Lucros da Brisa Concessão Rodoviária sobem 17,8% para 325,9 ME em 2024
A Brisa Concessão Rodoviária (BCR) registou, no ano passado, lucros de 325,9 milhões de euros, um aumento de 17,8% em relação ao período homólogo, adiantou em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Redação
De acordo com a Brisa, o tráfego médio diário (TMD) durante o ano foi de 24.386 veículos por dia, “o que representa um aumento de 4,9% em comparação com o período homólogo”, sendo que “a circulação aumentou 5,2%, beneficiando do facto de 2024 ser um ano bissexto”.
De acordo com a BCR, “a análise do tráfego por tipo de veículo mostra uma evolução mais favorável dos veículos pesados face aos ligeiros”, destacando que o “crescimento do TMD registado nos veículos pesados foi de 5,7% e nos veículos ligeiros de 4,8%”. Ainda assim, os veículos ligeiros representaram 93,7% do total do tráfego.
No final do ano, os rendimentos operacionais da BCR totalizaram 843,4 milhões de euros, “um acréscimo de 7,4% face ao período homólogo”, com as receitas de portagem a atingir os 806,5 milhões de euros, mas 7,6% em relação a 2023.
Já as receitas relacionadas com as áreas de serviço atingiram os 30,6 milhões de euros, uma subida de 4,7%.
Segundo a BCR, o resultado operacional (EBITDA) no final de 2024 foi de 689,9 milhões de euros, “o que representa um acréscimo de 8,9% face ao período anterior”.
A BCR realçou ainda que os gastos operacionais, excluindo amortizações, depreciações, ajustamentos e provisões, atingiram os 153,4 milhões de euros em 2024, registando-se um aumento de 1,2% face ao período homólogo.
No ano passado, o investimento (capex) na rede concessionada totalizou 61,8 milhões de euros, “em linha com o valor do período homólogo”, indicou, acrescentando que este montante inclui 40,3 milhões de euros “referentes a grandes reparações, maioritariamente relacionadas com trabalhos de pavimentação na A1, A2, A3 e A6, mas também com intervenções em viadutos e outras estruturas, com destaque para a reabilitação de viadutos na A1 e A3. Foram ainda realizados trabalhos de estabilização de taludes e estruturas de contenção inseridos na A1”, referiu.
Em 31 de dezembro de 2024, a dívida bruta da BCR era de 1.384 milhões de euros. Segundo a BCR, “cerca de 59% da dívida está sujeita ao regime de taxa de juro fixa e cerca de 41% ao regime de taxa de juro variável”.
A concessionária revelou ainda que “em 2024, o número de vítimas mortais em acidentes rodoviários na rede BCR caiu 56,3% face a 2019, ano de referência para esta década (14 em 2024 vs. 32 em 2019)” e que “o número de feridos graves diminuiu 40,2% face ao mesmo ano (61 em 2024 vs. 102 em 2019)”.
A empresa revelou que “o número de mulheres no conselho de administração da BCR subiu para 33,3%, sendo ainda de salientar, no pilar da governança, que, do total de administradores, 25% são independentes”.
Poroutro lado, “o número de mulheres em cargos de liderança fixou-se nos 33% em 2024, sendo objetivo da BCR chegar a 39% até 2029”, indicou.
Recomendações
Autárquicas: Quase 90 presidentes de Câmara saem nestas eleições por limite de mandatos
Além dos 89 presidentes de câmara que saem das respetivas autarquias nestas eleições, marcadas para 12 de outubro, outros 46 que também estavam no limite dos mandatos já deixaram os cargos nos últimos dois anos, sobretudo para ocuparem lugares no Governo, como deputados na Assembleia da República ou na Europa e cargos públicos: 28 do PSD ou coligações social-democratas, 16 do PS, um CDU (PCP/PEV) e um do Juntos Pelo Povo (JPP). Dos 89 presidentes de câmara em fim de mandato, 49 são socialistas, 21 social-democratas ou de coligações lideradas pelo PSD, 12 da CDU, três do CDS-PP e quatro independentes. Ribau Esteves (PSD) é um dos autarcas que vai ter de deixar a presidência do município. A lista conta ainda com nomes como o do independente Rui Moreira, no Porto, Carlos Carreiras (PSD) em Cascais e Basílio Horta (PS) em Sintra, no distrito de Lisboa, Ricardo Rio, em Braga (PSD/CDS-PP/PPM/Aliança), e Rogério Bacalhau, em Faro (PSD/CDS-PP/IL/MPT/PPM). No distrito de Aveiro há seis presidentes no limite dos mandatos: Aveiro, Estarreja e Murtosa (todas PSD), Vale de Cambra e Albergaria-a-Velha (ambas do CDS-PP) e a presidente da Anadia, eleita por um movimento de cidadãos. Além do independente Rui Moreira, no distrito do Porto estão em fim de mandato outros seis autarcas, nomeadamente três do PS (Lousada, Paços de Ferreira e Valongo) e três do PSD ou coligações lideradas pelos sociais-democratas (Póvoa de Varzim, Penafiel e Amarante). Em Viana do Castelo, os socialistas de Paredes de Coura e de Melgaço também não se podem recandidatar. Em Braga, além do presidente da câmara capital de distrito também estão no fim do ciclo os autarcas de Guimarães (PS) e de Amares (PSD), enquanto no distrito de Vila Real não se pode recandidatar o presidente da Câmara de Santa Marta de Penaguião (PS). Em Viseu são oito os presidentes em final de mandato nas câmaras de Armamar, Tabuaço e Tarouca (PSD ou em coligação com o CDS-PP) e os socialistas de São Pedro do Sul, Santa Comba Dão, Resende, Penalva do Castelo e Cinfães. Em Coimbra estão de saída os presidentes de seis câmaras municipais, todos socialistas, em Condeixa-a-Nova, Lousã, Miranda do Corvo, Montemor-o-Velho, Soure e Vila Nova de Poiares. No distrito da Guarda são três: os socialistas de Trancoso e de Fornos de Algodres e o social-democrata de Gouveia. No distrito de Castelo Branco há seis presidentes, cinco dos quais socialistas, que não se podem recandidatar às mesmas autarquias por atingirem o limite de mandatos nas câmaras da Covilhã (PS), Fundão (PSD), Belmonte (PS), Penamacor (PS), Idanha-a-Nova (PS) e Vila Velha de Ródão (PS). No distrito de Santarém, Almeirim, Chamusca, Coruche, Salvaterra de Magos, Torres Novas e Vila Nova da Barquinha, todas do PS, Benavente (CDU) e Sardoal (PSD), têm presidentes de câmara em final de mandato. O socialista de Figueiró dos vinhos, no distrito de Leiria, também chegou ao limite de mandatos. Em Lisboa, atingiram o limite de mandatos cinco presidentes: em Cascais (PSD/CDS-PP) e Sobral de Monte Agraço (CDU), além dos socialistas de Sintra, Lourinhã e Alenquer. No distrito de Setúbal há quatro presidentes da CDU impedidos de se recandidatarem à mesma autarquia em Palmela, Grândola, Santiago do Cacém e Alcácer do Sal, além do presidente de Sines (PS). Em Évora, existem quatro presidentes de câmara impedidos de se recandidatarem aos municípios de Évora e de Arraiolos, ambos comunistas, de Portel (PS) e Borba (independente). Em Portalegre, são seis presidentes de câmara que não podem recandidatar-se às autarquias socialistas do Gavião, Ponte de Sor e Nisa. Os presidentes das câmaras comunistas de Monforte e de Avis também não se podem recandidatar, assim como o social-democrata de Castelo de Vide. No distrito de Beja chegaram ao fim dos mandatos os presidentes de Almodôvar (PS) e de Cuba (CDU). No Algarve, são cinco os presidentes em fim de ciclo, entre os quais o presidente de Faro (PSD) e os socialistas dos concelhos de Loulé, São Brás de Alportel e de Olhão, além da autarca comunista de Silves. Bragança é o único distrito onde não existem presidentes no limite de mandatos autárquicos. Nos Açores, estão de saída os presidentes socialistas de Angra do Heroísmo, Corvo e Santa Cruz das Flores, além de um centrista em Velas, um social-democrata em Ribeira Grande e um independente na Calheta. Na Madeira têm de sair cinco do total de 11 autarcas: três social-democratas ou de coligações lideradas pelo PSD das câmaras de Calheta, Ribeira Brava e São Vicente e os socialistas de Machico e Porto Moniz. Portugal tem 308 concelhos, a maior parte dos quais elegeram em 2021 executivos socialistas. Há um ano, no início de agosto, de um total de 308 presidentes das câmaras municipais portuguesas, eram 105 os que se mantinham no cargo, impedidos de uma recandidatura nas próximas eleições autárquicas devido à limitação de três mandatos consecutivos à frente do mesmo município.
Quase 30 concelhos em risco máximo de incêndio
De acordo com os cálculos do instituto, o perigo de incêndio rural vai manter-se elevado nos próximos dias em alguns distritos localizados sobretudo no interior norte e centro. Apenas o concelho de Esposende, em Braga, e o de Olhão, em Faro, não apresentam risco de incêndio. Este perigo, determinado pelo IPMA, tem cinco níveis, que vão de reduzido a máximo. Os cálculos são obtidos a partir da temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação nas últimas 24 horas. Segundo o IPMA, os distritos de Bragança, Évora, Guarda, Vila Real, Beja, Castelo Branco e Portalegre estão sob aviso amarelo até às 18:00 de terça-feira devido à persistência de valores elevados de temperatura máxima. O aviso amarelo, o menos grave, é emitido pelo IPMA quando há uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica. Para hoje no continente é esperado céu pouco nublado ou limpo, com nebulosidade no litoral Centro a partir do fim da tarde. O vento soprará forte no litoral oeste e nas terras altas. Está prevista uma pequena descida de temperatura nas regiões Norte e Centro e uma pequena subida na região Sul. As temperaturas mínimas vão oscilar entre os 16 graus Celsius (em Viana do Castelo) e os 21 (em Portalegre) e as máximas entre os 23 (em Aveiro) e os 39 (em Évora e Beja).
Ministra do Ambiente apela a municípios para aproveitarem fundos para o litoral
Em declarações aos jornalistas na praia de Faro, onde participou num almoço depois de ter estado numa reunião da comissão de acompanhamento da seca na região, na capital algarvia, Maria da Graça Carvalho destacou que há 167 milhões de euros disponíveis para intervir no litoral em projetos ao abrigo desse programa, que só tem intervenções aprovadas no valor de 50 milhões de euros. “Temos, neste momento, cerca de 50 milhões de euros em obras a decorrer, que são financiadas 85% pelo Programa Operacional Sustentável e cofinanciadas a 15% pelo Fundo Ambiental, em todo o país. A maior de todas é na Figueira da Foz, que começou na segunda-feira”, afirmou a governante, frisando que só este projeto representa 20 milhões de euros de investimento. A ministra salientou que estão também previstas intervenções para reposição de areias na Costa da Caparica, em Esposende, Furadouro (Ovar), em Espinho e no Algarve, como no caso da praia do Vau, em Portimão. “Vamos ter o contrato pronto ainda este mês para a maior de todas aqui no Algarve, que é no Garrão e Vale do Lobo. E na Fuseta saiu ontem [quinta-feira], em Diário da República, o concurso internacional”, adiantou, sublinhando que na Fuseta, concelho de Olhão, já foi feita uma “obra de emergência”. Segundo explicou Maria da Graça Carvalho, em março “houve um completo arrastar da areia” que deixou a Fuseta “sem praia” e foi preciso fazer uma “obra de urgência” para garantir a sua abertura no início da época balnear, em junho. “Mas, agora vamos fazer uma obra mais completa, portanto de maior dimensão, para que fique uma extensão de 30 metros de largura de areia na praia da Fuseta”, justificou a ministra, que durante a tarde visitou a ilha. Maria da Graça Carvalho insistiu que o Programa Operacional Sustentável “ainda tem bastante financiamento” disponível, só estando “em obra um terço do financiamento”, sendo que as intervenções têm de estar prontas em 2029 para os montantes serem aproveitados. “Já conseguimos ter projetos no valor de 50 milhões e agora, por isso, é que estamos a dizer que é preciso executar, é preciso avançar com os projetos para que não se perca o dinheiro e que se aproveite isso para recuperar todo o litoral”, disse ainda a ministra, esclarecendo que os projetos podem abranger reposição de areias, intervenções em arribas ou melhorias da qualidade de água. Mas, apesar de que ainda existir “algum tempo”, é “importante chamar já a atenção, porque o projeto tem que ser preparado, tem que ser submetido, aprovado e depois a obra executada” pelos municípios, com o apoio da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), reforçou.
Sindicato defende extensão da proibição do uso de telemóveis nas aulas até ao 12.º ano
Em comunicado, o sindicato justifica com a "eventual utilização abusiva ou subversiva" dos aparelhos "em determinados contextos da relação pedagógica, das aprendizagens e das avaliações". A posição é expressa um dia depois de o Governo ter aprovado a proibição do uso de telemóveis nas escolas até ao 6.º ano de escolaridade, uma medida que entrará em vigor no próximo ano letivo, com início em setembro. O Spliu quer que a interdição seja extensível do 7.º até ao 12.º ano de escolaridade, sem prejuízo de o uso de telemóveis poder ser autorizado pelos professores, "designadamente para a realização de pesquisas ou outras atividades que contribuam para a consolidação das aprendizagens, mas sem qualquer exceção no que se refere à realização de provas de avaliação diagnóstica, formativa e sumativa". No comunicado, o sindicato sugere à tutela "a instalação de cacifos adaptados para o efeito nas salas de aula, que permitam o depósito dos 'smartphones' (desligados ou em silêncio) por parte dos alunos, aquando da sua entrada na sala de aula, verificando-se o processo inverso (recolha dos equipamentos), após a conclusão da atividade letiva". Na quinta-feira, o Governo aprovou o decreto-lei que "regula a utilização, no espaço escolar, de equipamentos ou aparelhos eletrónicos com acesso à internet, como 'smartphones', proibindo o seu uso pelos alunos do 1.º e do 2.º ciclos do ensino básico, a partir do próximo ano letivo". Segundo o Governo, "a adoção de medidas de proibição ou de restrição tem em conta os resultados do estudo do Centro de Planeamento e de Avaliação de Políticas Públicas sobre as recomendações emitidas pelo Ministério da Educação, Ciência e Inovação, em setembro de 2024, relativas à utilização de 'smartphones' nos recintos escolares". De acordo com as conclusões do estudo do Centro de Planeamento e de Avaliação de Políticas Públicas, divulgado na quinta-feira, mais de metade das escolas que proibiram o uso de 'smartphones' relataram uma diminuição do 'bullying' (violência escolar) e da indisciplina do 2.º ciclo ao secundário, e na esmagadora maioria os alunos passaram a socializar mais durante os intervalos, a realizar atividade física e a usar os espaços de jogos no recreio. No ano passado, o Ministério da Educação, Ciência e Inovação recomendou a proibição de 'smartphones' do 1.º ao 6.º ano de escolaridade, ou seja, até aos 12 anos, e o uso limitado no 3.º ciclo. Segundo o estudo, apenas 21,3% das escolas do 1.º ciclo não adotaram a recomendação e 59,1% das escolas de 2.º ciclo também não o fizeram. No 3.º ciclo, 24,9% proibiram o uso desses equipamentos, medida adotada por apenas 7,6% das escolas secundárias. Os maiores impactos na redução do 'bullying' e indisciplina foram relatados pelas escolas que optaram pela proibição, sobretudo no 2.º ciclo (59% e 53,6%, respetivamente), no 3.º ciclo (57,8% e 57,4%) e no secundário (55,6% e 59,5%). Os diretores das escolas partilharam dificuldades na fiscalização e aplicação das normas, sobretudo nas escolas onde coexistem diferentes níveis de ensino, e defenderam que essa aplicação deve ser feita de forma faseada e com um período de sensibilização.
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Autárquicas: Quase 90 presidentes de Câmara saem nestas eleições por limite de mandatos
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Obra de requalificação e ampliação da Extensão de Saúde da Gafanha da Nazaré já arrancou
O edifício atual, que acolhe as Unidades de Saúde Familiar Beira Ria e Atlântico Norte, apresenta “desde há vários anos sérias patologias construtivas e encontra-se desatualizado face às atuais exigências técnicas e padrões de qualidade”, aponta a Câmara da Ílhavo em nota enviada às redações. A intervenção “visa não apenas corrigir essas deficiências, agravadas ao longo dos anos, mas também modernizar e ampliar as instalações”, afirma a autarquia. O investimento de 3.672.662,01 euros conta com um financiamento de 2.700.000,00 euros através do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e reforça “o compromisso do Município de Ílhavo com a melhoria das infraestruturas de saúde e com a qualidade de vida dos seus munícipes”, refere a Câmara.
Quase 30 concelhos em risco máximo de incêndio
De acordo com os cálculos do instituto, o perigo de incêndio rural vai manter-se elevado nos próximos dias em alguns distritos localizados sobretudo no interior norte e centro. Apenas o concelho de Esposende, em Braga, e o de Olhão, em Faro, não apresentam risco de incêndio. Este perigo, determinado pelo IPMA, tem cinco níveis, que vão de reduzido a máximo. Os cálculos são obtidos a partir da temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação nas últimas 24 horas. Segundo o IPMA, os distritos de Bragança, Évora, Guarda, Vila Real, Beja, Castelo Branco e Portalegre estão sob aviso amarelo até às 18:00 de terça-feira devido à persistência de valores elevados de temperatura máxima. O aviso amarelo, o menos grave, é emitido pelo IPMA quando há uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica. Para hoje no continente é esperado céu pouco nublado ou limpo, com nebulosidade no litoral Centro a partir do fim da tarde. O vento soprará forte no litoral oeste e nas terras altas. Está prevista uma pequena descida de temperatura nas regiões Norte e Centro e uma pequena subida na região Sul. As temperaturas mínimas vão oscilar entre os 16 graus Celsius (em Viana do Castelo) e os 21 (em Portalegre) e as máximas entre os 23 (em Aveiro) e os 39 (em Évora e Beja).
Festival Cabelos Brancos: mais de 300 pessoas envolvidas sob o mote “Mudar de Vida”
Sob o tema ‘Mudar de Vida’, o festival estende-se por seis espaços de programação – o Palco Henriqueta Maia, a Quinta Joana Maluca, o Palco Horácio da Velha e o Palco Hipólito Andrade, todos localizados no Jardim Henriqueta Maia, bem como a Casa da Cultura de Ílhavo e a Sala estúdio cinema, aponta a autarquia em nota enviada às redações. Os locais vão acolher “mais de 30 iniciativas protagonizadas por mais de 300 artistas e formadores, com idades compreendidas entre os 10 e os 90 anos”, atenta a Câmara Municipal de Ílhavo. O Palco Henriqueta Maia vai acolher os “grandes concertos”, recebendo na noite de sexta-feira, dia 25, Ágata. No sábado, o palco recebe “Kind of Magic”, um tributo aos Queen. O Jardim Henriqueta Maia, por sua vez, acolhe a Feira de Iguarias, “onde IPSS locais oferecem produtos e sabores regionais”, e a “Sala Costura Criativa”. No Palco Hipólito Andrade, poderá assistir-se ao “Coro Memória”, um coletivo de 55 pessoas e a uma “jam session”, com os músicos Guilherme Fradinho e Fausto Andrezo, acompanhados por tricotadeiras locais. O espaço recebe ainda o encontro “Vamos Falar de Coragem (e de Medo Também)”, com Zita Leal e Pedro Tróia, a oficina “Vem Bordar com Gisela João” e ainda a “Hora do Fado”, com os fadistas António Machaco e Édena Costa, acompanhados por João Mário Grave e Horácio Labrincha. Na Sala Estúdio Cinema será exibido o filme “Vitória” e apresentado o ciclo de curtas-metragens “O Tempo que Herdámos”, curtas-metragens realizadas por netos onde os protagonistas são os avós. Esta iniciativa conta, entre outras, com a curta-metragem ‘Memórias em tons de esquecimento, de Pedro Gomes, estudante da Universidade de Aveiro. A Quinta Joana Maluca vai acolher “oficinas ambientais, experiências e partilha de saberes tradicionais”, aponta a autarquia. Por aquele espaço vão passar atividades “que vão desde a demonstração de cães treinados para competição até oficinas sobre plantas, animais, sustentabilidade e gastronomia”, lê-se na nota. Já o Palco Horácio da Velha acolhe dança e movimento, com a realização do arraial “Olhaaa as Marchas!”. Na Casa da Cultura de Ílhavo, o teatro e o cinema assumem o protagonismo, com o acolhimento do espetáculo “Baião D’Oxigénio”, interpretado por João Baião e Cristina Oliveira. A entrada é livre em várias atividades e há bilhetes disponíveis na Casa da Cultura de Ílhavo, na Fábrica das Ideias da Gafanha da Nazaré e no posto de informação do festival. O Festival Cabelos Brancos pretende reforçar “o compromisso de Ílhavo com uma longevidade participada”, aponta a nota enviada pela autarquia. Para mais informações poderá contactar o telefone 234 329 636 ou os canais oficiais do Município.