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UA: Rafael Ferreira conquista top 10 em concurso mundial de fotografia

À terceira foi de vez para Rafael Ferreira, atual estudante no Mestrado em Comunicação Audiovisual para os Novos Media, na Universidade de Aveiro (UA), que conquistou, este ano, o top dez na categoria de “Desportos Aquáticos” no World Sports Photography Awards, a maior e mais prestigiada competição de fotografia desportiva do mundo.

UA: Rafael Ferreira conquista top 10 em concurso mundial de fotografia
Isabel Cunha Marques

Isabel Cunha Marques

Jornalista
16 jan 2025, 09:57

Rafael Ferreira não sabe precisar com que idade começou o gosto pela fotografia. À memória surge-lhe o período dos dez/11 anos que foi quando recebeu a sua primeira câmara fotográfica. Licenciado em Arte e Design, pela Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Coimbra e mestre em Engenharia e Design do Produto na UA [área na qual ainda chegou a exercer] foi o bichinho pela fotografia que o acabou por conquistar. Tornou-se fotógrafo profissional, oficialmente, há cerca de três anos. Consciente da precariedade da área [com que sempre sonhou] inscreveu-se, este ano, também na UA, no Mestrado em Comunicação Audiovisual para os Novos Media. “Sinto que só a fotografia às vezes não chega… Cada vez mais o vídeo é uma necessidade para os clientes… Como os meus conhecimentos de fotografia foram todos como autodidata, neste caso, para aprofundar conhecimentos de vídeo e de audiovisual considerei que era pertinente voltar com os estudos e ter pessoas com experiência a ensinar-me ao invés de ser eu a aprender tudo sozinho como foi o caso da fotografia”, partilhou.

A participação no World Sports Photography Awards já é uma prática regular para Rafael. Em 2023, alcançou o top 25 na categoria de “Desportos de Raquetes” e, no ano seguinte, o top 25, na categoria de “Desportos Motorizados”. O que viria a descobrir, em 2025, é que uma foto captada, no ano passado, na Praia do Norte, na Nazaré, durante o WSL Tudor Nazaré Big Wave Challenge, por mero acaso, lhe daria o melhor resultado de sempre [desde que participa na competição]: o top dez na categoria de “Desportos Aquáticos”. “Eu fui à Nazaré naquele dia como espetador porque o período das ondas gigantes decorre até fevereiro. As coisas aconteceram muito em cima da hora... Eles anunciaram as previsões de ondas gigantes com dois/três dias de antecedência…. Tinha disponibilidade, curiosidade em ver e claro gostando de fotografia, obvio, que a máquina foi comigo. Nesse dia, não tinha noção de que poderia vir a participar num concurso com fotografias desse dia”, confidenciou o jovem de 28 anos, natural de Cantanhede.

Para Rafael o resultado alcançado foi uma “surpresa”. “Não estava à espera porque eu participei com esta imagem (…) e com nove imagens na categoria de ‘Desportos Motorizados’ que é teoricamente onde sou especialista. Esse é o meu principal trabalho e são essas as modalidades que estou mais por dentro. Saber que fui premiado numa categoria onde não sou especialista foi surpreendente”, partilhou. “Por mim, eu já estava feliz quando foi anunciada a shortlist que era o top 35. Chegar aí com esta imagem já tinha sido uma vitória para mim”, continuou.

Sobre o que espera, no futuro, do concurso? Rafael Ferreira diz que a ambição é “sempre fazer melhor”. “O objetivo é chegar ao mais alto possível. Em que categoria? Não sei. Depende das oportunidades que me aparecerem em 2025”.

O World Sports Photography Awards 2025, que se realizou entre novembro e dezembro do ano passado, contou com a participação de mais de 2.200 fotógrafos desportivos profissionais, de mais de 96 países e com o envio de mais de 13 mil fotografias nas 24 categorias em competição, este ano.

Recomendações

Conselho Científico: Repetição da votação desempata a favor da “Construir o Futuro, Cuidar a UA”
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Conselho Científico: Repetição da votação desempata a favor da “Construir o Futuro, Cuidar a UA”

Depois de, no passado dia 11, as listas “Construir o Futuro, Cuidar a UA” e “futUrA: Ciência, Comunidade e Inovação” terem empatado a nove votos no subgrupo B da 3ª circunscrição das eleições para o Conselho Científico da UA, o resultado acabou por ser desempatado na repetição da votação, que aconteceu esta terça-feira, dia 18. Com uma afluência às urnas mais expressiva – ao passo que, na primeira votação, apenas tinham votado 18 dos 32 eleitores, desta vez houve 27 pessoas a votar –, 16 pessoas acabaram por depositar a sua confiança no projeto “Construir o Futuro, Cuidar a UA”, por oposição às 11 que votaram “futUrA: Ciência, Comunidade e Inovação”. Cada circunscrição corresponde a um grupo de unidades orgânicas, sendo que a terceira circunscrição – aquela em que as eleições foram repetidas – inclui os departamentos de Educação e Psicologia, de Comunicação e Arte, de Economia, Gestão, Engenharia Industrial e Turismo, de Línguas e Culturas e de Ciências Sociais, Políticas e do Território e o Instituto Superior de Contabilidade e Administração. Contados os votos, passou a ser também possível distribuir os mandatos: dois para a lista “Construir o Futuro, Cuidar a UA” e um para a lista “futUrA: Ciência, Comunidade e Inovação”. Assim sendo, passou também a ser possível atribuir os mandatos do subgrupo A, que já estavam nas mãos das listas: dos três mandatos desse subgrupo, dois não estavam atribuídos – um da “Construir o Futuro, Cuidar a UA” e outro das “futUrA: Ciência, Comunidade e Inovação”. Feitas as contas a todos os subgrupos das três circunscrições, pode agora dizer-se que, de entre os 20 representantes eleitos entre docentes e investigadores para o Conselho Científico, 13 candidataram-se pela lista “Construir o Futuro, Cuidar a UA” e 7 pela lista “futUrA: Ciência, Comunidade e Inovação”. O Conselho Científico é o órgão responsável pela definição e coordenação da política científica da Universidade de Aveiro, competindo-lhe, entre outras funções, apreciar o plano e as atividades científicas da instituição, pronunciar-se sobre a criação de novas áreas e unidades científicas, deliberar sobre a distribuição do serviço docente, aprovar planos de estudos, propor prémios e distinções honoríficas, ou definir júris e participar nos processos de recrutamento de docentes e investigadores. Tem ainda competência para se pronunciar sobre a nomeação do diretor da Escola Doutoral e sobre acordos ou parcerias internacionais, exercendo todas as demais funções previstas nos Estatutos e na Lei. De acordo com os Estatutos da UA, recentemente alterados, o Conselho Científico é composto por 20 representantes eleitos entre docentes e investigadores e 5 representantes das unidades de investigação.

UA organiza seminário sobre “Reflexões jurídicas sobre o futuro das IES” no dia 4 de dezembro
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UA organiza seminário sobre “Reflexões jurídicas sobre o futuro das IES” no dia 4 de dezembro

Conforme se pode ler no site da Universidade de Aveiro (UA), a organização do seminário resulta da “crescente transformação no quadro normativo-institucional do Ensino Superior” que torna “premente promover uma reflexão aprofundada sobre o respetivo regime jurídico”. Recorde-se que estava planeada a discussão da última proposta do governo de revisão do Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior (RJIES) para o passado dia 23, mas o debate acabou por ser adiado. Depois da abertura do evento ser feita pelas 9h45 através discursos de Paulo Jorge Ferreira, reitor da Universidade de Aveiro (UA) e presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP), e de Cláudia Sarrico, secretária de Estado do Ensino Superior, reúne-se um painel para discutir “Autonomia e governação das Instituições de Ensino Superior”. A partir das 10h15, a discussão é protagonizada por Pedro Costa Gonçalves, professor catedrático e diretor da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra (FDUC), e Raúl Capaz Coelho, Presidente do Conselho Diretivo da Agência para a Gestão do Sistema Educativo, e conta com a moderação de Júlio Pedrosa, ex-reitor da Universidade de Aveiro. Às 11h35 é hora de se discutir as especificidades do regime fundacional com Miguel Lucas Pires, professor auxiliar da Universidade de Aveiro, e com a jurista Cristina Paula Casal Baptista. Finda essa conversa, o seminário pausa para o almoço e retorna mais tarde, pelas 14h30, com o painel “Fiscalização e Responsabilidade das Instituições de Ensino Superior”. Nessa conversa estão presentes Francisco Martins, vice-presidente do Tribunal de Contas, Ana Raquel Moniz, presidente da Entidade para a Transparência, e João Queiroz, membro executivo do Conselho de Administração da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES). O seminário termina com a mesa-redonda “Caminhos futuros para as Instituições de Ensino Superior”, pelas 16h00, onde, acompanhados do reitor Paulo Jorge Ferreira, falam João Pacheco de Amorim, professor associado da Faculdade de Direito da Universidade do Porto (FDUP), Tiago Fidalgo de Freitas, assistente convidado da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (FDUL), e Teresa Carvalho, professora catedrática da Universidade de Aveiro.

Orquestra de músicos em cadeiras de rodas “Ligados às Máquinas” sobe a palco nos Festivais de Outono
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Orquestra de músicos em cadeiras de rodas “Ligados às Máquinas” sobe a palco nos Festivais de Outono

O Ligados às Máquinas é um coletivo cuja música “junta pedaços, cuja conciliação pode parecer forçada ou mesmo impossível, para apresentar um todo unificado e harmonioso que, muito provavelmente, não soa a nada que já tenha escutado até hoje”. Sendo que o projeto já tem mais de dez anos, foi em 2024 que, pela mão da Omnichord, lançaram o seu primeiro disco “Amor Dimensional”. Para este registo, resultado de uma colaboração com origem no festival Nascentes 2023, mais de 30 artistas nacionais cederam matéria sonora da sua autoria, posteriormente transformada pelos Ligados às Máquinas em nove temas originais que desenham um dia na vida de cada um. A orquestra já se apresentou ao vivo em vários pontos do país, através de espetáculos em nome próprio ou de participação em projetos colaborativos, e atuam este sábado, dia 22 de novembro, às 17h00, no auditório do Complexo das Ciências de Comunicação e Imagem (Departamento de Comunicação e Arte da UA. No domingo, dia 23, é a vez de atuarem o Coro e a Orquestra do Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Aveiro. Sob a direção de Emanuel Pacheco, professor da Escola Artística do Conservatório, o grupo atua na Nave Multiusos Caixa UA, pelas 17h00. Neste concerto apresentar-se-ão dois agrupamentos da Escola Artística do Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Aveiro, nomeadamente a Orquestra Clássica e o Coro, constituído pelos alunos dos 5º, 6º e 7º anos em regime articulado. Para além de obras orquestrais, será apresentada a Cantata Hodie da autoria de Leavitt Hodie. Mais tarde, pelas 21h30, é a vez do Trio Ressonância apresentar “Reminiscências do Alentejo”. O trio de guitarras, que propõe um “olhar renovado sobre o património musical português, integra quatro obras com diferentes abordagens à tradição musical alentejana.  “Reminiscências do Alentejo” é um projeto original do Trio Sonância, trio de guitarras, que propõe um olhar renovado sobre o património musical português, ao reunir compositores do Norte que exploram a sua relação estética e afetiva com o universo sonoro do Alentejo. O programa integra quatro obras com diferentes abordagens à tradição musical alentejana. Neste concerto, o Trio Sonância propõe um percurso singular por novas obras que honram e reinventam a herança musical do Alentejo, afirmando a guitarra como um instrumento de criação viva, de escuta e de território. Este concerto está agendado para o Laboratório das Artes - Teatro Vista Alegre (Ílhavo). O espetáculo tem início com uma breve apresentação de Tiago Pereira, aluno do 4.º grau de Guitarra do Conservatório de Música de Aveiro Calouste Gulbenkian.

Assembleia Geral de Alunos da AAUAv volta a reunir na próxima terça-feira
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Assembleia Geral de Alunos da AAUAv volta a reunir na próxima terça-feira

Na ordem de trabalhos desta Assembleia constam apenas três pontos: “Aprovação da ata 1.ª sessão da Assembleia Geral de Alunos anterior”; “Apresentação, Discussão e Votação da moção apresentada pelos alunos”; e “Outros assuntos”. Recorde-se que, conforme noticiado pela Ria, a primeira sessão desta AGA foi suspensa depois de a proponente da moção a ser discutida se ter sentido mal. Na altura, Joana Regadas, presidente da direção AAUAv, levantou algumas questões sobre o texto da moção e, em conversa com a Ria, assumiu que teria algumas propostas de alteração a fazer – nomeadamente, a dirigente pretendia remover as referências a outros assuntos que fugissem à temática da propina. Embora já esteja estabelecida a data para a reunião, que deve acontecer na próxima terça-feira, dia 25, pelas 18h00, a sala ainda está por definir. Os documentos relevantes para a Assembleia devem ser disponibilizados com até dois dias úteis de antecedência.

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Câmara de Vagos quer construir mais de quatro dezenas de fogos neste mandato
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Câmara de Vagos quer construir mais de quatro dezenas de fogos neste mandato

“A Câmara é proprietária de dois loteamentos que têm espaço para dezenas de fogos, provavelmente mais de quatro dezenas de fogos, mais para venda a custos controlados do que propriamente arrendamento acessível. Penso que isto é possível nos próximos quatro anos”, assegurou. O social-democrata Rui Cruz regressou no dia 12 de outubro à presidência da Câmara de Vagos, funções que já tinha desempenhado entre 2001 e 2013. Em declarações à agência Lusa, o autarca explicou que este concelho do distrito de Aveiro não tem grandes carências em termos de habitação social. “Aquilo que Vagos precisa, neste preciso momento, é de entrar numa nova geração de políticas de habitação, a que eu chamo de habitação municipal, para distinguir da habitação social, apesar de esta também ser municipal. Falo de construção de habitação para venda a custos acessíveis ou a custos controlados e de arrendamento acessível, mas mais venda a custos controlados do que propriamente arrendamento acessível”, referiu. De acordo com Rui Cruz, esta é uma resposta especialmente para jovens casais que trabalham, mas que não conseguem ter habitação com as atuais condições de mercado, sendo mesmo obrigados a regressar a casa dos pais. “Os valores para este investimento ainda não lhe sei dizer, mas os locais existem: a Câmara Municipal é proprietária de dois loteamentos, um na Gafanha da Boa Hora, outro em Vagos, para esse efeito”, acrescentou. À Lusa, o presidente da Câmara Municipal de Vagos afirmou que pretende que a construção destes fogos seja uma realidade nos próximos quatro anos, indicando que o projeto de arquitetura até poderá ser desenvolvido na autarquia. “O Banco Europeu de Investimento tem uma linha específica para habitação municipal e o Município tem capacidade de endividamento, bastante capacidade de endividamento e, por isso, acho que é possível realizar ao longo do mandato. Então, se for na modalidade de venda a custos controlados, é mesmo possível”, afirmou. O autarca aludiu ao facto de a Comissão Europeia estar a reponderar instrumentos financeiros para reforçar a questão da habitação, que “não é um problema que é só português, não é só do Porto e Lisboa, é do país inteiro e é da Europa também”. “Portanto, existirão medidas, provavelmente de fundo perdido para esse efeito, o que vai ainda mais facilitar a vida aos municípios que queiram avançar com esta modalidade da construção de habitação municipal, a custos controlados ou arrendamento acessível”, destacou. Para além da construção destes fogos, Rui Cruz apontou ainda que as dificuldades nesta área exigem a celeridade do licenciamento, bem como a redução de custos, para além da dinamização do solo urbano. “Andámos 14 anos a rever o PDM [Plano Diretor Municipal]. Criámos, aumentámos os perímetros urbanos para 98 mil habitantes [o concelho tem menos de 30 mil habitantes] e não soubemos potenciar. Há terrenos que têm valor, mas que continuam a não ser vendíveis para construção porque não há acessibilidade: é preciso abrir caminhos nos perímetros urbanos”, concluiu.

IL Aveiro diz que “aradenses mereciam mais e melhor” e acusa Chega de trocar “princípios” por cargo
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IL Aveiro diz que “aradenses mereciam mais e melhor” e acusa Chega de trocar “princípios” por cargo

Numa nota enviada à Ria, a IL Aveiro começou por referir que a coligação ‘Aliança com Aveiro’ conseguiu formar executivo “graças ao apoio determinante do partido Chega, que decidiu trocar a defesa da transparência por um lugar no executivo”. No seguimento, o partido reforçou que “durante semanas”, as forças da oposição [Sentir Aradas, PS e Chega], “com o contributo da IL”, trabalharam de “forma articulada para assegurar que a presidente eleita, Catarina Barreto, assumisse compromissos mínimos para uma governação responsável”. Entre esses compromissos estava a “transparência total na gestão da Junta e nos processos de decisão”; a “realização e divulgação de auditoria às contas da Junta” e a “reintegração e regularização de vínculos de trabalhadores afastados na gestão anterior”. “Estas exigências tinham como objetivo estabelecer condições de confiança institucional e evitar que o executivo funcionasse como uma extensão de práticas anteriores consideradas opacas e pouco escrutináveis”, justifica. Numa crítica direta ao Chega, a IL Aveiro sugere que o partido “abandonou” a posição e trocou a “exigência de princípios por um lugar no executivo, preferindo o acesso a cargos políticos à defesa das condições mínimas que havia inicialmente apoiado”. “Esta decisão demonstra que, apesar do discurso contra ‘o sistema’, o partido mostra que as defesas dos princípios têm um preço - um lugar no executivo. Está disponível para acomodações partidárias e nomeações políticas, quando lhe são convenientes”, atira. Na reta final da nota, a IL diz ainda que, mesmo não tendo assento formal na Junta, continuará a “exercer vigilância cívica ativa, acompanhando a atuação do executivo e denunciando publicamente práticas que contrariem: transparência; rigor financeiro; responsabilidade na gestão de recursos públicos e respeito pelo serviço aos cidadãos de Aradas”. “Porque fazer política diferente não é ocupar cargos, é defender princípios. E os princípios não têm preço”, sugere, rematando que os “aradenses mereciam mais e melhor”. Recorde-se que, tal como avançado pela Ria, à terceira foi de vez e Catarina Barreto conseguiu aprovar esta quarta-feira, 19 de novembro, a sua proposta de executivo na Assembleia de Freguesia. Em cima da mesa esteve a integração de Ricardo Nascimento, do Chega, no executivo. Nem 24 horas após a aprovação do executivo em Aradas, tanto o PS como o Movimento Independente Sentir Aradas  lançaram um comunicado.

Dinis Mota é o primeiro aveirense a chegar ao Festival da Canção desde 2021
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Dinis Mota é o primeiro aveirense a chegar ao Festival da Canção desde 2021

O estudante tinha sido escolhido como representante da Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo (ESMAE) para concorrer na “Prova de Acesso” – fase em que competiam alunos de cinco escolas de música do país -, tendo sido votado pelo público para estar na fase final do Festival da Canção. À Ria, o jovem músico de apenas 23 anos explica que a presença na competição “foi sempre algo que quis ter no seu horizonte, mas que teria de trabalhar para isso e não que seria uma coisa do acaso”. Quando surgiu a oportunidade para ser autor de uma música candidata ao Festival da Canção, Dinis Mota afirma que não hesitou e “teve de aceitar”. “Está a ser uma coisa maravilhosa. Uma fase fantástica, mesmo”, garante. O autor é o primeiro a chegar ao Festival desde que mema., em 2021, interpretou o tema “Claro como a Água”, escrito por Stereossauro. Entretanto, também o grupo “Perpétua”, natural de Ílhavo, marcou presença na edição de 2024 com o tema “Bem longe daqui”. Na altura, o conjunto conseguiu apurar-se para a final e acabou por terminar em 9º lugar da competição. Para o artista, estar no Festival a representar a cidade onde nasceu e cresceu é um “privilégio”. “Poder representar Aveiro… Tenho uma ligação forte e é mesmo um gosto e uma paixão. É um sonho tornado realidade”, sublinha. Antes de estudar na ESMAE – onde completou a licenciatura em Produção e Tecnologias da Música e está agora a fazer o mestrado em Artes e Tecnologias do Som -, Dinis Mota confessa nunca ter passado pelo Conservatório: “Foi sempre em aulas e escolas de música aqui em Aveiro. Eu estudei economia no secundário”. Não obstante, a relação académica acabou por dar outros horizontes ao artista que explica ter tido contactos com “diferentes referências, desde a música erudita à música que as pessoas mais ouvem”. A ligação à música nasceu no âmbito familiar, sendo que, desde cedo, desenvolveu o gosto pela “arte de criação”. Primeiro por intermédio do piano e, mais tarde, através da guitarra, Dinis Mota diz que foi no secundário que começou a alimentar o interesse pela produção, tendo por isso optado pela via académica aquando da chegada ao ensino superior. Esta sexta-feira, 21 de novembro, o jovem aveirense tem ainda previsto o lançamento do novo tema “LMLY”.

ULS RA: Equipa de medicina vence bolsa de “50 mil euros” com projeto de insuficiência cardíaca
Região

ULS RA: Equipa de medicina vence bolsa de “50 mil euros” com projeto de insuficiência cardíaca

O projeto da ULS RA partiu da premissa, segundo uma nota de imprensa enviada às redações, de que a “insuficiência cardíaca representa uma das principais causas de hospitalização em Portugal, especialmente numa população envelhecida e com múltiplas comorbilidades e que a medicina interna assume um papel primordial na abordagem destes doentes”. “Contudo, a abordagem tradicional tem demonstrado pouco impacto nos reinternamentos e custos evitáveis e na qualidade de vida”, explica. Assim, o projeto da equipa de Medicina Interna da ULS RA defende a aplicação de um modelo baseado no “Value Based healthcare (VBHC)” para a insuficiência cardíaca. Segundo a ULS RA, esta proposta permitirá “melhorar significativamente os resultados clínicos através da redução de readmissões, melhoria da qualidade de vida, otimização da utilização de recursos (evitandas admissões desnecessárias) e aumentando a satisfação do doente”. O projeto pretende ainda identificar, previamente à alta, “os doentes com episódio de urgência ou internamento por insuficiência aguda como diagnóstico principal que apresentem classificação de ‘alto’ ou ‘muito alto risco’, de acordo com a estratégia da ‘Estratificação da População pelo Risco’”. Propõe também a “intervenção precoce e estruturada”. “Após a identificação deste grupo de doentes, pretende-se criar um continuum de cuidados e uma transição para ambulatório de forma estruturada com reavaliação precoce após a alta, facilitando ao doente meios de comunicação simplificada e direta com a equipa hospitalar, sempre que sejam identificados sinais precoces de descompensação ou perante questões que surjam sobre a doença ou terapêutica”, realça a equipa no comunicado. Citada na nota, Joana Neves, médica internista responsável pela candidatura da ULS RA, mostrou-se visivelmente satisfeita pela distinção e pela atribuição do apoio financeiro. “Para além de apostar na transição de cuidados e de uma abordagem de proximidade, este projeto engloba um acompanhamento centrado no doente, promovendo a edução e o autocuidado, permitindo a redução do número de deslocações à unidade hospitalar”, destaca. Tal como avançado, anteriormente, o projeto da ULS RA recebeu uma bolsa de “50 mil euros”, valor que permitirá a sua implementação, no âmbito da 4ª edição das bolsas “Mais Valor em Saúde- Vidas que Valem”. A iniciativa foi promovida pela Gilead Sciences, em parceria com a Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH), a Exigo e a Vision for Value. A par da Unidade Local de Saúde da Região de Aveiro, foram também selecionados os projetos apresentados pela ULS de Santo António (Percurso Otimizado do Doente com Esclerose Múltipla), ULS de São José (TAVI + - Transformar Cuidados em Valor: Alta Precoce e Sustentabilidade em Estenose Aórtica) e pela ULS de Trás-os-Montes e Alto Douro (ReabDiagital – Autogestão e Monitorização da Reabilitação Respiratória na Doença Pulmonor Obstrutiva Crónica com recurso a mHealth).