RÁDIO UNIVERSITÁRIA DE AVEIRO

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Relatório sobre Estado de Ordenamento do Território aberto à discussão pública

O Relatório sobre o Estado de Ordenamento do Território (REOT 2024) do Município de Aveiro está em discussão pública até dia 15 de junho. A proposta final será submetida a Assembleia Municipal para apreciação e votação.

 Relatório sobre Estado de Ordenamento do Território aberto à discussão pública
Redação

Redação

19 mai 2025, 12:20

O documento analisa Ordenamento do Território no período entre 2020 e 2024, tendo sido publicado em Diário da República no passado dia 16. Até dia 15 de junho está aberto o período de discussão pública de 30 dias.

Em nota enviada às redações, a autarquia aponta que durante o período legal “qualquer interessado poderá apresentar as suas reclamações, observações ou sugestões, por escrito, em documento devidamente identificado, dirigido ao presidente da Câmara Municipal de Aveiro”. As contribuições podem ser feitas “através de modelo próprio disponível nos locais de consulta ou no sítio da internet do Município, e enviadas para o e-mail [email protected], ou por correio registado para a morada: Edifício Centro de Congressos, Cais da Fonte Nova, 3800-200 Aveiro”.

A autarquia aponta que o documento “destaca a execução do Plano Diretor Municipal (PDM), a criação dos planos de pormenor do Cais do Paraíso e do Parque Desportivo de Aveiro, bem como a elevada taxa de concretização dos investimentos previstos na 1.ª Revisão do PDM”. O documento em análise está disponível no site da autarquia.

Recomendações

Variação eleitoral por concelho: compara os resultados de 2024 e 2025 no distrito de Aveiro
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Variação eleitoral por concelho: compara os resultados de 2024 e 2025 no distrito de Aveiro

No contexto distrital, o concelho de Aveiro revelou um comportamento eleitoral relativamente estável, sobretudo quando comparado com as oscilações significativas registadas noutros municípios do distrito. A AD - Coligação PSD/CDS, apesar de vencer no concelho, registou aqui um dos crescimentos mais baixos de todo o distrito, ficando na 18.ª posição entre os 19 concelhos. Já o Partido Socialista (PS) encontrou em Aveiro uma das descidas menos acentuadas do distrito, ocupando a 17.ª posição no ranking. O Chega (CH) subiu em praticamente todo o território, tendo ficado no 13.º lugar do ranking de crescimento em Aveiro, o que evidencia que foi um dos concelhos onde menos cresceu. Já a Iniciativa Liberal (IL) destacou-se positivamente, com o concelho a surgir no 3.º lugar entre os que mais contribuíram para o crescimento do partido. No caso do Livre (L), Aveiro ocupou o 2.º lugar entre os concelhos onde o partido mais cresceu, confirmando uma tendência de maior expressão em meios urbanos. Em contraste, o Bloco de Esquerda (BE) sofreu uma quebra muito significativa no concelho, que ocupa a 3.ª posição no ranking. O resultado do PAN em Aveiro surge na 6.ª posição, enquanto a CDU ocupa o 14.º lugar, evidenciando que o concelho aveirense foi um dos que menos desceu. 1. Arouca: +9,43% 2. Castelo de Paiva: +8,00% 3. Espinho: +6,80% 4. Vale de Cambra: +5,60% 5. Águeda: +5,46% 6. Oliveira de Azeméis: +5,30% 7. Estarreja: +4,95% 8. Mealhada: +4,68% 9. Albergaria-a-Velha: +4,56% 10. Ovar: +4,43% 11. Anadia: +4,30% 12. Santa Maria da Feira: +4,11% 13. São João da Madeira: +3,55% 14. Sever do Vouga: +3,39% 15. Ílhavo: +3,16% 16. Murtosa: +2,92% 17. Oliveira do Bairro: +2,79% 18. Aveiro: +2,28% 19. Vagos: -0,20% 1. Castelo de Paiva: -8,56% 2. Arouca: -7,98% 3. Espinho: -7,61% 4. Oliveira de Azeméis: -7,05% 5. São João da Madeira: -7,05% 6. Estarreja: -6,59% 7. Santa Maria da Feira: -6,49% 8. Ovar: -6,45% 9. Vale de Cambra: -6,14% 10. Águeda: -5,95% 11. Albergaria-a-Velha: -5,89% 12. Mealhada: -5,63% 13. Murtosa: -5,42% 14. Ílhavo: -4,92% 15. Anadia: -4,83% 16. Sever do Vouga: -4,16% 17. Aveiro: -4,14% 18. Oliveira do Bairro: -3,49% 19. Vagos: -3,22% 1. Murtosa: +4,88% 2. Santa Maria da Feira: +4,61% 3. Vagos: +4,26% 4. Estarreja: +4,15% 5. São João da Madeira: +4,06% 6. Ovar: +4,01% 7. Albergaria-a-Velha: +3,60% 8. Oliveira de Azeméis: +3,59% 9. Mealhada: +3,59% 10. Ílhavo: +3,43% 11. Castelo de Paiva: +3,37% 12. Espinho: +2,89% 13. Aveiro: +2,86% 14. Anadia: +2,68% 15. Oliveira do Bairro: +2,62% 16. Águeda: +2,34% 17. Vale de Cambra: +2,21% 18. Sever do Vouga: +1,23% 19. Arouca: +0,01% 1. São João da Madeira: +1,13% 2. Vagos: +1,06% 3. Aveiro: +1,02% 4. Sever do Vouga: +0,82% 5. Ílhavo: +0,71% 6. Albergaria-a-Velha: +0,67% 7. Oliveira de Azeméis: +0,62% 8. Arouca: +0,54% 9. Ovar: +0,53% 10. Espinho: +0,47% 11. Mealhada: +0,45% 12. Anadia: +0,45% 13. Santa Maria da Feira: +0,45% 14. Vale de Cambra: +0,30% 15. Águeda: +0,29% 16. Oliveira do Bairro: +0,20% 17. Estarreja: -0,05% 18. Castelo de Paiva: -0,23% 19. Murtosa: -0,51% 1. Ílhavo: +1,50% 2. Aveiro: +1,40% 3. Murtosa: +1,24% 4. Ovar: +1,15% 5. São João da Madeira: +1,13% 6.Mealhada: +1,10% 7. Espinho: +0,92% 8.Oliveira de Azeméis: +0,83% 9. Vale de Cambra: +0,78% 10. Santa Maria da Feira: +0,72% 11. Estarreja: +0,71% 12. Águeda: +0,61% 13. Vagos: +0,57% 14. Oliveira do Bairro: +0,51% 15. Sever do Vouga: +0,50% 16. Arouca: +0,41% 17. Anadia: +0,40% 18. Castelo de Paiva: +0,21% 19. Albergaria-a-Velha: +0,12% 1. Mealhada: -3,68% 2. Ovar: -3,30% 3. Aveiro: -2,99% 4. Ílhavo: -2,85% 5. São João da Madeira: -2,58% 6. Espinho: -2,48% 7. Santa Maria da Feira: -2,46% 8. Oliveira de Azeméis: -2,34% 9. Estarreja: -2,23% 10. Águeda: -2,13% 11. Vale de Cambra: -2,02% 12. Anadia: -1,97% 13. Murtosa: -1,89% 14. Albergaria-a-Velha: -1,84% 15. Oliveira do Bairro: -1,73% 16. Castelo de Paiva: -1,48% 17. Arouca: -1,39% 18. Sever do Vouga: -1,36% 19. Vagos: -1,23% 1. Murtosa: -0,81% 2. Oliveira de Azeméis: -0,61% 3. Espinho: -0,58% 4. Santa Maria da Feira: -0,58% 5. Ílhavo: -0,54% 6. Aveiro: -0,51% 7. Ovar: -0,50% 8. Estarreja: -0,50% 9. Vagos: -0,49% 10. Albergaria-a-Velha: -0,48% 11. Anadia: -0,45% 12. Vale de Cambra: -0,41% 13. São João da Madeira: -0,41% 14. Sever do Vouga: -0,39% 15. Castelo de Paiva: -0,39% 16. Arouca: -0,37% 17. Águeda: -0,28% 18. Mealhada: -0,25% 19. Oliveira do Bairro: -0,05% 1. Estarreja: -0,43% 2. Arouca: -0,41% 3. Espinho: -0,36% 4. Sever do Vouga: -0,32% 5. Anadia: -0,26% 6. Águeda: -0,25% 7. Santa Maria da Feira: -0,23% 8. Oliveira do Bairro: -0,23% 9. Castelo de Paiva: -0,23% 10. Vagos: -0,22% 11. Mealhada: -0,21% 12. Ovar: -0,20% 13. Oliveira de Azeméis: -0,15% 14. Aveiro: -0,08% 15. Vale de Cambra: -0,07% 16. São João da Madeira: -0,07% 17. Albergaria-a-Velha: -0,02% 18. Ílhavo: +0,00% 19. Murtosa: +0,10%

Luís Souto reage e pede "sintonia entre o Governo de Portugal" e o Município de Aveiro
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Luís Souto reage e pede "sintonia entre o Governo de Portugal" e o Município de Aveiro

No plano local, a candidatura sublinha a vitória da AD nas dez freguesias do concelho de Aveiro e aponta o “enfraquecimento significativo do Partido Socialista” como um sinal claro da rejeição do eleitorado ao projeto socialista: “Aveiro declarou de forma clara que rejeita o socialismo.” Luís Souto encara os resultados como um impulso político rumo às eleições autárquicas de 2025, referindo que a candidatura entra agora numa nova fase “com confiança redobrada, mas com humildade e trabalho”. A nota termina com a assinatura habitual da candidatura, "Com as Pessoas. Por Aveiro", e não faz qualquer referência a nenhuma outro força política.

AD vence no concelho de Aveiro, PS garante segundo lugar graças às freguesias mais urbanas
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AD vence no concelho de Aveiro, PS garante segundo lugar graças às freguesias mais urbanas

A AD (PPD/PSD.CDS-PP) venceu de forma clara as eleições legislativas de 2025 no concelho de Aveiro, com 37,22% dos votos (17.165 votos), reforçando o resultado alcançado em 2024 (34,94%) e impondo-se em todas as freguesias. O Partido Socialista (PS), com uma quebra muito significativa — de 25,19% (2024) para 21,05% em 2025 (9.705 votos) —, consegue ainda manter o segundo lugar graças aos resultados mais sólidos nas freguesias mais urbanas e centrais, como a União de Glória e Vera Cruz e Esgueira, onde recupera alguma desvantagem relativamente ao Chega, quando comparado com freguesias mais periféricas. Nestes territórios, mais densamente povoados, o PS ficou ainda assim muito longe do resultado da coligação AD - PSD/CDS. Já o Chega continua a sua trajetória ascendente e ficou muito próximo do PS, com 19,18% (8.844 votos), uma subida de quase 3 pontos percentuais face a 2024 (16,32%). O partido de André Ventura destacou-se especialmente em zonas mais periféricas, como Requeixo, Nossa Senhora de Fátima e Nariz; Oliveirinha; Eixo e Eirol; e Cacia. Em todas estas freguesias conseguiu o segundo lugar, à frente do Partido Socialista. A Iniciativa Liberal também reforçou a sua presença, alcançando 7,46% (3.442 votos), subindo face aos 6,44% do último ano, enquanto o Livre registou uma das maiores subidas em termos proporcionais, passando de 3,70% para 5,10% (2.353 votos), refletindo a sua crescente penetração no eleitorado jovem e urbano. Em contraciclo, o Bloco de Esquerda (BE) sofreu uma queda muito acentuada, passando de 5,17% para apenas 2,18% (1.007 votos), perdendo representação expressiva em todas as freguesias do concelho. Também o PAN perdeu terreno (de 1,97% para 1,46%), enquanto o ADN conseguiu, surpreendentemente, melhorar o seu resultado de 1,11% para 1,47% dos votos. A CDU (PCP-PEV) desce novamente, desta vez para 1,39%. A participação baixou de 67,27% para 65,70%, com 46.113 votantes entre os 70.189 inscritos no concelho. Com estes resultados, a AD consolida a sua força no território aveirense, enquanto o PS tem um queda muito significativa. Já o Chega confirma a tendência de crescimento no concelho e aproxima-se cada vez mais do patamar das forças tradicionais.

Sociedade desportiva do Beira-Mar aprovada: Nuno Quintaneiro aponta já ao futuro
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Sociedade desportiva do Beira-Mar aprovada: Nuno Quintaneiro aponta já ao futuro

Foi no dia 23 de abril que a direção do SC Beira-Mar, liderada por Nuno Quintaneiro, apresentou a proposta para criação de uma sociedade desportiva na sequência de um pré-acordo celebrado com o empresário brasileiro Breno Dias Silva, que prevê um investimento total de 10 milhões de euros no universo do futebol aurinegro. Esse montante inclui 1,5 milhões de euros para liquidação do passivo do clube, 3,5 milhões para construção de um centro de excelência dedicado ao alto rendimento e 5 milhões para financiamento da equipa sénior ao longo de cinco épocas. Na altura, a proposta gerou dúvidas entre alguns associados, entre os quais vários antigos dirigentes, que manifestaram preocupações com a falta de informação sobre a empresa que participaria na constituição da sociedade desportiva, bem como com a inexistência de uma garantia bancária internacional do valor previsto para a liquidação do passivo. Após o chumbo, a direção do clube anunciou que iria avançar com três alterações principais: a prestação de uma garantia bancária anual de 100 mil euros durante 10 anos (compromisso que já tinha sido assumido por Nuno Quintaneiro na última Assembleia Geral do clube), a inserção de uma cláusula que responsabiliza o investidor pelo passivo da futura sociedade desportiva, caso as quotas ou ações revertam para o clube, e a disponibilização de informação adicional sobre os parceiros envolvidos no projeto. As alterações introduzidas ao documento acabaram por satisfazer a globalidade dos sócios e a Assembleia Geral de ontem, 16 de maio, confirmou o avanço da criação da sociedade desportiva, com praticamente todos os 252 sócios presentes a votarem favoravelmente, com exceção de um sócio que optou pela abstenção. Nuno Quintaneiro, em entrevista à Ria, confessa que se sente “grato, com uma energia e ânimo renovados”, agradecendo a “confiança e a expectativa que é depositada neste novo ciclo que agora se inicia”. Nuno Quintaneiro relembra ainda que os “esclarecimentos e as questões levantadas já tinham sido prestados e assegurados na última Assembleia Geral”. “Não havia, na minha perspetiva, necessidade de votar contra, nem provocar aqui um atraso de três semanas (...) na preparação daquilo que é a próxima época desportiva e estruturação do que será esta relação com a sociedade”, afirma o presidente do SC Beira-Mar. Apesar disso, o presidente do clube aurinegro respeita o “entendimento das pessoas que votaram contra” na última Assembleia Geral e já está focado no futuro. “Agora há um conjunto de atos que vão ter que se suceder, nomeadamente os pressupostos que o investidor vai ter que cumprir e depois há toda a tramitação formal de constituição da sociedade desportiva que também temos que executar”, esclarece. Segundo Nuno Quintaneiro, “se o processo andar rápido, correr bem”, o clube terá a sociedade desportiva formalmente constituída “no espaço de três semanas a um mês”, acreditando que será possível inscrever as duas equipas de futebol sénior (A e B), nas respetivas competições desportivas, já como sociedade desportiva. Quanto à próxima época, Quintaneiro esclareceu que o trabalho de parceria com o investidor é para continuar, recordando que “as decisões do futebol [ao longo dos últimos meses], apesar de tomadas pelo clube, foram sempre em diálogo e em consenso com o parceiro”. “Temos uma visão estratégica partilhada, temos uma filosofia e uma orientação alinhadas e que nos permitem com alguma facilidade gerar consensos nas decisões”, esclareceu, sem antes afirmar, que o que irá mudar é, no fundo, “a capacidade de investimento” que o clube não tinha. Confrontado pela Ria relativamente a um possível atraso na preparação da próxima época, fruto do clube ter passado o último mês a discutir quanto ao avanço da sociedade desportiva, Nuno Quintaneiro deu nota que não consegue “avaliar os danos que possa ter causada”, apesar de transmitir uma mensagem de confiança. “Eu acredito que grande parte das situações serão recuperáveis e conseguiremos minimizá-las. (...) Tenho a consciência de algumas oportunidades que possamos ter perdido neste período. (...) Naquilo que diz respeito ao futebol sénior é mais complicado, porque estamos a falar de contextos em que os melhores atletas, aqueles que na relação qualidade-preço temos mais interesse, naturalmente são mais apetecíveis e sabemos que têm outras propostas, outras ofertas e podem já estar alguns deles comprometidos e não terem ficado à espera”, clarificou. Quanto à escolha do treinador para a próxima época, o presidente da direção do SC Beira-Mar não quis adiantar uma data. “Têm existido conversas sobre o assunto, temos que nos voltar a sentar, voltar a estruturar um orçamento com algum grau de certeza para a partir daqui poder-se trabalhar e tomar decisões. Ou seja, uma coisa é ter perspetivas, outra coisa é tomar decisões e avançar para elas. E nesse sentido, só a partir de agora vamos passar a essa fase”, afirmou. Durante a Assembleia Geral que decorreu ontem, 17 de maio, no Parque de Feiras e Exposições de Aveiro, Nuno Quintaneiro aproveitou para responder a José Ribau Esteves, presidente da Câmara Municipal de Aveiro. Recorde-se que o autarca aveirense, durante a sessão solene de comemoração do 25 de abril, fez considerações sobre a forma como decorreu a última Assembleia Geral do SC Beira-Mar. Durante o seu discurso, Ribau Esteves afirmou que era preciso “combater o extremismo da má educação, da agressão física e verbal ignóbil que (...) aconteceu esta semana na Assembleia Geral de uma das nossas associações privadas sem fins lucrativos”, naquilo que foi entendido com uma referência clara à reunião magna do SC Beira-Mar. Em entrevista à Ria, Nuno Quintaneiro recorda que Ribau Esteves não esteve presente na última Assembleia Geral do clube, reconhecendo que está sentido com o edil aveirense pelas considerações que considera “injustas”, “completamente extemporâneas” e “sem qualquer fundamento”. O presidente da direção do SC Beira-Mar afirma que “os sócios manifestaram a sua intenção de voto de forma totalmente livre, esclarecida e houve respeito máximo por todos”, reconhecendo que “após a Assembleia”, possa ter existido no exterior do Estádio Municipal de Aveiro “algumas trocas de bocas entre alguns associados”. Contudo, reafirma que são “situações normais que acontecem na vida em comunidade, em que as pessoas que discutem visões, podem eventualmente cometer algum excesso de linguagem”. “Estou a admitir coisas que não assisti, mas nunca a pôr em causa a democracia na instituição. Isso é absolutamente inaceitável”, remata Nuno Quintaneiro. Por último, o líder aurinegro esclareceu ainda que o clube tem nos seus órgão sociais “pessoas com um percurso notável também de luta pela liberdade”.

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A “Empreitada de Construção da Subestação 60/15KV 2x20MVA no Porto de Aveiro”, tem um investimento previsto de 8,103 milhões de euros e um prazo de execução de 480 dias. “Este concurso representa o segundo passo concreto no reforço da infraestrutura elétrica do porto, dando continuidade à empreitada lançada em março deste ano para a “Construção da Linha Mista a 60kV SE Gafanha - SE APA”, explica a administração portuária em nota de imprensa.  A primeira intervenção prevê a construção de uma linha de alta tensão, parcialmente subterrânea e parcialmente aérea, que ligará a subestação da Gafanha da Nazaré à futura subestação, agora a concurso. “Estas iniciativas fazem parte de um plano alargado que visa aumentar significativamente a capacidade do Porto de Aveiro em fornecer e receber energia elétrica, colmatando as atuais limitações da infraestrutura existente, que condicionam a expansão e modernização das atividades portuárias”, justifica a nota. Segundo o texto, entre os principais objetivos está a implementação de soluções para o fornecimento de energia elétrica a navios durante a sua permanência no porto, permitindo a redução de fontes de energia fósseis e, consequentemente, das emissões de Gases com Efeito de Estufa (GEE). A construção da subestação elétrica “insere-se no objetivo estratégico da APA, S.A. — "Descarbonização e Sustentabilidade", no contexto das ações que visam a descarbonização das operações portuárias e a concretização da neutralidade carbónica até 2050, conforme definido na estratégia para a transição energética da autoridade portuária, aprovada em fevereiro de 2021”, acrescenta. “Com este investimento, o Porto de Aveiro reforça o seu compromisso com a sustentabilidade ambiental, a inovação tecnológica e a competitividade do sistema portuário nacional, contribuindo para uma economia mais verde e resiliente”, conclui.

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Com esse reforço, aprovado por unanimidade de PSD e PS, o objetivo da referida autarquia do distrito de Aveiro e Área Metropolitana do Porto é impedir que se repita a situação do primeiro concurso, que no passado mês de fevereiro terminou sem propostas válidas. “É do conhecimento público que, neste momento, os municípios de Norte a Sul do país enfrentam dificuldades significativas na contratação de projetos e empreitadas, devido ao elevado volume de investimentos públicos em curso no âmbito do Portugal 2030 e do Plano de Recuperação e Resiliência”, declara à Lusa o presidente da Câmara, Amadeu Albergaria. A obra em causa tem a designação formal de “Projeto de Requalificação Urbana da Zona da Cruz na EN 223 - Ligação ao Nó da A1 e Desnivelamento da EN 223 do Km 21+600 ao Km22+100, em Santa Maria da Feira” e tem como grande propósito acabar com dois grandes constrangimentos nessa zona. Em primeiro lugar, visa atenuar as dificuldades viárias na circulação entre a zona da cidade mais próxima da autoestrada e os acessos às freguesias periféricas do concelho, assim como aos municípios de São João da Madeira, Arouca e Oliveira de Azeméis; em segundo, pretende eliminar a barreira urbanística entre o centro da cidade da Feira e a urbanização dos Passionistas, que é uma das zonas do concelho com maior crescimento habitacional em anos recentes e tem na referida EN 223 uma barreira física à fluidez de circulação viária e pedonal. Logo que tomou posse como presidente da Câmara, em março de 2024 na sequência da renúncia de Emídio Sousa ao cargo após a sua eleição para o Parlamento, Amadeu Albergaria incluiu na sua lista de prioridades o Túnel da Cruz – que, no subsolo, facilitará o atravessamento rápido da cidade entre as portagens e outras freguesias e concelhos da região, e, à superfície, ficará reservado para trânsito local e espaços verdes, mediante um arranjo urbanístico destinado a unir a cidade ao bairro dos Passionistas. É essa mudança que o autarca social-democrata se propõe viabilizar ao reforçar a verba disponível para o projeto da empreitada. “Queremos garantir as melhores condições para atrair [ao concurso público] uma equipa técnica qualificada, capaz de desenvolver com rigor esta obra estratégica para a mobilidade urbana e para o desenvolvimento sustentável do nosso concelho”, declara Amadeu Albergaria. O estudo prévio para o Túnel da Cruz já teve o aval da Infraestruturas de Portugal, sendo que o investimento global para o efeito, até conclusão efetiva da obra, está estimado em “15 a 20 milhões de euros”.

Ria inicia emissão especial às 17h para análise dos resultados das eleições legislativas
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A emissão divide-se em dois momentos, sendo que ambos irão decorrer na Sala dos Atos Académicos no Edifício Central e da Reitora da Universidade de Aveiro e são abertos ao público em geral, com limitação aos lugares disponíveis. A primeira sessão insere-se na Semana Aberta do DCSPT-UA e inicia-se às 17h, com a participação de Carlos Jalali e Eduardo Anselmo, ambos docentes e investigadores do DCSPT-UA, que irão analisar os resultados eleitorais explorando tendências e padrões do comportamento eleitoral. A segunda sessão inicia-se às 18h e irá contar com a participação de Ivan Silva, ex-diretor do Diário de Aveiro, e André Reis, diretor executivo da Ria – Rádio Universitária de Aveiro. O tema central será a estratégia seguida pelos diferentes partidos políticos ao longo da campanha eleitoral e o futuro da política nacional. A emissão especial da Ria será transmitida em direto na página de Facebook da Ria.

Orçamento Participativo de Ílhavo: votação decorre até 12 de junho
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Até dia 12 de junho, os cidadãos estão convidados a escolher os projetos que gostariam de ver concretizados no concelho, podendo votar através da plataforma online do Orçamento Participativo ou através de SMS, para o4902. O SMS deverá seguir conter o seguinte texto: 'OPILH p[Inserir nº da proposta em que vota] [NºBI] [Data Nascimento] Aceito'. A data de nascimentodeverá seguir o formato ano, mês e dia. A votação pode ainda ser feita presencialmente no Gabinete de Atendimento Geral da Câmara Municipal de Ílhavo ou nas Juntas de Freguesia da Gafanha da Encarnação (3 de junho), da Gafanha da Nazaré (4 de junho) ou na Freguesia de S. Salvador (dia 5 de junho), entre as 14h30 e as 15h30. A terceira dição do Orçamento Participativo de Ílhavo conta “com um orçamento global de 100 mil euros” e “permitirá a concretização dos projetos mais votados, sendo que cada proposta poderá ter um valor máximo de 70 mil euros”, avança a autarquia em nota enviada às redações. Os projetos finalistas serão apresentados numa sessão pública no dia 28 de maio, pelas 18h30 no Laboratório das Artes Teatro da Vista Alegre, em Ílhavo. A divulgação dos projetos vencedores acontece a 25 de junho, pelas 19h no Cais Criativo da Costa Nova.