RÁDIO UNIVERSITÁRIA DE AVEIRO

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Ponte da Vista Alegre, em Ílhavo, fechada após acidente, por razões de segurança

A Ponte da Vista Alegre foi interditada ao trânsito automóvel por razões de segurança, informou hoje a Câmara Municipal de Ílhavo, limitando temporariamente a circulação a peões e velocípedes.

Ponte da Vista Alegre, em Ílhavo, fechada após acidente, por razões de segurança
Redação

Redação

23 abr 2025, 16:57

A interdição ao trânsito surge na sequência de um acidente que ocorreu terça-feira, dia 22, em que “um veículo abalroou um pórtico de limitação de altura, atravessou a ponte, danificou parte do tabuleiro e colidiu com o segundo pórtico”. A autarquia assegura que foi desrespeitada a sinalização existente no local.

Segundo uma nota de imprensa da Câmara de Ílhavo, as equipas municipais estão a realizar inspeção técnica à infraestrutura e já estão em curso os trabalhos de reparação dos danos causados. “A reabertura ao trânsito ocorrerá quando estiverem garantidas todas as condições de segurança”, adianta a nota municipal, em que os automobilistas são aconselhados a utilizarem a ponte Juncal Ancho, na Gafanha de Aquém, enquanto decorrerem os trabalhos.

Refira-se que A Ponte da Vista Alegre, que liga a zona das Gafanhas à Fábrica de Porcelanas da Vista Alegre, foi começada a construir em 1978 e finalizada em 1980, na sequência de uma reivindicação da população, que, logo após o 25 de Abril, recolheu assinaturas para exigir a travessia. A atual ponte foi já a segunda construída no local, sendo a primitiva, em madeira, destruída pela força das águas, o que obrigou a que a travessia fosse feita de barca, e motivou a reivindicação popular de que fosse reposta a ponte rodoviária.

Os materiais da ponte construída há 45 anos, nomeadamente o tabuleiro, feito com tábuas de madeira, levaram a autarquia avançar com os procedimentos para vir a construir uma ponte nova, que deverá vir a ter o dobro da largura da atual.

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Porto de Aveiro investe meio milhão de euros em projeto de energia renovável
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De acordo com uma nota de informação, a Administração do Porto de Aveiro prevê a instalação de unidades de produção de eletricidade em três locais, sendo uma no Terminal Norte, outra no Porto de Pesca Costeira, e a terceira no Terminal de Granéis Líquidos. O projeto prevê nas três Unidades de Produção para Autoconsumo (UPAC) uma produção total de energia estimada em 656.553,32 quilowatt por ano (kWh/ano), permitindo um autoconsumo superior a 80%. A implementação deverá resultar numa redução do consumo de energia elétrica em 575.891,92 kWh/ano, o que representa uma diminuição de gases com efeito de estufa em CO2 equivalente a 49,52 tep/ano. “Este projeto insere-se na Estratégia para a Transição Energética, aprovada pela Administração do Porto de Aveiro, e encontra-se alinhado com as metas do Pacto Ecológico Europeu e dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que preveem a redução de 55% nas emissões de GEE até 2030”, refere a nota. O projeto é financiando pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) através do Fundo Ambiental, deverá arrancar ainda este ano, segundo adianta a Administração do Porto de Aveiro. “A iniciativa está alinhada com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e as orientações da União Europeia para a transição climática”, salienta a nota da administração portuária.

Incêndios: Detido suspeito de atear fogo em Albergaria
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Incêndios: Detido suspeito de atear fogo em Albergaria

Em comunicado, a PJ esclareceu que deteve, fora de flagrante delito, o presumível autor do crime de incêndio florestal, ocorrido na tarde do passado dia 08 de julho, na freguesia da Branca, concelho de Albergaria-a-Velha. "O 'modus operandi' consistiu no recurso a chama direta para dar início ao incêndio em zona com bastante vegetação rasteira e seca, inserida numa mancha florestal de elevada dimensão. Existiam, ainda, nas imediações, diversas instalações industriais, bem como habitações", refere a mesma nota. Segundo a Judiciária, o incêndio só não assumiu proporções de maior gravidade, porque foi detetado perto do seu início por populares que, imediatamente, deram o alerta, o que permitiu um combate rápido e eficaz. A PJ refere ainda que não foi possível determinar qualquer motivação racional ou explicação plausível para a prática dos factos em investigação, sendo a atuação alicerçada num forte quadro de alcoolismo. O suspeito, que foi detido com a colaboração do Núcleo de Proteção da Natureza do Destacamento Territorial de Águeda da GNR, vai ser presente a primeiro interrogatório judicial para eventual aplicação das medidas de coação.

Autárquicas: Januário Cunha candidato pelo PSD à Câmara da Murtosa
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Autárquicas: Januário Cunha candidato pelo PSD à Câmara da Murtosa

Em publicação nas redes sociais, o autarca diz alicerçar a candidatura “em três pilares essenciais: Compromisso, Trabalho e Confiança” e promete, se for eleito, “um trabalho exigente, conduzido com uma equipa jovem, dinâmica e atenta”. Afirma-se “disponível para escutar, com proximidade, os cidadãos e, com eles, construir e implementar políticas públicas promotoras de mais qualidade de vida, coesão e desenvolvimento para a Murtosa”. “Seremos uma equipa que estabelece pontes e constrói relações de confiança, respeitando os compromissos assumidos e pautando a sua ação pela verdade, transparência, ética e integridade”, assegura. Lembra que o compromisso com a Murtosa “não é de hoje, circunstancial ou calculista, em função de interesses pessoais ou lógicas partidárias, mas sim um compromisso real e sólido que se legítima e alicerça nos 20 anos de dedicação à causa pública”. Licenciado em Engenharia Eletrónica e Telecomunicações, pela Universidade de Aveiro, Januário Cunha exerce funções na Câmara da Murtosa desde 2005, primeiro como vereador em regime de permanência, depois em 2012 como vice-presidente e desde março como presidente. Além de Januário Cunha são já conhecidas as candidaturas à Câmara da Murtosa de Paulo Amorim (Juntos pela Murtosa) e de Augusto Leite (PS). Nas últimas eleições autárquicas o PSD obteve 43,51% dos votos e três mandatos no executivo municipal, seguido do PS com 28,85% e dois mandatos e em terceiro ficou o CDS com 22,41% dos votos e dois mandatos. As eleições estão marcadas para 12 de outubro.

As Mulheres são o tema da 4ª edição da Bienal da Cultura de Castelo de Paiva
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As Mulheres são o tema da 4ª edição da Bienal da Cultura de Castelo de Paiva

A edição deste ano pretende “afirma-se como um espaço de celebração do feminino e da cultura no seu sentido mais plural”, lê-se em nota enviada às redações. José Rocha, presidente da Câmara Municipal de Castelo de Paiva, dá nota de que a edição foi inspirada por “uma frase muito forte da Maya Angelou, uma escritora e ativista que admiro muito: ‘Sou uma mulher fenomenal’”. O autarca aponta ainda que a iniciativa é, assim, dedicada “às mulheres, às mulheres de ontem e de hoje, às que marcaram e continuam a marcar a nossa vida, a nossa cultura e a nossa sociedade”. O primeiro dia, 14 de julho, arranca com as Estátuas Vivas, de Carlos Ferreira, artista natural do concelho. Logo depois será inaugurada a exposição “Houve um tempo em que o tempo ainda não existia”, inspirada em “A Sibila”, de Agustina Bessa-Luís. O dia termina com uma conversa com Miguel Esteves Cardoso sobra a sua escrita e com a exibição de o Baile dos Candeeiros, uma produção da companhia de teatro Radar 360º. Nos dias seguintes, o programa apresenta momentos para todas as idades, entre os quais se destaca o espetáculo infantil “O Monstro Peludo”, a entrevista com a cantora e compositora Luísa Sobral, a conversa concerto com Mafalda Veiga e o humor da comediante Ana Arrebentinha. A iniciativa tem ainda espaço para a poesia, contando com Filipa Leal e um recital de André Gago dedicado aos poetas de Amália. Também o jornalista Luís Osório marcará presença na iniciativa. Fátima Lopes, apresentadora de televisão, encerra o programa literário com a apresentação do livro “O Amor Mora no Andar de Cima”. O concerto de encerramento é assegurado pelo projeto Amália Hoje. A autarquia destaca ainda, nos dias 16 e 17 de julho, a realização das Conversas no Feminino, uma iniciativa que “pretende dar voz a mulheres da sociedade Paivense, que partilharão o seu testemunho de vida” e a pintura de um mural dedicado às Mulheres de Castelo de Paiva. A obra será realizada por Bárbara R. no decorrer dos dias da Bienal. Todas as iniciativas são de entrada livre e estão sujeitas à lotação do espaço.  A programação completa pode ser consultada no site oficial e respetivas redes sociais do Município.

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Alberto Souto aponta Executivo como “irresponsável” pela abertura de “concursos de milhões”
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Alberto Souto aponta Executivo como “irresponsável” pela abertura de “concursos de milhões”

Um “afã irresponsável e de terra queimada” é a forma como Alberto Souto de Mirandacaracteriza os concursos públicos que foram ontem, dia 10, discutidos na reunião de câmara.O candidato socialista foca-se, em especial, na deliberação do “novo concurso para obras de reabilitação do Museu de Aveiro, no valor base de 5,6 Milhões de euros”. Lembrando que foi “contra a “municipalização” do Museu”, Alberto Souto atenta que ao se despromover “o museu da categoria de Museus Nacionais” os “encargos da sua gestão/manutenção (…) ficaram a cargo do Município”. “Agora aí estão as consequências. Por mim, o Museu regressaria à órbita do Estado, de onde nunca devia ter saído”, sustenta ainda. O candidato socialista aproveitou ainda a oportunidade para lembrar que “a três meses de cessar funções”, o executivo continua a aprovar a abertura de concursos públicos. “Quem vier a seguir que se amanhe. Irei amanhar, na defesa dos interesses do Município”, afirma Alberto Souto. O socialista adianta ainda que “na primeira semana pós-eleições, o novo Executivo terá que verificar a cabimentação orçamental de todos os concursos abertos este ano no orçamento de 2026 e da sua oportunidade/prioridade”. Alberto Souto atenta ainda que “o orçamento de 2026 não será feito pelo Eng. Ribau Esteves”. “Para além dos erros colossais (como o Pavilhão Oficina) e das decisões de má-fé política (venda dos terrenos na rotunda do rato, para impedir a Avenida de Sta Joana), todos os concursos abertos sem financiamento garantido e que não sejam considerados prioritários serão anulados. Fica o alerta para investidores e empreiteiros”, frisa. Dirigindo-se diretamente a Ribau Esteves, Alberto Souto aponta ainda que “as coisas boas que fez são para manter: o Festival dos Canais é uma delas. Com ajustamentos, claro”.

Nova edição do cheque-livro avança até fim do ano com reforço financeiro
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Nova edição do cheque-livro avança até fim do ano com reforço financeiro

“Até ao final do ano, o Governo vai avançar com a 2.ª edição do cheque-livro”, uma medida concreta para garantir que o livro “continua a ser protegido, promovido e valorizado”, disse a ministra da Cultura, Juventude e Desporto, durante a apresentação do 3.º Book 2.0. O prazo para terminar a primeira edição do cheque-livro, no valor de 20 euros, foi prolongado até 15 de julho, após a sua taxa de execução ter ficado nos 20%, possibilitando assim que mais jovens usufruam da medida. Concluída esta fase, a Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB) irá elaborar um relatório de avaliação que permitirá ao ministério compreender melhor o alcance da iniciativa, o seu impacto real e os aspetos que importa aperfeiçoar. “Ainda de forma preliminar, tudo aponta que será possível fazer um reforço do valor atribuído. Além disso, estamos conscientes que temos de fazer um esforço maior para divulgar esta medida, para que chegue a mais jovens, em mais lugares, de norte a sul do país”, adiantou Margarida Balseiro Lopes. Miguel Pauseiro, presidente da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL), que promove o Book 2.0, sublinhou, a propósito do anúncio da ministra, que “o valor é relevante”. “Não é num ano que vamos fazer leitores, mas também não é com 20 euros que vamos fazer leitores. Temos que começar a trabalhar em melhorar o valor, a comunicação e a operacionalização em livraria”, afirmou. Margarida Balseiro Lopes começou a sua intervenção destacando a importância que dá e quer dar ao livro, no seu mandato, referindo que um sinal claro dessa sua intenção foi a escolha da visita à Feira do Livro de Lisboa como primeiro ato público. Para a ministra, a alteração da forma como se vive, trazida pela tecnologia, “altera profundamente” a forma de viver, aprender e comunicar, tornando “mais importante do que nunca” pensar sobre “o lugar da leitura, da literacia e do conhecimento na construção de uma sociedade não só mais preparada, mas também mais livre”. “Falar de leitura é muito mais do que falar de livros: é falar de acesso e de igualdade”, considerou a ministra, acrescentando que “um país que valoriza o livro é um país que compreende que educar não é apenas transmitir conhecimento, mas também formar espírito crítico, sensibilidade e imaginação”, e que “uma sociedade que lê é uma sociedade mais preparada, mais livre e mais consciente das escolhas que faz”. O Ministério da Cultura prolongou até julho a possibilidade de utilização do cheque-livro pelos jovens de 18 anos, uma medida anunciada no dia 23 de abril, quando terminaria o prazo e quando a execução do programa estava abaixo dos 20%. De acordo com dados preliminares da DGLAB, esta quinta-feira revelados, nesta primeira edição do cheque-livro, a decorrer até 15 de julho, num universo estimado de 220 mil jovens beneficiários, foram emitidos cerca de 47 mil cheques-livro. Na altura em que se começou a perceber que o cheque-livro não estava a ter a adesão esperada, Miguel Pauseiro disse em entrevista à Lusa um dos entraves ao sucesso do programa era o valor do cheque-livro, que ficou “muito longe” dos 100 euros propostos pela APEL. Para o responsável, o valor proposto pela APEL é “compaginável com o objetivo de criar leitores”. “Não se criam leitores com a compra de um livro, criam-se leitores com uma regularidade do hábito da leitura e, portanto, isso pressupõe mais do que uma compra”, defendeu o responsável, na altura. O presidente da APEL considerou também fundamental ajustar e reforçar a comunicação junto dos jovens, para estimular a adesão, bem como agilizar o acesso ao cheque-livro, uma vez que foram identificadas dificuldades operacionais, como a exigência da chave móvel digital.

Porto de Aveiro investe meio milhão de euros em projeto de energia renovável
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Hugo Nunes é o candidato do Bloco de Esquerda à Junta de Freguesia de Esgueira
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Hugo Nunes é o candidato do Bloco de Esquerda à Junta de Freguesia de Esgueira

Em nota enviada à comunicação social, o partido dá nota que Hugo Filipe Nunes assistente administrativo e executivo tem representado o Bloco de Esquerda na Assembleia de Freguesia de Esgueira. “Tem sido voz crítica e propositiva em temas como a habitação, os direitos sociais, a mobilidade, a proteção ambiental e os espaços público”, aponta a nota. O Bloco aponta ainda que o candidato agora apresentado é “ativo em diversas causas sociais e políticas no concelho de Aveiro, tem participado em ações de voluntariado” e “defende uma gestão transparente e participada da freguesia”. Afirma, na sua candidatura, “o compromisso com uma freguesia mais justa, mais verde, mais democrática e verdadeiramenteinclusiva”. “Quer que Esgueira seja uma freguesia inclusiva, onde todas e todos possam viver com dignidade, com políticas públicas que promovam a igualdade, espaços públicos cuidados e habitação acessível”, aponta a nota. Recorde-se que nas últimas eleições autárquicas o BE alcançou nesta freguesia 7.69%, dos votos, tendo elegido um mandato. A coligação “Aliança com Aveiro” (PSD/CDS-PP/PPM) obteve 43,50% dos votos.