Habitação: Ministro diz que falta mão-de-obra em Portugal para construir
O ministro da Economia e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, considerou esta terça-feira que falta mão-de-obra em Portugal e que pode ser uma das razões para a falta de habitação.
Redação
Na audição regimental na Comissão de Reforma do Estado e Poder Local, o ministro admitiu que “muitos edifícios estão a ter dificuldades em ir para o terreno por carência de mão-de-obra”.
“Quando se fala com as empresas, muitas delas dizem ‘não, não é falta de mão-de-obra, os senhores estão é a pôr os preços muito baixos’ e as obras só são adjudicadas, nalguns casos, ao segundo, terceiro, quarto ou quinto concurso, com bases de licitação cada vez maiores. A minha convicção é que há mesmo falta de mão-de-obra. Se houvesse mão-de-obra abundante, as obras seriam adjudicadas a outros preços”, insistiu, perante os deputados.
Para colmatar a ausência de mão-de-obra, o antigo autarca de São João da Madeira sublinhou a importância da imigração, seja por iniciativa espontânea, seja promovida por associações empresariais ou de grandes empresas que têm “uma via facilitada de integração de imigrantes para trabalhar em Portugal”.
O ministro sublinhou que esta “via facilitada” apenas ocorre se os imigrantes tiverem garantido “um posto de trabalho, um contrato de trabalho e um local digno em que possam viver”.
Apesar de ter começado “muito devagar”, o governante sublinhou que é algo que está agora a “avançar um pouco mais rápido” e que “já há muitíssimas pessoas a vir para Portugal por esta via, com processos de integração mais rápidos” por terem garantido trabalho e casa.
Além destas medidas, o ministro abordou a cooperação com alguns países africanos de língua oficial portuguesa em que é dada formação profissional e parte dos formandos vem para Portugal “já com formação adequada às necessidades das empresas”.
O ministro abordou ainda algumas medidas aprovadas pelo Governo com o objetivo de baixar os preços da habitação em Portugal, como alterações aos Planos Diretores Municipais para construir em terrenos rústicos, alterações em impostos para a construção e arrendamento ou a intenção de lançar uma linha do Banco Europeu de Investimento (BEI) para as autarquias.
O índice de preços da habitação aumentou 17,2% no segundo trimestre, acelerando 0,9 pontos percentuais face aos três meses anteriores, tendo sido transacionados mais de 10.000 milhões de euros, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Segundo o INE, os preços das casas existentes subiram 18,3% e das habitações novas 14,5% entre abril e junho.
Face aos três meses anteriores, o Índice de Preços da Habitação (IPHab) aumentou 4,7%, contra 4,8% no trimestre precedente, tendo as casas existentes tido um aumento de 5,1% e as habitações novas uma subida de 3,8%.
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Autárquicas: Núcleo duro da direção do PSD reúne-se hoje dois dias depois de vitória eleitoral
De acordo com uma nota à imprensa, a Comissão Permanente Nacional reúne-se a partir das 10:30 num hotel em Lisboa, prevendo-se que Leonor Beleza, primeira vice-presidente do partido, faça uma declaração à imprensa no final. Este órgão integra o presidente do PSD e também primeiro-ministro, Luís Montenegro, os seis ‘vices’ do partido, o secretário-geral e líder parlamentar Hugo Soares e, como convidado, o coordenador nacional autárquico Pedro Alves. Apesar de não ter sido indicado qualquer tema para a convocatória à imprensa, a reunião acontece dois dias depois das autárquicas de domingo que o PSD venceu. Sozinho e em coligações, os sociais-democratas conseguiram eleger o maior número presidentes de câmara, 136, de acordo com os resultados provisórios do Ministério da Administração Interna, sendo que em 109 concelhos governarão com maioria absoluta. Destes, 78 foram eleitos em listas apenas do PSD e 58 em coligações. No total, o PSD conseguiu perto de 1,9 milhões de votos e 34,31% do total. Em relação às anteriores autárquicas, em 2021, o partido conquistou mais 22 câmaras (tinha 114) e inverteu a liderança do poder local, com mais câmaras e freguesias do que o PS, o que lhe permitirá liderar a Associação Nacional dos Municípios Portugueses (ANMP) e a Associação Nacional de Freguesias (Anafre), o objetivo traçado por Luís Montenegro. O PSD, sozinho ou em coligações, ganhou os cinco municípios com mais população no país – mantém Lisboa e Cascais, recuperando Porto, Vila Nova de Gaia e Sintra -, vencendo também no bastião socialista Guimarães. No entanto, os sociais-democratas perderam capitais de distrito em relação há quatro anos (lideram agora sete, contra nove em 2021): o PSD ficou sem os bastiões de Bragança e Viseu e câmaras que detinha como Coimbra e Faro; em contrapartida, ganhou Beja pela primeira vez e recuperou o Porto, mantendo Aveiro, Braga, Lisboa, Portalegre e Santarém. Nas autárquicas de 10 de outubro, o PS foi o segundo partido e conquistou, sozinho, 126 câmaras, e mais duas em coligação com o Livre e PAN.
PSP realiza até dia 24 em todo o país operação “Bullying é Para Fracos”
Em comunicado, a PSP adianta que durante duas semanas serão intensificadas “as ações de sensibilização”, realizadas através das suas Equipas do Programa Escola Segura (EPES), "sobre as temáticas do 'bullying' e 'cyberbullying' junto da comunidade escolar”. Com a campanha a PSP pretende "chamar a atenção para o impacto negativo que estes comportamentos têm na vida das vítimas, bem como para a importância de identificar comportamentos e sinais que permitam detetar, de forma precoce, vítimas que estejam a ser alvo destes fenómenos, promovendo assim a sua proteção e encaminhamento para as entidades competentes”. Segundo o comunicado, no ano letivo 2024/2025, a PSP realizou 6.336 ações de sensibilização sobre 'bullying' e 'cyberbullying' que contaram com a participação de mais de 131.200 alunos. Durante esse período, as EPES registaram 2.791 ocorrências criminais, 130 das quais relacionadas com situações de 'bullying' e 21 com situações de 'cyberbullying', “representando um decréscimo residual em comparação com o ano letivo 2023/2024”. “Estas 151 ocorrências correspondem a 5,4% do total das ocorrências criminais verificadas no último ano letivo”. A PSP apela à denúncia de todas as situações de 'bullying/cyberbullying' de que se tenha conhecimento e, numa tentativa de identificar as vítimas, aconselha os pais a estarem atentos a alterações de comportamentos ao nível alimentar ou do sono, bem como do rendimento escolar, ao desinteresse por atividades que as cativavam, mudança de amigos e tentativas e/ou ameaças de suicídio. Deverão ainda prestar atenção a sinais como hematomas, cortes, arranhões, dores de cabeça e de barriga, material escolar danificado ou que desaparece, ansiedade/depressão, agressividade/timidez ou isolamento, acrescenta. Segundo a PSP, não discriminar nem censurar as vítimas, inclui-las nas atividades do grupo e promover a sua autoestima pode ajudá-las. “A operação pretende ainda assinalar o Dia Mundial de Combate ao 'Bullying', que se celebra anualmente a 20 de outubro, relembrando que a luta contra este fenómeno não se cinge a uma data isolada nem a um grupo restrito de pessoas, tratando-se sim de uma luta diária e constante, cuja responsabilidade cabe a toda a comunidade”.
Autárquicas: Caberá aos executivos municipais criar condições de governabilidade – Montenegro
“Não, nós no PSD não damos orientações aos nossos autarcas. Nós, no PSD, defendemos a autonomia do poder local, que está plasmada e consagrada na Constituição da República e nós levamos isso a sério. Quem tem de gerir os municípios são os autarcas Não somos nós. O que nós damos aos autarcas são orientações estratégicas, são orientações políticas de base”, disse Luís Montenegro. Antes de rumar a Espinho, onde vive e onde vai cumprimentar o social-democrata Jorge Ratola que ganhou a presidência da câmara local com maioria absoluta, após uma campanha acidentada para PSD e PS, Luís Montenegro que esteve a acompanhar a noite autárquica no Porto, parou m Vila Nova de Gaia para dar os parabéns a Luís Filipe Menezes pelo regresso a um concelho que liderou durante 16 anos. Numa passagem curta de menos de 15 minutos, depois de um abraço logo à saída do carro e ao som de gritos de “vitória”, o líder do PSD elogiou o autarca histórico de Vila Nova de Gaia que recupera a autarquia ao fim de 12 anos de liderança socialista, mas sem maioria absoluta. “Nós somos amigos há muitos anos, muitos mesmo. E conversámos e perspetivámos esta possibilidade [de regresso a uma candidatura em Gaia] aqui em Francelos, sem ninguém saber, longe da atenção quer dos dirigentes partidários, quer da imprensa, com um conjunto de pressupostos que depois se vieram a verificar, mas sobretudo com um espírito de reconhecimento pelo trabalho que ele já fez nos 16 anos”, disse Montenegro. Mas, recordando o passado, deixou uma promessa: “Ele não veio para contemplar o que já fez. Ele veio para fazer muita coisa nova”. Referindo-se a esta eleição, na qual PSD concorria coligado com CDS-PP e IL, Luís Montenegro disse que “o PSD é, efetivamente, hoje o maior partido português”, algo “indiscutível” que o torna “o partido mais português de Portugal”, confessando-se “muito satisfeito”. “Eu só posso ficar muito satisfeito por termos conseguido, de uma vez, ganhar duas eleições relativas, ganhar três eleições regionais, ganhar as eleições autárquicas e, pela primeira vez na nossa história, termos presidências de Câmara Municipal em todos os distritos do país”, resumiu. Já questionado sobre o que poderá estar a faltar ao PS para alcançar vitórias semelhantes, Montenegro disse que não é comentador ou analista político e que por “respeito democrático” não responderia à pergunta, mas acabou por sugerir reflexão aos socialistas. “Efetivamente, alguma coisa está mal quando se quer, no fundo, negar uma realidade política que muitas vezes ultrapassa algumas barreiras ideológicas mais fechadas, mais dogmáticas, mas isso é uma questão que o Partido Socialista terá de analisar. Eu já tenho muito com o que me preocupar para gerir o PSD, não vou estar agora a dedicar-me àquilo que é a gestão dos outros partidos. Como português, como cidadão, tenho a minha leitura, mas fica para mim”, disse. Voltando a possíveis acordos de governabilidade, o presidente social-democrata reiterou que são os autarcas quem tem “condições de poder executar nos seus territórios as balizas da orientação política” que o PSD defende para Portugal. “Porque o país será tão mais competitivo e desenvolvido se nas autarquias houver a mesma capacidade de transformação, de reforma, de arrojo, de ambição que nós queremos implementar e estamos a implementar no Governo (…). Naqueles casos em que localmente seja necessário aproximar posições, cultivar o diálogo político, os autarcas estão habituados a isso”, referiu.
Venda de livros aumenta 3,7% no terceiro trimestre face ao mesmo período de 2024
Segundo os números anunciados pela Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL), entre julho e setembro deste ano foram vendidos 3,622 milhões de livros, mais 3,7% do que no período homólogo do ano passado. As vendas traduziram-se num encaixe financeiro de 52,640 milhões de euros, mais 5% face ao terceiro trimestre de 2024, de acordo com os dados disponibilizados à APEL pela Gfk, entidade independente que faz auditoria e contagem das vendas de livros ao longo do ano. A subida do número de unidades vendidas foi registada apesar do aumento do preço médio do livro em 1,2%, para os 14,53 euros, em relação aos preços médios do terceiro trimestre do ano passado. Quanto aos pontos de venda, 77,4% dos livros, neste terceiro trimestre, foram vendidos por livrarias, enquanto 22,6%, por hipermercados. Por categoria, o género mais procurado foi a ficção, com o maior número de unidades vendidas - 35,5% do total -, a um preço médio de 16,94 euros, o que representa a maior 'fatia' do volume de vendas, 41,4%. Em segundo lugar, está a literatura infantojuvenil, com um peso de 33,1% do mercado, em número de livros vendidos, a um preço médio de 11,63 euros por unidade, o que se traduz em 26,5% do valor total das vendas. A venda de livros de não-ficção representou 28,2%, em unidades, a um preço médio de 16,07 euros, para 31,2% do valor do mercado. O género menos representativo - campanhas e exclusivos - contribuiu com 3,1% em número de unidades vendidas, 0,9% do valor final apurado, tendo o preço médio destas publicações rondado os 4,09 euros. Os números globais deste terceiro trimestre, traduzem ainda um crescimento em relação ao trimestre anterior (abril-junho de 2025), quando foram vendidos perto de 3,278 milhões de livros, num total de 47,683 milhões de euros.
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VIC Aveiro Arts House apresenta ciclo dedicado à música contemporânea a partir desta sexta-feira
Esta sexta-feira, pelas 21h30, o primeiro a pisar o palco da VIC Aveiro Arts House será o duo norte-americano “John & Dan” que apresentará um universo sonoro que combina riffs de guitarra e texturas delicadas, vocais terrosos e atmosferas cinematográficas. Formados por John Bollinger (bateria, vibrafone, baixo, voz) e Dan Kaufman (guitarra, voz), colaboram desde 2001 no grupo avant-rock Barbez e agora exploram uma sonoridade elementar e imprevisível. O grupo está atualmente a finalizar o seu álbum de estreia e o concerto, segundo uma nota de imprensa enviada à Ria, pretende oferecer a oportunidade de ouvir as composições antes do lançamento do disco. Os bilhetes têm o custo de seis euros e estão disponíveis à porta e revertem integralmente para os artistas. Já este sábado e domingo, 18 e 19 de outubro, das 10h00 às 17h00, seguir-se-á um workshop, lecionado por Rodrigo Constanzo, sobre “Tecnologias para a criação e performance musical: Introdução a ferramentas de machine learning”. A formação é gratuita, mas requer inscrição obrigatória. O workshop pretende explorar estratégias de machine learning aplicadas à criação e performance musical em tempo real. De acordo com a nota, a atividade pretende “sensibilizar os participantes para os impactos negativos da utilização excessiva e da contaminação de lagos, rios e oceanos, utilizando a criação musical como ferramenta de consciência ambiental” e está inserido no projeto Shores. Durante dois dias, os participantes trabalharão com ferramentas como Data Knot e Fluid Corpus Manipulation, aprendendo a manipular sons e a explorar novos processos de performance musical. “O workshop inclui almoço ligeiro e os participantes devem trazer auscultadores e computador com Max/MSP instalado (versão temporária gratuita disponível). Conhecimentos básicos de Max/MSP são desejáveis, mas não obrigatórios”, realça a nota. A programação termina na próxima quinta-feira, 23 de outubro, pelas 21h30, com o concerto do trio francês “Catalogue” que procurará misturar “pós-punk, new-wave e espírito DIY”. “A sua música é guiada por uma caixa de ritmos insistente, um baixo pulsante e guitarras e sintetizadores que se entrelaçam em melodias ora frenéticas, ora melancólicas, conduzidas por uma voz feminina - com o seu inconfundível sotaque francês-que tanto sussurra como desafia”, refere a nota. Os bilhetes têm o custo de seis euros e revertem integralmente para os artistas.
Iluminações de Natal em Aveiro vão custar 150 mil euros
“Em 2025, o investimento municipal na iluminação natalícia é de 150 mil euros e, como habitualmente, será instalada a Grande Árvore de Natal no Cais da Fonte Nova, bem como iluminações em vários pontos da cidade e das povoações que são sede de Freguesia”, revela uma nota de imprensa da autarquia. A proposta que venceu o concurso para a conceção das iluminações natalícias em Aveiro “apresenta um conceito que valoriza o património cultural da região”. O projeto evoca elementos simbólicos da cidade e da região como os ovos moles, os moliceiros, a ria e os pescadores, o sal, os marnotos e as salineiras, e a natureza. “Com o azul como cor predominante, a iluminação de Natal de 2025 pretende valorizar o espaço público e a identidade local, num ambiente onde a tradição e a expressão contemporânea se cruzam, dando origem a uma verdadeira sinfonia de luz e arte”, destaca. Nas ruas da cidade, os barcos moliceiros “são reinterpretados com motivos Arte Nova, integrando elementos da ria como algas, peixes e crustáceos, descreve a nota. Ao longo do Canal Central, “os motivos seguem a estética Arte Nova, destacando movimentos curvilíneos e referências à fauna e flora”, acrescenta. Já o Rossio voltará a receber uma estrela gigante e a Avenida Lourenço Peixinho “terá um teto de luzes de 800 metros, representando um céu estrelado”. Ainda pela cidade, o Bairro da Beira-Mar terá iluminação alusiva aos pescadores, em tons de azul e amarelo, enquanto a Praça Marquês de Pombal terá um “Presente de Natal” e as ruas contíguas terão decorações inspiradas na calçada. Haverá presépios montados junto ao Museu de Aveiro de Santa Joana e na Praça da República, seguindo a linha Arte Nova, estética que se prolonga da zona verde da Sé à rotunda do Hospital, com figurações de animais. Segundo a nota de imprensa, as pontes pedonais e os centros das freguesias serão também iluminados.
Ana Rita Moreira admite que o “desafio era difícil”, mas garante que o PAN vai continuar a trabalhar
Quatro anos após ter elegido dois deputados municipais, o partido concorreu este ano de forma independente a dois dos três órgãos autárquicos- Câmara Municipal e Assembleia Municipal, mas não conseguiu manter a sua presença. Na corrida à Câmara, o PAN obteve 330 votos (0,85%), ficando na penúltima posição, enquanto na Assembleia Municipal reuniu 381 votos (0,98%), o pior resultado entre as nove listas concorrentes. Em entrevista à Ria, Ana Rita Moreira, candidata do PAN à Câmara de Aveiro, admitiu que sabia que o “desafio era difícil” e garantiu que o partido continuará a trabalhar “no sentido de dar voz às nossas causas e também ouvir aqueles que partilham as nossas preocupações e a nossa visão”. “Claro que ficamos tristes com a situação, obviamente, mas nós respeitamos aquilo que são as escolhas democráticas dos aveirenses e o que posso dizer é que vamos continuar a desenvolver o nosso trabalho”, afirmou. “Vamos continuar a dar voz às nossas causas junto das pessoas”, continuou. A candidata do PAN acrescentou ainda que o resultado, em Aveiro, acabou por “coincidir com as dinâmicas nacionais” do partido. “São coisas naturais que acontecem. É assim que se vive em democracia, por isso, o que importa é que nós vamos continuar a fazer o nosso trabalho”, rematou. Relembre-se que as eleições autárquicas decorreram no passado domingo, 12 de outubro, e que Luís Souto de Miranda, candidato da ‘Aliança com Aveiro’ (PSD/CDS-PP/PPM) venceu a Câmara Municipal sem maioria e elegeu quatro elementos face a outros quatro do PS e um do Chega.
Câmara Municipal de Aveiro faz balanço “muito positivo” da Aveiro Tech Week
O Techdays Aveiro reuniu especialista nos temas da microeletrónica, cibersegurança, comunicações quânticas e defesa, de forma a “promover o debate sobre o futuro digital e o papel das cidades na inovação”. Na área de gaming do evento, que esteve instalada na Aveiro ParqueExpo, aconteceram torneios e demonstrações que contaram com a presença de influenciadores e criadores de conteúdos. Já nas escolas, o destaque da autarquia vai para as iniciativas educativas e STEAM, que envolveram alunos e professores “num contributo direto para a literacia tecnológica e científica do concelho”. Já o Festival PRISMA / Art Light Tech, que decorreu de 8 a 11 de outubro, com o mote “A Forma das Coisas”, contou com 20 instalações de artistas provenientes de nove países. Para José Ribau Esteves, presidente da CMA, o evento organizado pela autarquia sob a coordenação da sua equipa do Teatro Aveirense foi de “elevada qualidade” e recebeu uma “uma forte participação do público”. Por seu lado, José Pina, programador do festival, disse que “o balanço foi muito positivo, com o público a responder de forma entusiasta a um conjunto de obras que convidaram à redescoberta do espaço urbano”. O balanço geral da Aveiro Tech Week é, segundo a CMA, “muito positivo” e vem “confirmar a consolidação de Aveiro como cidade de referência na integração entre tecnologia, inovação e cultura”.