RÁDIO UNIVERSITÁRIA DE AVEIRO

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Luzes em Águeda acendem este sábado com Parada de Natal

O programa "Águeda é Natal" inicia-se na tarde deste sábado, 16 de novembro, com uma Parada de Natal, junto ao edifício dos Paços do Concelho.

Luzes em Águeda acendem este sábado com Parada de Natal
Redação

Redação

14 nov 2024, 14:25

De acordo com uma nota de imprensa da Câmara Municipal de Águeda, a concentração de pais e mães natais será seguida do momento do acender das luzes, às 18h00, no Largo 1.º de Maio, junto ao que reclama ser o “Maior Pai Natal do Mundo”.

Recomendações

Aveiro distinguido como “Município Mais Azul”
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Aveiro distinguido como “Município Mais Azul”

Esta foi a terceira vez [após 2016 e 2017] que Aveiro recebeu esta distinção. Para a atribuição do galardão "Bandeira Azul", era necessário que os municípios realizassem um mínimo de seis atividades de sensibilização e educação ambiental. Segundo uma nota enviada à Ria pelo Município de Aveiro, a autarquia aveirense “orgulha-se” de ter promovido 12 atividades [o máximo de atividades permitidas], com significativo sucesso e impacto”. Sob o tema anual "O mar precisa de líderes – a tua praia é a tua causa", as atividades de 2024, em Aveiro, focaram-se, de acordo com a mesma, em sensibilizar a comunidade para a adoção de comportamentos mais sustentáveis. “Estas ações abordaram a redução do desperdício e o abandono de resíduos nas praias, o incentivo à diminuição do uso de plásticos e à separação correta dos resíduos, a proteção dos ecossistemas marinhos e terrestres, os benefícios da ria de Aveiro para uma alimentação saudável, e a importância dos cuidados com a pele ao sol”, lê-se. “Destacaram-se também o valor medicinal de certas espécies da flora de São Jacinto e a promoção de um consumo responsável de água e energia, da utilização de energias renováveis e de meios de deslocação não poluentes, incentivando práticas sustentáveis e minimizando o impacto ambiental”, completa. Na nota, a autarquia destaca ainda o “papel crucial” que as atividades realizadas na praia durante a época balnear tiveram ao “reforçar o conhecimento e a proteção das espécies de aves e das plantas dunares que habitam a praia de São Jacinto”. O “Município Mais Azul” destacou os municípios que se evidenciaram pela qualidade das atividades de educação ambiental no âmbito do Programa Bandeira Azul 2024.

Herman José e Fernando Rocha marcam presença na “Nova Agrovouga”
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Herman José e Fernando Rocha marcam presença na “Nova Agrovouga”

Integrado na programação de Aveiro 2024 – Capital Portuguesa da Cultura, o evento irá decorrer no Parque de Exposições de Aveiro durante dez dias, até domingo, dia 24 de novembro – mantendo assim a versão mais alargada. Organizada pela Câmara Municipal de Aveiro (CMA), com o apoio da Aveiro Expo, E. M., a feira contará com a presença do presidente da CMA, José Ribau Esteves e do ministro da Agricultura e Pescas, José Manuel Fernandes, na sessão de abertura, marcada para sexta-feira, pelas 16h30, no auditório. Após a inauguração, o presidente fará uma visita a todo o recinto. A raça bovina autóctone da região de Aveiro, nomeadamente o gado “marinhão”, mantém-se em destaque e a Nova Agrovouga volta a receber o Concurso Nacional da Raça Marinhoa, que vai contar, na entrega de prémios, com o secretário de Estado da Agricultura, João Moura. Dezenas de exemplares desta espécie poderão ser apreciados, ao longo dos vários dias da feira, num estábulo especialmente preparado para o efeito, sendo que os visitantes vão também poder conhecer melhor esta carne certificada e as diferentes formas de a consumir através de demonstrações promovidas pela Associação de Criadores de Bovinos da Raça Marinhoa. O setor equestre é um dos destaques da edição 2025 da Nova Agrovouga. Na noite de sábado, 16 de novembro, o picadeiro recebe a Gala Equestre com Cali Voltige, Carlota Y Sus Caballos e Miguel Fonseca, sendo este mais um dos grandes momentos do evento. No dia 20, pelas 21h00, haverá uma demonstração equestre com os Irmãos Malafaia e no dia 21 (quinta-feira) o Parque de Feiras e Exposições recebe o Concurso de Saltos de Obstáculos Nacional. Além dos animais que estarão no recinto, os visitantes poderão ainda contar com “batismos a cavalo”, demonstrações de ferradores, passeios de charretes, a Supertaça de Portugal de Horseball, entre outros. Integrada este ano na programação da Capital Portuguesa da Cultura, a Nova Agrovouga irá contar com vários espetáculos que prometem entreter os visitantes. O Parque de Exposições de Aveiro irá encher-se de música e luz logo no primeiro dia da feira (15 de novembro), com o espetáculo FierS à Cheval, que contará com a presença especial da Ministra da Cultura, Dalila Rodrigues. A performance, da companhia francesa Cie Des Quindams, começa com algumas personagens curiosas, excêntricas e preciosas, que depois se transformam em imponentes cavalos de marfim, leves e extravagantes. Em parada, estes seres extraordinários irão levar-nos num passeio mágico, cintilante e musical. A 17 de novembro, às 18h00, PM Solo sobe ao palco da Nova Agrovouga, enquanto que a 19 de novembro, pelas 21h00 será a vez da Nameless Brass Band – Banda da Quinta do Picado. Herman José estará no evento com um espetáculo que irá realizar-se no dia 21 de novembro (quinta-feira), às 21h00. No dia seguinte terá lugar o espetáculo da Banda Polk e no dia 23 de novembro Fernando Rocha fará as honras da casa com stand up comedy. Outra área na Nova Agrovouga 2024 é a da restauração, com restaurantes de carnes certificadas, doçaria local e tradicional e outros petiscos, assim como os vinhos da região da Bairrada. A gastronomia estará presente também em sessões de demonstração sob a orientação de reputados chefes e no mercado de produtos biológicos e do vinho. A Nova Agrovouga é uma feira para pessoas de todas as idades, com especial destaque para as crianças, que vão poder conhecer melhor o setor agrícola. Uma pequena quinta com animais de várias espécies é uma das grandes atrações, mas haverá também arborismo, um labirinto, visitas aos estábulos e várias iniciativas das empresas do setor leiteiro a pensar nos mais pequenos. O evento contará ainda com a presença de milhares de crianças que frequentam os estabelecimentos de ensino do Município de Aveiro, no âmbito de visitas escolares. Tendo-se iniciado em 1972, com nome de 1.ª Feira Exposição Agro-Pecuária de Aveiro, a Agrovouga deixou de se realizar durante seis anos consecutivos. A CMA retomou a o evento em 2019, num conceito moderno e adaptado aos novos mercados e tendências no setor. Enquanto honra uma história feita com credibilidade, esta “nova” feira olha para o futuro com o objetivo de ser uma montra para quem produz, palco para quem cozinha, banca para quem vende e mesa para quem come.

SC Beira-Mar “preparado para abraçar a entrada de potenciais investidores”
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SC Beira-Mar “preparado para abraçar a entrada de potenciais investidores”

Segundo uma nota enviada à Ria, o processo pretende garantir que os erros do passado não serão repetidos, nomeadamente, no período “entre 2011e 2015”, em que o clube teve uma SAD em atividade que foi “declarada insolvente”. “Para além da apresentação da sua Visão Estratégica e dos Pressupostos que orientam a constituição da sociedade desportiva, a direção beiramarense elaborou um Regulamento de Apresentação de Propostas que será disponibilizado aos interessados após a realização da AG”, lê-se. Nesse regulamento consta o plano cronológico que prevê o envio de propostas até ao dia “15 de dezembro” e a seleção da proposta vencedora até ao dia “30 de dezembro”. A formalização da constituição deverá acontecer até ao dia “15 de maio de 2025, de modo a garantir uma adequada preparação da próxima época desportiva”, continua a nota. Entre os critérios de avaliação para a escolha do investidor estão, segundo a mesma, “a capacidade de investimento, a viabilidade financeira, a sustentabilidade económica do projeto, a experiência dos proponentes no setor desportivo e/ou empresarial e a adequação aos princípios e objetivos estratégicos estabelecidos pelo clube”. O objetivo do SC Beira-Mar é “abrir-se ao investimento”, mas assumindo como pressupostos estruturantes, entre outros, a “proteção do seu projeto formativo através de uma ‘Unidade de Gestão para o Futebol’, e o estabelecimento de regras que visam potenciar os atletas provindos da sua Academia de Futebol, assim como, salvaguardar a liquidação do passivo, a construção de infraestruturas consideradas essenciais para o projeto desportivo do futebol e a definição de um plano de investimentos para alavancar a chegada da equipa principal de futebol à 1ª Liga”. Na nota, a direção beiramarense dá ainda conta que em AG serão ainda apreciados mecanismos de salvaguarda da boa gestão da sociedade, bem como, disposições relacionadas com as vantagens dos sócios no acesso aos eventos e a criação de um “Unidade de Gestão do Marketing e Comunicação” para potenciar a marca “Beira-Mar”. Num reparo final, o SC Beira-Mar diz que o processo agora revelado “é o resultado de vários anos de aprendizagem e de estudo sobre a indústria do futebol e sobre a constituição de sociedades desportivas, estando o clube preparado para abraçar a entrada de potenciais investidores que entendam o projeto proposto e sintam uma vontade genuína de alavancar a marca desportiva mais representativa e prestigiada da Região de Aveiro”.

Câmara de Aveiro encaixou cerca de 10 milhões de euros com leilão de cais para moliceiros turísticos
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Câmara de Aveiro encaixou cerca de 10 milhões de euros com leilão de cais para moliceiros turísticos

Em concurso estavam 27 lugares de atracação para moliceiros e mercantéis, correspondentes a 10 cais, localizados no Lago da Fonte Nova (1), Doca do Côjo (1), no Canal Central (7) e no Cais dos Botirões (1), com valores base de licitação entre os 200 e os 350 mil euros, para a ocupação no período de cinco anos, de 2025 a 2029. Segundo fonte da Câmara, foram arrematados todos os cais, pelo valor global de 9.605.000 euros, o que representa quase o dobro do resultado da última hasta pública, realizada em 2019, com o mesmo número de cais e embarcações, quando entraram nos cofres do município 5,4 milhões de euros. Os valores obtidos, de acordo com a autarquia, serão investidos em obras de reabilitação das comportas do Canal de São Roque, para a construção do novo lago no topo do Canal de São Roque, qualificação das pontes pedonais, aumento da cota do sistema de eclusas e comportas, manutenção e limpeza de fundos e pinturas dos muros dos canais e trapiches. Está ainda previsto requalificar a rua Clube dos Galitos e construir uma nova ponte rodoviária no Canal das Pirâmides. As condições do procedimento estipulam que os operadores marítimo-turísticos têm de substituir os motores de combustão por motores elétricos nas embarcações até ao final do próximo ano, para não perderem o direito à licença. A autarquia espera que a conversão dos motores de combustão dos 27 barcos moliceiros e mercantéis para 100% elétrico venha a ter um contributo muito importante na cidade para uma mobilidade mais sustentável, com uma redução anual estimada de 400 toneladas de CO2. Outras das novidades nas regras para a atribuição das licenças é o facto de as empresas que mudem de dono ou cuja estrutura societária se altere em mais de 50% perderem o direito ao cais, a obrigação dos guias terem formação, que será administrada todos os anos, no mês de janeiro, pela câmara, e a fixação das cores das fardas por cais.

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Estudo prévio da Plataforma Logística da Pampilhosa na Mealhada concluído até março
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Estudo prévio da Plataforma Logística da Pampilhosa na Mealhada concluído até março

“A Câmara da Mealhada, a Administração do Porto de Aveiro e a Administração do Porto da Figueira da Foz já estão no terreno com o estudo dos modelos de negócio e de exploração da Plataforma Logística da Pampilhosa, comprometendo-se a apresentar o estudo prévio para esta estrutura já em março de 2025”, informa em comunicado. De acordo com a autarquia da Mealhada, a vontade conjunta de “reforçar a conectividade ferroviária com os portos e criar uma infraestrutura logística de qualidade na Região Centro”, levaram estas entidades a lançar o concurso para a elaboração do estudo para a futura plataforma, que será “um dos equipamentos classificados como principais no país”, em matéria de distribuição e transporte de mercadorias. “Esta decisão está devidamente expressa no Regulamento n.º 2024/1679 do Parlamento Europeu e do Conselho de 13 de junho de 2024, relativo às novas orientações da União Europeia (UE) para o desenvolvimento da Rede Transeuropeia de Transportes (RTE-T), revogando a anterior decisão nesta matéria”, acrescenta. Na nota enviada aos jornalistas, a Câmara da Mealhada explica que os trabalhos para o estudo, que já estão no terreno, “integram a definição do modelo operacional da Plataforma Logística da Pampilhosa (PLP), identificação e análise de soluções adotadas nas plataformas logísticas ibéricas, estudo de mercado da PLP e proposta de estudo prévio”. Prevê ainda a “identificação e caracterização das infraestruturas e superestruturas a construir, definição do modelo de exploração, opções de financiamento e elaboração de estudos de viabilidade económico-financeira, entre outros”, devendo o processo estar concluído “em maio do próximo ano”. “A construção de uma zona industrial contígua à Plataforma, a criação de um porto seco (estação aduaneira) e a possibilidade de expansão para Coimbra Norte são algumas das opções a ter em conta nos estudos a serem feitos com os interessados nesta futura solução logística no concelho da Mealhada”, informa. Segundo o presidente da Câmara Municipal da Mealhada, António Jorge Franco, este é um projeto que já se arrastava há muitos anos, que sofreu várias alterações, mas “de há dois anos a esta parte começou a ganhar força e uma nova dimensão”. “À nossa insistência juntaram-se agora as novas orientações da União Europeia e a vontade dos Portos de Aveiro e da Figueira da Foz, para trilharem este projeto connosco”, evidencia. Para o autarca esta é “uma oportunidade única para fazer vingar este projeto, colocando-o na agenda local, nacional e da Europa”. “A Plataforma Logística da Pampilhosa encaixa-se perfeitamente nas metas da União Europeia quanto à redução das emissões líquidas de gases com efeito de estufa. É vital para atingir essa meta a criação de portos secos, que privilegiam o transporte ferroviário, tirando o transporte de mercadorias das nossas estradas”, defende. Já o presidente da administração do Porto de Aveiro e do Porto da Figueira da Foz, Eduardo Feio, reconhece o papel da PLP como “fundamental para os dois portos, na perspetiva de aumento do seu espaço no interior do país, permitindo aumentar os serviços portuários e logísticos em toda a região Centro e potenciar a nossa posição em termos ibéricos”. “É fundamental também para cumprir os desígnios europeus na transferência modal do transporte rodoviário para ferroviário, contribuindo para a descarbonização, tornando-nos mais eficientes sem pôr em causa o sucesso da nossa economia”, refere. O concelho da Mealhada, através da Plataforma Logística da Pampilhosa, faz parte do Corredor Atlântico da Rede Principal (core ‘network’), a concluir até 2030, com um total de nove corredores em toda a Europa.

IP aguarda visto para iniciar obra de 6 ME na Linha do Vouga entre Feira e Espinho
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IP aguarda visto para iniciar obra de 6 ME na Linha do Vouga entre Feira e Espinho

Segundo o referido instituto público, a empreitada vai abranger um troço de cerca de 19 quilómetros na ferrovia do chamado “Vouguinha”, que no trajeto em questão é usado sobretudo para aceder à Linha do Norte, entre Aveiro e Porto. A intervenção destina-se a “melhorar a fiabilidade da superestrutura de via e garantir a fiabilidade e a normal exploração desse troço” – o que implicará procedimentos como “a substituição das travessas e do carril, a realização de desguarnecimento em contínuo e trabalhos de ataque mecânico pesado, tendo como fim a reposição dos parâmetros geométricos de via”. Ainda não há data precisa para arranque das obras, mas a IP adianta que a empreitada será consignada à empresa FERGRUPO - Construções e Técnicas Ferroviárias S.A. “assim que seja emitido visto prévio pelo Tribunal de Contas”. Quanto a eventuais constrangimentos na circulação dos comboios, o instituto adianta à agência Lusa que “os trabalhos serão realizados em períodos de interdição noturna, não afetando a normal exploração ferroviária nesse troço”. A intervenção agora anunciada vai decorrer após a conclusão de idênticos trabalhos nos troços da Linha do Vouga desde Santa Maria da Feira até Oliveira de Azeméis e desde Sernada do Vouga até Águeda. Em curso está ainda o trajeto entre Azeméis e Sernada, no qual não há circulação de comboios de passageiros desde 2013 devido ao estado de degradação da ferrovia. O objetivo é que, uma vez concluídas todas as etapas de renovação na totalidade da única linha ferroviária do país em bitola métrica, numa extensão global de aproximadamente 95   quilómetros, seja possível usar a Linha do Vouga de forma contínua entre Espinho e Aveiro pelos concelhos do interior do distrito.

UA assinala cinco décadas a ousar “fazer mais e melhor”
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UA assinala cinco décadas a ousar “fazer mais e melhor”

Isabel Alarcão foi a primeira reitora da UA (2001-2002) e, faz questão de reforçar, “além de primeira reitora, fui das primeiras pessoas a vir para a universidade”. A antiga reitora marcou presença na inauguração do Glossário, inserido na programação do ‘Encerramento do programa comemorativo dos 50 anos da UA’, acompanhada pelo marido, José Tavares, professor catedrático aposentado de psicologia também da Universidade de Aveiro. “A primeira palavra que eu identifiquei [no Glossário] foi paixão e acho que paixão reflete muito bem aquilo que nós, na universidade, desde o início tivemos”, partilhou Isabel Alarcão com a Ria. A antiga reitora considera “muito interessante ver como o espírito inicial se mantém”. “A atitude das pessoas é, no fundo, a mesma atitude que tinham no princípio”, sublinhou Isabel Alarcão que reforça a importância de continuar a UA “com o mesmo espírito, com a mesma capacidade de intervir, pensar e de agir”. Paulo Jorge Ferreira, reitor da UA, referiu na sua intervenção que via, em Isabel Alarcão, “um símbolo de uma universidade que soube ao longo de 50 anos ir construindo, ir querendo mais, ir ousando, atrevendo-se a fazer mais e melhor”. “Uma universidade, digo eu muitas vezes, é uma comunidade. E a Universidade de Aveiro é uma construção coletiva não é uma construção individual”, referiu ainda Paulo Jorge Ferreira. A inauguração do Glossário ficou também marcada pelo encerramento de uma cápsula do tempo que deverá ser reaberta na celebração do centenário da Universidade de Aveiro. A cápsula guarda vários objetos e mensagens da comunidade UA e tem como objetivo “capturar o tempo 2024 através de mensagens e objetos” de forma a “estabelecer uma ponte com 2073”, referiu Mário Pelaio, administrador da UA. Mónica Aresta é investigadora auxiliar de Comunicação e Arte na UA e foi uma das pessoas que “deixou ficar uma mensagem” juntamente com a sua unidade de investigação. Sobre a mensagem para 2073, a investigadora admite não saber o teor na totalidade, mas revela que fala “um bocadinho daquilo que é a nossa área da investigação: a relevância da tecnologia”. Acabou por revelar também, de forma espontânea e brincalhona, que pensa haver “um bocadinho deixado pelo ChatGPT para ver se daqui a 50 anos a inteligência artificial foi capaz de acompanhar aquilo que nós fazemos no dia-a-dia”. Sobre a iniciativa, Mónica sente uma espécie de ambiguidade feliz. “É um bocado estranho por um lado pensar que o que vai ser colocado aqui só vai ser aberto ou procurado quando todos os que aqui estão, se calhar, já cá não estiverem”, começa por explicar a investigadora. Ao mesmo tempo sente que é positivo “deixar uma marca para aqueles que estejam cá daqui a 50 anos, para que possam perceber um bocadinho como era viver na UA há 50 anos”. Wilson Carmo, presidente da Associação Académica da Universidade de Aveiro (AAUAv) refere que a iniciativa da cápsula do tempo “é um sinal da união”. “A Universidade de Aveiro não é um projeto de uma pessoa é um projeto de todos”, reforçou o dirigente associativo. “É muito importante estarmos aqui hoje a fazer este evento para que no futuro se mantenha esta ligação”, concluiu Wilson Carmo. O glossário teve o seu “pontapé de saída” o mês passado, 14 de outubro, e culminou com a inauguração ao início da tarde de ontem, dia 13. Trata-se de uma obra de seis metros de altura revestida a azulejo onde se podem encontrar 21 palavras. “A estrutura chegou cá na quinta-feira passada [7 de novembro]”, informou Hugo Maio, coordenador técnico dos Serviços de Gestão Técnica (SGT) da UA. “Desde quinta-feira à tarde até ontem à noite [12 de novembro] conseguimos concluir”, afirma. Sobre terem terminado a obra num tempo que “foi apertado”, o coordenador dos SGT diz que a equipa se sente “orgulhosa pelo trabalho”. Por entre serviço realizado nas horas de expediente e algumas noites em horas extra, “como se costuma dizer, o homem sonha e a obra nasce: pusemos mãos à obra, todos, em equipa, e aqui está”, sublinhou Hugo Maio. A equipa foi também responsável por encerrar a cápsula do tempo. A sensação, conta Hugo, “foi ótima, foi o fechar do evento”. Daqui a 50 anos, pelas contas de Hugo “ainda há probabilidade de cá estar”, brincou. E de reabrir a cápsula que ajudou a fechar. Deixou também ele uma mensagem na cápsula do tempo que se recusa a partilhar antecipadamente: “temos de esperar 50 anos”, atirou. “Não sei se a gente daqui a 50 anos ainda utiliza pen’s”, refletiu. O Encerramento do programa comemorativo dos 50 anos da UA contou ainda com a realização da ‘Conversa Ousadia e Liberdade 4: Futuro presente’ com a participação de Clara Não, Fatinha Ramos, Beatriz Bastião e Bruno Jesus, moderação de Conceição Lopes e Teresa Andresen no papel de desafiadora, no auditório Renato Araújo no Edifício Central e da Reitoria. A conversa prosseguiu com a interpretação do poema Creio, de Natália Correia, pela voz de Afonso Ribeiro e da apresentação da ‘Antologia de Poesia: 50 anos, 51 poetas, 51 poemas’, por Isabel Cristina Rodrigues. A Sessão de encerramento das comemorações dos 50 anos da UA contou ainda com a estreia do documentário UTOPIA.

Entrega de talhões em Albergaria-a-Velha para horta biológica
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Entrega de talhões em Albergaria-a-Velha para horta biológica

Após a experiência piloto da Horta Biológica da Lapa, a Câmara de Albergaria-a-Velha decidiu avançar com a Horta Biológica da 1.º de Dezembro, cujos talhões vão ser agora entregues. O novo espaço, que “visa promover o cultivo de produtos hortícolas de forma biológica e sustentável”, é composto por 29 talhões e quatro canteiros elevados para pessoas com mobilidade reduzida.