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Museu da Cidade acolhe exposição sobre os Barristas de Aveiro

Até dia 21 de setembro estará patente no Museu da Cidade a a exposição “Barristas de Aveiro: séc. XVII a XIX”.

Museu da Cidade acolhe exposição sobre os Barristas de Aveiro
Redação

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03 mai 2025, 14:15

Foi inaugurada este sábado, dia 3, a exposição “Barristas de Aveiro: séc. XVII a XIX” no Museu da Cidade. A exposição, nota o município, pretende dar a conhecer “o trabalho escultórico dos Barristas de Aveiro, cuja obra mereceu destaque na produção artística nacional”.

A mostra é de entrada livre e estará patente no Museu da Cidade até ao dia 21 de setembro.

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Foi num auditório com capacidade para cerca de 200 pessoas - que acabou por se revelar insuficiente para o número de apoiantes presentes - que o PS organizou o seu comício na cidade de Aveiro. Por entre críticas ao programa e à governação de Luís Montenegro, Pedro Nuno Santos apontou ter como prioridade para Portugal o compromisso com o Estado Social. Na sua intervenção destacou a sua posição relativamente ao Serviço Nacional de Saúde (SNS) e à Segurança Social, focando uma parte significativa do seu discurso nos pensionistas. “Nós somos também o partido de quem trabalhou uma vida inteira”, começou por apontar Pedro Nuno Santos. “Os mais velhos sabem que podem confiar no Partido Socialista, que nós nunca lhes falhamos (…). Aqui valorizam-se e aumentam-se as pensões, mesmo quando se está na oposição (…). Um partido que sempre esteve habituado a cortar pensões [referindo-se à AD], agora que cumpre a lei acha que cumprir a lei é subir as pensões”, concluiu o líder socialista. Pedro Nuno Santos defendeu ainda a isenção das portagens na totalidade da A25 e o prolongamento da Linha do Vouga, algo que está também referenciado no seu programa eleitoral para estas legislativas. O comício contou com a presença da antiga ministra da Saúde e atual deputada no Parlamento Europeu, Marta Temido, que sublinhou na sua intervenção o papel de colaboração de Pedro Nuno Santos durante a pandemia Covid-19. O candidato socialista a primeiro-ministro mencionou medidas para o SNS, no entanto, tanto Marta Temido como Pedro Nuno Santos, apesar de discursarem para uma plateia esmagadoramente de pessoas do distrito de Aveiro, mantiveram os seus discursos centrados nos problemas a nível nacional. A única referência ao Hospital de Aveiro foi feita pelo líder da Distrital de Aveiro do PS, Hugo Oliveira, numa alusão direta ao atual primeiro-ministro. Na sua intervenção, Hugo Oliveira sublinhou que Luís Montenegro e a sua equipa “mentiram e falharam (…) quando disseram que iam resolver os problemas da saúde em dois meses”. “Falharam no país. Mas também falharam particularmente em Aveiro (…) quando abandonaram o projeto de ampliação do Hospital de Aveiro (…), quando por diversas vezes as urgências do Hospital de Águeda estão encerradas (…), quando deixaram a ULS de Santa Maria da Feira sem dinheiro (…), quando quiseram retirar da gestão pública o hospital de São João da Madeira”, reparou o socialista. Alberto Souto de Miranda, candidato do PS às eleições autárquicas acompanhou os discursos na primeira fila do auditório, ao lado de Marta Temido. Em declarações à Ria, o ex-presidente da Câmara de Aveiro e atual candidato à autarquia aveirense pelo PS elogiou os discursos dos colegas socialistas e saudou as propostas apresentadas. Questionado sobre a posição de Pedro Nuno Santos relativamente ao Hospital de Aveiro, o candidato às autárquicas apontou que “a função do Pedro Nuno hoje não era apresentar propostas para Aveiro”. De notar, no entanto, que o líder socialista falou das portagens da A25 e da Linha do Vouga, propostas diretamente relacionadas com o distrito de Aveiro. Alberto Souto de Miranda sublinhou, no entanto, que “na qualidade de candidato à Câmara, [espera] que, seja qual for o governo que venha a resultar das eleições, assuma os compromissos e, mais do que assumir compromissos que concretizem os projetos que Aveiro há muito anseia - designadamente o novo hospital”. “Como sabemos, o atual primeiro-ministro Luís Montenegro, infelizmente, anunciou que não teríamos novo hospital dentro 4 anos. Eu espero que se o governo for do PS, essa opção possa ser repensada e que o hospital de Aveiro possa voltar a ser uma prioridade”, aponta Alberto Souto de Miranda. Questionado sobre a sua ausência na entrega de listas, Alberto Souto de Miranda esclarece que “não teve nenhum significado político”. Quanto aos resultados esperados para as legislativas que se aproximam, o candidato socialista à presidência da Câmara Municipal de Aveiro frisou “não ter os dados presentes, mas o ideal é que se melhore”. “Obviamente o objetivo é ganhar e, portanto, isso é sinal de que queremos melhorar os resultados”, apontou. Em 2024 o PS elegeu em Aveiro cinco mandatos, um resultado inferior ao conseguido nas eleições de 2022, em que venceram o distrito com a eleição de oito deputados. Questionado ainda sobre o apoio que prestará na campanha para as eleições de 18 de maio, Alberto Souto afirmou estar “muito focado nas autárquicas”. “Como sabe, estas legislativas vieram causar aqui uma perturbação no nosso calendário e eu vou continuar a fazer o trabalho das autárquicas, não vou interrompê-lo”, frisou. Sobre a possibilidade deste foco poder ser interpretado como um “afastamento” da atual liderança nacional do PS, Alberto garantiu que “não há afastamento público, são funções diferentes, são missões diferentes neste momento”. “Toda a gente sabe que eu tive as minhas divergências com o Pedro Nuno Santos, mas costumo dizer que quando o treinador do nosso clube tem uma estratégia diferente e tem características que se calhar não são as nossas, isso não quer dizer que nós mudemos de clube ou deixemos de apoiar o nosso clube: acho que está a fazer uma boa campanha”, reforçou.

Já arrancaram em Aveiro as celebrações do Feriado Municipal
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É no dia 12 de maio, segunda-feira, que se comemora o feriado municipal de Aveiro. O dia inicia com o soar dos sinos da Sé e da Igreja de Jesus e pelas 11h30 será dado início à Sessão Solene comemorativa do Feriado Municipal. A iniciativa acontece na Praça da República, e conta com o Hastear da Bandeira, o Hino da Cidade de Aveiro e a Guarda de Honra. Pelas 11h45 há então a Sessão Solene e a entrega das Condecorações Honoríficas Municipais, nos Paços do Concelho. A eucaristia, na Sé de Aveiro, realiza-se pelas 10h e a procissão parte do mesmo local pelas 16h. Entre as 10h e as 12h30 e as 12h30 e as 18h do Feriado Municipal os Museus de Aveiro estarão abertos e terão entrada gratuita. Pelas 19h a CMA vai ainda inaugurar as obras de qualificação urbana na Ruas de Viseu e na rua do Senhor dos Milagres. As empreitadas representam um investimento municipal de 1,5 milhões de euros e a intervenção #corresponde à segunda fase da requalificação urbana da envolvente ao túnel de acesso à Avenida Dr. Lourenço Peixinho, tendo como principal objetivo a melhoria da mobilidade urbana e da qualidade do espaço público”, aponta a autarquia. O dia da cidade termina com a inauguração do busto de homenagem a Girão Pereira, presidente da Câmara Municipal de Aveiro entre 1977 e 1994, e do Monumento ao Poder Local / ANMP, que “simboliza o reconhecimento do papel do poder autárquico democrático no desenvolvimento dos territórios”. Mas as comemorações não se prendem apenas ao dia 12 de maio. Durante 10 dias o município tem atividades a decorrer. Ontem, dia 2 de maio, marcou o arranque do evento com um concerto de Alacritas Trio. Hoje, dia 3 de maio, há pelas 21h30, o concerto Pétala por Inês Vaz. Os concertos voltam e nos dias 8 e 9, na Igreja das Camelitas. O ‘Concerto Evocativo a Santa Joana’, pelo Coro de Santa Joana e ‘Depois de Carlos Paredes’ com Guitarra Portuguesa, por Miguel Amaral são as propostas do município. No domingo e véspera do Feriado Municipal, dia 11, pelas 18h no Teatro Aveirense, terá lugar o Concerto de Homenagem a Santa Joana pela Orquestra Filarmonia das Beiras. A programação conta ainda com o lançamento do Livro “Avenida: uma história com futuro”, no dia 7 de maio, pelas 18h30 na Livraria Bertrand. A iniciativa comemorativa conta ainda com a inauguração de diversas exposições e momentos culturais. Destaca-se, ainda, a realização da Assembleia Municipal Jovem nos dias 5 e 9 de maio, no edifício da Antiga Capitania e a 4.ª edição do Open City, no dia 10 de maio. A programação completa pode ser consultada através do site municipal.

Maratona da Europa 2025 confirma “afirmação internacional” e “impacto positivo no território”
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A nota enviada às redações aponta que a iniciativa contou com a participação de “cerca de 20 mil” pessoas de “77 nacionalidades”, uma participação que o município aponta como tendo sido “recorde”. A CMA aponta que a iniciativa reforçou, assim, “a promoção e marketing territorial de Aveiro, Município e Região”. “A Maratona da Europa é hoje uma marca afirmada de Aveiro, que alia desporto, turismo, ambiente e cidade. A edição de 2025 foi particularmente especial, ao acontecer no mesmo dia do encerramento da Feira de Março, permitindo um momento de grande mobilização popular e de afirmação da nossa capacidade organizativa”, reparou Ribau Esteves, presidente da CMA. A nota da autarquia repara ainda que a iniciativa se revelou como “uma forte alavanca de promoção económica e turística da Região de Aveiro e da Região Centro, com a presença de milhares de pessoas (…) que usufruíram da restauração, hotelaria e comércio local durante o fim de semana”. A atividade teve o Cais da Fonte Nova como ponto de partida e de chegada e “voltou a destacar os principais ícones naturais e urbanos dos Municípios de Aveiro e Ílhavo”, destaca o município.

Município de Aveiro afirma que Feira de Março 2025 recebeu mais de meio milhão de visitantes
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José Ribau Esteves, presidente da Câmara Municipal de Aveiro (CMA) sublinha que a Feira de Março de 2025 “foi mais uma edição de excelência, que consolidou o evento como um dos maiores e mais relevantes do panorama nacional”. “A diversidade da programação, a qualidade da oferta e a forte adesão popular demonstram que a Feira continua a crescer e a reinventar-se com sucesso”, frisa o autarca. Segundo nota enviada às redações, a edição deste ano da Feira de Março recebeu “cerca de 550.000 visitantes” ao longo do mês em que decorreu. O município destaca ainda que “esta edição voltou a contar com uma forte componente de animação cultural e musical, tendo os concertos noturnos registado grande sucesso de público, com especial destaque para o concerto do Plutónio que registou lotação esgotada, com milhares de pessoas a marcar presença em cada espetáculo”. A nota deixa ainda uma palavra de agradecimento “a todos os que contribuíram para o êxito da Feira de Março 2025 — visitantes, expositores, patrocinadores, parceiros, artistas, associações, toda a equipa técnica gestora, e muito em especial aos Cidadãos que a viveram”.

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Pedro Nuno Santos defendeu ainda a isenção das portagens na totalidade da A25 e o prolongamento da Linha do Vouga, algo que está também referenciado no seu programa eleitoral para estas legislativas. O comício contou com a presença da antiga ministra da Saúde e atual deputada no Parlamento Europeu, Marta Temido, que sublinhou na sua intervenção o papel de colaboração de Pedro Nuno Santos durante a pandemia Covid-19. O candidato socialista a primeiro-ministro mencionou medidas para o SNS, no entanto, tanto Marta Temido como Pedro Nuno Santos, apesar de discursarem para uma plateia esmagadoramente de pessoas do distrito de Aveiro, mantiveram os seus discursos centrados nos problemas a nível nacional. A única referência ao Hospital de Aveiro foi feita pelo líder da Distrital de Aveiro do PS, Hugo Oliveira, numa alusão direta ao atual primeiro-ministro. Na sua intervenção, Hugo Oliveira sublinhou que Luís Montenegro e a sua equipa “mentiram e falharam (…) quando disseram que iam resolver os problemas da saúde em dois meses”. “Falharam no país. Mas também falharam particularmente em Aveiro (…) quando abandonaram o projeto de ampliação do Hospital de Aveiro (…), quando por diversas vezes as urgências do Hospital de Águeda estão encerradas (…), quando deixaram a ULS de Santa Maria da Feira sem dinheiro (…), quando quiseram retirar da gestão pública o hospital de São João da Madeira”, reparou o socialista. Alberto Souto de Miranda, candidato do PS às eleições autárquicas acompanhou os discursos na primeira fila do auditório, ao lado de Marta Temido. Em declarações à Ria, o ex-presidente da Câmara de Aveiro e atual candidato à autarquia aveirense pelo PS elogiou os discursos dos colegas socialistas e saudou as propostas apresentadas. Questionado sobre a posição de Pedro Nuno Santos relativamente ao Hospital de Aveiro, o candidato às autárquicas apontou que “a função do Pedro Nuno hoje não era apresentar propostas para Aveiro”. De notar, no entanto, que o líder socialista falou das portagens da A25 e da Linha do Vouga, propostas diretamente relacionadas com o distrito de Aveiro. Alberto Souto de Miranda sublinhou, no entanto, que “na qualidade de candidato à Câmara, [espera] que, seja qual for o governo que venha a resultar das eleições, assuma os compromissos e, mais do que assumir compromissos que concretizem os projetos que Aveiro há muito anseia - designadamente o novo hospital”. “Como sabemos, o atual primeiro-ministro Luís Montenegro, infelizmente, anunciou que não teríamos novo hospital dentro 4 anos. Eu espero que se o governo for do PS, essa opção possa ser repensada e que o hospital de Aveiro possa voltar a ser uma prioridade”, aponta Alberto Souto de Miranda. Questionado sobre a sua ausência na entrega de listas, Alberto Souto de Miranda esclarece que “não teve nenhum significado político”. Quanto aos resultados esperados para as legislativas que se aproximam, o candidato socialista à presidência da Câmara Municipal de Aveiro frisou “não ter os dados presentes, mas o ideal é que se melhore”. “Obviamente o objetivo é ganhar e, portanto, isso é sinal de que queremos melhorar os resultados”, apontou. Em 2024 o PS elegeu em Aveiro cinco mandatos, um resultado inferior ao conseguido nas eleições de 2022, em que venceram o distrito com a eleição de oito deputados. Questionado ainda sobre o apoio que prestará na campanha para as eleições de 18 de maio, Alberto Souto afirmou estar “muito focado nas autárquicas”. “Como sabe, estas legislativas vieram causar aqui uma perturbação no nosso calendário e eu vou continuar a fazer o trabalho das autárquicas, não vou interrompê-lo”, frisou. Sobre a possibilidade deste foco poder ser interpretado como um “afastamento” da atual liderança nacional do PS, Alberto garantiu que “não há afastamento público, são funções diferentes, são missões diferentes neste momento”. “Toda a gente sabe que eu tive as minhas divergências com o Pedro Nuno Santos, mas costumo dizer que quando o treinador do nosso clube tem uma estratégia diferente e tem características que se calhar não são as nossas, isso não quer dizer que nós mudemos de clube ou deixemos de apoiar o nosso clube: acho que está a fazer uma boa campanha”, reforçou.

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É no dia 12 de maio, segunda-feira, que se comemora o feriado municipal de Aveiro. O dia inicia com o soar dos sinos da Sé e da Igreja de Jesus e pelas 11h30 será dado início à Sessão Solene comemorativa do Feriado Municipal. A iniciativa acontece na Praça da República, e conta com o Hastear da Bandeira, o Hino da Cidade de Aveiro e a Guarda de Honra. Pelas 11h45 há então a Sessão Solene e a entrega das Condecorações Honoríficas Municipais, nos Paços do Concelho. A eucaristia, na Sé de Aveiro, realiza-se pelas 10h e a procissão parte do mesmo local pelas 16h. Entre as 10h e as 12h30 e as 12h30 e as 18h do Feriado Municipal os Museus de Aveiro estarão abertos e terão entrada gratuita. Pelas 19h a CMA vai ainda inaugurar as obras de qualificação urbana na Ruas de Viseu e na rua do Senhor dos Milagres. As empreitadas representam um investimento municipal de 1,5 milhões de euros e a intervenção #corresponde à segunda fase da requalificação urbana da envolvente ao túnel de acesso à Avenida Dr. Lourenço Peixinho, tendo como principal objetivo a melhoria da mobilidade urbana e da qualidade do espaço público”, aponta a autarquia. O dia da cidade termina com a inauguração do busto de homenagem a Girão Pereira, presidente da Câmara Municipal de Aveiro entre 1977 e 1994, e do Monumento ao Poder Local / ANMP, que “simboliza o reconhecimento do papel do poder autárquico democrático no desenvolvimento dos territórios”. Mas as comemorações não se prendem apenas ao dia 12 de maio. Durante 10 dias o município tem atividades a decorrer. Ontem, dia 2 de maio, marcou o arranque do evento com um concerto de Alacritas Trio. Hoje, dia 3 de maio, há pelas 21h30, o concerto Pétala por Inês Vaz. Os concertos voltam e nos dias 8 e 9, na Igreja das Camelitas. O ‘Concerto Evocativo a Santa Joana’, pelo Coro de Santa Joana e ‘Depois de Carlos Paredes’ com Guitarra Portuguesa, por Miguel Amaral são as propostas do município. No domingo e véspera do Feriado Municipal, dia 11, pelas 18h no Teatro Aveirense, terá lugar o Concerto de Homenagem a Santa Joana pela Orquestra Filarmonia das Beiras. A programação conta ainda com o lançamento do Livro “Avenida: uma história com futuro”, no dia 7 de maio, pelas 18h30 na Livraria Bertrand. A iniciativa comemorativa conta ainda com a inauguração de diversas exposições e momentos culturais. Destaca-se, ainda, a realização da Assembleia Municipal Jovem nos dias 5 e 9 de maio, no edifício da Antiga Capitania e a 4.ª edição do Open City, no dia 10 de maio. A programação completa pode ser consultada através do site municipal.

Município de Ílhavo reforça apoio ao Illiabum Clube em cerca de 32.000 euros
Região

Município de Ílhavo reforça apoio ao Illiabum Clube em cerca de 32.000 euros

A adenda, de 32.000 euros, assinada pelo presidente da Câmara Municipal de Ílhavo, João Campolargo, e pelo presidente da Comissão Administrativa do Illiabum Clube, Bruno Bizarro, destina-se à “melhoria das condições do pavilhão, nomeadamente, do ginásio, com aquisição de equipamento de treino e substituição da porta de entrada norte e da porta do ginásio por portas automáticas”, aponta a autarquia. O investimento é considerado pelo município como “um reforço do apoio” que tem sido prestado pela autarquia “nos últimos nove meses” e que “representam um investimento” de cerca de 370.000 euros. Com esta adenda, o Município de Ílhavo aponta que “reforça o seu papel enquanto parceiro ativo no desenvolvimento do desporto, da saúde e da coesão social no território”.

A ouvir e a agir: o balanço de Pedro Lages como provedor do estudante da UA
Universidade

A ouvir e a agir: o balanço de Pedro Lages como provedor do estudante da UA

Nomeado por unanimidade pelo Conselho Geral, o também antigo dirigente associativo e alumni UA começou por explicar à Ria que aceitou o convite para esta entrevista “por acreditar que é relevante poder prestar contas sobre aquilo que tem sido o seu trabalho (…), mas também [para] promover um pouco mais a figura do provedor”. Este “é um dos objetivos que acabei por definir quando aceitei este desafio”, assegurou. Ao refletir sobre a sua missão, Pedro Lages avançou que a tem encarado de uma “forma tranquila” para “conhecer bem os problemas que são transmitidos pelos estudantes”. “Isso também acredito que é um garante da independência que esta função pode ter. É escutar os problemas que os estudantes nos transmitem, estudá-los de certa forma e enquadrá-los na realidade da UA, para depois poder promover mudanças ou resoluções que possam ir de encontro às suas expectativas”, sintetizou. Apesar da importância do cargo, o provedor reconheceu que a maioria dos estudantes desconhece a sua existência. “Se nós atentarmos no número de estudantes da nossa universidade e no número de requisições que o provedor do estudante tem ao longo dos tempos, desde a sua criação, reparamos que não ultrapassamos o 1% dos estudantes a recorrerem ao provedor. Isto não pode ser por não existirem situações a carecer de apoio, porque elas acontecem diariamente e não quer dizer que a universidade esteja a falhar na sua missão”, refletiu. Para Pedro Lages a curta duração dos ciclos de estudo pode ser uma das razões que contribuiu, ao longo dos tempos, para esse afastamento. “Se não houver um esforço constante de promoção dos órgãos e dos serviços da universidade... Eles não vão conhecê-los durante a sua passagem. [Os estudantes] passam por cá em ciclos cada vez mais curtos. As licenciaturas têm três anos, os novos públicos que conseguimos atrair vêm cá em formações cada vez mais reduzidas e, portanto, este esforço de difusão desta figura deve ser constante”, reforçou. Pedro considera ainda o provedor do estudante como o “último recurso” dentro da universidade “para resolver situações que os estudantes possam considerar injustas, eventuais conflitos com serviços, docentes, colegas”. Embora não tenha poder deliberativo, o provedor tem a capacidade de “mediar (…) junto dos órgãos ou dos serviços da universidade”. “[É] quase um soft power, que é, não tendo capacidade de decidir, as suas recomendações são ou carecem de uma justificação em caso de não serem seguidas por parte da entidade que recebe a recomendação”, expôs. Ao longo do seu mandato, um dos eixos prioritários tem sido a proteção dos estudantes com atividades extracurriculares, entre os exemplos, dirigentes associativos ou trabalhadores-estudantes. “A universidade não é apenas uma instituição de formação académica, é também um espaço de cidadania. (…) Portanto, todos estes estudantes carecem de uma maior proteção”, vincou. Ao longo da entrevista, Pedro Lages analisou ainda o último relatório de atividades disponível de 2023 onde foram identificadas como principais áreas de atuação os temas académico-administrativos, pedagógicos e de ação social. Apesar do relatório de 2024 ainda não estar disponível, publicamente, o provedor adiantou que o número de exposições “aumentou” e que, apesar dos temas serem transversais [aos de 2023], há uma “grande prevalência nos temas académico-administrativos”. Dentro destes temas, destacam-se assuntos relacionados com dívidas de propinas, concessão de estatutos especiais e pedidos para inscrição em unidades curriculares adicionais. “No ano de 2024 eu posso destacar um aumento da procura por estudantes de doutoramento, associada a temas de pressão académica, que devemos estar atentos e analisar com a calma necessária, mas que devem merecer aqui a nossa atenção”, adiantou. “Há alguns conflitos conducentes, alguma incompatibilidade com orientadores, mas são temas que carecem também de calma, de reflexão, para percebemos como é que conseguimos ultrapassar estas situações”, continuou o provedor estudante. Já com um olhar crítico sobre o perfil de um provedor de provedor do estudante, Pedro Lages afirmou que se revê com o modelo utilizado na UA já que este prevê a escolha de um provedor sem vínculo formal à universidade. “Eu acredito que este modelo mais facilmente salvaguarda esta independência. E é uma independência que, ao mesmo tempo, deve uma responsabilidade diretamente aos estudantes”, sublinhou. Também sobre a duração do número de anos do mandato [três anos], o provedor opinou ser “relevante” e “adequada”. “Seria, na minha opinião, muito mais relevante definir quantos mandatos é que um provedor pode fazer limitando-os. Acredito que essa renovação acaba por ser muito importante no exercício das funções, ou seja, traz dinamismo, novas ideias e impede quem está no exercício do cargo de se acomodar ao normal funcionamento”, exprimiu. Note-se que na revisão dos estatutos da UA não foi definido nenhum limite de mandatos para a figura do provedor do estudante, mas a proposta do Governo para o novo RJIES aponta a um limite de dois mandatos de três anos. Questionado ainda sobre a relação com a Associação Académica da Universidade de Aveiro (AAUAv), o provedor definiu-a como “extraordinária”. “Pela minha experiência não me faria sentido, exercendo estas funções, não ter uma relação próxima com a Associação Académica. (…) A relação com a AAUAv tem sido extraordinária, tem vindo a melhorar ao longo do tempo, fruto também dessa maior proximidade que eu tenho tentado assumir junto da Associação”, disse. A um ano para terminar o mandato, Pedro Lages exprimiu que sente que tem sido “útil” à comunidade e que “essa é uma das grandes satisfações” que leva do exercício destas funções. Sobre uma eventual continuidade no cargo, responde com ponderação: “Naturalmente, tendo exercido um mandato, ou estando a chegar próximo do final do mandato, tenho disponibilidade, naturalmente, para continuar, porque também tenho mais conhecimento e acredito que (…) posso aportar um maior valor”, considerou.