RÁDIO UNIVERSITÁRIA DE AVEIRO

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Abstenção de 83% marca eleições da AAUAv, mesmo com duas listas em disputa

Joana Regadas, eleita nova presidente da Direção da Associação Académica da Universidade de Aveiro (AAUAv) realçou, em entrevista à Ria, que tem como ambição baixar a taxa de abstenção nas próximas eleições para os órgãos sociais da AAUAv para os “70%”.

Abstenção de 83% marca eleições da AAUAv, mesmo com duas listas em disputa
Isabel Cunha Marques

Isabel Cunha Marques

Jornalista
19 dez 2024, 17:03

Com duas listas a concorrer para a presidência da AAUAv, este ano, nomeadamente, a de Joana Regadas (Lista A) e a de João Carrilho (Lista E), as eleições que decorreram, esta terça-feira, 17 de dezembro, pelos 19 departamentos e escolas politécnicas da Universidade de Aveiro (UA) contaram com 3065 votantes [dos atuais 18.106 estudantes da UA] e com uma abstenção de 83.07%. Em relação ao ano anterior [em que se registaram 2772 votantes] registou-se um decréscimo de “cerca de 1%” da taxa de abstenção, segundo Gonçalo Marques, presidente da Comissão Eleitoral. Números que não deixaram de preocupar ambos os candidatos à direção da AAUAv em 2024.

Em declarações à Ria, logo após a sua eleição, Joana Regadas assegurou que este decréscimo de “cerca de 1%” foi contra as expectativas da Lista A. “Estávamos à espera de uma maior afluência às urnas. Não sei se está relacionado com o facto de ser a última semana de aulas…. Muita gente tem exames e não se quer aos departamentos…. Acho que é uma das preocupações e que tem de ser muito bem avaliada como é que podemos fazer com que os estudantes interajam mais e sejam mais ativos naquilo que são as eleições para os órgãos sociais da AAUAv”, expôs.

É face a isto que Joana se comprometeu, juntamente, com a sua equipa a estabelecer uma maior de relação de “proximidade” com os estudantes, uma das “lacunas dos últimos anos” que a jovem estudante no mestrado em Engenharia Biomédica identificou. “Esperemos que com isso as pessoas se sintam mais dentro do projeto e (…) com mais voz… Nas próximas eleições se conseguirmos baixar a abstenção para os 70% acho que já seria muito bem conseguido”, esperançou.

Também em entrevista à Ria, João Carrilho mostrou-se surpreendido com a fraca participação dos estudantes nas eleições para os órgãos sociais da AAUAv realçando que não consegue compreender os motivos para a taxa de abstenção ser tão elevada. “Na minha perspetiva, em anos anteriores, prossupunha que era por não haver alternativa…Este ano, havia alternativa e praticamente a taxa manteve-se. Reduziu pouco, por isso, não consigo perceber”, lamentou.

Nos últimos dez anos, apenas por três vezes mais do que uma lista apresentou a sua candidatura aos órgãos sociais da AAUAv (2014, 2015 e 2021).

O processo eleitoral mais participado de sempre foi em dezembro de 2015 que resultou na eleição de Henrique Cruz como presidente da direção da AAUAv. Votaram 4442 estudantes, numa eleição onde participaram três listas.

Em dezembro 2014 foi reeleito André Reis, como presidente da direção da AAUAv, numa eleição onde votaram 4159 estudantes. Mais recentemente, em janeiro de 2021, António Alves foi também reeleito presidente da direção da AAUAv, numa eleição onde participaram duas listas, apesar de atípica, visto que decorreu durante o período da pandemia de COVID-19. Mesmo assim votaram 2769 estudantes.

Na última eleição, em dezembro de 2023, onde Wilson Carmo foi reeleito para o seu último mandato como presidente da direção da AAUAv, votaram 2772 estudantes, sendo que apenas uma lista apresentou a sua candidatura aos órgãos sociais da AAUAv.

Joana Regadas, líder da candidatura da Lista A “Unidos pela Voz”, é a nova presidente da Direção da Associação Académica da Universidade de Aveiro (AAUAv). Há 19 anos que a AAUAv não era liderada por uma mulher. Rosa Nogueira foi a última mulher a liderar a AAUAv, nos mandatos de 2004 e 2005.

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Financiado por uma bolsa “Sinergia” do Conselho Europeu de Investigação, no valor de “dez milhões de euros”, o “Rodin- Plataformas vivas moldáveis mediadas por células” propõe, segundo a nota, uma “mudança radical na engenharia de tecidos”. “Em vez de os cientistas desenharem materiais para as células, o projeto vai dar às próprias células materiais que estas possam moldar ativamente, registar o que fazem e aprender as regras por detrás desse comportamento”, explica. O desafio “científico central” passa por “compreender como as células remodelam, física e biologicamente, o seu meio envolvente”. Posteriormente, a ideia é transformar o conhecimento em “princípios para criar biomateriais mais eficientes e mais próximos dos sistemas vivos”. “Se for bem-sucedido, o Rodin abrirá uma nova forma de engenharia de sistemas vivos. Materiais e células deixarão de ter uma relação de sentido único, em que o material apenas acolhe as células. Em vez disso, ambos se adaptam mutuamente. Isto poderá conduzir a: andaimes mais inteligentes para regeneração de tecidos, modelos de doença mais realistas, plataformas de ensaio de fármacos mais rápidas e a uma redução da experimentação animal”, realça a nota da UA. O projeto junta três investigadores: João Mano, professor no Departamento de Química da UA e membro do laboratório associado CICECO – Instituto de Materiais de Aveiro; Tom Ellis, professor do Imperial College London e biólogo sintético, e Nuno Araújo, professor da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e físico especializado em sistemas complexos.

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Em representação da lista “futUrA: ciência, comunidade e inovação” participarão Marco Alves (Departamento de Ciências Médicas), Gonçalo Paiva Dias (Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda) e Elisabeth Pereira (Departamento de Economia, Gestão, Engenharia Industrial e Turismo). A lista “Construir o Futuro, Cuidar a UA” será representada por Armando Pinho (Departamento de Eletrónica, Telecomunicações e Informática), António Nogueira (Departamento de Biologia) e Jorge Ferraz (Departamento de Comunicação e Arte). O debate será moderado pela diretora de informação da Ria, a jornalista Isabel Marques, e é também aberto ao público até esgotada a capacidade máxima do Auditório Hélder Castanheira, na Livraria dos Serviços de Ação Social da UA. Recorde-se que o Conselho Científico é o órgão responsável pela definição e coordenação da política científica da Universidade de Aveiro, competindo-lhe, entre outras funções, apreciar o plano e as atividades científicas da instituição, pronunciar-se sobre a criação de novas áreas e unidades científicas, deliberar sobre a distribuição do serviço docente, aprovar planos de estudos, propor prémios e distinções honoríficas, ou definir júris e participar nos processos de recrutamento de docentes e investigadores. Tem ainda competência para se pronunciar sobre a nomeação do diretor da Escola Doutoral e sobre acordos ou parcerias internacionais, exercendo todas as demais funções previstas nos Estatutos e na Lei. De acordo com os Estatutos da UA, recentemente alterados, o Conselho Científico é composto por 20 representantes eleitos entre docentes e investigadores e 5 representantes das unidades de investigação. As eleições decorrem em três circunscrições eleitorais - duas com sete mandatos e uma com seis mandatos - distribuídas pelas grandes áreas de conhecimento da Universidade de Aveiro. Em todas concorrem duas listas: ‘futUrA: Ciência, Comunidade e Inovação’ e ‘Construir o Futuro, Cuidar a UA’.

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A tecnologia, segundo a nota de imprensa, recorre à técnica de dispersão dinâmica de luz e a nanopartículas magnéticas e tem aplicação potencial em contexto clínico para a deteção e quantificação da proteína C-reativa tendo em vista o diagnóstico de doenças, em particular doenças inflamatórias. Os responsáveis indicam que a deteção e quantificação da CRP no soro sanguíneo é geralmente realizada através de técnicas de imunonefelometria ou imunoturbidimetria - métodos que detetam alterações na passagem da luz quando a proteína reage com anticorpos específicos, mas que apresentam limites de deteção elevados. Conforme explicam, esta invenção propõe um método de deteção “menos dispendioso” e com “limite de deteção melhorado” em relação às técnicas existentes. “As principais vantagens desta invenção são o facto de não necessitar de usar ligandos específicos e caros, como anticorpos habitualmente usados como elemento de reconhecimento”, afirma a equipa que criou o método. A patente agora concedida a nível nacional resulta do trabalho desenvolvido no âmbito da tese de doutoramento de Maria António, realizada no Programa Doutoral em Nanociências e Nanotecnologia da Universidade de Aveiro.

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À segunda ainda não foi de vez. O Movimento Independente ‘Sentir Aradas’, o Partido Socialista (PS) e o Chega voltaram a votar, esta noite, contra a proposta de Catarina Barreto. A reunião, que decorria Salão Nobre Manuel Simões Madaíl, fica, novamente, adiada, mantendo-se em aberto a definição do executivo que irá liderar a freguesia nos próximos anos. Recorde-se que a primeira reunião aconteceu no passado dia 24 de outubro e durou apenas 30 minutos. Na altura, a presidente da Junta suspendeu os trabalhos logo após a reprovação do primeiro vogal do futuro executivo. Tal como avançado pela Ria, a oposição em Aradas tinha-se mostrado disponível para aprovar um executivo integralmente constituído por elementos da coligação ‘Aliança com Aveiro’. Para tal, tinha imposto um conjunto de condições, com destaque para a realização de uma auditoria financeira independente e o acesso integral à documentação que levou a Junta de Freguesia a ser condenada em Tribunal. Relembre-se que à margem da primeira reunião, quando questionada pelo acordo apresentado pela oposição, Catarina Barreto mostrou-se inflexível quanto à possibilidade de o aceitar. “A postura da ‘Aliança com Aveiro’ mantém-se”, assegurou. Esta terça-feira, 4 de novembro, na sequência da notícia publicada pelo Diário de Aveiro, que dava nota de que o Chega e a ‘Aliança’ teriam chegado a um acordo para viabilizar a governação da freguesia de Aradas- informação entretanto desmentida-, Catarina Barreto, em declarações à Ria, dava a entender que estaria em negociações com a oposição. Na altura, sublinhou que as “boas práticas negociais impõem recato”, não revelando com quem estaria a estabelecer essa conversação. “A seu tempo a comunicação social saberá”, respondeu. Recorde-se que no dia anterior, 3 de novembro, a Ria tinha entrado em contacto com Sónia Aires, eleita pelo PS, e Gilberto Ferreira, eleito pelo Movimento Independente ‘Sentir Aradas’, onde, ambos, afirmavam não terem sido novamente contactados por Catarina Barreto depois da primeira reunião da Assembleia de Freguesia. Também Ricardo Nascimento, membro da Assembleia de Freguesia eleito pelo Chega, negou, em resposta escrita à Ria, existir um acordo entre o partido e a ‘Aliança com Aveiro’. Face à nova suspensão da reunião, a Junta de Freguesia de Aradas volta a ficar em gestão com o órgão executivo em funções. [EM ATUALIZAÇÃO]

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De acordo com o despacho do presidente, é o próprio Rui Dias quem vai assumir o maior número de pastas durante a governação, com um total de dez pelouros: Planeamento Estratégico e Cooperação Territorial; Administração, Finanças e Modernização Administrativa; Recursos Humanos e Valorização do Capital Humano; Turismo e Imagem Identitária;Economia e Inovação Local; Mobilidade, Planeamento Urbano e Ordenamento do Território; Proteção Civil e Segurança Comunitária; Comunicação; Contencioso e Jurídico; e Obras Públicas e Particulares. Nas mãos de Eugénia Pinheiro, que foi anunciada como vice-presidente da autarquia, ficam a responsabilidade sobre seis áreas distintas: Educação; Desenvolvimento e Ação Social; Cultura e Identidade Local; Participação, Cidadania e Transparência; Contraordenações e Execuções Fiscais; e Saúde. Já o vereador Carlos Rocha, último eleito da lista, fica com oito pelouros: Associativismo, Desporto e Bem-Estar; Juventude, Inclusão e Longevidade; Ambiente, Sustentabilidade e Saneamento; Comércio e Mercados; Relação com as Freguesias; Gestão Operacional; Bem-Estar Animal; e Eventos. Na primeira reunião ficou estabelecida também a periodicidade das reuniões de Câmara ordinárias. Os eleitos passam a encontrar-se quinzenalmente nas primeiras e terceiras quintas-feiras de cada menos, a partir das 10h00. As reuniões das primeiras quintas-feiras são púbicas e têm reservado um período de audição do público. As reuniões que ocorrem nas terceiras quintas-feiras de cada mês são privadas. Ficou a saber-se ainda que o Gabinete de Apoio à Presidência é constituído pelo chefe de gabinete, José Manuel Santos Gabriel, e pela adjunta, Júlia Maria Nunes Pimentel Cavaz. O apoio à vereação (GAV) é assegurado pelas secretárias Ana Patrícia Pinho Torrão Santos e Maria Eugénia Clemente Teixeira.

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O evento brasileiro, denominado “CURTA-SE – Festival Iberoamericano de Cinema de Sergipe”, decorre este fim de semana e a participação portuguesa é protagonizada pelo Festival de Cinema de AVANCA. “Noites de Cinema”, de Luís Diogo, “Para Lá da Porta”, de Ana Carolina d’Antas, “Experimenta Música”, de Costa Valente, e “Aqui, em Aveiro”, de Joaquim Pavão, são quatro obras presentes no festival brasileiro, num conjunto de diversidade estética e temática, encomendado para a “Aveiro 2024 – Capital Portuguesa da Cultura. A seleção inclui ainda a animação “To the Bones”, de Cláudio Sá, um dos primeiros filmes portugueses de animação criados com recurso à inteligência artificial. “Com esta participação, o Festival de Cinema de AVANCA amplia a visibilidade do cinema português no panorama internacional, num evento que, mais uma vez, faz de Aracaju um ponto de convergência do cinema independente”, refere uma nota de imprensa sobre a presença portuguesa. A programação do festival inclui ainda a 'curta' "My Ray of Sunshine", da realizadora brasileira Laís Andrade, que conta com coprodução portuguesa. O filme aborda a memória do tráfico transatlântico de pessoas escravizadas, e já foi exibido este ano nos festivais portugueses Porto Femme, Fest - New Directors, em Espinho, e Fuso — Festival Internacional de Videoarte, em Lisboa, onde foi premiado. Criado em 2001 na Universidade Federal de Sergipe por Rosângela Rocha, o festival consolidou-se ao longo de mais de duas décadas como um espaço de exibição e reflexão sobre o cinema independente, reunindo produções de vários países. A nova edição do festival conta com o patrocínio da Petrobras e do Governo Federal do Brasil, através do Ministério da Cultura.