RÁDIO UNIVERSITÁRIA DE AVEIRO

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Há menos dez mil candidatos ao ensino superior no último dia da primeira fase do concurso de acesso

De acordo com os dados atualizados diariamente pela Direção-Geral do Ensino Superior (DGES), estão neste momento inscritos menos 10.845 alunos do que os que se candidataram no ano passado. A primeira fase do concurso nacional de acesso termina hoje.

Há menos dez mil candidatos ao ensino superior no último dia da primeira fase do concurso de acesso
Redação

Redação

04 ago 2025, 14:03

Em comparação com os dados do último dia de candidaturas do ano passado, estão inscritas menos 8.374 pessoas. Os números indicam que, no final de domingo, apenas 47.796 estudantes tinham apresentado candidatura.

A primeira fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior está a decorrer há duas semanas com cerca de 56 mil vagas abertas para as diferentes universidades e institutos politécnicos. Os resultados conhecem-se a 24 de agosto.

A segunda fase decorre entre 25 de agosto e 3 de setembro e a terceira fase começa a 23 e termina a 25 de setembro.

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As elevadas temperaturas e a baixa humidade foram as razões apresentadas pela ministra da Administração Interna para avançar com a situação de alerta entre as 00h00 de 3 de agosto e as 23h59 de 7 de agosto. Neste período, é proibido o acesso, circulação e permanência no interior dos espaços florestais, a realização de trabalhos nos espaços florestais e rurais com o recurso a maquinaria, o uso de fogo de artifício e outros artefactos pirotécnicos e a realização de queimas e queimadas. As autorizações já emitidas foram suspensas. Durante a sua intervenção, Maria Lúcia Amaral fez um apelo à população para que mantenha a “serenidade e espírito de unidade nacional no enfrentar deste flagelo". A ministra garante que “todo o dispositivo de combate aos incêndios está pronto e mobilizado”, contando com o reforço da resposta operacional da Polícia de Segurança Pública, da Guarda Nacional Republicana e das Forças Armadas. O “agravamento das previsões meteorológicas que apontam um risco significativo de incêndio rural” manifesta-se através do risco máximo de incêndio na maioria dos distritos Norte, Centro e Algarve, segundo dados do Instituto Português do Mar e da Atmosfera. No dia de hoje, no distrito de Aveiro, os municípios da Anadia, de Mealhada, de Castelo de Paiva, de Arouca, de Sever do Vouga e de Águeda enfrentam risco máximo de incêndio. Vagos, Santa Maria da Feira, Oliveira de Azeméis e Albergaria-a-Velha têm risco muito elevado, ao passo que Espinho, S. João da Madeira e Oliveira do Bairro estão em risco elevado. À exceção de Vagos, todos os municípios litorais têm apenas risco moderado de incêndio.

 Presidente da República admite vetar extinção da FCT se diploma suscitar dúvidas
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A reação de Marcelo Rebelo de Sousa surge após o Conselho de Ministros aprovar a extinção de 11 entidades entre os serviços de ensino não superior e superior, ciência e inovação, entre as quais a Fundação para a Ciência e Tecnologia ou a Agência Nacional de Inovação. Conforme noticiado pela Ria, o objetivo enunciado pelo ministro Fernando Alexandre é de reestruturar a “estrutura anacrónica” do Ministério. De acordo com a Agência Lusa, o Presidente da República refere que, quando se fala da reforma do estado, deve ser tido em consideração o “outro lado”. Para exemplificar, Marcelo lembra o caso do Serviço de Estrangeiros e Fronteira (SEF) como um mau exemplo de uma “pura extinção só por si”. O chefe de Estado considera que “aumentou o número de entidades a fazer o que o SEF fazia” e que o desaparecimento da entidade resultou em “adiamentos consecutivos”. A pensar na Fundação para a Ciência e Tecnologia, uma das estruturas que o governo vai extinguir, Marcelo Rebelo de Sousa reconhece que “tinha muitos aspetos que deviam ser repensados”, mas alerta para o risco de “criar um berbicacho para resolver um problema que se entende que devia ser resolvido”. Se o Presidente da República achar que se trata de uma “boa ideia”, diz “promulgar [o diploma] sem angústia nenhuma”. No entanto, “se tiver dúvidas sobre um ponto que seja desse diploma” o chefe de Estado garante que pede ao governo que “repense”. Depois, se houve insistência da parte do governo, Marcelo adianta que “pode chegar a vetar”.

Governo anuncia extinção de entidades no Ministério da Educação, incluindo FCT
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A reforma do Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI) foi aprovada hoje pelo Conselho de Ministros e, em conferência de imprensa no final da reunião, Fernando Alexandre justificou a reestruturação descrevendo o seu ministério como uma “estrutura anacrónica”, com organizações fragmentadas, sistemas de informação desintegrados e uma governação desarticulada. Com 18 entidades e 27 dirigentes superiores entre os serviços de ensino não superior e superior, ciência e inovação, o MECI passará a contar com apenas sete entidades e 27 dirigentes superiores, com a integração dos organismos extintos em novas entidades. É o caso da Fundação para a Ciência e Tecnologia, que será extinta, à semelhança da Agência Nacional da Inovação (ANI), cujas funções passarão a ser exercidas pela nova Agência para a Investigação e Inovação.

Incêndios: GNR sem registo de quaisquer vias interditadas à circulação às 12:55
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Num anterior ponto de situação, relativo às 07:15 de hoje, sobre as vias interditadas à circulação, a GNR indicou que a Estrada Nacional 108 (EN108) estava cortada ao trânsito, em ambos os sentidos, na localidade de Melres, concelho de Gondomar e distrito do Porto, devido a um incêndio. Esta era àquela hora a única via de maior dimensão condicionada devido aos fogos, segundo a GNR. Mais de cinco horas depois, esta força de segurança comunicou que, “na sequência da ocorrência de incêndios rurais, não se encontram registados quaisquer condicionamentos à circulação rodoviária nas principais vias”. Em comunicado, a GNR afirmou que a proteção de pessoas e bens, no âmbito dos incêndios rurais, continua a assumir-se como uma das prioridades, através de uma atuação preventiva e de um esforço de patrulhamento nas áreas florestais. Pelas 13:00, mais de 1.400 operacionais e cerca de 500 meios de transporte, inclusive 16 meios aéreos, combatiam incêndios em Ponte da Barca (distrito de Viana do Castelo), Penafiel (Porto), Arouca (Aveiro), Cinfães (Viseu) e Castelo Branco, considerados os mais significativos pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC). Quase todos os concelhos de Bragança, Vila Real, Guarda, Viseu, Coimbra, Castelo Branco e Faro estão hoje em perigo máximo de incêndio rural, segundo dados do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA). Neste âmbito, a GNR reforçou que as queimas e queimadas são das principais causas de incêndios em Portugal e estão interditadas “sempre que se verifique um nível de perigo de incêndio rural ‘muito elevado’ ou ‘máximo’, estando dependente de autorização ou de comunicação prévia noutros períodos”. “Para evitar acidentes siga as regras de segurança, esteja sempre acompanhado e leve consigo o telemóvel”, aconselhou a força de segurança.

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Universidade de Aveiro encerra serviços durante o mês de agosto
Universidade

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Durante todo o mês vão estar encerradas as bibliotecas Domingos Cravo (biblioteca do Instituto Superior de Contabilidade e Administração da Universidade de Aveiro), a biblioteca da Escola Superior Aveiro Norte e a biblioteca da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda. A Biblioteca Central vai estar fechada até 17 de agosto e, entre o dia 18 e o fim do mês, começa a funcionar apenas em horário reduzido, entre as 9h00 e as 20h00. A biblioteca Domingos Cravo volta a abrir no dia 1 de setembro, mas, até dia 12, funciona apenas até às 18h00. Dia 15, todas as bibliotecas das Escolas retomam a sua atividade normal, entre as 9h30 e as 20h00. As unidades de alimentação e cafetaria dos Serviços de Ação Social da Universidade de Aveiro continuaram abertas durante todo o mês. Fechados vão estar o espaço TrêsDê, o Restaurante Vegetariano, o Bar Preto, o Restaurante Universitário e as cantinas e bares das Escolas (a exceção é o bar da Escola Superior Aveiro Norte, que volta a abrir a 21 de agosto). Enquanto a Cantina de Santiago está encerrada até 14 de setembro, a Cantina do Crasto só fecha a 14 de agosto e reabre a 1 de setembro. A livraria, a papelaria e o posto de Correio Universitário estão fechados de 4 a 1 de setembro. Os Serviços no Atendimento (AtUA) mantêm-se abertos durante agosto inteiro, embora em horário reduzido, e o helpdesk dos Serviços de Tecnologia de Informação e Comunicação (STIC) só encerra entre 4 e 14 de agosto.

Candidato do Chega responde a João Moniz (BE) sobre auditoria: “A ignorância é muito atrevida”
Cidade

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O candidato do Chega frisa que a auditoria que pede à Inspeção-Geral das Finanças (IGF) é referente apenas aos mandatos de José Ribau Esteves, atual presidente da Câmara Municipal de Aveiro, mas assinala que “pedirá responsabilidades a todos” se for detetada alguma irregularidade que remeta a um período anterior. Lembre-se que, na apresentação da sua candidatura à Câmara Municipal de Aveiro, Diogo Soares Amaral pediu uma auditoria às contas da autarquia desde 2014. O candidato foi diretor da AveiroExpo até 2013, ano em que Ribau Esteves assumiu os destinos do município. Quanto às acusações de João Moniz, o candidato do Chega diz “não ter o hábito de responder a trotskistas com muito pouco conhecimento da realidade”. Por isso, categoriza as afirmações do adversário como “falsidades e mentiras” e espera que “ele fique a falar sozinho”. Diogo Soares Machado desvaloriza também as palavras do candidato do Bloco de Esquerda em relação ao uso do cartão de crédito da AveiroExpo. O candidato lembra que, quando avançou com um processo contra a empresa, saiu vencedor. Recorde-se que o agora candidato do Chega moveu uma ação judicial contra a empresa pela rescisão do contrato laboral, tendo sido na altura acusado pela AveiroExpo de “usar o cartão de crédito da AveiroExpo para despesas pessoais e não só”.

João Moniz pergunta se gestão de Diogo Soares Machado na AveiroExpo foi “à vontade ou à vontadinha”
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No texto publicado esta tarde, João Moniz diz não ter nada contra a proposta feita pelo candidato do Chega, embora gostasse de ver incluídos os mandatos de Élio Maia na auditoria solicitada. Recorde-se que, na passada quinta-feira, Diogo Soares Machado destacou como principal bandeira da sua candidatura uma auditoria ao município desde 2014, ano em que José Ribau Esteves, atual presidente da Câmara, assumiu funções. João Moniz questiona se Diogo Soares Machado teria tido lugar como diretor da AveiroExpo “se não fosse um dos homens de mão do Presidente da Câmara e elemento principal no CDS” e acusa-o de ser “braço auxiliar do centrão”. Sobre as contas da AveiroExpo, o candidato do Bloco afirma ter especial interesse em conhecer os gastos do cartão de crédito pelo agora representante do Chega. Lembre-se que, na época, durante o processo judicial movido pelo ex-diretor após rescisão do contrato laboral, a empresa municipal chegou a acusar Diogo Soares Machado de “usar o cartão de crédito da AveiroExpo para despesas pessoais e não só”, como foi o caso de um quiosque de 60 mil euros para a campanha eleitoral de Élio Maia para a Câmara Municipal de Aveiro. Entre as acusações, João Moniz pergunta “com que parcimónia terá sido usado o cartão de crédito” e se a gestão da empresa terá sido feita “à vontade ou à vontadinha”.

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Na nota enviada às redações, a instituição sublinha que o Start@UA proporciona uma “oportunidade singular de vivenciar o ambiente académico e cultural de Portugal antes do início oficial da licenciatura”. Para além de procurar envolver os participantes na vida académica, a UA refere ainda que o programa tenta dar a conhecer a cidade de Aveiro. Com dois percursos distintos, um para estudantes que dominam o português e outro para não falantes, o programa oferece algumas unidades de formação transversais, tais como “Cultura e Sociedade Portuguesa” ou “Portugal, a Europa e o Mundo”. As inscrições podem ser feitas até dia 28 de agosto através de um formulário online.