UA: Criada em 1986, mas com algumas paragens, a equipa de rugby voltou aos treinos e está a crescer
Na Universidade de Aveiro (UA) a cultura do rugby conta com quase quatro décadas de história, ainda que com várias interrupções. A Ria foi assistir ao treino da atual equipa na passada quinta-feira, 20 de fevereiro, e encontrou um grupo desejoso de competir e de vencer para tornar a modalidade num atrativo para a Universidade.
Ana Patrícia Novo
JornalistaA equipa universitária está de volta ao campus e a criação de um núcleo da AAUAv é um dos passos que está a ser pensado para dar início a um novo período. Atualmente são cerca de 18 os estudantes que se encontram às segundas e às quintas-feiras no sintético da UA, pelas 19h30, para treinar. O objetivo é entrar no maior número possível de competições e representar a UA nas competições nacionais universitárias.
Henrique Souto de Miranda é o atual capitão da equipa. Contou à Ria que a equipa se juntou “há cerca de três anos (…) de forma informal”. Começaram a utilizar o campo da Universidade para treinar. “A reitoria reparou nisso e ofereceu-nos a oportunidade de treinar dentro da Universidade: faz este ano 40 anos da criação da primeira equipa de Rugby da Universidade de Aveiro (RUA)”, revelou o capitão.
Sobre a possibilidade de reativarem o núcleo da AAUAv, Henrique não esconde que o processo está em cima da mesa. “Estamos a trabalhar para isso, já inquirimos as pessoas responsáveis por isso”, avançou o estudante de mestrado em Marketing da UA. Para os jogadores faz sentido a constituição de um grupo mais formal, de forma a “'profissionalizar' e a dar mais estrutura à equipa para poder crescer”.
Para já o principal objetivo é mesmo “participar em todas as competições que conseguirmos”, adianta o capitão. “Neste momento ter atletas já é algo excelente e o que nós queremos é participar, não ficar em último, ganhar o que conseguirmos e dar a cara pela Universidade”, frisa o estudante-atleta.
No ano passado a equipa participou no Campeonato Nacional Universitário de Rugby 7s da Federação Académica do Desporto Universitário (FADU), tendo jogado contra a equipa da Associação Académica da Universidade do Minho, do Instituto Politécnico de Coimbra e da Associação dos Estudantes da Faculdade de Motricidade Humana (Lisboa). No total participaram 11 equipas e o último lugar foi ocupado pela equipa de Aveiro, contudo Henrique sublinha que o mais importante foi mesmo a participação.
Falta de jogadores ditou o fim da equipa e do núcleo de rugby na UA
Corria o ano de 1986 quando se formou pela primeira vez a equipa de rugby na UA. Três anos depois, “o RUA dá início à sua participação em competições nacionais [de desporto federado]”, lê-se no site da equipa, da autoria de Miguel Diogo, antigo jogador da equipa. Na época de 90/91, o rugby “disputou até ao último jogo a subida de divisão no escalão de seniores, mantendo em atividade uma equipa de juniores e mesmo uma equipa feminina”. A partir de 1993, a equipa deixou de ter acesso ao campo de treinos do Beira-Mar, numa data que era apontada, à altura, como a marca do “inicio do decréscimo da atividade do RUA”.
A verdade é que em 94/95, a treinar no campo de jogos do seminário, a equipa “ainda disputou o campeonato nacional (…) mas a falta de condições para treinar à noite levaram a que o RUA abandonasse o dito campeonato nesse ano”, aponta o site. Em 98/99 voltaram à carga e em 2001/2002 estavam de volta às competições.
Até 2008, conta Ivan Portela - antigo estudante, ex-jogador de rugby da UA e apontado como coordenador do Núcleo de Rugby da Associação de Antigos Alunos da UA [núcleo que será aprovado hoje mesmo pela direção da associação] - a equipa competiu tanto a nível federado como universitário. A partir da época de 2008 e até 2010, a equipa deixou de competir nas competições federadas, mas continuou a marcar presença nas competições universitárias. Em 2019, deixou de ter jogadores e tanto a equipa como o núcleo extinguiram-se.
Este ano, o objetivo é voltar a competir no Campeonato Nacional de Universitário (CNU) de Rugby 7s da FADU. A competição deverá decorrer nos dias 20 e 22 de maio, em Lisboa. Além do CNU, Alcino Teixeira, atual treinador da equipa, referiu ainda que “se houver autorização”, fazer a inscrição de equipa no ‘Figueira Beach Rugby’ [um dos maiores eventos mundiais de rugbyde praia], é também um objetivo.
“O ano passado foi lançar as sementes, chegámos a ter dois/três atletas em alguns treinos”
Alcino foi atleta federado de rugby. Jogou pela Associação Académica de Coimbra (AAC) e no seu currículo constam os títulos de campeão nacional e ibérico, tendo vencido “três taças de Portugal” e algumas supertaças. Uma lesão na cervical fez com que deixasse de praticar o desporto a nível de alta competição, mas a paixão pela modalidade não desapareceu.
Continuou a jogar em Coimbra pela Escola Superior Agrária, onde conquistou três taças de Portugal e o título de campeão da segunda divisão por duas vezes. Concluiu a sua formação em Psicologia e hoje mantém a ligação à modalidade trabalhando de forma complementar com a Federação Portuguesa de Rugby e treinando a equipa da UA. Este último projeto, aponta, está a ser “lento, mas interessante”.
“O ano passado foi lançar as sementes, chegámos a ter dois/três atletas em alguns treinos – o máximo que tivemos foi 19. Este ano está a ter uma regularidade de 15 atletas, o que é muito bom”, destacou Alcino.
Esta regularidade já permitiu que a equipa conseguisse, em novembro de 2024, participar pela primeira vez num jogo de treino, em rugby de 15, contra a equipa do Politécnico de Coimbra, uma experiência que o treinador classifica como “muito interessante”. “Eles perceberam que têm capacidade (...). Tiveram competências e pode ser um projeto interessante de se avançar”, frisou Alcino. Acima de tudo motivou e “criou grupo”.
Criar o grupo é precisamente um dos pontos mais importantes para uma equipa de rugby. Quem o diz é Daniel Rainho, atualmente um membro externo à equipa, mas que desempenhou em tempos o papel de coordenador do Núcleo de Rugby da AAUAv. “O rugby é conhecido por ser um desporto com três partes: duas dentro de campo e uma fora. E nós éramos fortes em todas”, revela Daniel.
Daniel começou a jogar rugby na Moita “um pouco antes de entrar na Universidade de Aveiro”. Licenciou-se e tirou o mestrado em Biotecnologia e em simultâneo foi conquistando, juntamente com a equipa, “alguns troféus”. “Fomos vice-campeões de Rugby de praia a nível universitário e no campeonato nacional [federado] também tivemos alguns bons desempenhos, jogamos mesmo para a Taça”, contou Daniel Rainho que jogou pela equipa da UA de 2009 a 2016. Além da equipa masculina, a UA chegou a ter também “uma equipa feminina a competir tanto no CNU como no campeonato nacional [federado]”, frisa Daniel. “Depois houve este interregno”, finaliza.
Independentemente destas interrupções a equipa segue agora com os treinos e com o objetivo de voltar a vencer.
Recomendações
UA assinala 30 anos do edifício da biblioteca na próxima terça-feira
Para assinalar a data, de acordo com uma nota de imprensa enviada à Ria, a comunidade é convidada a reunir-se no átrio da Biblioteca, a partir das 17h00, para um momento festivo com partilha de bolo e visita a uma exposição que conduzirá os presentes pelo percurso trilhado ao longo destas décadas. Projetado pelo arquiteto Álvaro Siza Vieira, o edifício da biblioteca tornou-se uma “referência incontornável da arquitetura contemporânea portuguesa”. “Ao longo destes 30 anos, tornou-se ponto de estudo e admiração para arquitetos, estudantes e investigadores de todo o mundo, que visitam regularmente o campus para conhecer de perto esta obra de excelência”, lê-se. Segundo a nota, este evento marca ainda o “início de um ano de comemorações que decorrerá até 3 de junho de 2026, com várias atividades dedicadas à arquitetura, ao conhecimento e à memória deste espaço”. Todas as atividades podem ser acompanhadas aqui.
Processo eleitoral dos Núcleos da AAUAv arranca com 41 listas candidatas
“Em relação ao ano passado, houve mais ou menos o mesmo número de candidaturas. Nos setoriais, houve menos, mas no geral manteve-se semelhante”, explicou Inês Filipe. A presidente da Assembleia Geral da AAUAv adiantou ainda que, apesar do número de listas ser idêntico ao de anos anteriores, algumas acabaram por ser excluídas do processo por terem sido entregues fora do prazo. Foi o caso da Tuna Mista da Universidade de Aveiro (MarnoTuna), do Núcleo de Xadrez (NX) e da Tuna Feminina (TFAAUAv). Essas listas poderão, no entanto, submeter nova candidatura “em setembro, num processo extraordinário”. “O problema não foi a candidatura em si, mas sim o prazo. Como enviaram fora do tempo definido, não foi possível aceitá-las, pois isso comprometeria o calendário eleitoral”, esclareceu. Houve ainda dois casos em que não foi sequer entregue lista, nomeadamente, na Tuna Universitária de Aveiro (TUA) e no Núcleo de Estudantes de Música (NEMu). Também nestes casos poderão recorrer ao “processo extraordinário”. A campanha eleitoral iniciou-se na passada terça-feira, 28 de maio, e decorre até 3 de junho. De acordo com Inês Filipe várias listas estão já a organizar “convívios”. Nos núcleos com mais do que uma lista candidata, está previsto ainda a realização de um debate. A escolha do moderador deverá ser feita por consenso entre as listas. Caso não haja entendimento, a Mesa da Assembleia Geral compromete-se a assegurar a moderação do debate. A data do mesmo ainda não foi divulgada. Estão previstos debates nos seguintes núcleos: Núcleo Associativo de Estudantes da Escola Superior de Saúde da Universidade de Aveiro (NAE-ESSUA) - lista U e X; Núcleo Associativo de Estudantes Do Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Aveiro (NAE-ISCA)- lista H e V; Núcleo de Estudantes de Economia (NEEC)- lista A e C e Núcleo de Estudantes de Línguas e Relações Empresariais (NELRE) -lista I e J. Após o término da campanha, o dia 4 de junho está reservado para a reflexão eleitoral, seguindo-se as eleições no dia 5. O funcionamento será semelhante ao das eleições para os órgãos sociais da AAUAv: as urnas abrem por volta das 9h30 e a maioria encerra às 17h00, com exceção das Escolas e da ESSUA, que encerram respetivamente às 21h00 e às 20h00. A contagem dos votos será realizada na Casa do Estudante. De acordo com o artigo 54.º dos Estatutos da AAUAv, atualmente, existem quatro categorias de núcleos no seio da AAUAv: Núcleos de Curso, Setoriais, Associativos e Departamentais. Os Núcleos de Curso representam “a ponte de ligação entre os estudantes de cada curso da UA e a AAUAv”; os Setoriais a extensão “da Associação e da UA, nomeadamente nos âmbitos desportivos e culturais”; os Associativos a ligação “entre os estudantes de cada Escola Politécnica da UA e a AAUAv” e, por fim, os Departamentais a ligação entre “os estudantes dos departamentos à UA e à AAUAv. No caso dos Núcleos de Curso, Associativos e Departamentais são ainda compostos por “dois órgãos sociais independentes: a coordenação e a Reunião Geral de Membros (RGM)”. O mandato dos núcleos da AAUAv tem ainda a duração de “um ano, iniciando-se no mês de junho”.
AAUAv/UA: Sete anos depois, futebol 7 feminino volta a conquistar ouro nos CNU
As estudantes-atletas de futebol 7 trouxeram de Faro mais uma medalha de ouro. A conquista volta a acontecer pela primeira vez em sete anos e Rita Costa, estudante do quinto ano de Engenharia de Materiais da UA e capitã da equipa, sublinha que apesar da vitória por quatro a um no frente a frente com a equipa da Universidade do Minho, o jogo foi bastante disputado. “O jogo foi complicado, quatro golos é um resultado expressivo, mas não retrata o jogo porque foi um jogo bastante difícil, a equipa do Minho era uma equipa bastante boa: atrevo-me a dizer a melhor que encontramos no Campeonato Nacional Universitário”, aponta a capitã da equipa aveirense. No final, a “garra, raça e união” da equipa aveirense falou mais alto e valeram o ouro para a equipa da cidade dos canais, repara Rita. A capitã da equipa frisou ainda que o grupo foi constituído recentemente e é composto pela equipa de futsal da AAUAv/UA e “mais quatro ou cinco jogadoras de futebol que por acaso já jogam todas juntas”. Daniel Vilarinho, técnico responsável pela formação destaca que as jogadoras, um grupo criado com cerca de três meses de antecedência, “deram o que tinham e o que não tinham, todas elas”, algo que destaca como “a grande diferença” na conquista pelo título. O treinador aproveitou ainda a oportunidade para agradecer à universidade e aos clubes das estudantes-atletas pelo apoio prestado ao longo dos meses de preparação. “Valorizamos [a vitória] como nossa, mas ela é de uma série de instituições”, aponta o treinador. A vitória resulta ainda no apuramento para o Campeonato Europeu Universitário, e as expectativas são partilhadas pela equipa e pelo treinador: “representar o melhor possível o nosso país e a nossa academia”, apontam. “União, esforço e dedicação não irá faltar com certeza”, reforçou Daniel Vilarinho. A competição europeia acontece no final do mês de julho, em Camerino, na Itália. No início de maio, os atletas de Atletismo Pista Ar Livre da equipa aveirense conquistaram ainda doze pódios: cinco ouros, cinco pratas e dois bronzes. A AAUAv/UA conquistou ainda o terceiro lugar do pódio no futebol de praia masculino. A equipa ainda alcançou o primeiro lugar na fase de grupos (Grupo B) com 6 pontos, mas perdeu com a diferença de um golo para a agora campeã universitária - a Associação de Estudantes do ISCTE (AEISCTE-IUL). A competição decorreu nos dias 15 e 16 de maio, no Complexo Desportivo da Praia de Carcavelos. Importa ainda destacar a equipa de Rugby da AAUAv/UA que, apesar de não ter fechado o pódio nos CNU da sua modalidade [Rugby Sevens], alcançou o quinto lugar num universo de 12 equipas. A equipa da universidade aveirense conquistou assim um dos objetivos aos quais se tinha proposto, registando ainda uma subida de seis posições face aos resultados conseguidos na competição do ano passado. A competição decorreu no Campo de Rugby da Tapada da Ajuda, em Lisboa, nos dias 20 e 21 de maio. A equipa da AAUAv/UA conta neste momento com 57 medalhas no medalheiro e ocupa a 5ª posição na luta pelo Troféu Universitário de Clube. A equipa da AAUAv/UA volta a competir já este sábado, dia 31, nos CNU de Remo e em junho há ainda competições nacionais na modalidade de orientação, E-Sports, karting, triatlo e canoagem.
Segunda conferência de Saúde e Bem-Estar termina com realização de avaliações e atividades físicas
À Ria, Alexandra Queirós, vice-reitora para as matérias atinentes às políticas para a cultura e a vida nos campi, sublinha “a importância do desporto” para a Universidade de Aveiro, “não só na componente da saúde física, mas também psicológica”. A UA reconhece ainda a importância da participação nas competições, mas frisa que a tónica da iniciativa é mesmo “na vertente de saúde e bem-estar para as pessoas: sejam elas estudantes ou restante comunidade académica” e na visão da atividade física como uma “ferramenta de inclusão e integração”. “Nós temos 85 nacionalidades no nosso campus e não é preciso conhecer a cultura do outro país ou falar a língua do outro país porque as regras do desporto são universais”, frisa Alexandra Queirós. O primeiro painel da iniciativa, realizado ontem pelas 10h, contou com testemunhos de Miguel Monteiro, antigo estudante-atleta e atual técnico, administrativo e de gestão da UA, Luís Descalço, docente do Departamento de Matemática (DMat) da UA e professor de AcroYoga, e Ricardo Nora, presidente da Federação Académica do Desporto Universitário (FADU). A conversa, moderada por Tatiana Ferreira, psicóloga do Desporto e da Performance e especialista em Coaching Psicológico, centrou-se na temática da conciliação entre a prática desportiva e a frequência do ensino superior. A conversa ficou pautada pelo exemplo de Miguel Monteiro, antigo estudante- atleta que alcançou o ouro nos Jogos Paralímpicos Paris 2024 em lançamento do peso F40. Miguel sublinhou no seu discurso a importância da gestão do tempo para a conciliação da vida académica com a prática de desporto e a existência de uma “equipa multisdisciplinar com fisioterapeuta, com psicólogo e nutricionista” para a possibilidade de “estar mais próximo do sucesso”. Miguel apontou ainda a “facilidade no acesso às instalações desportivas” por parte da UA, bem como a “prioridade na escolha de horários” promovida pelo estatuto do estudante-atleta. “Fui fazendo os meus horários de forma a encaixar os meus treinos dentro do horário académico”, aponta Miguel Monteiro. Também Ricardo Nora, presidente da FADU, sublinhou a importância da promoção do desporto nas instituições de ensino superior, reiterando que o papel da FADU passa também pela contribuição “para criarmos e promovermos cada vez mais campos saudáveis nas nossas universidades e nos nossos politécnicos”. “Cada vez mais temos equipas reitorais e presidências dos politécnicos a terem nas suas estratégias, nos seus planos de ação e (…) no seu orçamento uma rúbrica detalhada para apostar nestas matérias (…) em termos cada vez mais condições para que os estudantes possam praticar atividade física”, frisa Ricardo Nora. O painel contou ainda com o testemunho de Luís Descalço. “Costumo dizer em tom de brincadeira que sou professor de AcroYoga para compensar o sofrimento que causo às pessoas com a matemática”, começa por brincar o docente. Nas suas aulas incorpora pausas de yoga de forma a aumentar a concentração dos estudantes. “As aulas de duas horas de matemática são muito cansativas”, frisa Luís. O docente aponta ainda que as pausas, que contam com “exercícios que focam na coluna vertebral (…) e exercícios de atenção ao corpo e à respiração”, têm tido “bons resultados”. A iniciativa termina esta sexta-feira, com a realização de sessões de experimentação com o apoio da Escola Superior de Saúde da Universidade de Aveiro (ESSUA) e do Núcleo de Desporto e Lazer (NDL). A ESSUA irá realizar avaliações clínicas da voz e da capacidade e desempenho funcional, enquanto o NDL dinamiza um treino funcional e uma aula de pilates.
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CELSUS celebra 22 anos de carreira com exposição em Aveiro
De acordo com uma nota enviada à Ria, “muito além de simples acessórios de moda, os chapéus de CELSUS afirmam-se como autênticas obras de arte, onde a imaginação, a técnica e a emoção se entrelaçam”. “Nesta mostra, será possível apreciar de perto algumas das criações mais emblemáticas do artista, incluindo peças cedidas por clientes e personalidades do meio artístico que, ao longo dos anos, se tornaram integral parte do seu percurso”, explica. Entre os destaques da exposição encontra-se o chapéu que conquistou o Festival da Canção e acompanhou Tatanka na sua representação de Portugal na Eurovisão. A exposição pretende ainda assinalar os “22 anos de carreira de CELSUS”, destacando os “os eventos e passagens mais marcantes da sua trajetória, desde desfiles na passerelle do Portugal Fashion e exposição na ModaLisboa, até colaborações com figuras de relevo do panorama nacional e internacional do espetáculo”, destaca. O "O Mundo Encantado de Celsus" estará patente até ao “dia 20 de julho”.
UA assinala 30 anos do edifício da biblioteca na próxima terça-feira
Para assinalar a data, de acordo com uma nota de imprensa enviada à Ria, a comunidade é convidada a reunir-se no átrio da Biblioteca, a partir das 17h00, para um momento festivo com partilha de bolo e visita a uma exposição que conduzirá os presentes pelo percurso trilhado ao longo destas décadas. Projetado pelo arquiteto Álvaro Siza Vieira, o edifício da biblioteca tornou-se uma “referência incontornável da arquitetura contemporânea portuguesa”. “Ao longo destes 30 anos, tornou-se ponto de estudo e admiração para arquitetos, estudantes e investigadores de todo o mundo, que visitam regularmente o campus para conhecer de perto esta obra de excelência”, lê-se. Segundo a nota, este evento marca ainda o “início de um ano de comemorações que decorrerá até 3 de junho de 2026, com várias atividades dedicadas à arquitetura, ao conhecimento e à memória deste espaço”. Todas as atividades podem ser acompanhadas aqui.
Município de Anadia reforça frota para recolha de resíduos sólidos urbanos
“A aquisição das viaturas impõe-se face ao elevado desgaste que as atuais viaturas destinadas à recolha de resíduos sólidos apresentam”. De acordo com a autarquia, esta aquisição é necessária para implementar “novos projetos que potenciem um maior poder de resposta, por parte dos serviços, correspondendo assim às expectativas dos munícipes e à prestação de um serviço de qualidade superior na medida em que um dos veículos será equipado com lavagem de contentores”.
Processo eleitoral dos Núcleos da AAUAv arranca com 41 listas candidatas
“Em relação ao ano passado, houve mais ou menos o mesmo número de candidaturas. Nos setoriais, houve menos, mas no geral manteve-se semelhante”, explicou Inês Filipe. A presidente da Assembleia Geral da AAUAv adiantou ainda que, apesar do número de listas ser idêntico ao de anos anteriores, algumas acabaram por ser excluídas do processo por terem sido entregues fora do prazo. Foi o caso da Tuna Mista da Universidade de Aveiro (MarnoTuna), do Núcleo de Xadrez (NX) e da Tuna Feminina (TFAAUAv). Essas listas poderão, no entanto, submeter nova candidatura “em setembro, num processo extraordinário”. “O problema não foi a candidatura em si, mas sim o prazo. Como enviaram fora do tempo definido, não foi possível aceitá-las, pois isso comprometeria o calendário eleitoral”, esclareceu. Houve ainda dois casos em que não foi sequer entregue lista, nomeadamente, na Tuna Universitária de Aveiro (TUA) e no Núcleo de Estudantes de Música (NEMu). Também nestes casos poderão recorrer ao “processo extraordinário”. A campanha eleitoral iniciou-se na passada terça-feira, 28 de maio, e decorre até 3 de junho. De acordo com Inês Filipe várias listas estão já a organizar “convívios”. Nos núcleos com mais do que uma lista candidata, está previsto ainda a realização de um debate. A escolha do moderador deverá ser feita por consenso entre as listas. Caso não haja entendimento, a Mesa da Assembleia Geral compromete-se a assegurar a moderação do debate. A data do mesmo ainda não foi divulgada. Estão previstos debates nos seguintes núcleos: Núcleo Associativo de Estudantes da Escola Superior de Saúde da Universidade de Aveiro (NAE-ESSUA) - lista U e X; Núcleo Associativo de Estudantes Do Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Aveiro (NAE-ISCA)- lista H e V; Núcleo de Estudantes de Economia (NEEC)- lista A e C e Núcleo de Estudantes de Línguas e Relações Empresariais (NELRE) -lista I e J. Após o término da campanha, o dia 4 de junho está reservado para a reflexão eleitoral, seguindo-se as eleições no dia 5. O funcionamento será semelhante ao das eleições para os órgãos sociais da AAUAv: as urnas abrem por volta das 9h30 e a maioria encerra às 17h00, com exceção das Escolas e da ESSUA, que encerram respetivamente às 21h00 e às 20h00. A contagem dos votos será realizada na Casa do Estudante. De acordo com o artigo 54.º dos Estatutos da AAUAv, atualmente, existem quatro categorias de núcleos no seio da AAUAv: Núcleos de Curso, Setoriais, Associativos e Departamentais. Os Núcleos de Curso representam “a ponte de ligação entre os estudantes de cada curso da UA e a AAUAv”; os Setoriais a extensão “da Associação e da UA, nomeadamente nos âmbitos desportivos e culturais”; os Associativos a ligação “entre os estudantes de cada Escola Politécnica da UA e a AAUAv” e, por fim, os Departamentais a ligação entre “os estudantes dos departamentos à UA e à AAUAv. No caso dos Núcleos de Curso, Associativos e Departamentais são ainda compostos por “dois órgãos sociais independentes: a coordenação e a Reunião Geral de Membros (RGM)”. O mandato dos núcleos da AAUAv tem ainda a duração de “um ano, iniciando-se no mês de junho”.