pode ser consultada no site oficial e respetivas redes sociais do Município.
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Urgência de Ginecologia e Obstetrícia de Aveiro voltam a estar encerradas este fim de semana
As urgências de Obstetrícia e Ginecologia dos hospitais de Aveiro, Barreiro, Vila Franca de Xira e Leiria estarão encerradas no sábado e no domingo, de acordo com as escalas de urgência no portal. As do Hospital das Caldas da Rainha só estarão fechadas no sábado, enquanto as dos hospitais Garcia de Orta e de Santarém só encerram no domingo. Durante o fim de semana está igualmente previsto o encerramento das urgências pediátricas do Hospital de Vila Franca de Xira. Quanto às urgências referenciadas, que apenas recebem casos encaminhados pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) ou pela linha SNS 24, o portal indica as pediátricas do Hospital Amadora-Sintra (entre as 00:00 e as 08:00 e as 20:00 e 24:00) e do Hospital Beatriz Ângelo, em Loures (00:00 e as 24:00) no sábado e no domingo. O mesmo ocorre com as urgências de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital Amadora-Sintra entre as 08:00 e 24:00 nos dois dias e com as do São Francisco Xavier (Lisboa Ocidental) entre as 00:00 e as 08:00 de sábado. Também as urgências de obstetrícia e ginecologia do Hospital São Bernardo (Setúbal), entre as 08:00 e as 24:00, e do Hospital de Braga, entre as 20:00 e as 24:00, só darão resposta aos casos encaminhados durante o fim de semana. As autoridades de saúde apelam à população para que, antes de se deslocar a uma urgência, contacte a Linha SNS24 (808 24 24 24) para receber orientação adequada.
Alberto Souto afirma que Rui Carneiro “não representa nada, não tem mandato de ninguém”
Na mesma publicação em que Alberto Souto critica Ribau Esteves pela abertura de “concursos de milhões” em final de mandato, o candidato socialista deixa uma nota final relativamente a Rui Carneiro. Após a retirada de confiança política, aponta Alberto, “o Dr. Rui Carneiro ainda não teve a hombridade de se demitir”. Considerando que “cada dia que permaneça em funções é uma vergonha para a democracia”, Alberto Souto aponta que Rui Carneiro foi “convidado pelo PS e foi oferecer- se ao Bloco de Esquerda” e que “ninguém o quis” para apontar o dedo ao agora vereador independente por permanecer “impávido e ilegitimamente a receber os trinta dinheiros municipais”. “Não foi eleito por ninguém. Não representa o PS, não representa nada, não tem mandato de ninguém. É um suplente sem qualquer legitimidade”, reitera Alberto na sua publicação. “Representa a falta de dignidade e de ética na política. Quantas senhas de presença valerá a sua indignidade?”, questiona ainda o candidato socialista. Contactado pela Ria, Rui Carneiro preferiu não prestar declarações, remetendo para as afirmações anteriormente divulgadas.
Luís Souto de Miranda alvo de críticas por intervenção em evento solidário na Pateira do Carregal
O caso ganhou visibilidade após a publicação de uma “carta aberta” de um munícipe, divulgada esta quinta-feira, 10 de julho, nas redes sociais. Na mensagem, o autor questiona “em que qualidade” o candidato subiu ao palco e fez uma intervenção pública ao lado do presidente da junta, considerando que houve um “aproveitamento político de um evento cívico, humanitário e apartidário”. Luís Souto de Miranda, entretanto, partilhou fotografias da sua participação nas redes sociais da candidatura da “Aliança Mais Aveiro”, o que motivou ainda mais críticas da oposição, que vê na publicação a confirmação do alegado “aproveitamento”. Alberto Souto de Miranda, candidato do Partido Socialista (PS), manifestou-se “estupefacto”: “Espero que haja uma explicação. Esta fotografia, porém, reflecte só por si, o aproveitamento a que te referes. Como é que é possível?? Utilizar uma ação em favor da Liga Portuguesa contra o Cancro, para fazer política???”, escreveu na publicação. Também João Moniz, candidato do Bloco de Esquerda (BE), reagiu à publicação, acusando o “PSD/CDS” de repetir práticas que diz serem recorrentes: a “instrumentalização de eventos, associações e até de inaugurações de obras públicas com o intuito de obter ganhos eleitorais”. “Essa tem sido a práctica de Ribau Esteves, e a ser verdade o que é relatado nesta publicação, Luís Souto Miranda pretende manter a coerência com essa tradição. Mas tendo em conta a causa e natureza deste evento em particular, a situação torna-se ainda mais sórdida. Completamente lamentável. O candidato do PSD/CDS deve um pedido de explicações”, afirmou. Na polémica, o munícipe denuncia ainda alegações de exclusão de participantes. Segundo a carta aberta, um grupo de “cerca de 30 pessoas” de Nariz e Requeixo não conseguiu inscrever-se na caminhada, apesar de ter manifestado interesse antes do evento. O munícipe alega ainda que foram abertas mais “50” vagas na véspera da iniciativa, às quais o grupo não teve acesso. Em declarações à Ria, Miguel Silva, presidente da Junta de Freguesia de Requeixo, Nossa Senhora de Fátima e Nariz, rejeitou as acusações de “instrumentalização” política, esclarecendo que Luís Souto participou “na qualidade de presidente da Assembleia Municipal de Aveiro” e que a sua intervenção teve meramente esse carácter. “Simplesmente proferiu umas palavras enquanto presidente da Assembleia Municipal, valorizando três aspetos: a prática de caminhadas, convívio das pessoas e o objetivo nobre desta caminhada que era recolher fundos para uma causa tão nobre que era a Liga Portuguesa Contra o Cancro”, explicou. Sobre a alegada gestão irregular das inscrições, Miguel Silva nega qualquer problema. “Nós atingimos um valor total de 320 inscrições e quando atingimos o limite encerramos. As inscrições tiveram abertas cerca de um mês. É evidente que nós não tínhamos logística para termos 500 ou 1000 pessoas”, assegurou. Apesar da controvérsia e não querendo comentar diretamente as críticas proferidas, o presidente da Junta sublinha que o evento alcançou o seu principal objetivo: angariar “dois mil euros” para a Liga Portuguesa Contra o Cancro, valor que será formalmente entregue “no próximo domingo”. Contactado pela Ria, Luís Souto de Miranda preferiu não comentar o episódio.
Alberto Souto aponta Executivo como “irresponsável” pela abertura de “concursos de milhões”
Um “afã irresponsável e de terra queimada” é a forma como Alberto Souto de Mirandacaracteriza os concursos públicos que foram ontem, dia 10, discutidos na reunião de câmara.O candidato socialista foca-se, em especial, na deliberação do “novo concurso para obras de reabilitação do Museu de Aveiro, no valor base de 5,6 Milhões de euros”. Lembrando que foi “contra a “municipalização” do Museu”, Alberto Souto atenta que ao se despromover “o museu da categoria de Museus Nacionais” os “encargos da sua gestão/manutenção (…) ficaram a cargo do Município”. “Agora aí estão as consequências. Por mim, o Museu regressaria à órbita do Estado, de onde nunca devia ter saído”, sustenta ainda. O candidato socialista aproveitou ainda a oportunidade para lembrar que “a três meses de cessar funções”, o executivo continua a aprovar a abertura de concursos públicos. “Quem vier a seguir que se amanhe. Irei amanhar, na defesa dos interesses do Município”, afirma Alberto Souto. O socialista adianta ainda que “na primeira semana pós-eleições, o novo Executivo terá que verificar a cabimentação orçamental de todos os concursos abertos este ano no orçamento de 2026 e da sua oportunidade/prioridade”. Alberto Souto atenta ainda que “o orçamento de 2026 não será feito pelo Eng. Ribau Esteves”. “Para além dos erros colossais (como o Pavilhão Oficina) e das decisões de má-fé política (venda dos terrenos na rotunda do rato, para impedir a Avenida de Sta Joana), todos os concursos abertos sem financiamento garantido e que não sejam considerados prioritários serão anulados. Fica o alerta para investidores e empreiteiros”, frisa. Dirigindo-se diretamente a Ribau Esteves, Alberto Souto aponta ainda que “as coisas boas que fez são para manter: o Festival dos Canais é uma delas. Com ajustamentos, claro”.