RÁDIO UNIVERSITÁRIA DE AVEIRO

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Alberto Souto avança para tribunal contra Ribau Esteves depois de “difamação agravada”

Em resposta à nota de imprensa enviada pelo Município de Aveiro, esta segunda-feira, com ataques muito duros a Alberto Souto de Miranda, candidato do PS à Câmara Municipal de Aveiro (CMA), o socialista avançou que irá avançar com um processo contra José Ribau Esteves, presidente da CMA.

Alberto Souto avança para tribunal contra Ribau Esteves depois de “difamação agravada”
Redação

Redação

10 fev 2025, 16:45

“Como, infelizmente, é useiro e vezeiro em afirmações difamatórias e já tem cadastro criminal por isso, o Senhor Eng. Ribau Esteves irá explicar ao Ministério Público o que se recusa a explicar e responder por difamação agravada, porque é reincidente”, lê-se numa publicação na sua rede social do Facebook.

Na nota, Alberto Souto de Miranda realça ainda que é “lamentável que use o cargo que ocupa para veicular um rol de mentiras, com ofensa do meu bom nome. Em vez de esclarecer com factos, preferiu responder com difamações”.

Face a isto, o socialista explicou as razões que o levaram a fazer o post no seu Facebook, no dia 8 de fevereiro e a escrever que era “surpreendente (...) a notícia de que o investidor doará ao Município um imóvel de 10 milhões de euros para um museu”. Alberto Souto de Miranda refere que ficou “surpreendido” com o valor e que as contas “não estavam bem explicadas”. “A esta crítica normalíssima e educada, o Sr. presidente, em vez de mostrar as contas e explicar porque é que a Câmara vai receber um imóvel de dez milhões de euros, ou em vez de reconhecer que foi mais uma das suas frases inconsistentes, preferiu tentar denegrir-me. Em vez de ser transparente, como apregoa, optou por manter a opacidade”, criticou.

Sobre as críticas do atual executivo em que referem que Alberto Souto de Miranda é “um pequeno investidor imobiliário que procura ultrapassar e não cumprir as regras, com tentativas de aprovação diretas com SMS´s ao presidente da CMA e acões de pressão a funcionários da CMA”, o socialista refere que na frase estão “três mentiras”. “É totalmente falso que tenha procurado ultrapassar e não cumprir as regras. É falso que eu tenha procurado aprovação direta com SMS´s ao presidente da CMA. É falso que eu tenha pressionado os funcionários camarários”, esclareceu. “Em primeiro lugar, sempre cumpri todas as regras e nunca solicitei que alguma fosse infringida. Em segundo, o processo entrou pelos canais digitais competentes (os SMS´s ao Presidente têm uma razão: ele tinha avocado o processo e proibiu os funcionários da CMA de me receberem; fez, além disso, veto de gaveta durante um ano e discriminou-me objectivamente). Em terceiro lugar, quanto a pressões ilegítimas sobre os funcionários eles serão as minhas testemunhas”, continuou.

O socialista referiu ainda na sua nota que a mentira tem “língua grande e perna curta”. “Os SMS´s estão todos guardados, o processo de obras todo documentado. Ambos mostram quem diz a verdade e quem mente”, referiu.

Ainda sobre Ribau Esteves ter lamentado “profundamente quem andou e anda por caminhos bem diferentes e obscuros”, Alberto Souto diz que “não lho admito” e “obscuro é não explicar (…) como é que a Câmara recebe um imóvel de dez milhões de euros”. “Enfim, não sendo candidato, não perdoa a humilhação a que foi sujeito na respetiva escolha e ataca igualmente o meu irmão, a despropósito, só porque sim. É uma pena que não saiba terminar o mandato com um pouco de dignidade”, finaliza.

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Atualmente, a freguesia de São Jacinto dispõe apenas de um serviço multibanco que se encontra instalado na sede da Junta. O serviço é operado pelo Banco Montepio. Em declarações à Ria esta terça-feira, 9 de dezembro, Cristina Gonçalves denunciou que o multibanco se encontra “praticamente há uma semana” sem funcionar. “Tivemos apenas um dia com dinheiro disponível para a população e desde a passada quinta-feira, ao final da tarde, que estamos novamente sem dinheiro. Foram as datas em que as pessoas, maioritariamente, seniores receberam as suas pensões e ficaram impossibilitadas de as levantar. O banco mais próximo fica na Torreira”, explicou. Segundo a autarca, este é um problema que se arrasta “há longos anos”, tendo a Câmara, bem como o Banco Montepio já sido informados do sucedido. “Eu já solicitei uma reunião ao Montepio, neste sentido, para resolvermos a situação porque é recorrente. Estarmos uma semana sem dinheiro é impensável”, vincou. “A simples ação das pessoas (…) terem um euro para tomar café, em São Jacinto, é impossível. Não temos outro e o serviço de multibanco prestado pelo Montepio está constantemente com avarias”, rematou Cristina Gonçalves. Entretanto, a Ria já tentou entrar em contacto com o Banco Montepio, mas até ao momento ainda não obteve resposta.

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Confirmado novo foco de gripe das aves no concelho da Murtosa
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Confirmado novo foco de gripe das aves no concelho da Murtosa

Os dois focos encontrados são do subtipo H5N1, que tem sido o mais comum no país. Portugal conta, desde o início do ano, com 46 focos de infeção pelo vírus da gripe aviária confirmados. Só desde novembro, foram detetados sete focos em Torres Vedras. Na terça-feira, a Comissão Europeia anunciou que foram contabilizados mais 120 casos de gripe aviária em explorações nos Estados-membros e também no Reino Unido. Em concreto, foram detetados focos na Áustria, Bulgária, República Checa, Dinamarca, França, Alemanha, Irlanda, Itália, Letónia, Países Baixos, Polónia, Portugal, Espanha, Reino Unido e Suécia. A transmissão do vírus para humanos acontece raramente, tendo sido reportados casos esporádicos em todo o mundo. Contudo, quando ocorre, a infeção pode levar a um quadro clínico grave. A DGAV alertou para o “alto risco de disseminação” da gripe aviária e determinou o confinamento das aves domésticas em todo o território do continente. Por outro lado, proibiu a realização de feiras, mercados, exposições e concursos de aves de capoeira e aves em cativeiro. Nas zonas de proteção e vigilância, é proibida a circulação de aves a partir de estabelecimentos aí localizados, o repovoamento de aves de espécies cinegéticas, feiras, mercados e exposições e a circulação de carne fresca a partir de matadouros ou estabelecimentos de manipulação de caça. É igualmente proibida a circulação de ovos para consumo humano e de subprodutos de animais obtidos de aves detidas a partir de estabelecimentos localizados nestas zonas. A Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA) já tinha pedido aos países da União Europeia (UE) que reforcem as medidas de segurança contra a gripe das aves, após alertas de novos surtos.