Autárquicas: Cláudia Afonso repete candidatura pelo BE à Câmara de Águeda
Cláudia Afonso é a cabeça de lista à Câmara Municipal de Águeda pelo Bloco de Esquerda (BE) nas eleições autárquicas de outubro, anuncia o partido.
Redação
Militante do BE desde 2017, Cláudia Afonso repete a candidatura bloquista à Câmara Municipal de Águeda, de que foi também cabeça de lista em 2021, tendo sido anteriormente candidata à Junta de Freguesia de Recardães. A candidata, divulgada pelo BE em comunicado, é apresentada como “uma mulher e política de ação e de palavra”, e afirma-se como “defensora do território e da participação dos cidadãos na vida pública”.
Pedagoga social e produtora agrícola, Cláudia Afonso é licenciada em Educação Social e foi formadora de adultos e de jovens em situação de risco, tendo coordenado várias dinâmicas comunitárias. A cabeça de lista do BE tem estado ainda envolvida em atividades de promoção do desenvolvimento local e da sustentabilidade ambiental, sendo voluntária em diversas iniciativas ambientais e sociais no distrito de Aveiro.
Segundo o comunicado do BE, nos últimos anos, tem conciliado a produção agrícola com a criação de conteúdos audiovisuais ligados à natureza e à valorização do património natural e cultural do concelho e do Baixo Vouga. Nas eleições autárquicas de 2021 o PSD coligado com o MPT obteve 44,77% e conquistou quatro mandatos no executivo presidido por Jorge Almeida, enquanto o PS foi o segundo partido mais votado, com 29,52%, obtendo dois mandatos, e o CDS-PP conseguiu um mandato com 13,04% dos votos.
Além de Cláudia Afonso (BE), estão já confirmadas as candidaturas de Jorge Almeida (PSD/MPT), Antero Almeida (CDS-PP) e Francisco Vitorino (PS). As eleições autárquicas estão marcadas para o dia 12 de outubro.
Recomendações
Urgência de Obstetrícia e Ginecologia de Aveiro mantem-se encerrada no fim-de-semana
As urgências de Obstetrícia e Ginecologia dos hospitais de Aveiro, Barreiro, Setúbal, Vila Franca de Xira, Santarém e Leiria estarão encerradas no sábado e no domingo, enquanto as do Hospital de Abrantes apenas estarão fechadas no domingo, de acordo com as escalas de urgência no portal. Está também previsto o encerramento durante o fim de semana das urgências pediátricas do Hospital de Vila Franca de Xira. Quanto às urgências referenciadas, que apenas recebem casos encaminhados pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) ou pela linha SNS 24, o portal indica as pediátricas do Hospital Amadora-Sintra (entre as 00:00 e as 08:00 e as 20:00 e 24:00) e do Hospital Beatriz Ângelo, em Loures (00:00 e as 24:00) no sábado e no domingo. Assim como as urgências de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital São Francisco Xavier (Lisboa Ocidental) nos dois dias entre as 00:00 e as 24:00, enquanto as do Hospital de Braga só estarão abertas a casos referenciados entre as 08:00 e as 24:00 de domingo. As autoridades de saúde apelam à população para que, antes de se deslocar a uma urgência, contacte a Linha SNS24 (808 24 24 24) para receber orientação adequada.
Autárquicas: CDS-PP dá ‘pontapé de saída’ com convenção no sábado
A convenção vai decorrer no cineteatro Alba, em Albergaria-a-Velha (distrito de Aveiro), durante todo o dia. De acordo com o programa, divulgado hoje, durante a manhã estão previstos momentos de formação sobre a plataforma que vai registar as candidaturas e os resultados, o regulamento financeiro e comunicação política, explicou à Lusa o coordenado autárquico. Após a pausa para almoço, os trabalhos recomeçam com intervenções políticas do presidente da concelhia de Albergaria-a-Velha, Henrique Caetano, da distrital de Aveiro, Pedro Magalhães, da Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha, António Loureiro, e do coordenador autárquico do CDS-PP, Fernando Barbosa. Segue-se uma mesa-redonda com os presidentes da câmara do CDS-PP, com o tema “O poder local em debate”, que será moderada pela presidente da Juventude Popular, Catarina Marinho. O programa prevê também um painel sobre “desafios e oportunidade locais”, e a apresentação de candidatos autárquicos.O encerramento será feito pelo candidato à presidência da Câmara de Albergaria-a-Velha, Carlos Coelho, e pelo presidente do CDS-PP, Nuno Melo. Em declarações à Lusa, o líder centrista afirmou que “a convenção autárquica é o grande momento de arranque formal do CDS para esta disputa, que é muito importante, pelo facto de ser um partido com vocação autárquica, com mais de 1.700 autarcas eleitos, que são mais autarcas do que os autarcas do Chega, da Iniciativa Liberal, do BE, do PAN e do Livre, todos juntos”. Nuno Melo indicou que o partido quer manter as seis autárquicas que lidera atualmente e “conquistar [mais] uma ou outra”. “E a convenção autárquica é o grande momento de arranque num distrito que é um distrito onde, historicamente, o CDS tem muito peso, que é o distrito de Aveiro, e para o qual confluirão os candidatos do país inteiro. […] Será um momento galvanizador para esta batalha que nós iremos enfrentar com muita confiança”, salientou. Na quinta-feira à noite, o Conselho Nacional do CDS-PP aprovou mais de 30 acordos de coligação para as próximas eleições autárquicas, que serão disputadas a 12 de outubro, incluindo Coimbra, Cascais, Oeiras, Vila Nova de Gaia e Matosinhos. No Porto, o CDS-PP vai integrar a coligação "O Porto Somos Nós" (PSD/IL/CDS-PP), encabeçada pelo ex-ministro Pedro Duarte. Já no que toca a Lisboa, o também ministro da Defesa Nacional explicou na quinta-feira que “as negociações estão a acontecer”, numa altura em que o atual presidente da Câmara, Carlos Moedas (PSD), ainda não confirmou a recandidatura. À Lusa, Nuno Melo admitiu que este é um acordo “muito importante, porque se trata de Lisboa, onde o CDS está no executivo, e foi muito relevante para a vitória de há quatro anos”. “O CDS é um parceiro de corpo inteiro, que tem sido leal nesta coligação, e no que de nós dependa, não há nenhuma razão para que as coisas corram mal, mas enfim, mas um acordo, para ser um acordo, tem que ser bom para ambas as partes, e no fundo é isso que se está agora a tratar neste momento”, defendeu também na altura. Quanto às seis câmaras municipais que o CDS-PP lidera - Velas (Açores), Santana (Madeira), Ponte de Lima (Viana do Castelo), Vale de Cambra, Oliveira do Bairro e Abergaria-a-Velha (Aveiro) – Nuno Melo adiantou que o partido “continuará a apresentar candidaturas em listas próprias”.
Incêndios: Detido suspeito de atear fogo em Águeda
Em comunicado, a PJ esclareceu que o suspeito terá usado chama direta para dar início ao incêndio em zona de eucaliptal com bastante vegetação rasteira e seca, inserida em mancha florestal, existindo ainda nas imediações diversas instalações industriais, bem como habitações. "O incêndio só não assumiu proporções de maior gravidade porque foi detetado perto do seu início por populares, que deram o alerta de imediato, o que permitiu um combate rápido e eficaz", refere a mesma nota. A Judiciária refere ainda que não foi possível determinar qualquer motivação racional ou explicação plausível para a prática dos factos em investigação, sendo a atuação alicerçada num forte quadro de alcoolismo. O suspeito, que foi detido fora de flagrante delito e com a colaboração da GNR, vai ser presente às autoridades judiciárias, na comarca de Aveiro, para primeiro interrogatório judicial e aplicação de medidas de coação.
PS questiona Governo sobre serviço de ginecologia e obstetrícia de Aveiro
“Tendo em conta a demissão do diretor do serviço de ginecologia/obstetrícia do Hospital de Aveiro e a consequente probabilidade de terem de encerrar a urgência de obstetrícia, os deputados socialistas questionam a ministra da Saúde sobre que medidas foram adotadas, ou vão ser imediatamente adotadas, para obstar ao encerramento da urgência de ginecologia/obstetrícia”, diz o comunicado. Salientando que tal encerramento “se traduzirá numa situação extremamente gravosa para a população”, os deputados do Partido Socialista eleitos pelo círculo eleitoral de Aveiro questionam a ministra da Saúde sobre “que medidas está o Governo a tomar para evitar a rutura de tão importante serviço hospitalar na região de Aveiro”. No texto, os deputados do PS “admitem que a situação estará relacionada com a falta de profissionais necessários para colmatar as escalas de serviço”. Afirmam também que, “do que foi possível saber, a escala submetida para o mês de julho apresenta um elevado número de encerramentos”. “A par desta escassez de recursos humanos, sabe-se ainda que a maioria das Unidades Locais de Saúde ainda não viram aprovados os seus Planos de Desenvolvimento Organizacional, o que impedirá a abertura de novos concursos para a contratação de profissionais em falta”, criticam. O conselho de administração da Unidade Local de Saúde da Região de Aveiro confirmou terça-feira à Lusa que recebeu o pedido de demissão do diretor Serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital de Aveiro. O pedido de demissão, segundo a administração hospitalar, surgiu na sequência “da escala de Urgência submetida para o mês de julho apresentar um elevado número de encerramentos”. Os encerramentos, de acordo com a administração, são “justificados pela total recusa dos médicos especialistas em realizar horas extraordinárias”, garantindo que “envidou todos os esforços, ao seu nível de decisão, para ultrapassar a situação”.
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Luís Souto substitui Ratola por Rosário Carvalho e reafirma que PS tem aproveitado as suas ideias
Em declarações à Ria, Luís Souto, candidato à presidência da Câmara Municipal de Aveiro (CMA) pela ‘Aliança Mais Aveiro’ (coligação PSD/CDS/PPM) aponta que a candidatura de Jorge Ratola à autarquia de Espinho impossibilita a sua continuidade como um dos coordenadores do grupo de trabalho responsável pela elaboração do programa eleitoral. A sua substituição por Rosário Carvalho, justifica Luís, deve-se sobretudo ao seu “conhecimento bastante profundo da realidade aveirense”. Luís relembra ainda o papel desempenhado por Rosário, enquanto vereadora da Ação Social e das Obras Particulares na equipa de José Ribau Esteves, entre 2015 e 2021, frisando que, à data, tinha uma vereação “com poderes bastante importantes” e que “após a sua saída mantém-se ligada à área social”. Rosário Carvalho é, atualmente, provedora da Santa Casa da Misericórdia de Aveiro e apontada por muitos como uma pessoa próxima de Jorge Ratola. Questionado sobre a composição da restante equipa responsável pela elaboração do programa eleitoral da ‘Aliança Mais Aveiro’, Luís Souto preferiu não avançar com nomes, explicando que “neste momento, nós não estamos a divulgar” o grupo de trabalho referido na nota de imprensa. O candidato social-democrata refere ainda que Jorge Ratola continua a ser “uma referência”, frisando que será um “conselheiro, mas agora de uma forma menos participada”. “Contamos muito com a experiência de Jorge Ratola (…) e iremos continuar com toda a certeza a contar com a sua colaboração dentro das possibilidades mais limitadas e o que eu desejo ao companheiro Jorge Ratola é uma grande vitória em Espinho também”, afirma Luís Souto. Quanto à divulgação do programa eleitoral, Luís Souto não adianta uma data para o fazer, garantindo apenas que o mesmo será feito “a tempo de os eleitores conhecerem as propostas e refletirem sobre elas”. Aponta, no entanto, que em agosto “as pessoas vão muito de férias”, o que pode indicar que o programa eleitoral deverá ser revelado em setembro. Note-se que as eleições autárquicas foram marcadas para o dia 12 de outubro deste ano. Luís Souto garante ainda que “continuamos a estar muito empenhados em ouvir os aveirenses, as associações, as instituições à medida que desenvolvemos esse mesmo programa. Portanto, ele será anunciado, será divulgado (…) ninguém vai votar com a página em branco”, assegurou. “Do nosso lado, será um programa ambicioso, mas sempre mantendo (…) o equilíbrio das contas públicas municipais: é um dever que temos para com os aveirenses”, reafirma. Relativamente à assinatura por parte da sua equipa de um Código de Ética e de Conduta, anunciado pelo próprio na passada quarta-feira durante a apresentação do livro ‘Isto é um Escândalo’, Luís aproveitou a oportunidade para esclarecer que a medida será feita à luz daquilo que também Luís Montenegro fez com a sua equipa. “O Governo de Luís Montenegro também criou um determinado código de conduta para quem for escolhido para as equipas. Nós pensamos que é um bom modelo, claro que as pessoas são todas íntegras e não está em causa isso: é apenas um sinal que queremos dar para a sociedade do nosso compromisso com a ética, de não pactuarmos com qualquer possibilidade de infringir a lei”, evidencia. Questionado pela Ria sobre a divulgação do conteúdo do código que será assinado por todos os membros das sua equipa, Luís Souto deu nota que ainda não está prevista uma data. Sobre as acusações dirigidas a Alberto Souto de Miranda, também na passada quarta-feira, relativamente ao aproveitamento de medidas anunciadas pela ‘Aliança Mais Aveiro’, Luís Souto apontou, a título de exemplo, que “em determinado momento” defendeu “a existência de um conselho estratégico municipal e agora vi essa proposta patente numa das mil e uma propostas” apresentadas pelo candidato do Partido Socialista (PS). A “valorização da diáspora aveirense” e a aposta “decisiva” na qualidade de vida, com um “aumento da área dos espaços verdes”, são outros exemplos de medidas apontadas como Luís Souto como tendo sido também aproveitadas pela candidatura de Alberto Souto. “Se calhar também vamos encontrar [essas propostas] noutras candidaturas, pronto, são boas ideias, é bom que haja também consensos”, reflete. Questionado sobre quando é que essas propostas foram apresentadas pela coligação ‘Aliança Mais Aveiro’, Luís Souto aponta não conseguir precisar “o momento exato”, uma vez que já tem realizado “várias entrevistas” e publicações nas redes sociais.
Paulo Ribeiro leva esta noite “Maurice Accompagné” ao Teatro Aveirense
De acordo com uma nota de imprensa enviada à Ria, em 2024, a Companhia Paulo Ribeiro iniciou uma nova trilogia partindo da música e compositores de diferentes épocas: o início do século XX, a década de 60 e a atualidade. “A música será a respiração do tempo, dos constrangimentos e das esperanças dos anos que se foram vivendo”, lê-se. No caso concreto desta criação a mesma será composta por “três peças coreográficas diferentes que procuram uma unidade na sua diversidade formal e musical (e sentimental), que se inspiram primeiro na música e, a seguir, na vida e na sensibilidade dos compositores escolhidos”. Maurice Accompagné é “a primeira parte da trilogia, incide sobre o início do século XX, cruzando a vida e a obra de Luís de Freitas Branco e de Maurice Ravel. A peça seguinte será focada na atualidade, a década de 20 do século XXI, que colocará lado a lado Louis Andriessen e Luís Tinoco. Por fim, regressar-se-á aos anos 60, a partir de Joly Braga Santos e Benjamin Britten”, esclarece a nota. A nota refere ainda que ao longo do espetáculo, Paulo Ribeiro pretende “cruzar tempos, realidades e geografias diferentes”. “Lembrar como a música e o corpo transcendem o momento e nos ligam irremediavelmente uns aos outros, se possível transcrever a dimensão e a elevação que a música e o corpo possuem, independentemente das contingências e dos momentos mais ou menos propícios que os moldam”, realça. “É claramente pelo corpo e pela música que nós estamos todos conectados para além da banalidade e da espuma dos dias”, finaliza a nota. O bilhete pode ser adquirido aqui.
BE quer que Câmara de Aveiro compre antigo edifício da CGD para centralizar serviços municipais
No dia 25 de junho, o Diário de Aveiro avançou que o edifício da Caixa Geral de Depósitos (CGD), no centro de Aveiro, tinha sido colocado à venda novamente, desta vez, por 4.1 milhões de euros. O imóvel localizado na Rua Clube dos Galitos já tinha estado à venda, em 2022, por 3.4 milhões de euros, mas a alienação não chegou a ser consumada. Foi neste edifício que a Caixa Geral funcionou “até ao final do verão de 2018, estando desocupado desde essa altura”. A instituição bancária volta assim a tentar vender o edifício com um novo valor- face ao anterior- superior a meio milhão de euros. Numa nota enviada às redações, esta sexta-feira, João Moniz defendeu que a autarquia “deve adquirir de imediato o antigo edifício da Caixa Geral de Depósitos”. Para o BE, este imóvel, construído de raiz para acolher serviços e escritórios, é a “solução ideal para a tão necessária centralização dos serviços municipais”. “O custo do imóvel é inteiramente comportável para o orçamento camarário”, afirmou, acrescentando ainda que “esta é uma oportunidade de garantir um espaço com todas as condições, no centro da cidade, para dar resposta ao presente problema dos serviços da autarquia”. No seguimento, o BE considerou ainda “errada e dispendiosa” a opção do executivo de converter a Escola Secundária Homem Cristo para esse fim. “Estamos perante um edifício de elevado valor patrimonial, o primeiro construído de raiz em Portugal para funcionar como escola secundária. Transformá-lo em serviços administrativos não só desvirtua a sua função histórica como implicará custos significativos com requalificação, reconversão funcional e ainda com a construção de uma nova infraestrutura escolar para o substituir”, disse. O BE relembrou ainda que a “proposta de aquisição do edifício da ex-CGD foi já apresentada pelo Bloco de Esquerda na Assembleia Municipal, mas foi chumbada pela maioria”. “Agora que o edifício está novamente no mercado, há que não repetir o erro. Qual é o melhor destino para este imóvel emblemático da cidade? Ser transformado num hotel ou ser devolvido ao serviço público e das populações?”, questionou João Moniz.
PS entrega projeto-lei para isentar últimos troços com portagem na A25
Na exposição de motivos, no projeto-lei entregue, o PS justifica a proposta com a necessidade de assegurar igualdade de tratamento ao longo de toda a extensão da A25 — a "única" autoestrada com "199 quilómetros", que liga a Barra, na Gafanha da Nazaré (Ílhavo), a Vilar Formoso, junto à fronteira com Espanha O partido considera que a permanência destes pórticos representa uma “iniquidade” para os aveirenses, e recorda que, no programa eleitoral com que se apresentou às legislativas de 18 de maio deste ano — “Um Novo Impulso para Portugal” — assumiu o compromisso de garantir “a isenção na A25 a toda a sua extensão”. Embora o atual primeiro-ministro tenha afirmado, durante a campanha eleitoral em Aveiro, que a eliminação dos pórticos remanescentes “não está esquecida”, o PS critica a ausência de medidas concretas por parte do XXV Governo. Por isso, defende que “deverá ser a Assembleia da República a determinar que o mesmo regime de isenção seja aplicado a todo o traçado da A25”. Em nota enviada às redações, esta sexta-feira, Hugo Oliveira, deputado e presidente da Federação do PS Aveiro, sublinhou que este projeto de lei é o “único” que tem “como objetivo exclusivo resolver o problema da região de Aveiro, ao contrário de outras que visam, sem critério e de forma indiscriminada, a eliminação total de portagens em todo o território português”. Recorde-se que a proposta do PS que deu origem à Lei n.º 37/2024 foi aprovada na generalidade em 2 de maio de 2024, com os votos favoráveis do Bloco de Esquerda (BE), PCP, Livre, Chega (CH), Pessoas-Animais-Natureza (PAN) e do próprio PS. O Partido Social Democrata (PSD) e o CDS-Partido Popular (CDS-PP) votaram contra, enquanto a Iniciativa Liberal (IL) se absteve. A lei entrou em vigor a 1 de janeiro de 2025, determinando a eliminação de portagens em várias antigas SCUT (autoestradas sem custos para o utilizador). Contudo, no caso da A25, a medida apenas abrangeu a concessão “Beiras Litoral e Alta”, deixando de fora a concessão “Costa de Prata”, que abrange o troço entre Albergaria-a-Velha e as praias, e onde permanecem os três pórticos de Esgueira–Aveiro Nascente, Estádio–Angeja e Angeja–Albergaria. Em entrevista à Ria, no dia 2 de janeiro, Hugo Oliveira já tinha garantido que a eliminação das portagens na concessão “Beiras Litoral e Alta” tinha sido “o princípio e não o fim”. Recorde-se que também no dia 20 de junho,o Partido Comunista Português (PCP) entregou o "Projeto de Lei n.º 34/XVII/1.ª" que abrangia, entre outros troços, também os três pórticos ainda em funcionamento na A25, entre Aveiro e Albergaria-a-Velha, integrados na concessão “Costa de Prata”.