RÁDIO UNIVERSITÁRIA DE AVEIRO

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Ribau Esteves ordena abate de árvore de Natal de Aveiro

Numa decisão que deixou os aveirenses perplexos e ao mesmo tempo nostálgicos, Ribau Esteves, presidente da Câmara Municipal de Aveiro, anunciou o abate imediato da árvore de Natal gigante instalada no Cais da Fonte Nova. "É uma questão de coerência", afirmou o autarca, visivelmente satisfeito por conseguir manter a reputação de serial killer de árvores da Cidade.

Ribau Esteves ordena abate de árvore de Natal de Aveiro
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Entretenimento
27 nov 2024, 14:40

A árvore, feita inteiramente de ferro e luzes LED, foi classificada como "um insulto à paisagem urbana" pelo próprio presidente. "Não importa que seja metálica. Árvore é árvore e árvore, em Aveiro, tem um destino: a motosserra!", declarou.

A decisão foi tão desoladora que Rosinha, curadora do Herbário do Departamento de Biologia da Universidade de Aveiro, teve de ser internada de urgência no hospital. Médicos confirmaram tratar-se de uma "síncope botânica", provocada por stress arborístico extremo.

Já Pedro Pires da Rosa, ou simplesmente PPR para os seus fãs, mostrou-se dividido. Morador ao lado da estrutura, celebrou o regresso da sua vista panorâmica para a ria, mas lamentou a perda de um dos seus melhores temas para as redes sociais. "Agora vou ter de voltar a tirar fotos a rotundas e, francamente, aquilo não me dá tanto engajamento", desabafou.

Fontes próximas da Câmara Municipal garantem que o ferro da árvore será reciclado para aumentar o monumento evocativo da muralha da cidade, pois Ribau considera que “ainda não é suficientemente grande para esconder a Sé de Aveiro”. Já a secção local do PSD sugeriu outra aplicação: "Que tal uma escultura representando as dívidas deixadas pelos socialistas? Assim fazemos algo artístico e educativo", declarou Simão Santana com brilho nos olhos.

A Ria já tentou contactar a presidente da concelhia do PS-Aveiro, mas Paula Urbano Antunes pediu mais uns dias para responder a estas acusações, pois os serviços de consultoria de Alberto Souto de Miranda estão suspensos para preparação do seu novo livro.

Ribau, por sua vez, já confirmou presença no evento de lançamento do livro. “É uma homenagem ao meu antecessor e à sua capacidade única de transformar a realidade em ficção literária”, declarou com um sorriso irónico. “Espero que o livro venda bem, porque alguém tem de ajudar a pagar as dívidas antigas.” A plateia riu, mas ninguém conseguiu perceber se era ironia, nostalgia ou apenas o espírito natalício em Aveiro.

Recomendações

Páscoa na família Souto: falha de comunicação provoca excesso de cabrito no almoço de domingo
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Páscoa na família Souto: falha de comunicação provoca excesso de cabrito no almoço de domingo

Luís Souto, aproveitou este domingo de Páscoa para lançar um vídeo onde ensina os seguidores a cozinhar chanfana. O vídeo é tão longo e didático que a dada altura fazia lembrar as suas aulas de Genética ainda com Power Point em Comic Sans. Fontes próximas admitem que só a introdução demorou mais do que as promessas de Luís Montenegro para a requalificação do Hospital de Aveiro. O vídeo acumula já 13 visualizações, das quais 11 são da esposa do próprio Luís, que o partilhou em todos os grupos de Facebook onde é admin e comentou “meu presidente <3” em cada publicação. Já Alberto Souto, armado em chef rústico, atirou-se ao tradicional cabrito no forno de lenha. Só que a lenha estava molhada - tal como os olhos dos eleitores aveirenses sempre que se lembram do seu último mandato. O vídeo, filmado ao estilo "como acender um forno com zero dignidade", mostra Alberto a soprar brasas com a mesma convicção com que se defendia das críticas sobre endividamento municipal. A dada altura, ouvimos “isto com a antiga equipa da Câmara não acontecia”, mas o cabrito continuou cru e o almoço parece que vai passar a lanche. Fontes próximas garantem que os irmãos não falaram entre si sobre o menu, o que resultou numa quantidade de carne suficiente para alimentar todas as demissões no PSD-Aveiro. A comida era tanta que tiveram de improvisar um novo convidado: Paulo Jorge Ferreira, reitor da Universidade de Aveiro, que, agora em fim de mandato, anda a aceitar tudo o que seja petiscos e tainadas. Os irmãos Souto, sempre atentos às oportunidades, ponderam agora lançar um outro familiar para reitor da UA. Entretanto, Ribau Esteves, depois de uma semana de recuperação em casa pelas violentas dores de costas que o impediram de sair da cadeira no Hotel Meliá na apresentação de Luís Souto, já foi visto novamente muito irritado com toda a situação. Fontes próximas afirmam que já viu os vídeos e deixou claro que não apoia nenhum dos irmãos. Sobre Alberto diz que “continua igualzinho, a gastar dinheiro em lenha sem critério”. De Luís afirma que “tem mais vocação para chefe de cozinha do que para presidente”. Ribau terá ainda acrescentado: “o Luís foi o único aveirense que acreditou que as obras do Hospital arrancam esta ano… deve pensar que a Câmara é como a Bimby: é carregar num botão e esperar milagres”. O almoço terminou sem intoxicações alimentares, mas não por falta de sorte. Felizmente, como as urgências do Hospital de Aveiro estão encerradas neste domingo de Páscoa, ninguém se atreveu a repetir o prato. “Mais vale prevenir do que precisar de médico”, terá dito um dos convivas, enquanto escondia o tupperware com sobras de cabrito no porta-bagagens.

PCP-Aveiro avança com moção de censura pelo atraso no anúncio do cartaz da Feira de Março 2025
Estagiário

PCP-Aveiro avança com moção de censura pelo atraso no anúncio do cartaz da Feira de Março 2025

“A maior festividade do concelho está a ser gerida com mais segredo do que a escolha de Luís Souto de Miranda como candidato à Câmara Municipal de Aveiro (CMA)", acusou o partido em comunicado, reforçando que "a Feira de Março deve pertencer ao povo e não ser um privilégio das elites que sabem o cartaz antes do resto da população". Apesar de oficialmente ainda não haver confirmações, o PCP-Aveiro jura a pés juntos que já sabe que Diogo Piçarra, Bárbara Tinoco e Richie Campbell fazem parte do alinhamento. “Se nós já descobrimos, não nos venham com histórias de que ainda estão a fechar contratos”, disparou um dirigente comunista, visivelmente indignado por não haver ainda um anúncio oficial. Quem não perdeu tempo a reagir foi o atual presidente da CMA. Ribau Esteves garantiu que "o cartaz será revelado quando for a altura certa”, mas relembrando os aveirenses que “se fosse pelo PCP, a Feira de Março era animada pelos Cante Alentejano e terminava com um debate sobre a luta sindical”. Fontes internas do município garantem que o grande motivo para o atraso na divulgação do cartaz tem nome: MC Soutinho, a dupla escolhida para cabeça de cartaz. A escolha não terá agradado a todos os elementos do Executivo Municipal. Segundo as mesmas fontes, Ribau Esteves terá mostrado algum desagrado, confessando que a sua escolha para cabeça de cartaz seriam os Irmãos Verdades, pois, segundo ele, "o alinhamento político e musical seria mais consistente". Perante a insistência da sua equipa, Ribau terá admitido: "Se queriam uma dupla de irmãos, ao menos que fosse uma que tivesse êxitos nos tops e não nas jogatanas políticas”. Já Rogério Carlos, atual vice-presidente da autarquia, mostrou-se mais soltinho depois de ter sido afastado da corrida à liderança da CMA. “Se querem animar o cartaz da Feira de Março deste ano, pelo menos que sejam mais originais. Eu sugiro um dia dedicado aos cantares ao desafio com um despique amigável entre Catarina Barreto e Ângela Almeida ou Filipe Neto Brandão e Manuel Sousa”, afirmou no meio de gargalhadas irónicas enquanto se preparava para assistir ao debate parlamentar que poderá ditar novas eleições legislativas em Portugal. Outro momento alto será o show "Banda das Coligações", onde diferentes partidos políticos se juntam em leilão ao som do hit musical “eu estou à venda”. Fontes próximas garantem que será uma atuação curta, porque nem sempre conseguem tocar a mesma música até ao fim. Entretanto, os aveirenses continuam sem cartaz oficial, mas já têm uma certeza: o verdadeiro espetáculo da Feira de Março não está no palco, está mesmo na política local.

Estagiário: Sérgio Ribau Esteves avança com candidatura independente ao Município de Aveiro
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Estagiário: Sérgio Ribau Esteves avança com candidatura independente ao Município de Aveiro

Em exclusivo para a página do Estagiário da Ria, Sérgio quis juntar-se ao “verdadeiro espetáculo circense que se assiste na cidade” e declarou que “num momento particularmente difícil para o meu irmão, eu não podia deixar de dizer presente”. “Os Soutos querem mostrar que controlam esta cidade, mas se estamos nessa onda, então vão ter que levar com os Ribaus”, afirmou enquanto apertava um fato axadrezado emprestado pelo seu irmão, relembrando que, tal como Luís Souto, também ele é cronista no Diário de Aveiro. Ribau Esteves também quis prestar declarações ao Estagiário da Ria: "Sim, posso confirmar que o meu mano avisou-me previamente da sua candidatura." Confrontando pelo Estagiário da Ria relativamente ao facto de Luís Souto não ter contactado Alberto Souto antes do anúncio da sua candidatura, Ribau Esteves afirmou no meio de gargalhadas irónicas: "Olhe, essa pergunta tem que fazer ao Luís Souto, não é ele que se apresenta como especialista em genética?" Enquanto isso, o recém-lançado candidato Sérgio Ribau Esteves parece apostado em criar uma “irmandade eleitoral” para melhorar a imagem da cidade, recordando os aveirenses que tem experiência muito útil em gestão de irmandades. “Se sei gerir a irmandade dos ovos moles, acha que será muito diferente gerir um Município? É tudo uma questão de doçura”, afirmou.  O candidato independente aproveitou para dizer, com aquele sorriso de quem domina matemática, que, diferentemente do Alberto Souto – "que se contenta com 101 ideias para Aveiro" – ele tem “mil e uma ideias”. “Não acha que as minhas ultrapassam as do candidato socialista? E não são apenas devaneios mirabolantes, são planos de verdade para mudar a cidade", afirmou enquanto olhava para o programa eleitoral desenhado pelo seu irmão com 1001 árvores preparadas para abate. Agora, Aveiro aguarda ansiosamente para ver se esta súbita multiplicação de irmãos candidatos irá resultar numa revolução familiar na política local… ou apenas num almoço de domingo com demasiadas conversas sobre urnas de voto e propostas mirabolantes. O Estagiário da Ria continua atento a mais novidades, enquanto espreita para ver se ainda resta alguma vaga para ser candidato a sobrinho, primo ou cunhado dos Soutos & Ribaus.

Ribau Esteves negoceia com Fábio Coentrão instalação do viveiro de marisco na Ria de Aveiro
Estagiário

Ribau Esteves negoceia com Fábio Coentrão instalação do viveiro de marisco na Ria de Aveiro

"Durante os meus mandatos batemos todos os recordes de turismo. Demos uma nova vida aos nossos canais com os moliceiros elétricos e amigos do ambiente. Agora está na altura de dar o próximo passo: Aveiro precisa de marisco premium e quem melhor que o Fábio Coentrão para ser o rosto desta nova fase?", declarou Ribau Esteves, enquanto tirava uma fotografia ao lado de uma lagosta gigante, com Rogério Carlos a tentar reproduzir o movimento. Entretanto, o reitor da Universidade de Aveiro também já reagiu à mais recente notícia, revelando interesse em localizar o novo viveiro nas marinhas da UA. “Já falei com o presidente da Câmara Municipal de Aveiro e dei-lhe nota da nossa intenção”, declarou Paulo Jorge Ferreira. Confrontado pelos jornalistas sobre a reação de Ribau Esteves, o reitor da UA realçou: “Gostou muito da iniciativa. Afinal de contas, ainda há dias anunciou o início da construção de uma nova residência privada para os estudantes. Ora todos sabemos o tipo de estudantes que procuram estas residências. Colocar o novo viveiro junto à UA pode ser uma excelente oportunidade para atrair ainda mais estudantes deste mercado”. Quem já reagiu a esta nova investida do edil aveirense foi Alberto Souto de Miranda. “Com sinceridade, desta vez tenho que reconhecer que é uma excelente iniciativa de Ribau Esteves. Todos nós vimos a cara avermelhada com que o presidente terminou a arruada de São Gonçalinho. Penso que se continuar a tirar fotos ao lado de lagostas, certamente que o seu tom de pele não irá dar tanto nas vistas” atirou o candidato à CMA, enquanto escrevia a centésima segunda ideia do livro que só ele leu.

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Shark Tesis estreia-se na Feira de Entrevistas da UA
Universidade

Shark Tesis estreia-se na Feira de Entrevistas da UA

Vladyslav Tyshchuk é ucraniano e chegou a Aveiro há dois anos. Estuda no mestrado de Sistemas Energéticos Sustentáveis e é um dos seis primeiros participantes da iniciativa Shark Tesis, uma ação da AAUAv que estreou nesta edição da Semana de Entrevistas. A sua tese, focada em formas de tornar o setor dos transportes mais sustentável em Portugal, foi a última do dia de ontem, dia 19, a ser apresentada. Para Vladyslav, a iniciativa é não só uma experiência prática de apresentação que adquire antes da defesa da tese como significa também a possibilidade de “entrar em contacto com pessoas de algumas empresas”. “Queria ficar em Portugal: depois de defender a tese vou procurar trabalho”, conta o estudante que considera a iniciativa uma “forma muito interessante” de ligar os estudantes e a academia ao tecido empresarial. À Ria, Joana Regadas, presidente da direção da AAUAv, admite que a iniciativa nasceu da vontade de “inserir algo diferenciador e inovador” na Feira de Entrevistas. “Achamos que seria a altura ideal para mostrar e para criar ligações entre aquilo que é o conhecimento e a inovação criada em contexto universitário e como é que eles podem chegar até o mundo empresarial”, aponta. A primeira edição do Shark Tesis teve uma boa adesão por parte dos estudantes, mas ainda assim Joana Regadas reconhece que “gostaríamos sempre de ter mais pessoas”. Da iniciativa destaca, ainda, a “diversidade da investigação que é criada nos diferentes ciclos de ensino” e realça como “muito importante” criar “este momento de ligação entre o contexto académico e o mundo empresarial”. O lançamento da iniciativa contou com a apresentação dos projetos de seis estudantes e “foi um pequeno teste” para aquilo que a dirigente associativa aponta como objetivo: voltar a trazer o formato do Shark Tesis em novembro à Feira de Emprego. “Estamos a ainda a perceber como é que temos de otimizar o processo”, admite a representante dos estudantes. Sobre a novidade desta edição – o Shark Tesis – Luís Gomes, técnico superior responsável por parte da organização do evento, aponta que “é um projeto que tem pernas para crescer”. “Acabamos por dar a oportunidade aos estudantes de virem apresentar os seus projetos de fim de curso (…) e também é uma forma de se apresentarem às empresas e se darem a conhecer”, frisa. O responsável pela Feira de Entrevistas dá ainda nota de que o projeto da AAUAv deverá ser implementado novamente na “tradicional Feira de Emprego” que tem já data e local marcado: de 18 a 20 de novembro, na Caixa UA. O técnico superior deu ainda nota à Ria que a iniciativa contou com a participação de “50 entidades e empresas diferentes a fazer entrevistas de emprego aos estudantes da Universidade de Aveiro” e cerca de 700 estudantes. Alerta, no entanto, que a “seleção para as entrevistas é da responsabilidade das empresas”, o que significa que “nem todos os estudantes que se inscreveram poderão ser chamados”. O caso de Nádia foi um caso de sucesso. A antiga estudante de Marketing e Comunicação Digital inscreveu-se e acabou por ser chamada a algumas entrevistas. “Terminei o meu mestrado o ano passado, em julho, e estou à procura de uma oportunidade de emprego, achei que este programa era perfeito para entrar em contacto direto com empresas”, aponta a antiga estudante. Das entrevistas a que foi chamada, Nádia ficou com “boas expectativas” de que o contacto por parte das empresas possa ser devolvido. “Já estou ativamente à procura de emprego, mas achei que esta era mais uma oportunidade para encontrar mais opções (…) acho que as empresas têm boas propostas”, sublinha a alumni UA. Também Alexandra Meireles, atual estudante de Engenharia e Design de Produto, conseguiu ser chamada a algumas entrevistas de emprego. Ao contrário de Nádia, a estudante está agora a terminar o seu projeto de tese e anda já de olho em “algo para o futuro”. “Já é a segunda vez que venho à feira de emprego, no ano passado foi mais pela experiência, para ter também contacto com o mercado de trabalho e perceber como é que é a logística das entrevistas; este ano já estou à procura de algo mais sério e tenho quatro entrevistas agendadas, acho que estão a correr bem”, partilha a estudante. A iniciativa da Universidade 5.0 contou ainda com a presença da agência Valor T – uma agência para a empregabilidade de pessoas com deficiência. À Ria, Joana Rodrigues, técnica da Valor T, sublinhou que a presença da agência na Feira de Emprego tem como principal objetivo “conseguir captar estudantes universitários que sejam portadores ou não de algum tipo de incapacidade que se queiram juntar a nós para iniciarem o seu percurso profissional”. A agência tem como principal objetivo orientar e apoiar as pessoas com deficiências e/ou incapacidade a entrar no mercado de trabalho. A presença na iniciativa da UA nasce da criação da parceria ‘Valor T IES’, que resulta de um Protocolo entre a Direção-Geral do Ensino Superior, 21 instituições do Ensino Superior (IES) e a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

Universitários concentram-se em Lisboa pelo fim das propinas, mais alojamento e mais apoio social
País

Universitários concentram-se em Lisboa pelo fim das propinas, mais alojamento e mais apoio social

Os novos protestos dos estudantes do ensino superior começaram a ser desenhados no início do mês e arrancam esta quarta-feira, numa altura em que o novo Governo ainda não tomou posse, até porque não são “uma resposta ao resultado das eleições”, mas sim “uma luta por direitos" que querem ver garantidos há muito, disse à Lusa Guilherme Vaz, presidente da Direção da Associação de Estudantes da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH) da Universidade NOVA de Lisboa. As reivindicações estão resumidas no caderno reivindicativo em oito grandes medidas que abrangem várias áreas, desde o fim das propinas ao alojamento a preços acessíveis ou a mais serviços de psicologia acessíveis aos estudantes. “Já tínhamos decidido que iríamos reivindicar um conjunto de medidas que consideramos urgentes. Sendo que o atual quadro mostra que as nossas reivindicações ficaram ainda mais fragilizadas porque o partido do Governo, que tinha mostrado a intenção de aumentar (o valor) das propinas, vê agora reforçado o número de deputados”, acusou Guilherme Vaz. A iniciativa partiu das associações de estudantes que construíram o apelo “Não Recuamos, Gratuitidade Já!” e que se traduziu na manifestação nacional de estudantes do ensino superior, no passado dia 24 março de 2025. “Queremos deixar bem claro que estamos fartos de promessas e anúncios antecipados que nunca se concretizam. Esta é uma altura em que todos prometem as soluções para amanhã para fazer face aos problemas do ensino superior, mas os estudantes sabem bem ao que muitos vêm”, criticou o presidente da associação de estudantes da FCSH. Guilherme Vaz admite que a concentração em Lisboa possa ser o momento com maior expressão da semana de luta, que decorre entre 21 e 28 de Maio, apelando a ações de outras faculdades e universidades do país. Para já estão confirmadas iniciativas “em Lisboa, Braga, Porto, Covilhã, Coimbra, Setúbal, Aveiro e Algarve (Faro)”, contou Guilherme Vaz. Entre as reivindicações estão o fim da propina, o cumprimento e alargamento do Plano Nacional de Alojamento Ensino Superior (PNAES), o alargamento dos critérios de elegibilidade das bolsas e o aumento do seu valor de referência, assim como a contração de mais psicólogos e de preços mais baixos das refeições nas cantinas. A revisão democrática do Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior (RJIES) e o fim do subfinanciamento crónico são outras das reivindicações dos estudantes.

Ílhavo inicia campanha anual de vacinação antirrábica e de identificação eletrónica
Região

Ílhavo inicia campanha anual de vacinação antirrábica e de identificação eletrónica

Segundo uma nota de imprensa enviada à Ria, no Centro de Recolha Oficial de Animais de Companhia de Ílhavo (CROACI), o atendimento será efetuado “às quartas-feiras, entre as 9h00 e as 13h00, sem necessidade de marcação prévia”. Fora deste horário, o atendimento poderá ser realizado mediante agendamento. Durante os meses de junho e julho, a campanha percorrerá as quatro freguesias do Município, com sessões descentralizadas, sempre às 14h30, nos seguintes locais e datas. Na Freguesia de São Salvador decorrerá no dia 6 de junho, no Mercado Municipal de Ílhavo e no dia 13 de junho no estacionamento junto à capela de Vale de Ílhavo; na Gafanha da Nazaré passará no dia 20 de junho, no estacionamento nas traseiras da junta de freguesia; na Gafanha da Encarnação decorrerá no dia 27 de junho, no Cais dos Pescadores da Costa Nova, no dia 4 de julho, junto ao salão cultural Manuel das Neves e no dia 11 de julho no cruzamento entre a Rua do Carmo e a Rua da Escola; na freguesia da Gafanha do Carmo passará no dia 18 de julho na Praça Padre Gonçalves, junto à Igreja. A nota esclarece ainda que, de acordo com a DGAV, “esta campanha destina-se exclusivamente a cães, estando excluídos gatos e furões”. “A vacina antirrábica administrada tem uma duração de imunidade de três anos. No entanto, a licença canina emitida pela Junta de Freguesia mantém-se obrigatória com periodicidade anual. Os detentores devem confirmar no boletim sanitário dos seus animais se a vacinação se encontra atualizada”, lê-se. A vacinação antirrábica apenas será realizada se o cão estiver previamente identificado eletronicamente (microchip). “Caso não esteja, será efetuada a colocação do microchip no momento da vacinação”, continua. O Município de Ílhavo esclarece ainda que para o “registo dos dados no recibo e/ou ficha de microchip, os detentores devem apresentar os seguintes elementos: nome completo, morada, número do Bilhete de Identidade ou Cartão de Cidadão, NIF (número de identificação fiscal) e contacto telefónico”.

“Feira da Alameda” une estudantes e comerciantes locais na UA
Universidade

“Feira da Alameda” une estudantes e comerciantes locais na UA

A “Feira da Alameda” acontece uma única vez “todos os semestres de todos os anos”. Em entrevista à Ria, Joana Ferreira, vice-presidente do setor “Aveiro é Nosso” realçou que em relação ao primeiro semestre tiveram um aumento de “duas bancas”. “Inicialmente estávamos a prever cerca de 50 bancas, mas estamos com cerca de 45. Ainda assim, tivemos um aumento de duas [em relação ao primeiro semestre deste ano letivo]”, realçou. Apesar da iniciativa decorrer na UA, a “Feira da Alameda” reúne não só estudantes, mas também comerciantes locais. “Temos cerca de 11 bancas do (…) comércio local daqui de Aveiro”, expôs Joana. Com uma diversidade de produtos que vão desde roupa em segunda mão, bolachas caseiras, bijuteria artesanal, peças em croché e tapeçaria, até copos e velas decorativas, a feira realiza-se apenas hoje, até às 17h00. Entre os projetos presentes, Joana destaca o “Revive Bottles”: “Aqueles rapazes, por exemplo, reaproveitam garrafas de álcool e transformam-nas em copos”, explicou. Além do mais, há ainda artistas de rua a animar o ambiente. “Acho que têm mesmo de vir cá ver o resto”, desafiou Joana Ferreira.