Direção do SC Beira-Mar prepara nova época sem sociedade desportiva
A Ria sabe que o processo de constituição da sociedade desportiva por quotas do SC Beira-Mar está a enfrentar sérias dificuldades. Apesar do voto favorável de praticamente todos os sócios presentes na última Assembleia Geral do clube, a formalização da nova estrutura ainda não avançou e a próxima época terá que ser preparada com base na estrutura atualmente existente. Em causa estarão dificuldades do investidor em cumprir os pressupostos definidos e aprovados pelos sócios para a constituição da nova estrutura societária.
Redação
Segundo informação recolhida pela Ria, a direção do clube tem mostrado intransigência em abdicar dos pressupostos previamente aprovados em sede própria pelos sócios. Entre as exigências feitas ao investidor, estão a regularização de compromissos anteriormente assumidos perante o clube, a apresentação de uma garantia bancária e a demonstração de capacidade financeira para assegurar a totalidade do capital social necessário à constituição da sociedade.
Sem desenvolvimentos concretos neste processo, o SC Beira-Mar terá que avançar para a preparação da época desportiva 2025/2026 de forma autónoma. A Ria sabe que o clube já garantiu o licenciamento necessário para se inscrever no Campeonato de Portugal, cujo prazo de inscrição termina a 9 de junho. A medida assegura que o clube não ficará impedido de competir, mesmo que a SAD não venha a ser constituída em tempo útil.
Confrontado com esta situação, o presidente da direção, Nuno Quintaneiro, escusou-se para já a prestar declarações, remetendo quaisquer esclarecimentos para as próximas semanas.
A manter-se este impasse, o futuro da parceria com o investidor poderá ficar comprometido. A Ria continuará a par dos novos desenvolvimentos.
Recomendações
Dino D'Santiago atua no primeiro dia do Festival dos Canais em Aveiro
Organizado pela Câmara de Aveiro, o evento, que celebra este ano a sua décima edição, inclui espetáculos de música, teatro, dança, novo circo, instalações artísticas, atividades para crianças e outras propostas que prometem transformar o quotidiano da cidade. Um dos destaques desta edição, segundo uma nota camarária, são os espetáculos sobre a água, entre os quais o “The Weight of Water”, da companhia Panama Pictures, dos Países Baixos, uma “parábola sobre o aquecimento global com seis intérpretes e uma plataforma flutuante" para ver no Canal Central, junto às comportas, nos dias 19 e 20 de julho. Na música, o primeiro nome revelado é o de Dino D’Santiago. O cantor que tem trabalhado a tradição cabo-verdiana com a marca contemporânea da eletrónica global irá atuar no arranque do evento, a 16 de julho, no palco maior do Festival dos Canais, instalado no Cais da Fonte Nova. No campo das estreias, o espetáculo verde/claro, de Rui Queiroz de Matos, é o primeiro exemplo, sendo também uma encomenda do Festival dos Canais que poderá ser vista todos os dias do evento, com quatro apresentações diárias. “Trata-se de uma criação com marionetas que celebra a natureza na sua escala mais íntima e questiona os espetadores sobre como seria a vida se os seres humanos tivessem apenas uns milímetros de altura”, refere a organização. Tal como aconteceu em anos anteriores, o evento contará com a participação da comunidade em algumas das suas atividades, como é o caso da Fanfarra dos Canais, uma formação musical itinerante que todos os anos conta com elementos recrutados através de uma ‘open call’, estando para breve a abertura das inscrições. A programação inclui ainda diversos espetáculos e atividades para as crianças e as famílias, que vão decorrer no espaço Jardim das Brincadeiras, na Baixa de Santo António. A exemplo dos últimos anos, o Festival dos Canais irá contar com um ‘pop-up’ do Chefs On Fire, um evento gastronómico que convida ‘chefs’ de renome a cozinhar em fogo lento, celebrando as origens da cozinha. A programação completa do Festival dos Canais será apresentada em breve e ficará também disponível na página do evento na internet.
Autárquicas: José Luís Carneiro marca presença na apresentação da candidatura do PS Aveiro
Nesta sessão, de acordo com uma nota de imprensa enviada à Ria, além do candidato à Câmara Municipal de Aveiro, serão apresentados os cabeças de lista pelas freguesias: José Eduardo Leite (S. Jacinto), João Morgado (Eixo, Eirol), Jaime Paulo (Esgueira), Bruno Ferreira (Glória, Vera Cruz), João Matos Silva (Cacia), Sónia Madaíl (Aradas), André Ferreira (São Bernardo), José Júlio (Santa Joana) e Helena Graça (Oliveirinha). Recorde-se que os candidatos do PS às juntas de freguesia foram aprovados na passada segunda-feira, 26 de maio e que a decisão contou apenas com “uma abstenção” numa das propostas. Relembre-se ainda que o candidato a Requeixo, Nossa Senhora de Fátima e Nariz acabou por abdicar da sua candidatura na passada quarta-feira, 28 de maio. O PS terá agora a tarefa de escolher um novo candidato para freguesia. Na nota, a concelhia do PS Aveiro explica ainda que o local escolhido para a apresentação – uma das freguesias mais periféricas do concelho – simboliza o compromisso da candidatura com todas as freguesias de Aveiro, sem exceções. “Queremos dar um sinal claro: nenhuma freguesia será esquecida. Esta, por ser a mais longínqua, representa bem a nossa visão de proximidade e equidade territorial”, afirmou Alberto Souto de Miranda.
Homem resgatado em paragem cardiorrespiratória na ria de Aveiro morreu
Em declarações à Lusa, o comandante da Capitania do Porto de Aveiro, Ricardo Guerreiro, disse que a vítima ainda chegou a ser colocada numa ambulância para ser transportada para o Hospital em manobras, mas acabou por não resistir, tendo o óbito sido declarado no local pelo médico do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM). Segundo um comunicado da AMN, o homem foi resgatado ao final da manhã juntamente com o filho, de 36 anos, pelos tripulantes da Estação Salva-vidas de Aveiro. De acordo com o comunicado, os dois estariam a praticar a atividade da pesca de marisco, na zona da Costa Nova, no concelho de Ílhavo, quando o pai terá caído à ria, tendo o filho entrado na água para o auxiliar. O alerta para o desaparecimento de duas pessoas na ria de Aveiro foi dado cerca das 11:22, tendo de imediato sido iniciadas buscas pelos tripulantes da Estação Salva-vidas de Aveiro, com recurso a uma embarcação semirrígida. As vítimas acabariam por ser encontradas poucos minutos depois na margem direita da ria, em frente à Costa Nova. “O filho está bem. O pai está em paragem cardiorrespiratória”, disse na altura o comandante adiantando que, pelas 12:30, este tinha sido transportado para o hospital de Aveiro em manobras de reanimação. Ao local acorreu a Polícia Marítima, Instituto de Socorros a Náufragos, bombeiros de Ílhavo e a Viatura Médica de Emergência e Reanimação, num total de 10 operacionais, quatro viaturas e um meio aquático.
“Quebrar o Ciclo”: Instalação no Fórum Aveiro convidou à reflexão sobre violência doméstica
A iniciativa, instalada no Fórum Aveiro, decorreu numa espécie de cabine de madeira, semelhante a uma cabine fotográfica, com cortinas fechadas e uma mensagem simples à entrada: “Photobooth Grátis”. Lá dentro, os visitantes eram convidados a tirar quatro fotografias de forma totalmente gratuita. Quando recebiam as fotografias impressas, algo era revelado: uma das quatro fotos tinha o rosto da mulher riscado. Por baixo, lia-se: “Segundo a APAV (Associação Portuguesa de Apoio à Vitima), uma em quatro mulheres já sofreu de violência física ou sexual durante a sua vida”. Posteriormente, era entregue um flyer onde se lia: “uma experiência imersiva sobre a violência doméstica” juntamente com a fotografia e partilhado por muitas das pessoas que participaram ao longo da tarde. Segundo uma nota de imprensa à Ria, o projeto “Quebrar o Ciclo” nasceu por iniciativa de um grupo informal de jovens, a “Vizinhança” que, em colaboração com a Agora Aveiro, e com o apoio do programa “Namorar com Fair Play” do Instituto Português da Juventude, quis alertar para a dimensão do problema da violência doméstica em Portugal. “Com esta instalação procurou-se sensibilizar para a urgência de identificar sinais de violência doméstica, muitas vezes silenciosa e invisível, e inspirar uma cultura de denúncia, empatia e ação”, lê-se. O evento contou ainda com a participação de “mais de 120 pessoas”. O encerramento da iniciativa contou com uma intervenção de João Tinoco, cantor e compositor do tema “O Ciclo”, que inspirou a criação da instalação. “A sua abordagem abordou o tema da violência doméstica através da arte, estabelecendo uma ligação profunda com todas as pessoas que participaram”, esclarece. De acordo com um artigo publicado no Expresso, quase 700 pessoas foram assassinadas em contexto de violência doméstica em Portugal nos últimos 25 anos. Só em 2024, 22 pessoas perderam a vida e foram registadas mais de 30 mil denúncias, números que revelam a persistência e gravidade do problema. O projeto “Quebrar o Ciclo” foi organizado pela Agora Aveiro em colaboração com a Vizinhança. Teve como main partner o Fórum Aveiro e contou com o apoio do Município de Aveiro e do Instituto Português do Desporto e Juventude I.P. através do programa “Namorar com Fair Play”.
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AAUAv/UA: Sete anos depois, futebol 7 feminino volta a conquistar ouro nos CNU
As estudantes-atletas de futebol 7 trouxeram de Faro mais uma medalha de ouro. A conquista volta a acontecer pela primeira vez em sete anos e Rita Costa, estudante do quinto ano de Engenharia de Materiais da UA e capitã da equipa, sublinha que apesar da vitória por quatro a um no frente a frente com a equipa da Universidade do Minho, o jogo foi bastante disputado. “O jogo foi complicado, quatro golos é um resultado expressivo, mas não retrata o jogo porque foi um jogo bastante difícil, a equipa do Minho era uma equipa bastante boa: atrevo-me a dizer a melhor que encontramos no Campeonato Nacional Universitário”, aponta a capitã da equipa aveirense. No final, a “garra, raça e união” da equipa aveirense falou mais alto e valeram o ouro para a equipa da cidade dos canais, repara Rita. A capitã da equipa frisou ainda que o grupo foi constituído recentemente e é composto pela equipa de futsal da AAUAv/UA e “mais quatro ou cinco jogadoras de futebol que por acaso já jogam todas juntas”. Daniel Vilarinho, técnico responsável pela formação destaca que as jogadoras, um grupo criado com cerca de três meses de antecedência, “deram o que tinham e o que não tinham, todas elas”, algo que destaca como “a grande diferença” na conquista pelo título. O treinador aproveitou ainda a oportunidade para agradecer à universidade e aos clubes das estudantes-atletas pelo apoio prestado ao longo dos meses de preparação. “Valorizamos [a vitória] como nossa, mas ela é de uma série de instituições”, aponta o treinador. A vitória resulta ainda no apuramento para o Campeonato Europeu Universitário, e as expectativas são partilhadas pela equipa e pelo treinador: “representar o melhor possível o nosso país e a nossa academia”, apontam. “União, esforço e dedicação não irá faltar com certeza”, reforçou Daniel Vilarinho. A competição europeia acontece no final do mês de julho, em Camerino, na Itália. No início de maio, os atletas de Atletismo Pista Ar Livre da equipa aveirense conquistaram ainda doze pódios: cinco ouros, cinco pratas e dois bronzes. A AAUAv/UA conquistou ainda o terceiro lugar do pódio no futebol de praia masculino. A equipa ainda alcançou o primeiro lugar na fase de grupos (Grupo B) com 6 pontos, mas perdeu com a diferença de um golo para a agora campeã universitária - a Associação de Estudantes do ISCTE (AEISCTE-IUL). A competição decorreu nos dias 15 e 16 de maio, no Complexo Desportivo da Praia de Carcavelos. Importa ainda destacar a equipa de Rugby da AAUAv/UA que, apesar de não ter fechado o pódio nos CNU da sua modalidade [Rugby Sevens], alcançou o quinto lugar num universo de 12 equipas. A equipa da universidade aveirense conquistou assim um dos objetivos aos quais se tinha proposto, registando ainda uma subida de seis posições face aos resultados conseguidos na competição do ano passado. A competição decorreu no Campo de Rugby da Tapada da Ajuda, em Lisboa, nos dias 20 e 21 de maio. A equipa da AAUAv/UA conta neste momento com 57 medalhas no medalheiro e ocupa a 5ª posição na luta pelo Troféu Universitário de Clube. A equipa da AAUAv/UA volta a competir já este sábado, dia 31, nos CNU de Remo e em junho há ainda competições nacionais na modalidade de orientação, E-Sports, karting, triatlo e canoagem.
"Mudar o Paradigma de Gestão e de Governança da UA", opinião de Filipa Brandão
Mudar o Paradigma de Gestão e de Governança da UA: Um Apelo à Liderança Participativa e à Cocriação de Soluções para o Futuro de Todos Ao celebrar mais de cinco décadas de história, a Universidade de Aveiro encontra-se num momento decisivo. Os desafios que hoje se colocam ao Ensino Superior, as restrições orçamentais, o necessário impacto social do ensino e da investigação, a sobrecarga de trabalho e em muitos casos de burnout dos seus recursos humanos, exigem uma profunda reavaliação dos modelos de liderança e gestão das Instituições de Ensino Superior. Urge transitar de modelos tradicionais de “governo” para abordagens de “governança” bottom-up, que se apoiem no ‘chão da universidade’. No centro desta transformação devem estar lideranças democráticas e transformativas assentes numa participação efetiva de Todos! O Conselho Geral da Universidade deve tornar-se o motor desta mudança. Defendemos um Conselho Geral que promova a eleição direta de todos os órgãos unipessoais, logo que legalmente possível. Que exija audições públicas abertas a toda a comunidade dos candidatos a reitor, o escrutínio aberto dos seus programas, o que é o oposto da atual situação de ‘conclave’ que reina no Conselho Geral. Defendemos um Conselho que envolva diretamente todos os segmentos da comunidade universitária, académicos e não académicos, em início de carreira e seniores, com contratos permanentes ou precários. A representação não pode ser simbólica e de cortesia para com as reitorias. O Conselho Geral deve ser a voz da comunidade e atuar como órgão de fiscalização dos órgãos da universidade: deve ser ativo, dinâmico e consequente. A governança participativa, de base, não é um ideal utópico. É uma exigência democrática. No contexto universitário, significa envolver ativamente quem trabalha e estuda na instituição na definição da sua direção, prioridades e cultura. É um modelo que reconhece os saberes diversos, as experiências vividas e as perspetivas críticas de quem está no terreno. Legitimar a governança bottom-up implica saber-se ser inclusivo e saber-se dialogar. A universidade deve refletir a inteligência coletiva da sua comunidade, o que requer dar poder de participação e decisão a Todos e não apenas às elites dos órgãos eleitos ou designados. Saber-se delegar - e não centralizar funções e decisões - é um ato de gestão inteligente. A governança participativa deve ir além da retórica. Deve estar presente nas estruturas e práticas institucionais do dia a dia. O Conselho Geral tem um potencial único para cumprir esse papel, não como mero validador das atividades do reitor, mas como espaço independente, inclusivo e construtivo de reflexão estratégica, debate e responsabilização. Para isso, precisamos de um Conselho Geral que escute, questione e proponha, que funcione como consciência coletiva da instituição. Esta visão exige uma transformação na cultura institucional. Reconstruir a confiança na governança universitária significa empoderar as pessoas. Significa garantir que docentes sobrecarregados com horas letivas excessivas, investigadores em situação de instabilidade e estudantes que procuram uma formação com sentido sintam que a sua voz conta. Governança não é controlo, é corresponsabilização. E só com corresponsabilidade poderemos construir uma universidade resiliente, inclusiva e preparada para os próximos 50 anos. Escolhamos o diálogo e a empatia com as pessoas, em vez da distância e da voz de comando, a transparência em vez da opacidade, a coragem em vez da gestão do dia a dia. Vamos co-construir a Universidade de Aveiro do futuro, em conjunto. Não para alguns, mas para todos!
Equipa de radiologia de intervenção da ULS Gaia/Espinho demite-se em bloco
No total são sete os profissionais que entre junho e julho cumprem os últimos dias na ULSGE. Já o então diretor do Serviço de Imagiologia e coordenador da Unidade de Radiologia de Intervenção (URI), Pedro Sousa, apresentou a demissão a 01 de maio, situação à qual se seguiu um pedido de rescisão de contrato e um processo disciplinar instaurado pela ULSGE. Contactado pela Lusa, fonte da ULSGE avançou que foi nomeado, interinamente, um novo diretor, o neurorradiologista de intervenção Manuel Ribeiro, e que a direção do serviço e o conselho de administração “estão ativamente a realizar as diligências para uma normalização rápida”. “Hoje é o meu último dia. O contrato dos colegas obriga um aviso prévio de um mês e, portanto, alguns terminam a sua atividade a 18 de junho e outros colegas, que já tinham um contrato superior a dois anos, terminam funções a 18 de julho”, disse à Lusa Pedro Sousa. Questionado sobre o motivo pelo qual apresentou a sua demissão, o médico disse que “existe efetivamente uma diferença estratégica entre o atual conselho de administração e a direção de serviço à data” e que como diretor de serviço “sentia alguma inoperância”. “Os projetos estavam todos suspensos (…) A gota de água foi a falta de respeito institucional, a alteração de uma prática que tinha já há cinco anos”, disse Pedro Sousa, referindo-se a alegadas alterações à constituição do júri para a contratação de recém-especialistas da neurorradiologia. O conselho de administração da ULSGE, que era presidido pelo médico anestesista Rui Guimarães, foi substituído em fevereiro deste ano, sendo agora liderado por Luís Cruz Matos, que foi administrador executivo do Hospital da Prelada, pertencente à Santa Casa da Misericórdia do Porto. O médico Pedro Sousa foi um dos signatários de cartas enviadas à tutela, nomeadamente à ministra da Saúde, Ana Paula Martins, quando ainda não era conhecido o novo conselho de administração, nas quais era pedida a continuidade de Rui Guimarães. Relativamente ao processo disciplinar instaurado pelo hospital, Pedro Sousa disse acreditar que este se deva a “incómodo” por este ter tornado pública a sua demissão. Sobre esta matéria, a ULSGE informou a Lusa que “foi instaurado um processo disciplinar ao dr. Pedro Sousa, por alegada violação do Regulamento Geral da Proteção de Dados (RGPD)”. “Estão em causa situações de exposição de documentação institucional interna a entidades externas, sem o devido enquadramento legal, e com impacto nos direitos de privacidade de diversos profissionais da ULSGE”, lê-se na resposta da ULS. Quanto à prestação de cuidados aos utentes, essa, garante a ULSGE, “encontra-se assegurada”, estando “em curso todas as diligências para minimizar o impacto na atividade clínica, tanto localmente como na rede de articulação da região Norte, uma vez que a unidade serve uma população que ultrapassa os limites da ULSGE”. Acrescenta ainda a ULS que a nomeação do médico Manuel Ribeiro “decorre enquanto se processam as manifestações de interesse para as direções de serviço, um procedimento iniciado a 08 de maio” que é “transversal a toda a instituição e decorre por imposição legal por termo do mandato do anterior conselho de administração e que implica a renovação das comissões de serviço”. “A direção de serviço, em articulação com o conselho de administração, está empenhada na rápida estabilização do serviço. Reforça-se que esta unidade representa um investimento significativo do SNS [Serviço Nacional de Saúde], incluindo fundos do PRR [Plano de Recuperação e Resiliência], tanto em equipamentos como em formação diferenciada. Importa ainda referir que parte dos profissionais agora demissionários terminou recentemente o seu percurso formativo”, conclui.
Dino D'Santiago atua no primeiro dia do Festival dos Canais em Aveiro
Organizado pela Câmara de Aveiro, o evento, que celebra este ano a sua décima edição, inclui espetáculos de música, teatro, dança, novo circo, instalações artísticas, atividades para crianças e outras propostas que prometem transformar o quotidiano da cidade. Um dos destaques desta edição, segundo uma nota camarária, são os espetáculos sobre a água, entre os quais o “The Weight of Water”, da companhia Panama Pictures, dos Países Baixos, uma “parábola sobre o aquecimento global com seis intérpretes e uma plataforma flutuante" para ver no Canal Central, junto às comportas, nos dias 19 e 20 de julho. Na música, o primeiro nome revelado é o de Dino D’Santiago. O cantor que tem trabalhado a tradição cabo-verdiana com a marca contemporânea da eletrónica global irá atuar no arranque do evento, a 16 de julho, no palco maior do Festival dos Canais, instalado no Cais da Fonte Nova. No campo das estreias, o espetáculo verde/claro, de Rui Queiroz de Matos, é o primeiro exemplo, sendo também uma encomenda do Festival dos Canais que poderá ser vista todos os dias do evento, com quatro apresentações diárias. “Trata-se de uma criação com marionetas que celebra a natureza na sua escala mais íntima e questiona os espetadores sobre como seria a vida se os seres humanos tivessem apenas uns milímetros de altura”, refere a organização. Tal como aconteceu em anos anteriores, o evento contará com a participação da comunidade em algumas das suas atividades, como é o caso da Fanfarra dos Canais, uma formação musical itinerante que todos os anos conta com elementos recrutados através de uma ‘open call’, estando para breve a abertura das inscrições. A programação inclui ainda diversos espetáculos e atividades para as crianças e as famílias, que vão decorrer no espaço Jardim das Brincadeiras, na Baixa de Santo António. A exemplo dos últimos anos, o Festival dos Canais irá contar com um ‘pop-up’ do Chefs On Fire, um evento gastronómico que convida ‘chefs’ de renome a cozinhar em fogo lento, celebrando as origens da cozinha. A programação completa do Festival dos Canais será apresentada em breve e ficará também disponível na página do evento na internet.