Luís Souto quer reforçar laços com a diáspora e valorizar o Dia de Portugal em Aveiro
No Dia de Portugal, 10 de junho, Luís Souto de Miranda, candidato da “Aliança Mais Aveiro” – PSD/CDS/PPM à Câmara Municipal de Aveiro, defende políticas para valorizar a diáspora portuguesa, reforçando os laços com os emigrantes e promovendo a data como um momento de reflexão sobre o patriotismo e a cultura local.
Redação
Numa nota enviada às redações, Luís Souto de Miranda refere que quer potenciar o valor da diáspora “com benefícios mútuos”. “Acredito que o governo em primeiro lugar, e certamente as autarquias, poderão ter políticas também dirigidas para o regresso dos nossos emigrantes, valorizando a sua iniciativa e energia e potenciando o seu contributo para a economia e a renovação da nossa sociedade”, afirma.
No caso de Aveiro, o candidato refere que fará parte da sua política municipal “envolver as escolas, instituições e associações numa nova dinâmica que irá reforçar a importância do dia 10 de junho como parte relevante do calendário de eventos, explorando e promovendo a reflexão das dimensões do patriotismo, no quadro de cidadãos da União Europeia, enaltecendo o extraordinário valor de Camões e a partir dele da poesia enquanto manifestação cultural tão arreigada na nossa história; e finalmente uma especial atenção às comunidades portuguesas”.
Luís Souto aproveita ainda para saudar os “militares aveirenses no ativo em distintas missões de defesa em Portugal e no estrangeiro, e os antigos combatentes cujo serviço ao país nunca é demais realçar e valorizar”. Dirige-se também aos aveirenses espalhados pelo mundo: “Estou certo de que os nossos emigrantes sempre levam Aveiro no coração e acredito que no futuro poderemos reforçar os laços que nos unem”, exprime.
O Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas é celebrado anualmente a 10 de junho, data da morte do poeta Luís de Camões. Este dia presta homenagem a Portugal, aos portugueses, à cultura lusófona e à presença portuguesa por todo o mundo.
Recomendações
Nuno Oliveira é a escolha da IL para a Junta de Freguesia de Santa Joana
Hipnoterapeuta clínico, coach mental, empreendedor na área do desenvolvimento pessoal e membro da International Hypnosis Association, Nuno Oliveira tem um percurso também ligado ao desporto de alto rendimento. “É ciclista e maratonista há mais de vinte anos — acredita na disciplina, na resiliência e na força de vontade como motores de mudança pessoal e comunitária”, lê-se numa nota enviada este domingo à Ria. A decisão de avançar com a candidatura surge da convicção de que Santa Joana “parou no tempo” e “não está a acompanhar o ritmo de crescimento e modernização do concelho”. Nuno Oliveira defende uma Junta de Freguesia “mais próxima das pessoas, transparente, participativa e com serviços digitalizados”. Melhorias nos transportes públicos, criação de ciclovias e percursos seguros, e uma melhor ligação entre Santa Joana e o restante concelho são algumas das medidas que pretende implementar. “Santa Joana merece uma rede viária digna do seu potencial. Está na hora de requalificar as suas estradas com critérios de segurança, mobilidade e modernidade”, afirma. Recusando “a ideia da Junta como herança de família”, Nuno Oliveira sublinha que esta é uma responsabilidade pública que exige “visão, trabalho e dedicação”. Recorde-se que nas últimas eleições autárquicas a coligação ‘Aliança com Aveiro’ (PSD/CDS-PP/PPM) venceu esta junta de freguesia com "53,40%" dos votos. A IL não apresentou candidatura. *Notícia atualizada às 23h43 face à atualização dos resultados das últimas eleições autárquicas.
Aliança Mais Aveiro lança Rui Cordeiro em Esgueira com propostas e críticas ao PS
A ‘Aliança Mais Aveiro’ deu esta sexta-feira o pontapé de saída para a apresentação dos seus candidatos às juntas de freguesias. O Centro Cultural de Esgueira foi o local escolhido para a apresentação de Rui Cordeiro. A cerimónia estava inicialmente prevista para o Parque Aventura - Fonte do Meio, mas devido às condições climatéricas incertas, foi transferida para o Centro Cultural. Ângela Almeida, atual presidente da Junta de Freguesia de Esgueira - que não pode recandidatar-se por ter atingido o limite de mandatos - marcou presença para apoiar o candidato. Apesar disso, notou-se a sua preocupação em manter-se distante dos lugares de destaque, ficando mais isolada e permanecendo em pé junto à porta do Centro Cultural, afastada do candidato. O primeiro a tomar a palavra foi Luís Souto, cabeça de lista da ‘Aliança Mais Aveiro’ às próximas eleições autárquicas, que começou por elogiar a “energia” de Esgueira. Para ele, “o Rui escolheu aqui uma ‘movida’, como dizem os espanhóis, que tem tudo a ver com as nossas candidaturas”. Destacou que a coligação é “uma candidatura alegre, bem-disposta”, reforçando que não se trata de “acertar contas com o passado”, mas sim de um projeto carregado de “entusiasmo, muita alegria e vontade de vencer”. Luís Souto dirigiu-se de forma especial a Isabel Barbosa, descrevendo-a como “um elemento muito preponderante do atual Executivo”. Reconheceu que, embora a sua forma de estar seja “bastante discreta”, Isabel teve um papel “essencial e fundamental no processo de preparação das listas em Esgueira”. Sublinhou que ela deu “o exemplo de uma forma de estar na política que, de facto, deveria fazer escola”. Recorde-se que Isabel Barbosa é a atual tesoureira da Junta de Freguesia de Esgueira e era a preferida de Ângela Almeida para liderar a sua sucessão. Agradeceu ainda a Firmino Ferreira, presidente da concelhia do PSD-Aveiro, pela sua “presença física e constante” na preparação das várias candidaturas, bem como a Ana Cláudia Oliveira, presidente da concelhia do CDS-Aveiro, a quem chamou “parceira”, frisando o projeto de continuidade entre as forças políticas da coligação. Destacou que, ao longo dos anos, “nunca falhou a solidariedade política, a coerência de projeto e o empenhamento do CDS-PP”, pelo que a renovação do acordo “faz todo o sentido”. Durante o discurso, Luís Souto aproveitou para recordar o seu percurso no movimento associativo. Reconheceu que, apesar de ter tido pouca exposição direta na política, ocupa o cargo de presidente da Assembleia Municipal e mantém uma forte ligação à comunidade através das associações. “Há pessoas que questionam ‘como é que ele chega ali a candidato, afinal de contas, na política tem estado pouco’. Enfim, sou presidente da Assembleia Municipal, não sei se posso dizer isto, porque parece que ficam zangados, (…) mas de facto sou, até ao último dia. A minha relação com a comunidade tem vindo muito das associações”, confessou. Referiu que Esgueira é uma freguesia “muito dinâmica” e “exigente”, uma exigência que resulta da sua “riqueza associativa de eleição” e da intensa participação comunitária. Falando diretamente de Rui Cordeiro, Luís Souto destacou que, apesar de se conhecerem há pouco tempo, rapidamente foi possível reconhecer diversas qualidades no candidato, como o seu carácter, disponibilidade e empenho. Sublinhou que Rui é “uma pessoa de princípios e valores”, com uma vida dedicada tanto à sua “exigente profissão” como à “comunidade” e ao “associativismo” local. “As condições proporcionaram-se e foi uma ótima escolha”, afirmou, mostrando-se convicto de que Rui Cordeiro será “o próximo presidente da Junta”. Sobre a equipa apresentada para as dez juntas de freguesia, Luís Souto avançou que esta “é sem dúvida a melhor”, composta pelas pessoas “mais capazes, mais competentes” e pelo que considera “o melhor projeto para a freguesia de Esgueira”. Frisou que o mesmo assenta numa lógica de “continuidade”, aproveitando o “excelente trabalho que tem sido feito na freguesia nos últimos 12 anos” e refletindo os avanços registados no “Município de Aveiro nos últimos ciclos autárquicos”. Fez ainda questão de “salientar” o orgulho na coligação, anteriormente, designada de ‘Aliança com Aveiro,’ liderada por José Ribau Esteves, presidente da Câmara de Aveiro nos últimos 12 anos. Falando diretamente sobre Ângela Almeida, Luís Souto de Miranda afirmou que “não se pode projetar o futuro sem respeitar o passado”. Destacou o “bom trabalho” realizado pela atual liderança e reforçou a intenção de “inovar”, sempre valorizando o legado construído. Olhou também para o futuro, não deixando de lançar uma crítica direta ao candidato socialista. Referiu que “quem manda na calendarização das apresentações das nossas ideias e do nosso projeto somos nós e não são eles”, numa resposta clara à contestação gerada pela polémica em torno da apresentação do livro de Bruno Paixão. Alberto Souto de Miranda, candidato do PS à Câmara de Aveiro, tinha criticado nas redes sociais a estratégia da coligação, questionando se “os eleitores aceitam votar cegamente em quem não diz o que propõe” e acusando-os de “falta de respeito para com os eleitores” por alegadamente esconderem o programa eleitoral até “ao momento em que já ninguém lê programas para formar opinião”. Luís Souto sublinhou que a coligação “sabe bem o caminho que está a trilhar (…) e o que queremos para Esgueira, para cada uma das nove freguesias e para o Município como um todo”. Reforçou que “sempre dissemos que iríamos construir um projeto político para as pessoas”. “Ouvindo associação a associação. Clube a clube. Ouvindo que as suas preocupações, os seus anseios e é esse trabalho que temos vindo a desenvolver intensamente nos últimos três meses”, explicou. Mais uma vez dirigindo-se indiretamente a Alberto Souto que tem vindo a divulgar um conjunto de propostas nas redes sociais, bem como a promover um conjunto de encontros temáticos, o candidato da ‘Aliança’ relembrou que tem uma “forma distinta de trabalhar”. “Por isso, insistimos - apesar de todas as provocações - em ouvir primeiro as pessoas. (…) Acreditem que o nosso programa é verdadeiramente aquilo que hoje tanto se apela da participação democrática”, defendeu. O candidato criticou ainda a oposição, afirmando que “não existe em qualquer outra candidatura, muito menos naquela cuja maior promessa parece ser desfazer o trabalho desenvolvido pelo atual executivo ao longo dos anos”. Continuando a direcionar as suas palavras ao PS, Luís Souto garantiu que não recorrerá a “números de ilusionismo programático”. “Não andamos a prometer tudo a todos nem a oferecer soluções para todos os problemas, como se houvesse dinheiro infinito nos cofres do município para satisfazer todas as reivindicações”, frisou. “O passado do nosso município ensinou-nos que esse não é o caminho a seguir”, acrescentou, sublinhando que o compromisso assumido com cada freguesia, associação e instituição “é um contrato à prova de balas” que “é mesmo para cumprir”. Também durante o seu discurso e pela primeira vez, publicamente, Luís Souto avançou com alguns dos compromissos da ‘Aliança Mais Aveiro’, embora mais centrados na freguesia de Esgueira. Um dos destaques vai para a requalificação do Parque Aventura, com o objetivo de o tornar “mais acolhedor, atrativo e com medidas de limpeza mais eficientes”. Recorde-se que o Parque Aventura Fonte do Meio foi inaugurado há 4 anos, em junho de 2021, e representou um investimento da autarquia aveirense de cerca de 450 mil euros. O candidato referiu ainda que uma das “grandes linhas mestras” para Esgueira, e para o município em geral, passa por aumentar a “oferta de espaços verdes”. Entre as propostas, está a requalificação da Rua da Ribeira de Esgueira, promovendo a sua ligação ao Parque Aventura, aos Passadiços e ao Cais da Ribeira. O plano inclui também a construção de um parque de lazer e a criação de uma via ciclável e pedonal. Abordando o desporto como um “pilar essencial”, Luís Souto de Miranda garantiu que a coligação ‘Aliança Mais Aveiro’ continuará a valorizar o Parque Desportivo de Aveiro. “Se bem se recordam, a zona do estádio durante muitos anos tinha um estádio praticamente sem atividade. Hoje, fruto de muito trabalho e das tais contas certas, nós já passamos na zona do estádio e vemos equipamentos desportivos que já não são só o estádio”, afirmou. Nesse sentido, assegurou que o projeto do Pavilhão Oficina “é para avançar”, contrariando o que classificou como intenções da oposição. “Vamos fazer o contrário do que a oposição quer. Não vamos parar nada. Vamos fazer avançar”, afirmou, sublinhando que a decisão resulta da auscultação feita junto dos clubes desportivos. “É mesmo necessário. E, portanto, se já está em condições de ser financiado e construído, connosco é mesmo para avançar”, concluiu. O candidato dirigiu-se ainda ao Clube do Povo de Esgueira, que descreveu como “uma marca desportiva do nosso município” e um “símbolo” da freguesia. Reforçou o compromisso da coligação em apoiar a coletividade: “Estaremos abertos e empenhados (…) em encontrar uma solução que valorize a prática desportiva dos nossos jovens (…) e a ajudar a que se encontrem soluções para que eles tenham as condições que nunca tiveram, apesar de tanto merecerem”. Em tom crítico à oposição, voltou a sublinhar a diferença da sua abordagem. “Como eu já disse uma vez, realmente eu não sou de ir lugar a lugar, associação a associação com um saco de promessas, mas há uma coisa que eu disse e alguém ouviu: eu disse que connosco chegou a hora de Esgueira e do Esgueira”, afirmou. Mencionou ainda o Taboeira pelo “trabalho” que tem feito com os jovens. “Vamos trabalhar com o Taboeira e com outras agremiações desportivas ajudando-as a crescer ainda mais”, insistiu. Luís Souto reconheceu ainda a “gritante” falta de espaços “viáveis” para diversas associações de Esgueira. “Isso é um bom sinal. São chamadas dores de crescimento. (…) Nós queremos que aumente ainda mais a participação, seja de jovens, seja, por exemplo, das atividades da terceira idade”, referiu. A propósito, adiantou que a Escola das Cardadeiras, que deixará de ser utilizada para fins educativos, representa uma “oportunidade única” para dar resposta a essa carência. “[Pode ser aproveitada] para espaços de utilização pelo movimento associativo e, por outro lado, permitir [a criação] de um espaço verde que a freguesia tanto carece”, exemplificou. Face ao crescimento de Esgueira, Luís Souto assumiu também o compromisso de proceder à criação “de um novo acesso de ligação da Avenida Europa ao centro da freguesia”. “A chamada rotunda do rato. (…) Aí está uma obra que está em fase adiantada e, connosco, vocês sabem que também não é para parar”, vincou. Numa outra crítica implícita ao PS, o candidato referiu que “a outra candidatura, mais sonante, (…) também já veio muito contrariada com a perspetiva dessa obra que é fundamental e que também favorece a freguesia de Esgueira, embora não de forma exclusiva”, partilhou. Entre os principais desafios identificados para a freguesia, o candidato destacou o estacionamento como o “problema número um”. “O nosso compromisso é, de facto, que vamos abraçar este problema, que é muito significativo e muito grave, de forma que no nosso mandato se criem finalmente novas opções de estacionamento”, afirmou, sublinhando a ligação entre esta necessidade e o dinamismo do comércio local. “Se não houver estacionamento em Esgueira, a atividade comercial é prejudicada. (…) Custa dinheiro? Custa, mas eu penso que é um investimento que chegou a hora da Câmara Municipal, no futuro, fazer”, defendeu. O candidato abordou também a questão da habitação, que classificou como uma prioridade transversal. “O nosso empenhamento é procurar, em todas as dimensões legais e com todos os instrumentos disponíveis na lei, explorá-los ao máximo. Contem com a futura Câmara Municipal para dar seguimento ao esforço que já foi feito pela atual Câmara para colmatar esta necessidade, que não é apenas da freguesia ou do município, mas de todo o país e até da Europa”, referiu. Na mesma linha de prioridades, apontou a mobilidade e os transportes públicos como áreas críticas a reavaliar. “É altura de revermos o funcionamento da rede de transportes, sem dramas”, afirmou, referindo-se à atual concessão do serviço. “Há uma experiência, houve uma concessão (…) é preciso reavaliar, notar os fluxos de trânsito. Há claramente excesso (…) de oferta nuns pontos e falta noutros. Esta disfuncionalidade precisa de ser corrigida. É fundamental otimizar a oferta de transportes públicos para garantir regularidade e qualidade de serviço, sobretudo numa freguesia com a densidade populacional que tem Esgueira”, opinou. Luís Souto de Miranda reforçou ainda o modelo de governação que pretende implementar, baseado na proximidade com as juntas de freguesia. “Mesmo estas questões que ele [Rui Cordeiro] vai apresentar, são compromissos da sua candidatura - alguns mais arrojados, outros mais simples - mas todos validados comigo. Isto é uma forma de trabalhar muito importante e um sinal. Nós vamos trabalhar sempre com as juntas de freguesia”, assegurou. Dirigindo-se, novamente, a Rui Cordeiro realçou que serão uma “dream team”, fazendo referência a O.J. Simpson. Na continuação das propostas, salientou ainda a importância de reforçar a “coesão territorial no Município de Aveiro”. “Claro que Esgueira, sendo uma freguesia muito urbana, tem aqui características diferentes, mas há outras, mais periféricas, características mais rurais, que vão precisar de outra atenção. Esgueira também tem os seus passos. É um bocadinho um misto. Portanto, nós vamos ter de trabalhar pela coesão territorial”, assegurou. Terminada a intervenção, seguiu-se a apresentação dos elementos da ‘Aliança Mais Aveiro’ à Junta de Freguesia de Esgueira e o discurso de Rui Cordeiro. O candidato começou por destacar o seu percurso profissional, vincando que ao longo da sua vida sempre se guiou por “dois grandes pilares”: “o trabalho sério e o compromisso com as pessoas”. “Nunca fui pessoa de ficar parado perante o que pode e deve ser melhorado. Sempre fui uma pessoa de desafios”, relembrou. “Acredito que uma Junta de Freguesia deve ser mais do que um órgão administrativo. Deve ser um espaço de proximidade, de diálogo constante, de resolução eficaz dos problemas concretos das pessoas”, continuou. Sobre o seu papel enquanto candidato à Junta prometeu que caso venha a ser eleito será um presidente “presente, que ouve, responde, que não está fechado no gabinete, mas que está, sempre que possível, nas ruas, nas escolas, nas associações e nas coletividades”. “Com a ‘Aliança Mais Aveiro’, apresentamos um projeto de continuidade e inovação, de uma equipa comprometida, plural, que representa diferentes gerações, diferentes experiências e diferentes saberes. Gente que ama esta terra, que tem ideias novas e que acredita que é possível fazer sempre melhor”, afirmou. Além das ideias partilhadas por Luís Souto, o candidato à Junta de Esgueira desvendou ainda querer criar “mais canais de comunicação diretos com a população, reuniões abertas, presença digital ativa e mecanismos ágeis de participação pública na vida da junta”. “Como até agora, a transparência será um pilar do nosso mandato”, vincou. Sobressaiu ainda, entre as medidas, a manutenção e gestão dos cemitérios, a reparação e a construção de novos passeios, iluminação pública, limpeza urbana regular, limpeza de tanques e fontanários, zonas verdes bem cuidadas e novos espaços de lazer. Rui Cordeiro deixou também a meta de integrar Esgueira nos desafios da sustentabilidade “com projetos ecológicos e boas práticas ambientais onde se inclui a já conhecida horta comunitária”. “Queremos requalificar os caminhos rurais de Taboeira e toda a sua área envolvente, nomeadamente a Pateira de Taboeira e o Parque de Merendas, tornando-os ainda mais apelativos e agradáveis, potenciando as visitas e passeios, não só da população residente, mas também dos muitos turistas que visitam a nossa cidade”, disse. “Temos de criar polos de atração turística que levem os turistas não só para o centro da cidade, mas também para as periferias”, atentou. Ao longo da apresentação também Jorge Caetano, ex-presidente do Clube do Povo de Esgueira, foi chamado ao palco para dar o seu testemunho enquanto membro da equipa ‘Aliança Mais Aveiro’ para a Junta de Freguesia de Esgueira. Na sua intervenção, aproveitou para denunciar aquilo que considera ser uma situação “inaceitável”: os três pórticos ainda em funcionamento na A25, entre Aveiro e Albergaria-a-Velha, integrados na concessão “Costa de Prata”. “É uma coisa inaceitável e que existe há anos e anos e que toda a gente fala e ninguém resolve. Até aqueles que tentaram mudar sem saber o que estavam a fazer… Agora todos querem resolver. Temos de ser nós também a lutar por isso”, insistiu. Recorde-se que Luís Montenegro, na sessão de apresentação da candidatura de Luís Souto, afirmou que não estava esquecido desta matéria e que a cobrança daqueles pórticos não fazia sentido. Contudo, deu nota que este não é um caso único no país e que pretendia resolver todos os casos semelhantes. Optou assim por não apontar datas para a resolução deste problema. Nesta nova legislatura, o Grupo Parlamentar do PCP já fez entrar o ‘Projeto de Lei n.º 34/XVII/1.ª’, no dia 20 de junho, que pretende “eliminar as taxas de portagem em todas as autoestradas ex-SCUT”. Já o Grupo Parlamentar do PS quis ser mais específico para o caso de Aveiro e apresentou o ‘Projeto-Lei n.º 91/XVII’, que pretende “eliminar as taxas de portagem da autoestrada A25 ainda não abrangidas pela Lei n.º 37/2024, de 7 de agosto”. Falta perceber se ambos os projetos de lei serão votados antes das próximas eleições autárquicas do dia 12 de outubro. Caso venha a acontecer, o assunto poderá marcar o período da campanha eleitoral, dependendo da posição de cada partido.
IL apresenta Moisés Braz como candidato à Junta de Cacia
Natural de Aveiro e residente no Paço, Moisés Braz é estudante de Engenharia Informática Aplicada na Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda (ESTGA), na Universidade de Aveiro (UA), tendo também completado uma formação como técnico superior em programação de sistemas de informação. Conciliando os estudos com o trabalho, o candidato tem já experiência profissional em áreas como os “sistemas de informação, a restauração e a construção civil”. Na nota, a IL destaca que esta “vivência multifacetada” lhe confere “uma visão prática e realista dos desafios enfrentados por muitos jovens e trabalhadores portugueses”. Além do percurso académico e profissional, Moisés é também músico, o que, segundo o partido, reflete a sua ligação à cultura e à importância do papel da criatividade no desenvolvimento pessoal e comunitário. Em comunicado, a IL afirma que Moisés Matos Braz “representa uma nova geração de cidadãos ativos, que acreditam que a política local pode ser feita com proximidade, competência e sentido de missão”. Recorde-se que, nas eleições autárquicas de 2021, a IL não apresentou candidatura a esta junta de freguesia. Nessa altura, a coligação PSD/CDS-PP/PPM venceu com “63,64%” dos votos. As eleições autárquicas decorrem no dia 12 de outubro.
Alberto Souto afirma que Rui Carneiro “não representa nada, não tem mandato de ninguém”
Na mesma publicação em que Alberto Souto critica Ribau Esteves pela abertura de “concursos de milhões” em final de mandato, o candidato socialista deixa uma nota final relativamente a Rui Carneiro. Após a retirada de confiança política, aponta Alberto, “o Dr. Rui Carneiro ainda não teve a hombridade de se demitir”. Considerando que “cada dia que permaneça em funções é uma vergonha para a democracia”, Alberto Souto aponta que Rui Carneiro foi “convidado pelo PS e foi oferecer- se ao Bloco de Esquerda” e que “ninguém o quis” para apontar o dedo ao agora vereador independente por permanecer “impávido e ilegitimamente a receber os trinta dinheiros municipais”. “Não foi eleito por ninguém. Não representa o PS, não representa nada, não tem mandato de ninguém. É um suplente sem qualquer legitimidade”, reitera Alberto na sua publicação. “Representa a falta de dignidade e de ética na política. Quantas senhas de presença valerá a sua indignidade?”, questiona ainda o candidato socialista. Contactado pela Ria, Rui Carneiro preferiu não prestar declarações, remetendo para as afirmações anteriormente divulgadas.
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Expor crianças a microplásticos prejudica tiroide e desenvolvimento
Em causa estão os ftalatos, substâncias químicas utilizadas principalmente em produtos de plástico, como PVC (plástico de cloreto de polivinil), para torná-los mais flexíveis. A equipa da FMUP analisou dados de mais de 5.600 crianças e adolescentes de vários países e reuniu, lê-se no resumo enviado à Lusa, “evidências suficientes para concluir que a exposição aos ftalatos causa alteração na função da glândula tiroide com um aumento nos níveis de hormona T3 e uma diminuição nos níveis hormona T4 total”. O estudo foi publicado em janeiro na revista médica European Journal of Pediatrics com um alerta dirigido aos médicos, nomeadamente pediatrias, e às autoridades de saúde. “Ao longo das décadas que usamos plásticos, começou-se a perceber que estes ftalatos têm impacto na saúde humana e em quase todos os organismos vivos. Infelizmente, vivemos com eles por todo o lado. É quase impossível comprar algo no supermercado sem um plástico. Até os suminhos das crianças têm um plástico à volta”, exemplificou a professora da FMUP, Augusta Coelho. Em declarações à Lusa, a investigadora considerou que os pediatras têm um papel crucial ao educar os pais sobre a exposição aos ftalatos e sugerir medidas preventivas, como uso de vidro ou aço inoxidável para armazenar alimentos, e evitar aquecer comida em recipientes plásticos, entre outras. “Não nos podemos enganar a nós próprios: atualmente com o nosso nível de civilização e a procura de conforto que buscamos é muito difícil não termos contacto com os microplásticos. Há medidas que eu posso enumerar, mas sinceramente acho que isto merece uma reflexão mais política, mais global, a pensar no que vamos oferecer às gerações futuras”, disse. Além dos riscos para a saúde já conhecidos, especialmente no que diz respeito às alterações hormonais e à saúde reprodutiva, este estudo da FMUP vem reforçar os potenciais riscos dos ftalatos para o neurodesenvolvimento das crianças. Os ftalatos são plastificantes amplamente utilizados na indústria dos plásticos que estão presentes em muitos bens de consumo, incluindo embalagens de alimentos e vestuário. Também são utilizados em produtos de cuidados pessoais, como sabonetes, champôs, ‘sprays’ para o cabelo, perfumes e vernizes, e em vários brinquedos infantis, incluindo lápis de cera, insufláveis, massa de modelar e tintas.Estas substâncias podem entrar no organismo por ingestão, absorção cutânea e inalação. “Os resultados do nosso estudo realçam a importância de minimizar o contacto com plastificantes e microplásticos no ambiente”, frisou Augusta Coelho, lembrando que hoje, “e bem”, se investe muito na conversa com os pais sobre questões de segurança, “como colocar a cadeirinha no carro”, por exemplo, e se deve aproveitar para “parar um bocadinho e motivar os pais a ter comportamentos de proteção das crianças em relação aos microplásticos”. “A população, os jovens, também é bastante ativa nestas campanhas. Acho que isto deve ser falado nas escolas, Não sabemos ainda qual é o impacto que esta geração terá mais tarde, daqui a décadas, por ter sido sujeita a um elevado nível de exposição aos ftalatos”, sublinhou. De acordo com a especialista, a União Europeia (UE) tem tomado medidas para reduzir a exposição dos cidadãos a estas substâncias, mas fora da UE, não são regulamentados da mesma forma devido às suas diferentes aplicações. Assim, produtos contendo esses ftalatos podem ser encontrados no mercado da UE. Atualmente, vários ftalatos (DEHP, BBZP, DiBP e DNBP) não podem ser utilizados sem autorização para usos específicos. O DEHP, DNBP, DIBP e BBZP estão proibidos em todos os brinquedos e artigos de puericultura, enquanto o DINP, DIDP e DNOP estão proibidos em brinquedos e artigos de puericultura que possam ser colocados na boca. A UE estabeleceu um limite para a quantidade de BPA em brinquedos para crianças até três anos e em brinquedos destinados a serem colocados na boca. O uso de ftalatos classificados como tóxicos para a reprodução é proibido em cosméticos. A UE está ainda a definir limites legais para a concentração de certos ftalatos (DEHP, BBZP e DNBP) em materiais em contacto com alimentos.
Fnam lança petição para reconhecer a profissão de médico como de desgaste rápido
Segundo a dirigente, a petição será lançada até ao final de julho para que, depois de recolhidas as assinaturas suficientes, seja discutida na Assembleia da República. A Fnam reuniu este sábado, no Porto, o Conselho Nacional e debateu a penosidade da profissão. "O Serviço Nacional de Saúde não é uma fábrica e os médicos não são peças de produtividade", disse Joana Bordalo e Sá, considerando que o acordo coletivo de trabalho, a negociar com a tutela, deverá incluir "novas cláusulas", como as 35 horas semanais de trabalho. A Fnam não abdica da inclusão dos médicos internos na carreira, da recuperação de dias de férias e de "salários justos". Em 01 de julho, a Fnam chegou a um consenso para retomar a negociação do acordo coletivo de trabalho com o Ministério da Saúde, após interrompido o diálogo, tendo agendado uma reunião para o fim do mês. A estrutura sindical pediu a intervenção da Direção-Geral do Emprego e das Relações do Trabalho para retomar a negociação do acordo coletivo de trabalho com o Ministério da Saúde, depois de ambos se terem reunido em 10 de março. Na altura, a tutela negou estar a negociar com a Fnam, alegando que o que estava a decorrer era um processo de conciliação com as unidades locais de saúde sobre a regulamentação coletiva de trabalho. O Governo assinou um acordo de revalorização salarial e das carreiras médicas em 30 de dezembro de 2024, mas apenas com o Sindicato Independente dos Médicos. A Federação Nacional dos Médicos acionou os "mecanismos legais disponíveis" para garantir o cumprimento da negociação coletiva, alegando que a recusa da ministra da Saúde, Ana Paula Martins, em negociar com a estrutura constituía "uma grave violação da lei".
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Festa dos Bacalhoeiros antecipada para agosto
Em comunicado, a autarquia ilhavense dá nota de que o Museu Marítimo de Ílhavo e o Navio-Museu Santo André acolhem, em agosto, uma nova edição da Festa dos Bacalhoeiros. A iniciativa que “celebra o legado dos homens que se aventuraram nas águas geladas do Atlântico Norte na pesca do bacalhau”, conta com a realização de várias atividades. O arranque está marcado para as 10h, no Museu Marítimo de Ílhavo, com a “apresentação de novas dinâmicas do Portal Homens e Navios do Bacalhau e com a visita ao Aquário para assistir à alimentação dos bacalhaus”. No mesmo dia há a “tradicional fotografia de campanha e a patanisca de honra, acompanhada do Pão de Vale de Ílhavo”. O programa continua pelas 13h com o almoço servido no Jardim Oudinot. Pelas 15h há visita ao Navio-Museu Santo André e uma performance musical. Os bilhetes, no valor de 20 euros, estarão disponíveis até 14 de agosto no Museu Marítimo de Ílhavo e no Navio-Museu Santo André. A inscrição na iniciativa é limitada a 230 participantes.