RÁDIO UNIVERSITÁRIA DE AVEIRO

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GrETUA exibe “Aclarar” de Isabel Medeiros e a “Toca do Lobo” de Catarina Mourão

Esta segunda-feira, 18 de novembro, pelas 21h00, o Grupo Experimental de Teatro da Universidade de Aveiro (GrETUA) exibe os filmes “Aclarar”, realizado por Isabel Medeiros e a “Toca do Lobo”, de Catarina Mourão. Em ambos, as autoras procuram aproximar-se da sua identidade através da memória dos avós.

GrETUA exibe “Aclarar” de Isabel Medeiros e a “Toca do Lobo” de Catarina Mourão
Redação

Redação

18 nov 2024, 11:06

O “Aclarar” da jovem artista Isabel Medeiros pretende dar luz à memória e ao esquecimento dos avós sobre a erupção do Vulcão dos Capelinhos. “Os fungos que cresceram sobre o arquivo físico da erupção do Vulcão dos Capelinhos (1957, Ilha do Faial) deterioraram as imagens, transformando-as, da mesma forma que o tempo alterou a maneira como os que viveram a erupção a recordam. A partir dos esquecimentos e lembranças dos meus avós, realizo um foto-filme que se foca na memória e nas suas falhas, propondo a ideia de esquecimento como um fungo”, lê-se na sinopse enviada à Ria.

No documentário “A Toca do Lobo”, Catarina Mourão pretende explorar a memória do avô que nunca conheceu e da possível influência da ditadura salazarista no desenrolar da história da sua família.

A iniciativa tem um custo de dois euros para estudante e de três euros para o público em geral. As reservas podem ser efetuadas aqui.

O ciclo de cinema “Ensinar o Caminho ao Diabo” do GrETUA surge na sequência dos 45 anos do Grupo Experimental de Teatro. “Em cada filme, cada realizador regressa a casa, à aldeia, ao arquivo, para procurar os seus velhos: os antepassados, os avós, os mestres. Olhamos para o cinema como tentativa de fintar o tempo, embalsamando no ecrã as pessoas que amamos, mas também a possibilidade de um cinema sensível à materialidade e à transformação da memória que o próprio pode invocar. Em ambos os casos (que não se excluem), uma espécie de paradoxo: recuar para avançar. A necessidade de preparar o futuro com o passado, tornando o presente mais denso e coerente. Um ciclo para experimentarmos a revolução dos que não avançam simplesmente, mas que se atrevem a voltar ao início”, revela a nota.

Até ao final do ano, estará ainda em exibição no dia 2 de dezembro “Fruto do Acaso” de Xavier de Miranda; os “Mortos” de Gonçalo Robalo e “Bostofrio, où le ciel rejoint la terre” de Paulo Carneiro. No dia 14 de dezembro acontecerá a antestreia do documentário sobre o GrETUA “Antes de mais, parabéns atrasados”.

O GrETUA é uma secção autónoma da Associação Académica da Universidade de Aveiro (AAUAv) e assume a missão de promover a cultura, a formação e a criação artística junto da comunidade académica desde 1979, data da sua fundação.

Recomendações

UA: Estudantes denunciam “ditadura” no DFis
Universidade

UA: Estudantes denunciam “ditadura” no DFis

Foi enviado ontem, dia 20 de novembro, um email aos estudantes do DFis da UA. “Não me resta outra opção que não seja encerrar o átrio do DFis aos alunos a partir de amanhã”, lê-se no email enviado por João Miguel Dias aos estudantes, a que a Ria teve acesso. Durante esta quinta-feira, dia 21, o espaço esteve encerrado. Em declarações à Ria, João Miguel Dias garante que a medida veio para ficar. Neste momento, para o diretor do DFis, o espaço está “encerrado hoje e para sempre”. “É mais um dia normal no departamento de Física”, ironizou um dos estudantes do DFis à Ria. “Nós constantemente recebemos emails a avisar sobre o comportamento, que não podemos confraternizar e que não podemos colocar as mochilas em cima da mesa”, explicaram. “São repetitivos os emails que o diretor manda a ameaçar”, afirmam. “O primeiro email que ele mandou este ano letivo foi exatamente a ameaçar e a avisar”, revelam os estudantes. Os estudantes destacam ainda que este email [do dia 20 de novembro] difere dos anteriores por ameaçar, pela primeira vez, o encerramento das salas de estudo. “Infelizmente tenho verificado que o mau comportamento por parte dos alunos se está a propagar para outros espaços e sala de estudos do DFis (…) no futuro não hesitarei em encerrar também os espaços ou salas de estudo onde se verifique que os alunos não sabem usufruir das condições que lhes são proporcionadas pelo DFis”, lê-se no email. O átrio é, para alguns estudantes, “um espaço em que as pessoas costumam vir para esperar pelas aulas e não é diferente dos outros departamentos, nós não somos piores que as pessoas dos outros departamentos”, garantem. O espaço é ainda utilizado pelos estudantes para estudar e fazer trabalhos, tal como acontece nos restantes departamentos da UA. “Há departamentos que têm puff’s para as pessoas conviverem”, apontam os estudantes do Departamento de Física. Os estudantes do DFis relatam ainda não ser a primeira vez que o diretor encerra o espaço. “A primeira vez que ele fechou (…) colocou um sistema de alarme de 60 decibéis”. “Trata-nos como se fossemos crianças e não estudantes universitários”, reparam. A medida é ainda apontada como os estudantes como “ridícula”. “Nós dizemos que isto é uma ditadura”, apontam. Segundo os estudantes, inicialmente o sistema instalado “funcionava extremamente mal”. “Foi mudada a máquina da comida porque ela ativava o alarme: caía uma garrafa de água ela ativava, arrastávamos a cadeira aquilo ativava”, exemplificam. Numa zona que é de entrada e passagem de pessoas, os estudantes afirmam que a medida não faz sentido. A única pessoa que se queixa do barulho, garantem, é o diretor do departamento. “No máximo, ele diz que as pessoas da secretaria se queixam” referem os estudantes enquanto sublinham que, mesmo assim, “é ele [diretor] que diz”. João Miguel Dias, diretor do Departamento de Física da UA encerrou o átrio do departamento devido a “comportamento inaceitável e perturbador do normal funcionamento do departamento que têm neste espaço”, lê-se num email enviado aos estudantes do departamento. João Miguel Dias refere no mesmo email que “têm sido frequentes os avisos aos alunos” e que “lamentavelmente estes avisos têm sido ignorados sistematicamente, e o seu mau comportamento tem persistido”. À Ria, o diretor do DFis voltou a sublinhar as ideias contidas no email enviado aos estudantes referindo que o barulho perturba o trabalho da secretaria, que fica localizada também no átrio do Departamento. “Sou o diretor do Departamento de Física, tenho competências para gerir os espaços do DFis de acordo com os objetivos e a missão do departamento”, começa por esclarecer João Miguel Dias. O diretor do departamento deu ainda conta de que o DFis “tem uma lacuna imensa de espaço” no que toca aos investigadores. “Tem imensos investigadores que não conseguem ter laboratórios para realizar os seus trabalhos”, afirmou. “O Departamento de Física tem a função de criar espaços de estudo para os seus estudantes, não tem a função de criar espaços de convívio”, reforçou João Miguel Dias. Referiu ainda que, apesar de existirem máquinas de café e de comida na área do átrio, “é proibido comer” dentro do departamento. Quando confrontado com a realidade de outros departamentos da Universidade de Aveiro, nomeadamente o Departamento de Ciências Sociais, Políticas e do Território (DCSPT), onde os estudantes utilizam o átrio como espaço de convívio e alimentação, o diretor referiu que “talvez os alunos do DSCPT se saibam comportar enquanto os do Departamento de Física não sabem”. João Miguel Dias sublinhou ainda ter criado “vários espaços de estudo para proporcionar melhores condições de trabalho aos estudantes deste departamento”. “Os estudantes (…) não se sabem comportar num local público que está destinado a ser um espaço de estudo”, completou. “Entendem esse espaço de estudo como um espaço de convívio, apesar de sistematicamente alertados para esse mau comportamento”, refere João Miguel Dias. Parte do alerta é feito, inclusive, por um medidor de decibéis. Um pequeno visor faz parte do sistema instalado e mostra aos estudantes os decibéis registados no espaço. “<60 dB Noise Alert” lê-se no cartaz colocado abaixo do visor. Foi instalado há mais de dois anos, segundo o diretor, de forma a “tentar ajudar [os estudantes] a ter um alerta para se comportarem e foi-lhes explicado porquê”, explicou João Miguel Dias. Quando os decibéis chegam ao limite definido, o sistema dispara. Rodrigo Sá, presidente do Núcleo de Estudantes de Engenharia Física (NEEF) refere também que a situação é algo “que se arrasta há algum tempo”. O dirigente do NEEF explica que entende a posição do departamento e admite que o barulho feito no átrio possa afetar “o funcionamento das atividades administrativas do departamento”. No entanto, Rodrigo Sá acredita também que como “não há um espaço para convívio”, os estudantes se concentrem na zona do átrio para esse efeito. Rodrigo sublinhou ainda que “há vários espaços de estudo” no departamento, algo que considera “um ponto positivo”. Sobre existirem várias salas de estudo, Wilson Carmo, presidente da Associação Académica da Universidade de Aveiro (AAUAv) sublinha que “é muito bom para o próprio DFis mas um departamento tem de ser visto como um todo”, refere. O presidente da AAUAv entende, por sua vez, que o encerramento do átrio “demonstra que temos um diretor de departamento que não tem qualquer tipo de tato para os estudantes”. O dirigente associativo refere que a maioria dos departamentos da UA têm um espaço onde os estudantes se podem juntar para conviver e fazer as suas refeições caso pretendam. “O único espaço que o DFis tem é o átrio”, indica Wilson Carmo. “É normal que os estudantes naquele espaço queiram fazer as suas refeições quando entendem fazer as suas refeições, ainda para mais numa altura de inverno: não vamos obrigar os estudantes a estarem na rua, à chuva, ao vento e ao frio quando têm um espaço lá dentro que podem utilizar”, refere o dirigente associativo. Wilson sublinha ainda que João Miguel Dias “tem naturalmente de se enquadrar - e nota-se que tem muito que se enquadrar - com aquilo que é a orgânica da UA”. “Claramente que o diretor do DFis está completamente alheio àquilo que é a realidade da Universidade de Aveiro”, reforça. O dirigente associativo sublinhou que vai entrar em contacto com o reitor, tendo afirmado que “a situação como está agora tem obrigatoriamente de alterar”. Caso essa alteração não se verifique, o presidente da AAUAv acredita que é necessário “repensar as pessoas que temos à frente do Departamento de Física”. A Ria já contactou o gabinete do reitor da UA que afirmou “por enquanto” não querer prestar qualquer tipo de declaração. Deixou, no entanto, a garantia de que iria proceder à verificação da situação.

UA: ‘Feira de Emprego Universidade 5.0’ quer “juntar” os estudantes e as empresas
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UA: ‘Feira de Emprego Universidade 5.0’ quer “juntar” os estudantes e as empresas

Para Sabrina Guimarães, atual estudante do 1º ano do mestrado em Marketing na UA, a Feira de Emprego foi uma “surpresa agradável”. Diretamente do Brasil, escolheu a UA, este ano, por ser uma Universidade que aposta em cursos direcionados “para as áreas da inovação e da criatividade”. “Acho que foram estes aspetos que fizeram os meus olhos brilhar um pouco mais pela UA e por Aveiro”, confidenciou à Ria com um sorriso rasgado. Completamente “surpreendida” pelo espaço que encontrou [Caixa UA] e a aguardar pela sua vez para conversar com mais uma empresa, repleta de “brindes” nas suas mãos, no primeiro dia, a jovem de 29 anos partilhou a sua satisfação por ver a UA a aderir a este tipo de iniciativas. “É uma grande oportunidade (…) A UA é uma universidade que te enriquece academicamente e agora também ao conectar as empresas aos universitários”, sustentou. Apesar de ainda estar a prosseguir os estudos, o percurso profissional de Sabrina começou já há cinco anos. Ainda assim, face à oportunidade [da Feira de Emprego], não deixou de “tentar a sua sorte” nas entrevistas de emprego. “Tenho uma entrevista esta quarta-feira… Estou nervosa, mas com a idade e com a experiência já começo a ficar mais habituada. Já estou nesta caminhada profissional há algum tempo, mas não vou negar que tenho um certo friozinho na barriga”, partilhou. Entre as mais de 30 empresas que marcaram presença esta terça-feira, 19 de novembro, ou seja, no primeiro dia da Feira de Emprego, esteve a Martifer. Uma empresa mais direcionada para as áreas da construção metálica, da indústria naval e das energias renováveis. Enquanto técnica de recursos humanos na Martifer e responsável por representar a empresa na Feira de Emprego, Cristina Pereira destacou a positividade da iniciativa para a empresa e para os alunos. “No nosso caso já não é a primeira vez que participamos. Aliás, neste momento, temos vários alunos da UA a trabalhar connosco já há alguns anos”, assegurou. Com cerca de 20 entrevistas realizadas, Cristina destacou que o objetivo passou por “falar com alguns dos alunos que nós achamos que estavam já numa fase de conclusão [do curso] sobre algumas das áreas que temos com mais regularidade processo de recrutamento em aberto”. Também de visita à Feira de Emprego, Paulo Jorge Ferreira, reitor da UA, sublinhou a felicidade que sentiu ao concretizar, juntamente com a AAUAv, a quinta edição. “Começamos em 2019 e houve um ano de interregno por causa da pandemia (…) Achamos que vale mais a pena ter menos eventos com mais impacto do que muitos eventos e redundantes”, reconheceu. Pela primeira vez a acontecer no edifício da Caixa UA [a Feira de Emprego], Paulo Jorge Ferreira reconheceu que o espaço permitiu uma maior “interação natural” e que tornou o evento “mais apelativo”. A Nave Multiusos Caixa UA “foi pensada para permitir à UA crescer na vertente académica, cultural e desportiva…. Tem cumprido essa missão e vai continuar a cumprir”, frisou. No que toca às expectativas dos três dias, o reitor da UA disse esperar que “haja mais contacto entre os estudantes e as empresas… Trazer um para junto do outro… É assim que deve ser”, sugeriu, realçando que aguarda que “saiam daqui muitos projetos e ideias para o futuro”. Wilson Carmo, presidente da AAUAv foi de encontro a esta ideia e defendeu que a Feira de Emprego é a prova de que a UA “é uma universidade aberta e que está de portas abertas”. “Há esta interação e vontade de cooperação com o mercado de trabalho… Os estudantes reconhecerem isso também é muito importante”, exprimiu. “Há estudantes aqui que estão a terminar o curso e que estão, neste momento, à procura de emprego. Esta oportunidade de terem aqui o primeiro contacto é muito bom… Também há estudantes que ainda não acabaram o curso, mas que vêm já cá para começarem a ter contactos e para aprenderem como é que se tem uma entrevista de emprego”, explicou o presidente da AAUAv. De acordo com Wilson Carmo, no total dos três dias do evento, “estão agendadas e vão acontecer mais de 970 entrevistas pelas 114 empresas que cá estão”. “Fora isso vão também acontecer entrevistas espontâneas o que quer dizer que vai haver muito recrutamento por aqui”, adiantou. O líder da AAUAv reconheceu que a Feira de Emprego complementa o propósito da UA. “A Universidade de Aveiro quando nasceu era muito uma instituição regional. Neste momento somos uma instituição do mundo (…) Reter estudantes (…) para desenvolverem a região e consecutivamente a região poder-se desenvolver com a UA esse é o mote”, recordou. No período da tarde, Joaquim Felisberto, formador na academia do Doutor Finanças, deu ainda a conhecer um “manual de sobrevivência pós curso”. Com uma “talk” direcionada para a literacia financeira deixou uma mensagem “positiva” às dezenas de estudantes que por ali se encontravam e que o escutavam atentamente. “É possível sobreviver pós o curso? Claro que é… Desde que as pessoas tenham algumas ferramentas e que consigam organizar a sua vida, nomeadamente, através da concretização de um orçamento familiar”, afirmou em entrevista à Ria. Joaquim Felisberto assegurou que está na altura do “Estado” e do “Ministério da Educação” colmatarem esta falta de literacia financeira nas escolas, a nível nacional. “Aliás, nós somos o penúltimo país da União Europeia em termos de literacia financeira não há de ser por acaso… Atrás de nós só a Roménia”, recordou. Segundo este formador, os estudantes deviam ser expostos a esta temática a partir dos “oito ou nove anos”. “Era aí que devíamos começar…”, reconheceu. Apesar desta realidade, Joaquim Felisberto deixou a nota de que os jovens estão mais despertos para a área financeira, principalmente, para os investimentos. “É aquilo que eles acham que é mais sexy, mas para se chegar aos investimentos primeiro é preciso outras coisas…. Tem de se poupar, juntar dinheiro e só depois é que posso investir”, relembrou. A Feira de Emprego Universidade 5.0 é uma iniciativa conjunta da UA e da AAUAv que tem como objetivo aproximar os estudantes e diplomados da UA do mercado de trabalho, através da promoção do contacto com entidades empregadoras, do fomento de ações promotoras da sua capacidade empreendedora e da criação do próprio emprego. A atividade decorre até esta quinta-feira, 21 de novembro, na Nave Multiusos Caixa UA. O espaço expositivo [stands] e para entrevistas está aberto entre as 10h00 e as 17h00. À semelhança do primeiro dia, a Caixa UA recebe também esta quarta-feira, 20 de novembro, pelas 15h30, mais uma talk sobre “Empreendedorismo: A Chave para o Trabalho” com Samuel Xavier, Community & Project Manager e na quinta-feira, 21 de novembro, sobre a “Mobilidade na Empregabilidade” com Pedro Almeida, Erasmus Student Network.

“800 Gondomar” e “DJ Morra a Dantas Morra” abrilhantam a Casa do Estudante
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“800 Gondomar” e “DJ Morra a Dantas Morra” abrilhantam a Casa do Estudante

Os 800 Gondomar são um trio de garage-punk-noise-rock que oferece uma atuação enérgica e imersiva. Com três vozes, guitarra, baixo e bateria, a banda destaca-se pela intensidade e pelo uso de elementos sonoros inusitados, como feedbacks, que enriquecem o ambiente sonoro. As suas performances vão além do palco, com os músicos a ocupar diferentes áreas do espaço, incluindo zonas reservadas ao público, explorando livremente a arquitetura e criando uma experiência imprevisível e envolvente. A DJ Morra a Dantas Morra, alter ego de Sofia Dantas, fecha a noite com um DJ set vibrante. Inspirada pela sua própria coleção de discos de vinil, Sofia promete transportar o público para uma pista de dança animada, onde a energia se intensifica a cada batida e até as horas tardias ganham vida. Com um ambiente descontraído e cheio de movimento, a sua atuação cria a atmosfera perfeita para continuar a celebração. Os bilhetes podem ser reservados através do Instagram do NRock ou adquiridos na entrada do evento. O NRock tem como missão aumentar a diversidade cultural na UA e na cidade de Aveiro, organizando vários concertos durante o ano e um festival anual de música portuguesa.

AAAUA realizou segunda edição do Seminário de Literacia Financeira
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AAAUA realizou segunda edição do Seminário de Literacia Financeira

 O Auditório Renato Araújo do Edificio Central e da Reitoria acolheu no passado sábado, dia 16, a 2ª edição do Seminário de Literacia Financeira. Pedro Oliveira, presidente da AAAUA assinalou na sua intervenção a “importância da continuidade da organização de seminários em temas de interesse geral”. Para o dirigente da associação “as mais de 100 inscrições efetivadas” são comprovativas do interesse para a continuação da organização dos eventos. Pedro Oliveira aproveitou ainda para deixar “um agradecimento a todos os participantes e a todos os patrocinadores e entidades presentes”. A sessão contou com a presença de Artur Silva, vice-reitor da Universidade de Aveiro (UA) que após “felicitar a Associação de Antigos Alunos pela dinâmica empreendida” se focou no “interesse e relevância deste tema para os cidadãos, alertando para a crescente importância da literacia financeira a nível digital” e para as ofertas que a UA dispõe nestes domínios. O evento contou com a intervenção de Cristina Peguinho, diretora adjunta do Instituto Superior de Contabilidade e Administração da Universidade de Aveiro (ISCA-UA). A docente abordou a temática ‘Investir no futuro: a Universidade como promotora de literacia financeira’ tendo dado a conhecer a oferta de formação existente na UA. O tema da ‘Literacia Financeira e Digital para a Resiliência das Famílias’ foi também abordado no evento. Francisca Guedes de Oliveira, administradora do Banco de Portugal, foi a responsável por versar sobre o tema, tendo evidenciado não só o papel regulador como também os pilares definidos na atuação do Banco de Portugal. A ‘Intermediação de crédito e a literacia financeira’ foi um tema também abordado na sessão sob a alçada de Samuel Neves, diretor geral da TD Crédito e Tiago Vilaça, presidente da Associação Nacional de Intermediários de Crédito Autorizados (ANICA).   O Seminário de Literacia Financeira contou ainda com a realização de uma sessão de autógrafos com o escritor António Massena, autor do livro ‘Variante Mythos’ e da apresentação de Pedro Santos, autor e criador do projeto digital ‘Ser Riquinho’. Pedro Santos abordou a temática ‘Como colocar o dinheiro a trabalhar para ti’ tendo evidenciado as opções de investimento e aplicações financeiras que podem gerar taxas de retorno ou rentabilidade acima da inflação registada.

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Cultura foi tema central das Jornadas de História Local e Património Documental de Aveiro
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Cultura foi tema central das Jornadas de História Local e Património Documental de Aveiro

A conferência de abertura ‘Mais Cultura em 12 Passos Capitais’ deu a conhecer o plano adotado pela Câmara Municipal de Aveiro para a credibilização, crescimento e apoio no setor cultural. A exposição, apresentada por José Ribau Esteves, presidente da Câmara Municipal de Aveiro, referiu os campos de atuação do município ao longo dos últimos 10 anos no setor da cultura, com especial enfoque na organização da Capital Portuguesa da Cultura. Na sua exposição José Ribau Esteves realçou que “a questão da cultura não é percebida de forma igual pelos cidadãos”. “Quantas vezes um grande investimento cultural para a maior parte dos cidadãos não é compreensível de forma linear”, ilustra o autarca. “A lógica, quando se opta por ter na cultura um pilar estratégico, (…) tem de ser uma lógica aberta, que diga algo de mobilizador a todos os cidadãos”, refere. José Ribau Esteves sublinhou ainda a ideia de que o capital “desmobiliza tudo”. “Com dinheiro levamos quase todas as operações que temos no nosso território para qualquer canto do mundo”, começa por explicar o autarca. As duas exceções à regra são, para Ribau Esteves: o território e a cultura. “Esta relação que temos de água com terra, aquilo que se convencionou modernamente chamar ambiente, (…) não há dinheiro que leve isto para outro qualquer sítio, e a outra é a cultura porque a cultura tem uma raiz brutal nesse mesmo território físico e nas gerações que foram passando por aqui”, reforçou o presidente da Câmara Municipal. Na conferência de abertura José Ribau Esteves destacou o aumento no investimento na cultura, tendo sido mobilizado, entre 2021-2025, 9% do orçamento para o setor. O autarca apresentou também os valores dos investimentos futuros previstos e sublinhou que se tem verificado um aumento generalizado do número de visitantes dos equipamentos culturais aveirenses com exceção ao Centro de Congressos de Aveiro. No ponto das parcerias o autarca aveirense realçou a adesão do município ao Conselho Internacional de Museus (ICOM), algo que considera “capital para estarmos no mundo e para o mundo estar connosco” e a entrada nas redes portuguesas de teatros e de arquivos, esta última ainda com algumas formalidades pendentes. “Temos muito para aprender com estas redes, já temos muito que ensinar no sentido da partilha e temos obviamente muito para ganhar”, terminou José Ribau Esteves. As intervenções afetas à temática ‘Identidade’ contaram com exposições de Silvestre Lacerda, diretor do Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Saul Gomes, professor na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e Vítor Serrão, professor catedrático da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Colocaram em cima da mesa temas como os arquivos, o papel de Aveiro na altura quinhentista e a influência das correntes artísticas do Renascimento, Maneirismo, Barroco e Rococó no espólio artístico aveirense. A tarde ficou marcada pela discussão em torno da democracia, da sustentabilidade e da tecnologia. Maria Inácia Rezola, comissária executiva da Estrutura de Missão das Comemorações do Quinquagésimo Aniversário da Revolução de 25 de Abril de 1974 dissertou sobre o Congresso de Aveiro e o seu papel na Revolução dos Cravos. A conversa contou também com uma apresentação de Eduardo M. Raposo, investigador do Centro de Humanidades da Universidade Nova de Lisboa/CEDA sobre Canto de Intervenção no advento do 25 de Abril, tendo focado nos casos de referência nacionais naturais de Aveiro, nomeadamente José Afonso, Manuel Alegre e Manuel Freire. A Sustentabilidade contou com exposições de Carlos Borrego, professor da Universidade de Aveiro e antigo ministro do Ambiente e de Milene Santos, fundadora e gestora da Associação BioLiving e coordenadora do projeto LIFE Aegypus Return, da fundação Vulture Conservation. A sessão temática da Sustentabilidade contou ainda com uma exposição de Teresa Melo, professora do Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa e de Paulo Morgado, investigador do Centro de Investigação GeoBioTec da Universidade de Aveiro sobre os sistemas hídricos e a gestão da água. Sobre o tema ‘Tecnologia’ Teodorico Pais, vice-presidente do Conselho de Administração da Vista Alegre dissertou sobre a evolução tecnológica na empresa de porcelana. José Carlos Pedro, presidente do Instituto de Telecomunicações (IT) palestrou, por sua vez, sobre o papel do IT na construção do cluster tecnológico em Aveiro. A sessão contou ainda com a participação de Ana Margarida Almeida, diretora de estratégia de Inovação e Comunicação da Altice Labs. O evento foi realizado no edifício da antiga Capitania e hoje, dia 23, contou com a realização da visita guiada às instalações da Fábrica da Vista Alegre. A Fábrica da Vista Alegre comemora este ano o seu 200º aniversário e inaugurou, no dia 21, a exposição ‘Rumo ao Infinito – Vista Alegre, 200 anos de criatividade’, no Palácio da Ajuda. A mostra estará disponível até dia 31 de maio do próximo ano.

Linha SNS 24 distinguida como Enfermeiro do Ano pelo apoio à população
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Linha SNS 24 distinguida como Enfermeiro do Ano pelo apoio à população

Em comunicado, a Ordem dos Enfermeiros destaca que a equipa da linha SNS 24 "tem contribuído para aliviar a pressão sobre os serviços de urgência e tem sido um exemplo de competência e profissionalismo”, ao garantir que todos recebem os cuidados adequados. O prémio foi entregue no segundo dia da III Convenção Internacional dos Enfermeiros, que decorre até hoje, em Fátima. Entre os restantes premiados constam a equipa de enfermagem da Unidade de Evacuações Aéreas do Hospital de Santo Espírito da Ilha Terceira (Açores), o projecto "Cuidados Neonatais em Casa", da ULS Entre Douro e Vouga (Santa Maria da Feira), ambos na categoria de prestação de cuidados, ou Rita Costa, dos Médicos Sem Fronteiras (Gaza), na categoria da promoção da enfermagem portuguesa no estrangeiro, entre outros. Lançada em 2017, a linha SNS 24, apresenta-se como a "porta do Serviço Nacional de Saúde", segundo o portal. Entre janeiro e final de agosto deste ano, a linha já atendeu mais de dois milhões de chamadas, superando a marca alcançada no ano passado.

Investigadora defende antecipação de rastreios do cancro colorretal e da mama
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Investigadora defende antecipação de rastreios do cancro colorretal e da mama

“No cancro colorretal, que era um cancro tipicamente de pessoas acima dos 50 anos (…), nós estamos a ver casos muito jovens. E quando estamos a falar de jovens é abaixo dos 40 anos. Já existem pelo mundo inteiro, não é apenas em Portugal, é um fenómeno que está a acontecer em vários tipos de cancro”, afirmou a investigadora. Numa entrevista à Lusa a propósito do trabalho que o GIMM vai desenvolver, a investigadora diz que os rastreios terão “todos de ser pensados”, e lembra: “muitas vezes as normas são muito rígidas e os dados que vêm da ciência têm de nos fazer repensar isto”. O diretor do Programa Nacional para as Hepatites Virais, Rui Tato Martinho, já tinha alertado para o aumento de casos de cancro da mama, colorretal e do fígado em pessoas mais jovens, apontando a obesidade e o consumo exagerado de álcool e carnes vermelhas como causas para este problema. Quanto ao cancro da mama, a Direção-Geral da Saúde (DGS) está a atualizar a norma referente ao rastreio, antecipando-o dos 50 para os 45 anos. O documento já deveria ter ficado concluído no verão. A recomendação da DGS vem cumprir as recomendações da União Europeia emitidas há dois anos para antecipar a primeira mamografia para os 45 anos e estender o rastreio até aos 74 anos.

Dois arguidos acusados em processo de fraude fiscal que lesou o Estado em 600 mil euros
Região

Dois arguidos acusados em processo de fraude fiscal que lesou o Estado em 600 mil euros

Em comunicado divulgado na sua página da Internet, a PGRP refere que o despacho de acusação, datado de 14 de novembro, imputou aos dois arguidos a prática de dois crimes de fraude fiscal qualificada. Os dois arguidos são a representante de uma sociedade situada no norte do distrito de Aveiro e um contabilista certificado. De acordo com a investigação, a arguida recebeu 1.208.300 euros do IAPMEI – Agência para a Competitividade e Inovação, tendo transferido o dinheiro para uma sociedade criada pelo outro arguido, a pretexto do “pagamento de serviços que nunca ocorreram e foram documentados através de faturas falsas”. De seguida, segundo o Ministério Público, o contabilista transferiu para a conta particular da empresária 1.204.600 euros, ficando com 48.000 euros para si. Ainda de acordo com a nota da Procuradoria, estes montantes não foram declarados à Administração Fiscal, pelo que a arguida terá deixado de pagar ao Estado 642.169,52 euros e o arguido 20.790 euros, respeitante a IRS (2014).  Por fim, o Ministério Público promove que se declare perdida a favor do Estado a quantia de 1.072.600 euros, correspondendo à vantagem patrimonial indevida alegadamente obtida pelos arguidos e que estes sejam solidariamente condenados a pagar este valor ao Estado.