Autárquicas: Miguel Gomes (IL) propõe seguro de saúde municipal em Aveiro
O cabeça de lista da Iniciativa Liberal (IL) à Câmara de Aveiro, Miguel Gomes, propôs esta segunda-feira a criação de um seguro de saúde municipal, como forma de complementar o Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Redação
“A proposta liberal visa dar uma resposta imediata ao défice de cuidados de saúde num momento em que a construção ou ampliação do hospital depende do Governo central e não da autarquia”, disse à Lusa Miguel Gomes.
A proposta da IL prevê acordos com clínicas locais para garantir consultas e exames rápidos a preços acessíveis, em especial para quem enfrenta longas listas de espera. Para além da necessidade de melhores serviços básicos de saúde e apoio social, Miguel Gomes referiu que outro dos temas que mais têm surgido nas conversas com os eleitores, nos últimos dias, é a falta de transparência na gestão municipal.
Em relação à gestão municipal, a IL propõe um modelo de governação transparente e eficiente, com a criação de um portal onde serão apresentados todos contratos feitos localmente à semelhança do portal central base.gov.pt. “A utilização rigorosa dos recursos públicos é essencial para travar práticas de favoritismo e garantir que o dinheiro dos contribuintes é aplicado onde realmente faz falta”, defende o candidato.
A dificuldade no acesso à habitação é outro dos temas que mais preocupa os aveirenses, uma área que está entre as prioridades de todas as candidaturas nestas autárquicas e onde a IL assume ter uma posição divergente. “Ao contrário de outras candidaturas, entendemos que o município não deve ser um promotor direto. A Câmara deve sim assumir o papel de facilitador do acesso à oferta existente e de promotor do investimento privado”, diz Miguel Gomes.
O programa liberal propõe a simplificação dos processos de licenciamento urbano, a redução de taxas municipais e a venda de terrenos municipais subutilizados, em especial nas freguesias limítrofes.
A candidatura defende também que o município deve criar condições para atrair investimento privado em habitação a custos controlados, através de parcerias com promotores e incentivos fiscais, em vez de depender exclusivamente de programas públicos centralizados e demorados. Segundo o programa autárquico da IL em Aveiro, o mercado habitacional “precisa de previsibilidade e confiança, não de burocracia e intervenção excessiva”.
Com o lema “Somos a diferença que Aveiro precisa”, a IL, que não tem nenhum eleito no município, apresenta-se como “uma alternativa às políticas tradicionais, apostando em mais liberdade de escolha, gestão eficiente e responsabilização pública”.
Além de Miguel Gomes, são candidatos à Câmara de Aveiro Luís Souto (PSD/CDS-PP/PPM), Alberto Souto (PS), Diogo Machado (Chega), João Moniz (BE), Isabel Tavares (CDU – PCP/PEV), Bruno Fonseca (Livre) e Ana Rita Moreira (PAN) e Bruno Fonseca (Livre).
A Câmara de Aveiro é atualmente liderada pelo social-democrata José Ribau Esteves, que, no seu terceiro mandato, integra o executivo com outros cinco eleitos da coligação PSD/CDS-PP/PPM e ainda três vereadores do PS eleitos pela coligação “Viva Aveiro” (PS/PAN).
As eleições autárquicas estão marcadas para domingo, 12 de outubro.
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Fonte do PS-Aradas denuncia “situação muito complicada” nas mesas de voto
“Nós apresentámos umas sete reclamações. Aqui em Aradas está a ser muito complicado a ida às urnas, porque a presidente da Junta de Freguesia de Aradas, Catarina Barreto, além de estar no recinto, tem o executivo todo, que ainda exerce funções, aqui no recinto também”, afirmou a mesma fonte. Segundo o PS-Aradas, “estão a ir buscar pessoas, a trazer pessoas, a levar pessoas às mesas” e já foram apresentadas várias queixas formais nas secções de voto. “Nós já temos três queixas numa mesa, duas noutras e acho que mais duas noutra. Queixas relativas a membros do executivo e dela estar no recinto a cumprimentar pessoas e a fazer campanha eleitoral”, explicou. A mesma fonte acrescentou ainda que a autarca “está aqui desde as 6h30 – diz que saiu e voltou, mas é mentira: ela esteve aqui imenso tempo, ausentou-se por volta de 10 minutos e regressou”.
Miguel Gomes (IL) anuncia queixa da Iniciativa Liberal à CNE por alegado condicionamento em Aradas
“Antes de mais está um belo dia para votar. Está mesmo um dia muito bonito. Eu espero que todos os eleitores tenham a iniciativa de ir votar até para aproveitarem este dia e que estejam cheios de sentimento de cidadania para conseguirmos exercer esse direito”, começou por dizer Miguel Gomes, à Ria - Rádio Universitária de Aveiro, à saída da mesa de voto. O candidato afirmou estar confiante no resultado da Iniciativa Liberal: “Há quatro anos votei aqui também e sente-se assim... Estamos mesmo à espera de que seja um belo dia para nós, para a Iniciativa Liberal, e acho que vai ser. Estamos confiantes. Todos os prognósticos que nós temos estão mesmo a indicar para isso.” Contudo, Miguel Gomes denunciou irregularidades no processo eleitoral em Aradas, referindo que “o processo eleitoral não está a decorrer bem em alguns sítios, nomeadamente em Aradas, em que tivemos a presidente da Junta de Freguesia, Catarina Barreto, a tentar limitar uma ação de uma das nossas delegadas”. O candidato acusou ainda a autarca de permanecer “muito tempo dentro da secção de voto” e de “abordar eleitores à entrada”. “A presidente da Junta de Freguesia, Catarina Barreto, está a condicionar (e muito!) toda a votação que está a acontecer em Aradas”, afirmou. Miguel Gomes adiantou que a Iniciativa Liberal “vai fazer uma queixa formal junto da Comissão Nacional de Eleições” e que “comportamentos como este não são admissíveis numa democracia madura como a que temos agora”. Segundo o candidato, o partido dispõe de “registos físicos”, nomeadamente “fotografias e vídeos da movimentação da presidente da Junta de Freguesia junto dos eleitores”, que serão entregues à CNE. “Além do mais, todo o condicionamento que tentou fazer à nossa delegada para a secção de voto é inadmissível também”, concluiu.
Catarina Barreto acusa delegado do Chega de a tentar impedir de votar em Aradas
Em declarações à Ria - Rádio Universitária de Aveiro, Catarina Barreto garantiu que se limitou a exercer o seu direito de voto. “Eu estava a exercer o meu direito de voto, na mesa 2 na freguesia de Aradas, e o Chega quis-me impedir de votar. Disse que eu não podia estar ali, na mesa onde eu exerço o meu direito de voto”, afirmou. A autarca explicou que esteve no local “às 6h30” para exercer as suas responsabilidades neste ato eleitoral enquanto presidente da Junta de Freguesia e voltou “às 8h, quando as mesas abriram”, momento em que foi votar. “O único tempo que estive dentro da assembleia de voto foi para votar”, sublinhou. Catarina Barreto disse ainda que foi “mal tratada” por um delegado do Chega, que “ameaçou chamar a polícia” enquanto exercia o seu direito de voto. “Fui abordada por um delegado do Chega e mal tratada. E o delegado do Chega disse inclusive que eu não podia estar ali, na hora em que eu estava a exercer o meu direito. O delegado do Chega ameaçou chamar a polícia, na hora em que eu estava a exercer o meu direito, como qualquer cidadão livre. Eu já chego a questionar se posso votar”, relatou. A candidata acrescentou que recebeu uma fotografia em que está apenas a cumprimentar tios seus e reforçou que “logo às 8h00 exerci o meu direito de voto e depois saí para o exterior”.
Chega denuncia situação “ilegal” nas mesas de voto em Aradas e apresenta queixa à CNE
Em declarações à Ria - Rádio Universitária de Aveiro, Armando Grave relatou que “a senhora presidente da Junta de Freguesia está a rececionar os fregueses à porta do espaço da assembleia de voto”. Segundo o candidato, a situação ocorreu “na entrada para esse espaço, no portão da escola” onde decorre o ato eleitoral. “Consideramos que é uma violação do que está definido legalmente e avisamos. Dissemos que não concordávamos com aquilo e que íamos apresentar uma queixa e já o fizemos”, afirmou. O deputado acrescentou ainda ter a “impressão de que houve mais partidos que apresentaram queixa” e apelou para que “todos os partidos que estavam a assistir e que também reclamaram lá também o tenham feito formalmente”. Armando Grave considerou que o episódio “não é bom sinal para a democracia” e disse ter sido informado por eleitores locais de que “há alguns anos que acontecem estes problemas em Aradas”, uma situação que, segundo refere, contrasta com o passado: “Antigamente era um sossego, porque estava tudo controlado. Agora o medo é tal...”. O candidato associou ainda o episódio ao ambiente político vivido nas últimas horas de campanha: “Acrescido ao facto do senhor Ribau Esteves e do senhor Montenegro dizerem na última intervenção pública que até às 19h de hoje o trabalho político tinha que continuar. Possivelmente o trabalho político será este.”
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