RÁDIO UNIVERSITÁRIA DE AVEIRO

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Diretor do DFis-UA instala radar de velocidade para controlar passos apressados no átrio

Depois de fechar o átrio do Departamento de Física da Universidade de Aveiro devido ao “excesso de barulho”, o diretor decidiu inovar novamente, desta vez com a instalação de um radar de velocidade.

Diretor do DFis-UA instala radar de velocidade para controlar passos apressados no átrio
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Entretenimento
26 nov 2024, 15:35

Segundo fontes internas, a medida visa travar "passos apressados e desnecessariamente ruidosos" que perturbam a harmonia científica do departamento. O radar está programado para disparar uma luz estroboscópica e um alerta vocal: "Abrande, imediatamente! Isto é um departamento, não é uma pista de atletismo!".

Os estudantes que forem registados pelo radar a caminharem a mais de 3 km/h serão convidados a assistir a um workshop obrigatório denominado "Passos Silenciosos na Física Moderna".

Em declarações à Ria, o diretor do DFis quis esclarecer que não está contra o movimento no departamento. "Não estamos contra o movimento, mas a física exige equilíbrio e calma", afirmou o diretor, enquanto demonstrava a técnica correta de deslocação em slow motion.

Entretanto, surgem rumores de que está em fase de teste um sistema de controlo de tráfego aéreo para papéis voadores. Afinal, no DFis-UA, até o silêncio precisa de ordem científica.

Recomendações

Páscoa na família Souto: falha de comunicação provoca excesso de cabrito no almoço de domingo
Estagiário

Páscoa na família Souto: falha de comunicação provoca excesso de cabrito no almoço de domingo

Luís Souto, aproveitou este domingo de Páscoa para lançar um vídeo onde ensina os seguidores a cozinhar chanfana. O vídeo é tão longo e didático que a dada altura fazia lembrar as suas aulas de Genética ainda com Power Point em Comic Sans. Fontes próximas admitem que só a introdução demorou mais do que as promessas de Luís Montenegro para a requalificação do Hospital de Aveiro. O vídeo acumula já 13 visualizações, das quais 11 são da esposa do próprio Luís, que o partilhou em todos os grupos de Facebook onde é admin e comentou “meu presidente <3” em cada publicação. Já Alberto Souto, armado em chef rústico, atirou-se ao tradicional cabrito no forno de lenha. Só que a lenha estava molhada - tal como os olhos dos eleitores aveirenses sempre que se lembram do seu último mandato. O vídeo, filmado ao estilo "como acender um forno com zero dignidade", mostra Alberto a soprar brasas com a mesma convicção com que se defendia das críticas sobre endividamento municipal. A dada altura, ouvimos “isto com a antiga equipa da Câmara não acontecia”, mas o cabrito continuou cru e o almoço parece que vai passar a lanche. Fontes próximas garantem que os irmãos não falaram entre si sobre o menu, o que resultou numa quantidade de carne suficiente para alimentar todas as demissões no PSD-Aveiro. A comida era tanta que tiveram de improvisar um novo convidado: Paulo Jorge Ferreira, reitor da Universidade de Aveiro, que, agora em fim de mandato, anda a aceitar tudo o que seja petiscos e tainadas. Os irmãos Souto, sempre atentos às oportunidades, ponderam agora lançar um outro familiar para reitor da UA. Entretanto, Ribau Esteves, depois de uma semana de recuperação em casa pelas violentas dores de costas que o impediram de sair da cadeira no Hotel Meliá na apresentação de Luís Souto, já foi visto novamente muito irritado com toda a situação. Fontes próximas afirmam que já viu os vídeos e deixou claro que não apoia nenhum dos irmãos. Sobre Alberto diz que “continua igualzinho, a gastar dinheiro em lenha sem critério”. De Luís afirma que “tem mais vocação para chefe de cozinha do que para presidente”. Ribau terá ainda acrescentado: “o Luís foi o único aveirense que acreditou que as obras do Hospital arrancam esta ano… deve pensar que a Câmara é como a Bimby: é carregar num botão e esperar milagres”. O almoço terminou sem intoxicações alimentares, mas não por falta de sorte. Felizmente, como as urgências do Hospital de Aveiro estão encerradas neste domingo de Páscoa, ninguém se atreveu a repetir o prato. “Mais vale prevenir do que precisar de médico”, terá dito um dos convivas, enquanto escondia o tupperware com sobras de cabrito no porta-bagagens.

PCP-Aveiro avança com moção de censura pelo atraso no anúncio do cartaz da Feira de Março 2025
Estagiário

PCP-Aveiro avança com moção de censura pelo atraso no anúncio do cartaz da Feira de Março 2025

“A maior festividade do concelho está a ser gerida com mais segredo do que a escolha de Luís Souto de Miranda como candidato à Câmara Municipal de Aveiro (CMA)", acusou o partido em comunicado, reforçando que "a Feira de Março deve pertencer ao povo e não ser um privilégio das elites que sabem o cartaz antes do resto da população". Apesar de oficialmente ainda não haver confirmações, o PCP-Aveiro jura a pés juntos que já sabe que Diogo Piçarra, Bárbara Tinoco e Richie Campbell fazem parte do alinhamento. “Se nós já descobrimos, não nos venham com histórias de que ainda estão a fechar contratos”, disparou um dirigente comunista, visivelmente indignado por não haver ainda um anúncio oficial. Quem não perdeu tempo a reagir foi o atual presidente da CMA. Ribau Esteves garantiu que "o cartaz será revelado quando for a altura certa”, mas relembrando os aveirenses que “se fosse pelo PCP, a Feira de Março era animada pelos Cante Alentejano e terminava com um debate sobre a luta sindical”. Fontes internas do município garantem que o grande motivo para o atraso na divulgação do cartaz tem nome: MC Soutinho, a dupla escolhida para cabeça de cartaz. A escolha não terá agradado a todos os elementos do Executivo Municipal. Segundo as mesmas fontes, Ribau Esteves terá mostrado algum desagrado, confessando que a sua escolha para cabeça de cartaz seriam os Irmãos Verdades, pois, segundo ele, "o alinhamento político e musical seria mais consistente". Perante a insistência da sua equipa, Ribau terá admitido: "Se queriam uma dupla de irmãos, ao menos que fosse uma que tivesse êxitos nos tops e não nas jogatanas políticas”. Já Rogério Carlos, atual vice-presidente da autarquia, mostrou-se mais soltinho depois de ter sido afastado da corrida à liderança da CMA. “Se querem animar o cartaz da Feira de Março deste ano, pelo menos que sejam mais originais. Eu sugiro um dia dedicado aos cantares ao desafio com um despique amigável entre Catarina Barreto e Ângela Almeida ou Filipe Neto Brandão e Manuel Sousa”, afirmou no meio de gargalhadas irónicas enquanto se preparava para assistir ao debate parlamentar que poderá ditar novas eleições legislativas em Portugal. Outro momento alto será o show "Banda das Coligações", onde diferentes partidos políticos se juntam em leilão ao som do hit musical “eu estou à venda”. Fontes próximas garantem que será uma atuação curta, porque nem sempre conseguem tocar a mesma música até ao fim. Entretanto, os aveirenses continuam sem cartaz oficial, mas já têm uma certeza: o verdadeiro espetáculo da Feira de Março não está no palco, está mesmo na política local.

Estagiário: Sérgio Ribau Esteves avança com candidatura independente ao Município de Aveiro
Estagiário

Estagiário: Sérgio Ribau Esteves avança com candidatura independente ao Município de Aveiro

Em exclusivo para a página do Estagiário da Ria, Sérgio quis juntar-se ao “verdadeiro espetáculo circense que se assiste na cidade” e declarou que “num momento particularmente difícil para o meu irmão, eu não podia deixar de dizer presente”. “Os Soutos querem mostrar que controlam esta cidade, mas se estamos nessa onda, então vão ter que levar com os Ribaus”, afirmou enquanto apertava um fato axadrezado emprestado pelo seu irmão, relembrando que, tal como Luís Souto, também ele é cronista no Diário de Aveiro. Ribau Esteves também quis prestar declarações ao Estagiário da Ria: "Sim, posso confirmar que o meu mano avisou-me previamente da sua candidatura." Confrontando pelo Estagiário da Ria relativamente ao facto de Luís Souto não ter contactado Alberto Souto antes do anúncio da sua candidatura, Ribau Esteves afirmou no meio de gargalhadas irónicas: "Olhe, essa pergunta tem que fazer ao Luís Souto, não é ele que se apresenta como especialista em genética?" Enquanto isso, o recém-lançado candidato Sérgio Ribau Esteves parece apostado em criar uma “irmandade eleitoral” para melhorar a imagem da cidade, recordando os aveirenses que tem experiência muito útil em gestão de irmandades. “Se sei gerir a irmandade dos ovos moles, acha que será muito diferente gerir um Município? É tudo uma questão de doçura”, afirmou.  O candidato independente aproveitou para dizer, com aquele sorriso de quem domina matemática, que, diferentemente do Alberto Souto – "que se contenta com 101 ideias para Aveiro" – ele tem “mil e uma ideias”. “Não acha que as minhas ultrapassam as do candidato socialista? E não são apenas devaneios mirabolantes, são planos de verdade para mudar a cidade", afirmou enquanto olhava para o programa eleitoral desenhado pelo seu irmão com 1001 árvores preparadas para abate. Agora, Aveiro aguarda ansiosamente para ver se esta súbita multiplicação de irmãos candidatos irá resultar numa revolução familiar na política local… ou apenas num almoço de domingo com demasiadas conversas sobre urnas de voto e propostas mirabolantes. O Estagiário da Ria continua atento a mais novidades, enquanto espreita para ver se ainda resta alguma vaga para ser candidato a sobrinho, primo ou cunhado dos Soutos & Ribaus.

Ribau Esteves negoceia com Fábio Coentrão instalação do viveiro de marisco na Ria de Aveiro
Estagiário

Ribau Esteves negoceia com Fábio Coentrão instalação do viveiro de marisco na Ria de Aveiro

"Durante os meus mandatos batemos todos os recordes de turismo. Demos uma nova vida aos nossos canais com os moliceiros elétricos e amigos do ambiente. Agora está na altura de dar o próximo passo: Aveiro precisa de marisco premium e quem melhor que o Fábio Coentrão para ser o rosto desta nova fase?", declarou Ribau Esteves, enquanto tirava uma fotografia ao lado de uma lagosta gigante, com Rogério Carlos a tentar reproduzir o movimento. Entretanto, o reitor da Universidade de Aveiro também já reagiu à mais recente notícia, revelando interesse em localizar o novo viveiro nas marinhas da UA. “Já falei com o presidente da Câmara Municipal de Aveiro e dei-lhe nota da nossa intenção”, declarou Paulo Jorge Ferreira. Confrontado pelos jornalistas sobre a reação de Ribau Esteves, o reitor da UA realçou: “Gostou muito da iniciativa. Afinal de contas, ainda há dias anunciou o início da construção de uma nova residência privada para os estudantes. Ora todos sabemos o tipo de estudantes que procuram estas residências. Colocar o novo viveiro junto à UA pode ser uma excelente oportunidade para atrair ainda mais estudantes deste mercado”. Quem já reagiu a esta nova investida do edil aveirense foi Alberto Souto de Miranda. “Com sinceridade, desta vez tenho que reconhecer que é uma excelente iniciativa de Ribau Esteves. Todos nós vimos a cara avermelhada com que o presidente terminou a arruada de São Gonçalinho. Penso que se continuar a tirar fotos ao lado de lagostas, certamente que o seu tom de pele não irá dar tanto nas vistas” atirou o candidato à CMA, enquanto escrevia a centésima segunda ideia do livro que só ele leu.

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Concentração elevada de pólen em quase todo o continente até dia 19
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Concentração elevada de pólen em quase todo o continente até dia 19

O boletim polínico divulgado semanalmente pela SPAIC prevê a concentração de pólen no ar com valores elevados nas regiões de Castelo Branco, Coimbra, Évora, Lisboa e Vila Real no período de 13 a 19 de junho. Os grãos de pólen na atmosfera são maioritariamente provenientes das árvores oliveira, sobreiro e carvalho e das ervas gramíneas, azeda, tanchagem, quenopódio, urtiga e urticáceas (inclui a parietária), refere a SPAIC. Para o Porto, região de Entre Douro e Minho, e Faro, região do Algarve, a previsão de concentração de pólen na atmosfera é de valores moderados. Concentração baixa de pólen na atmosfera neste período é esperada apenas para o Funchal, na região autónoma da Madeira, e Ponta Delgada, na região autónoma dos Açores.

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Numa nota enviada à Ria, além destes quatro sanitários públicos, “até 30 de setembro” estarão também abertos, “todos os dias da semana, os restantes sanitários públicos das praias e do Jardim Oudinot”. Segundo o Município, esta medida constitui uma “garantia reforçada, pela segunda vez, pelo Executivo Municipal”, assegurada através do novo contrato de serviços de limpeza e higienização dos sanitários públicos, celebrado pela Câmara Municipal de Ílhavo “no valor de 144.872,47 euros, acrescido de IVA”. O contrato prevê a prestação de serviços “durante 12 meses” de modo a garantir as condições de higiene e limpeza destes espaços. De acordo com a autarquia, o procedimento abrange também o “apoio durante eventos municipais de grande afluência, como o Festival do Bacalhau, o Festival Rádio Faneca, as Festas em Honra de Nossa Senhora da Saúde e os Santos Populares”. Com esta iniciativa, a autarquia pretende reforçar o “compromisso com a qualidade dos serviços prestados à comunidade e com a valorização dos espaços públicos, assegurando que os locais de grande importância turística e social se mantenham em condições dignas e acolhedoras ao longo de todo o ano”. O Município de Ílhavo apela ainda à “boa utilização destes espaços públicos e reportar eventuais falhas ou anomalias nos serviços de limpeza e manutenção”.

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O coletivo de juízes decidiu manter a pena única do cúmulo jurídico que tinha sido fixada no primeiro julgamento, realizado em outubro de 2023, e que foi mandado repetir por ordem do Tribunal da Relação do Porto. Apesar de o arguido ter visto reduzida a pena parcelar de um dos dois crimes de peculato de que estava acusado, o tribunal decidiu condená-lo por um novo crime de abuso de confiança qualificado, tendo em conta que alguns dos levantamentos em numerário terão sido feitos depois de este já não estar a exercer as funções de administrador. O arguido foi assim condenado por dois crimes de peculato, nas penas parcelares de um ano de prisão e dois anos e nove meses, e um ano e três meses de prisão, por um crime de abuso de confiança qualificado. Tal como na primeira sentença, a suspensão da pena ficou condicionada à obrigação de o arguido pagar 30 mil euros às duas massas insolventes que ficaram lesadas. O Tribunal declarou ainda perdido a favor do Estado cerca de 174 mil euros. No primeiro julgamento, o ex-administrador judicial tinha sido condenado por dois crimes de peculato nas penas parcelares de três anos e três meses de prisão e dois anos e nove meses de prisão, tendo-lhe sido aplicado um cúmulo jurídico de quatro anos e meio de prisão. No entanto, o arguido recorreu da decisão para a Relação do Porto que mandou repetir o julgamento, por entender que a decisão recorrida evidenciava a omissão de factos que podiam e deviam ter sido averiguados. Em causa estão dois processos relativos a duas massas insolventes, que correram termos nos Juízos de Comércio de Coimbra e de Lisboa, entre 2015 e 2017, e em que o arguido interveio como administrador de insolvência. De acordo com a investigação, o arguido teria transferido para a sua conta e efetuado vários levantamentos em dinheiro sem documentos que o justificassem, sem autorização ou conhecimento da comissão de credores, apropriando-se de cerca de 495 mil euros. Embora tenha considerado irregular esta conduta, o Tribunal deu como provado que o arguido se apropriou apenas de cerca de 175 mil euros.

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A presença de Paulo Junqueiro na Universidade de Aveiro (UA) surgiu no âmbito da Microcredencial em Indústrias Emergentes de Música e Gestão de Carreira. Segundo Ana Flávia Miguel, coordenadora da curta formação e professora do DeCA, a escolha foi natural. “O Paulo Junqueiro foi presidente da Sony Music Brasil durante dez anos e anteriormente foi presidente da Sony Music Portugal (…) Convidei-o precisamente porque é uma pessoa que tem 44 anos de experiência profissional e uma enorme experiência de trabalhar numa major como a Sony Music Entertainment e em particular num mercado enorme que tem uma dinâmica e uma dimensão muito distinta daquilo que é o mercado português”, avançou. A sessão, dedicada às indústrias da música, foi aberta ao público em geral e contou com uma plateia diversificada, dentro e fora do meio académico. “Ele é um excelente comunicador, (…) tem centenas de histórias para contar que toda a gente deseja ouvir”, exprimiu a coordenadora. A estrutura da sessão incluiu uma breve introdução ao percurso do convidado, algumas perguntas previamente preparadas e, depois, um momento de interação com o público. Segundo Ana Flávia, a resposta da plateia foi clara: “Percebi que havia pessoas que vinham de fora [da Universidade] que conheciam de trás para a frente os álbuns que ele produziu, os grammys que ele ganhou”, lembrou. Mesmo os que tinham menos familiaridade com o percurso de Paulo Junqueiro mostraram-se envolvidos. “Sentimos através de sons, de expressões, essa simbiose entre quem está no palco e quem está a ouvir”, continuou. Questionada pela Ria quando ocorrerá o próximo “À conversa com…”, a docente revelou que, neste momento, não tem “nenhuma” sessão agendada. O primeiro “À conversa com...”, aconteceu há três semanas e contou com a presença de Timothy Rice, professor emérito de Etnomusicologia na Universidade da Califórnia em Los Angeles.