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Autárquicas: CDS-PP dá ‘pontapé de saída’ com convenção no sábado

O CDS-PP realiza no sábado uma convenção autárquica em Albergaria-a-Velha, uma das autarquias lideradas pelo partido, iniciativa que marcará o “arranque formal” da campanha para as eleições de 12 de outubro.

Autárquicas: CDS-PP dá ‘pontapé de saída’ com convenção no sábado
Redação

Redação

04 jul 2025, 14:37

A convenção vai decorrer no cineteatro Alba, em Albergaria-a-Velha (distrito de Aveiro), durante todo o dia.

De acordo com o programa, divulgado hoje, durante a manhã estão previstos momentos de formação sobre a plataforma que vai registar as candidaturas e os resultados, o regulamento financeiro e comunicação política, explicou à Lusa o coordenado autárquico.

Após a pausa para almoço, os trabalhos recomeçam com intervenções políticas do presidente da concelhia de Albergaria-a-Velha, Henrique Caetano, da distrital de Aveiro, Pedro Magalhães, da Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha, António Loureiro, e do coordenador autárquico do CDS-PP, Fernando Barbosa.

Segue-se uma mesa-redonda com os presidentes da câmara do CDS-PP, com o tema “O poder local em debate”, que será moderada pela presidente da Juventude Popular, Catarina Marinho. O programa prevê também um painel sobre “desafios e oportunidade locais”, e a apresentação de candidatos autárquicos.O encerramento será feito pelo candidato à presidência da Câmara de Albergaria-a-Velha, Carlos Coelho, e pelo presidente do CDS-PP, Nuno Melo.

Em declarações à Lusa, o líder centrista afirmou que “a convenção autárquica é o grande momento de arranque formal do CDS para esta disputa, que é muito importante, pelo facto de ser um partido com vocação autárquica, com mais de 1.700 autarcas eleitos, que são mais autarcas do que os autarcas do Chega, da Iniciativa Liberal, do BE, do PAN e do Livre, todos juntos”.

Nuno Melo indicou que o partido quer manter as seis autárquicas que lidera atualmente e “conquistar [mais] uma ou outra”. “E a convenção autárquica é o grande momento de arranque num distrito que é um distrito onde, historicamente, o CDS tem muito peso, que é o distrito de Aveiro, e para o qual confluirão os candidatos do país inteiro. […] Será um momento galvanizador para esta batalha que nós iremos enfrentar com muita confiança”, salientou.

Na quinta-feira à noite, o Conselho Nacional do CDS-PP aprovou mais de 30 acordos de coligação para as próximas eleições autárquicas, que serão disputadas a 12 de outubro, incluindo Coimbra, Cascais, Oeiras, Vila Nova de Gaia e Matosinhos. No Porto, o CDS-PP vai integrar a coligação "O Porto Somos Nós" (PSD/IL/CDS-PP), encabeçada pelo ex-ministro Pedro Duarte.

Já no que toca a Lisboa, o também ministro da Defesa Nacional explicou na quinta-feira que “as negociações estão a acontecer”, numa altura em que o atual presidente da Câmara, Carlos Moedas (PSD), ainda não confirmou a recandidatura.

À Lusa, Nuno Melo admitiu que este é um acordo “muito importante, porque se trata de Lisboa, onde o CDS está no executivo, e foi muito relevante para a vitória de há quatro anos”. “O CDS é um parceiro de corpo inteiro, que tem sido leal nesta coligação, e no que de nós dependa, não há nenhuma razão para que as coisas corram mal, mas enfim, mas um acordo, para ser um acordo, tem que ser bom para ambas as partes, e no fundo é isso que se está agora a tratar neste momento”, defendeu também na altura.

Quanto às seis câmaras municipais que o CDS-PP lidera - Velas (Açores), Santana (Madeira), Ponte de Lima (Viana do Castelo), Vale de Cambra, Oliveira do Bairro e Abergaria-a-Velha (Aveiro) – Nuno Melo adiantou que o partido “continuará a apresentar candidaturas em listas próprias”.

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Em comunicado, a PJ esclareceu que deteve, fora de flagrante delito, o presumível autor do crime de incêndio florestal, ocorrido na tarde do passado dia 08 de julho, na freguesia da Branca, concelho de Albergaria-a-Velha. "O 'modus operandi' consistiu no recurso a chama direta para dar início ao incêndio em zona com bastante vegetação rasteira e seca, inserida numa mancha florestal de elevada dimensão. Existiam, ainda, nas imediações, diversas instalações industriais, bem como habitações", refere a mesma nota. Segundo a Judiciária, o incêndio só não assumiu proporções de maior gravidade, porque foi detetado perto do seu início por populares que, imediatamente, deram o alerta, o que permitiu um combate rápido e eficaz. A PJ refere ainda que não foi possível determinar qualquer motivação racional ou explicação plausível para a prática dos factos em investigação, sendo a atuação alicerçada num forte quadro de alcoolismo. O suspeito, que foi detido com a colaboração do Núcleo de Proteção da Natureza do Destacamento Territorial de Águeda da GNR, vai ser presente a primeiro interrogatório judicial para eventual aplicação das medidas de coação.

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Em publicação nas redes sociais, o autarca diz alicerçar a candidatura “em três pilares essenciais: Compromisso, Trabalho e Confiança” e promete, se for eleito, “um trabalho exigente, conduzido com uma equipa jovem, dinâmica e atenta”. Afirma-se “disponível para escutar, com proximidade, os cidadãos e, com eles, construir e implementar políticas públicas promotoras de mais qualidade de vida, coesão e desenvolvimento para a Murtosa”. “Seremos uma equipa que estabelece pontes e constrói relações de confiança, respeitando os compromissos assumidos e pautando a sua ação pela verdade, transparência, ética e integridade”, assegura. Lembra que o compromisso com a Murtosa “não é de hoje, circunstancial ou calculista, em função de interesses pessoais ou lógicas partidárias, mas sim um compromisso real e sólido que se legítima e alicerça nos 20 anos de dedicação à causa pública”. Licenciado em Engenharia Eletrónica e Telecomunicações, pela Universidade de Aveiro, Januário Cunha exerce funções na Câmara da Murtosa desde 2005, primeiro como vereador em regime de permanência, depois em 2012 como vice-presidente e desde março como presidente. Além de Januário Cunha são já conhecidas as candidaturas à Câmara da Murtosa de Paulo Amorim (Juntos pela Murtosa) e de Augusto Leite (PS). Nas últimas eleições autárquicas o PSD obteve 43,51% dos votos e três mandatos no executivo municipal, seguido do PS com 28,85% e dois mandatos e em terceiro ficou o CDS com 22,41% dos votos e dois mandatos. As eleições estão marcadas para 12 de outubro.

As Mulheres são o tema da 4ª edição da Bienal da Cultura de Castelo de Paiva
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A edição deste ano pretende “afirma-se como um espaço de celebração do feminino e da cultura no seu sentido mais plural”, lê-se em nota enviada às redações. José Rocha, presidente da Câmara Municipal de Castelo de Paiva, dá nota de que a edição foi inspirada por “uma frase muito forte da Maya Angelou, uma escritora e ativista que admiro muito: ‘Sou uma mulher fenomenal’”. O autarca aponta ainda que a iniciativa é, assim, dedicada “às mulheres, às mulheres de ontem e de hoje, às que marcaram e continuam a marcar a nossa vida, a nossa cultura e a nossa sociedade”. O primeiro dia, 14 de julho, arranca com as Estátuas Vivas, de Carlos Ferreira, artista natural do concelho. Logo depois será inaugurada a exposição “Houve um tempo em que o tempo ainda não existia”, inspirada em “A Sibila”, de Agustina Bessa-Luís. O dia termina com uma conversa com Miguel Esteves Cardoso sobra a sua escrita e com a exibição de o Baile dos Candeeiros, uma produção da companhia de teatro Radar 360º. Nos dias seguintes, o programa apresenta momentos para todas as idades, entre os quais se destaca o espetáculo infantil “O Monstro Peludo”, a entrevista com a cantora e compositora Luísa Sobral, a conversa concerto com Mafalda Veiga e o humor da comediante Ana Arrebentinha. A iniciativa tem ainda espaço para a poesia, contando com Filipa Leal e um recital de André Gago dedicado aos poetas de Amália. Também o jornalista Luís Osório marcará presença na iniciativa. Fátima Lopes, apresentadora de televisão, encerra o programa literário com a apresentação do livro “O Amor Mora no Andar de Cima”. O concerto de encerramento é assegurado pelo projeto Amália Hoje. A autarquia destaca ainda, nos dias 16 e 17 de julho, a realização das Conversas no Feminino, uma iniciativa que “pretende dar voz a mulheres da sociedade Paivense, que partilharão o seu testemunho de vida” e a pintura de um mural dedicado às Mulheres de Castelo de Paiva. A obra será realizada por Bárbara R. no decorrer dos dias da Bienal. Todas as iniciativas são de entrada livre e estão sujeitas à lotação do espaço.  A programação completa pode ser consultada no site oficial e respetivas redes sociais do Município.

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Em nota enviada à comunicação social, o partido dá nota que Hugo Filipe Nunes assistente administrativo e executivo tem representado o Bloco de Esquerda na Assembleia de Freguesia de Esgueira. “Tem sido voz crítica e propositiva em temas como a habitação, os direitos sociais, a mobilidade, a proteção ambiental e os espaços público”, aponta a nota. O Bloco aponta ainda que o candidato agora apresentado é “ativo em diversas causas sociais e políticas no concelho de Aveiro, tem participado em ações de voluntariado” e “defende uma gestão transparente e participada da freguesia”. Afirma, na sua candidatura, “o compromisso com uma freguesia mais justa, mais verde, mais democrática e verdadeiramente inclusiva”. “Quer que Esgueira seja uma freguesia inclusiva, onde todas e todos possam viver com dignidade, com políticas públicas que promovam a igualdade, espaços públicos cuidados e habitação acessível”, aponta a nota. Recorde-se que nas últimas eleições autárquicas o BE alcançou nesta freguesia 7.69%, dos votos, tendo elegido um mandato. A coligação “Aliança com Aveiro” (PSD/CDS-PP/PPM) obteve 43,50% dos votos.

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“A FESAHT [Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores da Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal] e os sindicatos empenharam-se desde o princípio em negociações com a empresa ITAU para se encontrar uma solução que não representasse a perda de direitos e rendimentos, assim os trabalhadores decidiram em plenário fazer greve às duas primeiras do início do turno de trabalho nos dias 11, 12 e 13 de julho de 2025”, lê-se numa nota da federação, divulgada esta quarta-feira. A federação sindical acusa a empresa de não querer cumprir a revisão do acordo da empresa de 2025, celebrado com a anterior concessionária. Em causa estão, por exemplo, escalas de horários que respeitem a carga de oito horas diárias e 35 horas semanais, o pagamento do trabalho ao sábado e domingo com uma valorização de 25%, bem como de um subsídio de refeição diário de 11,50 euros, prémios de responsabilidade, subsídio de transporte e o pagamento de diuturnidades no valor de 20 euros cada. A FESAHT denunciou ainda que a empresa, após rececionar o pré-aviso de greve, enviou ‘e-mails’ e cartas aos trabalhadores “querendo impor proporcionalidade à greve e ameaçando os trabalhadores com faltas injustificadas, as restantes horas do turno e processos disciplinares”.

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As sessões de colheita de sangue da ADASCA vão passar a decorrer no Mercado Manuel Firmino, nas lojas 15 e 16, nos horários habituais. A informação foi avançada no decorrer da reunião camarária. A alteração é provisória e acontece devido às obras levadas a cabo no Mercado Municipal de Santiago. O presidente da Câmara Municipal garantiu que “a ADASCA regressará ao Mercado de Santiago, ato imediato à finalização da obra sabendo que a própria obra, depois das questões várias que aqui vieram, já está retomada pelo nosso empreiteiro”. Recorde-se que a empreitada esteve suspensa devido à identificação de problemas estruturais. A ADASCA promove recolhas de sangue todas as quartas e sextas-feiras, das 15h às 19h. Este mês não será realizada recolha na sexta-feira, dia 25, mas sim no dia seguinte, sábado, entre as 9h e as 13h.