RÁDIO UNIVERSITÁRIA DE AVEIRO

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Houve menos de 50 mil candidaturas ao ensino superior. É o número mais baixo do pós-pandemia

Terminaram ontem as inscrições na 1ª fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior com apenas 49.595 candidaturas. Os dados da DGES indicam que há menos nove mil candidatos do que em 2024/2025. Os números que só são equiparáveis aos dados de 2018.

Houve menos de 50 mil candidaturas ao ensino superior. É o número mais baixo do pós-pandemia
Redação

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05 ago 2025, 16:39

O número de candidatos já vinha em queda desde 2020, altura em que cerca de 62 mil estudantes tentaram ingressar no ensino superior durante a primeira fase de candidaturas. No entanto, nunca a queda foi tão abrupta, tendo em conta que ainda no ano passado houve 58 mil candidatos. Para observar um valor tão baixo é preciso recuar a 2018, quando se candidataram 49.362 estudantes. Recorde-se que, conforme noticiado pela Ria, os dados já indicavam uma muito menor adesão ao concurso nacional de acesso.

Este ano foram abertas mais de 55 mil vagas no regime geral de acesso do ensino público, a que acrescem 717 vagas para concursos locais. Nos regimes e concursos especiais foram abertas 21 mil vagas e, no ensino privado, são quase 25 mil os lugares disponíveis. A Universidade de Aveiro disponibilizou mais 3 vagas do que no ano passado, o que faz um total de 2388 vagas.

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Em comparação com os dados do último dia de candidaturas do ano passado, estão inscritas menos 8.374 pessoas. Os números indicam que, no final de domingo, apenas 47.796 estudantes tinham apresentado candidatura. A primeira fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior está a decorrer há duas semanas com cerca de 56 mil vagas abertas para as diferentes universidades e institutos politécnicos. Os resultados conhecem-se a 24 de agosto. A segunda fase decorre entre 25 de agosto e 3 de setembro e a terceira fase começa a 23 e termina a 25 de setembro.

Incêndios: Portugal em situação de alerta até quinta-feira
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As elevadas temperaturas e a baixa humidade foram as razões apresentadas pela ministra da Administração Interna para avançar com a situação de alerta entre as 00h00 de 3 de agosto e as 23h59 de 7 de agosto. Neste período, é proibido o acesso, circulação e permanência no interior dos espaços florestais, a realização de trabalhos nos espaços florestais e rurais com o recurso a maquinaria, o uso de fogo de artifício e outros artefactos pirotécnicos e a realização de queimas e queimadas. As autorizações já emitidas foram suspensas. Durante a sua intervenção, Maria Lúcia Amaral fez um apelo à população para que mantenha a “serenidade e espírito de unidade nacional no enfrentar deste flagelo". A ministra garante que “todo o dispositivo de combate aos incêndios está pronto e mobilizado”, contando com o reforço da resposta operacional da Polícia de Segurança Pública, da Guarda Nacional Republicana e das Forças Armadas. O “agravamento das previsões meteorológicas que apontam um risco significativo de incêndio rural” manifesta-se através do risco máximo de incêndio na maioria dos distritos Norte, Centro e Algarve, segundo dados do Instituto Português do Mar e da Atmosfera. No dia de hoje, no distrito de Aveiro, os municípios da Anadia, de Mealhada, de Castelo de Paiva, de Arouca, de Sever do Vouga e de Águeda enfrentam risco máximo de incêndio. Vagos, Santa Maria da Feira, Oliveira de Azeméis e Albergaria-a-Velha têm risco muito elevado, ao passo que Espinho, S. João da Madeira e Oliveira do Bairro estão em risco elevado. À exceção de Vagos, todos os municípios litorais têm apenas risco moderado de incêndio.

 Presidente da República admite vetar extinção da FCT se diploma suscitar dúvidas
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A reação de Marcelo Rebelo de Sousa surge após o Conselho de Ministros aprovar a extinção de 11 entidades entre os serviços de ensino não superior e superior, ciência e inovação, entre as quais a Fundação para a Ciência e Tecnologia ou a Agência Nacional de Inovação. Conforme noticiado pela Ria, o objetivo enunciado pelo ministro Fernando Alexandre é de reestruturar a “estrutura anacrónica” do Ministério. De acordo com a Agência Lusa, o Presidente da República refere que, quando se fala da reforma do estado, deve ser tido em consideração o “outro lado”. Para exemplificar, Marcelo lembra o caso do Serviço de Estrangeiros e Fronteira (SEF) como um mau exemplo de uma “pura extinção só por si”. O chefe de Estado considera que “aumentou o número de entidades a fazer o que o SEF fazia” e que o desaparecimento da entidade resultou em “adiamentos consecutivos”. A pensar na Fundação para a Ciência e Tecnologia, uma das estruturas que o governo vai extinguir, Marcelo Rebelo de Sousa reconhece que “tinha muitos aspetos que deviam ser repensados”, mas alerta para o risco de “criar um berbicacho para resolver um problema que se entende que devia ser resolvido”. Se o Presidente da República achar que se trata de uma “boa ideia”, diz “promulgar [o diploma] sem angústia nenhuma”. No entanto, “se tiver dúvidas sobre um ponto que seja desse diploma” o chefe de Estado garante que pede ao governo que “repense”. Depois, se houve insistência da parte do governo, Marcelo adianta que “pode chegar a vetar”.

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A reforma do Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI) foi aprovada hoje pelo Conselho de Ministros e, em conferência de imprensa no final da reunião, Fernando Alexandre justificou a reestruturação descrevendo o seu ministério como uma “estrutura anacrónica”, com organizações fragmentadas, sistemas de informação desintegrados e uma governação desarticulada. Com 18 entidades e 27 dirigentes superiores entre os serviços de ensino não superior e superior, ciência e inovação, o MECI passará a contar com apenas sete entidades e 27 dirigentes superiores, com a integração dos organismos extintos em novas entidades. É o caso da Fundação para a Ciência e Tecnologia, que será extinta, à semelhança da Agência Nacional da Inovação (ANI), cujas funções passarão a ser exercidas pela nova Agência para a Investigação e Inovação.

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O principal responsável do jornal “Discurso Direto” quer uma “nova abordagem” para o município “com ideias inovadoras, estratégias claras e políticas centradas nas necessidades das pessoas”. Entre as prioridades elencadas, José Costa Gomes defende a revitalização do espaço público, o reforço da transparência e a promoção da participação cívica. Ao apresentar-se a eleições, o candidato do Chega deixa críticas ao atual executivo liderado pelo Partido Socialista, que considera “mais preocupado com a sua imagem do que com os reais interesses do concelho”, mas também a uma oposição “pouco interventiva, ausente do debate e da crítica construtiva”. Esta não é a primeira vez que José Costa Gomes encabeça um projeto candidato à Câmara Municipal de Arouca. No passado, já se tinha candidatado em representação do CDS-PP e do PPM. À Agência Lusa, o candidato explica que em 2021 resolveu não avançar por entender “não reunir as condições pessoais necessárias para assumir tal responsabilidade”. Para além de José Costa Gomes, já se sabe também que o vereador Vítor Carvalho é o representante da coligação entre PSD, CDS-PP, PPM e IL na corrida à Câmara Municipal de Arouca e que Lara Guedes Pinho concorre pela CDU. As eleições autárquicas realizam-se no próximo dia 12 de outubro.

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De acordo com uma nota enviada pela Universidade de Aveiro à redação da Ria, os cursos, promovidos pelo Departamento de Línguas e Culturas (DLC) e do Centro de Aprendizagem ao Longo da Vida (continUA), têm como público-alvo todos aqueles que gostem de aprender ou aperfeiçoar outras línguas. Os cursos disponíveis são de alemão, francês, espanhol, japonês, inglês, língua gestual portuguesa e português língua estrangeira. As candidaturas, que podem ser feitas na plataforma PACO Candidaturas, têm uma taxa de 5 euros. O custo de cada um dos cursos está disponível no site da Universidade de Aveiro. As matrículas acontecem entre 19 e 22 de setembro e as aulas acontecem durante todo o semestre, entre 6 de outubro e 16 de janeiro.

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No curto texto, a bancada do PS diz que “aguarda que o Tribunal se pronuncie sobre a recusa [da Junta de Freguesia facultar os documentos solicitados pelo movimento “Sentir Aradas”]”. Recorde-se que a Junta de Freguesia de Aradas já comunicou que vai recorrer da decisão do Tribunal Administrativo e Fiscal de Aveiro. No entender dos socialistas de Aradas, “quem não tem nada a esconder, mostra tudo o que tem” e quem não mostra “não tem credibilidade para estar à frente de uma Junta de Freguesia nem para governar”.

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Em declarações à Agência Lusa, o candidato afirma que a estreia local é um sinal de que “as ideias têm feito sentido” para as pessoas. Recorde-se que Filipe Honório já tinha sido o número um do partido na candidatura ao círculo eleitoral de Aveiro nas últimas eleições legislativas. O candidato do Livre estabelece como objetivo “continuar a apresentar soluções para os problemas das pessoas”. Para o funcionário municipal, Santa Maria da Feira pode ter “grande qualidade de vida, com habitação acessível, espaços verdes e um centro cultural a nível nacional”, mas precisa de “virar a página para o futuro e progresso”. Filipe Honório nasceu Leiria, é licenciado em Gestão de Empresas e mestre em Relações Internacionais com especialização em Estudos Europeus. O candidato trabalha há quase dois anos como técnico superior na Câmara Municipal de Santa Maria da Feira. Atualmente, reside em São João da Madeira. O candidato do Livre junta-se agora ao presidente da autarquia, Amadeu Albergaria, que se candidata pelo PSD, a Márcio Correia, candidato pelo PS, e a Eduardo Couto, candidato pelo BE, na corrida à autarquia.