Linha SNS 24 atendeu mais de 3,4 milhões de chamadas este ano, quase o dobro de 2023
A Linha SNS 24 atendeu este ano mais de 3,4 milhões de chamadas, quase o dobro comparativamente ao mesmo período de 2023, sendo dezembro o mês com maior número de atendimentos, revelam dados oficiais divulgados à Lusa.
Redação
Os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), gestor da Linha SNS 24, atribuem este “resultado histórico” de chamadas atendidas este ano, mais 87% face ao mesmo período de 2023, à “expansão de serviços” resultantes de iniciativas como o projeto “Ligue Antes, Salve Vidas”.
De acordo com os dados, em dezembro, até ao dia de Natal, o serviço atendeu mais de 390 mil chamadas, tendo ultrapassado o valor de novembro (388 mil). O recorde do ano foi atingido a 16 de dezembro, com 21.187 chamadas atendidas, “uma evolução que vai ao encontro do que tem sido o padrão de incidência das doenças respiratórias”.
“O tempo médio de espera para este ano situa-se aproximadamente em um minuto e 48 segundos, pouco acima dos 57 segundos de 2023, apesar de o número de chamadas quase ter duplicado”, referem os SPMS.
Adiantam que em alturas específicas do ano, como o inverno, em horas de maior procura, poderá verificar-se um aumento pontual do tempo médio de resposta, mas a Linha “assegura sempre o atendimento, evitando deslocações desnecessárias e aumentando a segurança e o conforto dos utilizadores, que podem usufruir de atendimento e pré-triagem na sua própria casa”.
Iniciado em maio de 2023 e já a funcionar em 25 unidades locais de saúde, o projeto “Ligue Antes, Salve Vidas” obriga o utente a ligar para o SNS 24 antes de se dirigir à urgência.
O alargamento deste projeto já permitiu ao SNS 24 agendar mais de 233 mil consultas nos cuidados de saúde primários, o que equivale a cerca de 12 mil consultas por mês. Aconselhou também 363 mil utentes a permanecer em autocuidados em casa, com chamada de seguimento após algumas horas, e encaminhou para cuidados de saúde primários, com consulta agendada para o próprio dia ou dia seguinte ou para os Centros de Atendimento Clínico, mais de 12.000 utentes.
Cerca de um milhão de utentes foram encaminhados para serviços de urgência, referem os dados.
Outro dos serviços criados foi a Linha SNS Grávida, que entrou em vigor em 01 junho e, desde esta data, até ao dia de Natal, atendeu mais de 70 mil chamadas.
Em 17 de dezembro foi lançado o projeto-piloto da Teleconsulta Linha SNS 24, destinado a utentes que, após triagem, reúnam condições clínicas para o atendimento médico à distância.
O SNS 24 tem mais de 2.300 profissionais em bolsa e mais de 700 em fase de recrutamento e formação, adiantam, realçando que durante todo o ano são recrutados profissionais de saúde, “uma estratégia que permite responder à evolução da procura com maior flexibilidade e celeridade”.
“Adicionalmente, nas épocas de maior procura, como o inverno, intensifica esses esforços, de modo a dar a melhor resposta aos seus utentes”, acrescenta.
Com o objetivo de reforçar as equipas de triagem, aconselhamento e encaminhamento, foram alargados os respetivos perfis profissionais, passando a incluir enfermeiros recém-licenciados, com experiência inferior a um ano, médicos recém-licenciados e farmacêuticos, bem como melhoradas as condições dos profissionais, com um aumento remuneratório e “um pacote de benefícios sociais que visa reforçar o seu bem-estar”.
“O ano que agora termina foi repleto de desafios para a Linha SNS 24, superados graças à dedicação das equipas da SPMS, ao apoio de todos os parceiros — incluindo os profissionais de saúde, as ordens profissionais, o operador e, acima de tudo, a colaboração dos cidadãos, que demonstram diariamente a confiança nos serviços do SNS 24”, referem.
Recomendações
Interrupções voluntárias da gravidez aumentam pelo segundo ano consecutivo
O documento publicado esta sexta-feira pela Direção-Geral da Saúde (DGS) revela que, durante o ano passado, foram registadas 17.124 interrupções da gravidez, um aumento de 3% face ao ano de 2022. Os números dos últimos dois anos, adianta a DGS no relatório, “alteraram a tendência decrescente que vinha a verificar-se desde 2011”. Ainda assim, o aumento verificado no ano passado é “bastante menor” do que o que se registou em 2022, ano em que as interrupções voluntárias da gravidez aumentaram 15,9% em relação a 2021. O aumento verificado no ano passado, acrescenta o relatório, “foi transversal à maioria das regiões do país”, com exceção para a região de Lisboa e Vale do Tejo. Nos restantes parâmetros de análise, o relatório mostra que a interrupção da gravidez por opção da mulher nas primeiras 10 semanas de gravidez se mantém como o principal motivo em todas as idades, representando 96,7% do total. Já 2,8% das interrupções de gravidez deveram-se a doença grave ou malformação congénita do nascituro. Em relação às idades em que são feitas as interrupções da gravidez, a DGS revela que “o grupo etário que registou maior número absoluto continuou a ser o dos 20-24 anos de idade”. A seguir surgem mulheres com idades entre os 25 e os 29 anos e 8,4% das IVG foram realizadas por mulheres com menos de 20 anos. O Serviço Nacional de Saúde continua a ser o setor que realiza mais IVG nas primeiras 10 semanas de gestação, representando 65,5%, e o procedimento mais utilizado nestas unidades hospitalares continua a ser o medicamentoso (98,7%). Já no setor privado, o método mais utilizado continua a ser o cirúrgico (81,5%), mas verificou-se uma diminuição deste procedimento em relação ao ano passado. Ainda em relação aos locais onde são feitas as IVG, o relatório da DGS revela que “a maioria das grávidas recorreu por iniciativa própria a uma unidade pública (63,2%)”, mas aumentou o número de referenciação dos hospitais públicos para o setor privado. Cerca de 90% das mulheres que realizaram IVG “escolheram, posteriormente, um método contracetivo”, sendo que a escolha por um método de longa duração aumentou 1,1 pontos percentuais em relação ao ano de 2022.
Passagem de ano com temperaturas mínimas entre os -3°C e os 10°C no continente
De acordo com o comunicado do IPMA para o fim de ano, entre 31 de dezembro e 01 de janeiro, o estado do tempo “será condicionado por um anticiclone localizado sobre a Península Ibérica, e por uma região depressionária nos níveis médios e altos, centrada junto ao golfo de Cádiz”. Para dia 31 prevê-se céu pouco nublado ou limpo, apresentando-se em geral muito nublado no nordeste transmontano e na Beira Alta, com formação de neblina ou nevoeiro matinal nestas regiões, enquanto o vento soprará fraco a moderado do quadrante leste. O IPMA destacou também que a temperatura máxima irá variar entre 5°C e 12°C no interior Norte e Centro e até 19°C no restante território, enquanto a temperatura mínima irá variar entre -3°C e 0°C no interior Norte e Centro, sendo entre 0°C e 7°C no restante território, com exceção do Algarve onde a temperatura mínima poderá atingir 10°C. “Na noite de passagem de ano, o céu deverá estar geralmente limpo, com exceção do nordeste transmontano e da Beira Alta, onde deverá estar muito nublado, com formação de neblinas ou nevoeiros em alguns locais. Não se espera ocorrência de precipitação e o vento será de um modo geral fraco do quadrante leste”, pode ler-se. Para 01 de janeiro, o IPMA prevê situação será “muito semelhante à de dia 31, embora a partir da tarde possa ocorrer um aumento de nebulosidade, em especial por nuvens altas”. “Preveem-se condições favoráveis à formação de geada no interior Norte e Centro”, acrescentou. Relativamente à agitação marítima, na costa ocidental as ondas serão de noroeste com 1 a 1,5 metros de altura significativa e na costa sul as ondas serão de sueste com 1 a 1,5 metros de altura significativa, diminuindo gradualmente para 1 metro no dia 01 de janeiro. Quanto ao Arquipélago dos Açores, o IPMA apontou que “uma depressão, centrada a oeste do arquipélago e com um sistema frontal associado, deverá provocar um agravamento gradual do estado do tempo em todas as ilhas”. “No dia 31, é esperada precipitação a partir da madrugada no Grupo Ocidental, estendendo-se depois ao restante arquipélago, atingindo o Grupo Oriental a partir da noite. No dia 01 de janeiro, a precipitação manter-se-á em todas as ilhas”, detalhou o instituto. São esperadas temperaturas mínimas a variar entre os 15°C e 17°C e as máximas entre os 18°C e 20°C. A ondulação será de sul com 3 a 5 metros de altura significativa, no dia 31 de dezembro, passando gradualmente ao quadrante leste no dia 01 de janeiro.
Portagens sobem 70 cêntimos entre Lisboa e Porto e 60 cêntimos entre Lisboa e Algarve
Estas subidas, para os veículos da classe 1, têm como referência, tal como previsto no contrato de concessão, a taxa de inflação homóloga, sem habitação, registada em outubro no continente, e o adicional de 0,1% contemplado na lei devido à limitação na subida das portagens imposta em 2023 devido ao contexto de elevada inflação. Segundo anunciou hoje a Brisa em comunicado, as tarifas das portagens das autoestradas que lhe estão concessionadas vão ser atualizadas em 2,21% a partir do dia 01 de janeiro de 2025. O mecanismo de atualização abrange 52 das 93 taxas de portagem da classe 1, com a Brisa a destacar que, tal como verificado no passado, também em 2025 "existem casos de taxas de portagem que apresentam uma variação inferior à média ou mesmo nula, sendo que, noutros casos, as taxas de portagem apresentam uma variação superior à média, por não terem sido objeto de atualização em anos anteriores". É isto que explica a subida nos dois percursos referidos e que, por exemplo, entre Lisboa e Cascais (A5) se mantenha inalterado nos 1,50 euros, enquanto a viagem entre Lisboa e Oeiras aumente em cinco cêntimos, passando a custar 0,40 euros. Circular pela CREL, por seu lado, custará mais 15 cêntimos a partir do dia 01 de janeiro, num total de 3,70 euros, enquanto o percurso Porto/Valença (A3) avança 20 cêntimos (para 9,95 euros) e a ligação Marateca/Caia (A2/A6) aumenta 35 cêntimos, para 15,05 euros. A informação hoje divulgada pela Brisa indica ainda que a concessionária prevê investir 64 milhões de euros na sua rede, nomeadamente em obras de beneficiação em pavimentos e reabilitação de viadutos e taludes, entre outros trabalhos.
Retalho de produtos para animais em expansão no mercado nacional
Cristina Soares, diretora da cadeia Kiwoko Portugal, com origem em Espanha, disse que a marca tem vindo a reforçar presença no país, onde entrou em 2016, e que “o mercado português tem um enorme potencial de crescimento", razão pela qual, a Kiwoko tem um ambicioso plano de expansão. A Kiwoko comprou em 2022 da cadeia de lojas Ornimundo, que foi “uma referência no setor em Portugal” para “aumentar significativamente” o número de lojas da empresa. Este ano, a Kiwoko continuou os seus planos de expansão, “abrindo novas lojas em Portugal” e avançando para a Madeira, que conta agora com três unidades. No total, tem atualmente 38 lojas, uma loja online, quatro clínicas Kivet e 22 salões de cabeleireiro Mundo Beleza em Portugal. A multinacional Zooplus, sedeada na Alemanha, também reconhece o potencial do mercado nacional, onde entrou em 2014, apontando uma expansão nas compras online pelos consumidores nacionais. A marca acredita num crescimento de mais de 7% este ano no mercado nacional através da sua plataforma comércio eletrónico. “Estamos a observar um crescimento nos produtos de qualidade ‘premium’”, destacou fonte oficial, salientando que “tem havido uma mudança significativa no sentido de produtos de qualidade superior para animais de companhia, uma vez que os tutores os tratam cada vez mais como membros da família”. Além disso, “há uma procura crescente por alimentos para animais de estimação com ingredientes naturais, alimentos húmidos e receitas sem cereais”, adiantou. Quanto às fraquezas do mercado, a Zooplus aponta uma possível “diminuição da população de animais de companhia”, estimando ainda que a diferença entre o número de cães e gatos se reduza no futuro e apontando questões como o regresso ao trabalho presencial e a redução do poder de compra. A portuguesa ZU, do grupo Sonae, tem crescido na última década, desde que começou a operar e irá terminar este ano “com um total de 60 lojas em todo o país, uma loja online e mais de 300 colaboradores”. “Em Portugal, o mercado de produtos e serviços para animais de estimação sofreu uma grande evolução na última década”, disse Tobias Azevedo que lidera a marca (‘Area Leader’). Segundo o responsável, este mercado “encontra-se em plena ascensão, por um lado, impulsionado pelo aumento do número de animais de companhia” e, por outro, “por uma maior humanização”, que faz com que sejam tratados “como um membro da família”. “Tudo isto se reflete num consumidor mais informado, numa maior procura por alimentos de elevada qualidade nutricional e com recurso a ingredientes mais naturais, numa maior diversificação da gama de acessórios e na crescente procura por serviços de cuidados de saúde e bem-estar cada vez mais especializados e sofisticados”, referiu. Para o responsável da ZU, “o crescente aumento da procura de produtos de maior qualidade e de valor acrescentado é um claro sinal de força e de oportunidade do mercado”, sendo a instabilidade de preços “um dos maiores desafios do mercado”. “Trata-se de um mercado para o qual se estima uma taxa de crescimento médio anual de 6% até 2029”, adiantou. “No ano passado, a faturação da ZU registou uma subida de aproximadamente 20% face a 2022”, referiu, salientando que a ambição da marca é “que essa tendência de crescimento se mantenha no conjunto do ano de 2024”. O grupo Sonae, aliás, investiu com força neste mercado, com a aquisição da nórdica Musti a ser um dos negócios do ano para a empresa da Maia. Pedro Guerner, diretor de Estratégia Corporativa da Sonae, referiu que "o número de famílias na Europa com pelo menos um animal de estimação tem crescido de forma significativa, tendo aumentando de 26% em 2012 para 46% em 2022", sendo ainda "um setor resiliente, mantendo desempenhos positivos em situações de crise económica". "A nossa ambição é de crescimento. Nos mercados em que já estamos presentes vamos apostar na expansão da rede de lojas físicas, no crescimento online e no aumento da oferta, nomeadamente serviços, bem como estudar oportunidades em segmentos adjacentes", indicou, adiantando que estão "também atentos a movimentos de expansão em novas geografias, como é exemplo o recente investimento da Musti na aquisição da Pet City, um operador presente nos três países Bálticos: Estónia, Letónia e Lituânia".
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Interrupções voluntárias da gravidez aumentam pelo segundo ano consecutivo
O documento publicado esta sexta-feira pela Direção-Geral da Saúde (DGS) revela que, durante o ano passado, foram registadas 17.124 interrupções da gravidez, um aumento de 3% face ao ano de 2022. Os números dos últimos dois anos, adianta a DGS no relatório, “alteraram a tendência decrescente que vinha a verificar-se desde 2011”. Ainda assim, o aumento verificado no ano passado é “bastante menor” do que o que se registou em 2022, ano em que as interrupções voluntárias da gravidez aumentaram 15,9% em relação a 2021. O aumento verificado no ano passado, acrescenta o relatório, “foi transversal à maioria das regiões do país”, com exceção para a região de Lisboa e Vale do Tejo. Nos restantes parâmetros de análise, o relatório mostra que a interrupção da gravidez por opção da mulher nas primeiras 10 semanas de gravidez se mantém como o principal motivo em todas as idades, representando 96,7% do total. Já 2,8% das interrupções de gravidez deveram-se a doença grave ou malformação congénita do nascituro. Em relação às idades em que são feitas as interrupções da gravidez, a DGS revela que “o grupo etário que registou maior número absoluto continuou a ser o dos 20-24 anos de idade”. A seguir surgem mulheres com idades entre os 25 e os 29 anos e 8,4% das IVG foram realizadas por mulheres com menos de 20 anos. O Serviço Nacional de Saúde continua a ser o setor que realiza mais IVG nas primeiras 10 semanas de gestação, representando 65,5%, e o procedimento mais utilizado nestas unidades hospitalares continua a ser o medicamentoso (98,7%). Já no setor privado, o método mais utilizado continua a ser o cirúrgico (81,5%), mas verificou-se uma diminuição deste procedimento em relação ao ano passado. Ainda em relação aos locais onde são feitas as IVG, o relatório da DGS revela que “a maioria das grávidas recorreu por iniciativa própria a uma unidade pública (63,2%)”, mas aumentou o número de referenciação dos hospitais públicos para o setor privado. Cerca de 90% das mulheres que realizaram IVG “escolheram, posteriormente, um método contracetivo”, sendo que a escolha por um método de longa duração aumentou 1,1 pontos percentuais em relação ao ano de 2022.
Aveiro: Música, animação e espetáculo multimédia dão as boas-vindas a 2025
O programa inicia-se pelas 21h45 no Museu Arte Nova com os DJ’s BEIJA – Beija Soundsystem e DJ Ponto Cruz & Nuno Di Rosso. Pelas 23h55 terá início, na praça do Rossio e Canal Central, o countdown e espetáculo multimédia com fogo de artifício, som e luz. Logo de seguida a festa continua com TRIPLIX COMBAT DJ’S, com o DJ Miguel Tika, DJ BSK e DJ Isidro Lisboa, a passarem música para todo o recinto, a partir do Edifício da Antiga Capitania. Numa nota enviada à comunicação social, a autarquia alerta que para a realização das celebrações será necessário “proceder a diversos cortes e condicionamentos do trânsito para salvaguarda de um perímetro de segurança motivado pela realização do espetáculo piromusical”. “No que respeita à circulação automóvel, ao acesso à zona do Rossio e ao Bairro da Beira Mar estará muito condicionado, pelo que apelamos a todos aqueles que desejem festejar a entrada no novo ano no centro da cidade de Aveiro, que possam deixar o automóvel em locais periféricos, preferindo a deslocação pedonal, para chegarem de forma rápida e em segurança ao local das comemorações”, lê-se. O corte de trânsito terá início, a partir das 21h00, nas seguintes zonas: Av. Dr. Lourenço Peixinho (cruzamento com as ruas de Agostinho Pinheiro e Dr. Alberto Souto); Cais do Alboi; Ponte de São João; Rotunda das Pirâmides / Rua do Alavário; Rua Cons. Luís Magalhães; Rua da Arrochela; Rua da Liberdade (Alboi); Rua das Tricanas; Rua de João Afonso de Aveiro; Rua de José Rabumba / Trav. Arrochela; Rua do Batalhão de Caçadores 10; Rua do Lavadouro; Rua dos Santos Mártires; Rua Dr. Nascimento Leitão; Rua Fernão de Oliveira; Rua Homem Cristo Filho/ Trav. Beatas e na Travessa do Lavadouro.
Passagem de ano com temperaturas mínimas entre os -3°C e os 10°C no continente
De acordo com o comunicado do IPMA para o fim de ano, entre 31 de dezembro e 01 de janeiro, o estado do tempo “será condicionado por um anticiclone localizado sobre a Península Ibérica, e por uma região depressionária nos níveis médios e altos, centrada junto ao golfo de Cádiz”. Para dia 31 prevê-se céu pouco nublado ou limpo, apresentando-se em geral muito nublado no nordeste transmontano e na Beira Alta, com formação de neblina ou nevoeiro matinal nestas regiões, enquanto o vento soprará fraco a moderado do quadrante leste. O IPMA destacou também que a temperatura máxima irá variar entre 5°C e 12°C no interior Norte e Centro e até 19°C no restante território, enquanto a temperatura mínima irá variar entre -3°C e 0°C no interior Norte e Centro, sendo entre 0°C e 7°C no restante território, com exceção do Algarve onde a temperatura mínima poderá atingir 10°C. “Na noite de passagem de ano, o céu deverá estar geralmente limpo, com exceção do nordeste transmontano e da Beira Alta, onde deverá estar muito nublado, com formação de neblinas ou nevoeiros em alguns locais. Não se espera ocorrência de precipitação e o vento será de um modo geral fraco do quadrante leste”, pode ler-se. Para 01 de janeiro, o IPMA prevê situação será “muito semelhante à de dia 31, embora a partir da tarde possa ocorrer um aumento de nebulosidade, em especial por nuvens altas”. “Preveem-se condições favoráveis à formação de geada no interior Norte e Centro”, acrescentou. Relativamente à agitação marítima, na costa ocidental as ondas serão de noroeste com 1 a 1,5 metros de altura significativa e na costa sul as ondas serão de sueste com 1 a 1,5 metros de altura significativa, diminuindo gradualmente para 1 metro no dia 01 de janeiro. Quanto ao Arquipélago dos Açores, o IPMA apontou que “uma depressão, centrada a oeste do arquipélago e com um sistema frontal associado, deverá provocar um agravamento gradual do estado do tempo em todas as ilhas”. “No dia 31, é esperada precipitação a partir da madrugada no Grupo Ocidental, estendendo-se depois ao restante arquipélago, atingindo o Grupo Oriental a partir da noite. No dia 01 de janeiro, a precipitação manter-se-á em todas as ilhas”, detalhou o instituto. São esperadas temperaturas mínimas a variar entre os 15°C e 17°C e as máximas entre os 18°C e 20°C. A ondulação será de sul com 3 a 5 metros de altura significativa, no dia 31 de dezembro, passando gradualmente ao quadrante leste no dia 01 de janeiro.
Portagens sobem 70 cêntimos entre Lisboa e Porto e 60 cêntimos entre Lisboa e Algarve
Estas subidas, para os veículos da classe 1, têm como referência, tal como previsto no contrato de concessão, a taxa de inflação homóloga, sem habitação, registada em outubro no continente, e o adicional de 0,1% contemplado na lei devido à limitação na subida das portagens imposta em 2023 devido ao contexto de elevada inflação. Segundo anunciou hoje a Brisa em comunicado, as tarifas das portagens das autoestradas que lhe estão concessionadas vão ser atualizadas em 2,21% a partir do dia 01 de janeiro de 2025. O mecanismo de atualização abrange 52 das 93 taxas de portagem da classe 1, com a Brisa a destacar que, tal como verificado no passado, também em 2025 "existem casos de taxas de portagem que apresentam uma variação inferior à média ou mesmo nula, sendo que, noutros casos, as taxas de portagem apresentam uma variação superior à média, por não terem sido objeto de atualização em anos anteriores". É isto que explica a subida nos dois percursos referidos e que, por exemplo, entre Lisboa e Cascais (A5) se mantenha inalterado nos 1,50 euros, enquanto a viagem entre Lisboa e Oeiras aumente em cinco cêntimos, passando a custar 0,40 euros. Circular pela CREL, por seu lado, custará mais 15 cêntimos a partir do dia 01 de janeiro, num total de 3,70 euros, enquanto o percurso Porto/Valença (A3) avança 20 cêntimos (para 9,95 euros) e a ligação Marateca/Caia (A2/A6) aumenta 35 cêntimos, para 15,05 euros. A informação hoje divulgada pela Brisa indica ainda que a concessionária prevê investir 64 milhões de euros na sua rede, nomeadamente em obras de beneficiação em pavimentos e reabilitação de viadutos e taludes, entre outros trabalhos.