RÁDIO UNIVERSITÁRIA DE AVEIRO

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Autárquicas: CDU propõe Vítor Januário a Azeméis para melhorar salários e apoiar imigrantes

O professor e dirigente sindical Vítor Januário é o candidato da Coligação Democrática Unitária (CDU) à Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis, propondo-se hoje incentivar melhores salários e facilitar a integração de imigrantes necessária à economia local.

Autárquicas: CDU propõe Vítor Januário a Azeméis para melhorar salários e apoiar imigrantes
Redação

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12 set 2025, 16:19

Segundo revela à Lusa esse cabeça de lista do distrito de Aveiro e Área Metropolitana do Porto, a coligação entre Partido Comunista Português (PCP) e Partido Ecologista Os Verdes (PEV) quer também aumentar a oferta de habitação e de transportes públicos, procurando assim que a população local fique com “mais rendimento disponível”.

“É preciso compromisso autárquico para criar ambientes que favoreçam condições de trabalho facilitadoras da conciliação com a vida familiar e para implicar vários agentes em planos de responsabilização destinados ao desenvolvimento económico do concelho, promovendo também a inclusão de cidadãos estrangeiros, que dão um enorme contributo para o crescimento económico”, defende o candidato. 

No mesmo contexto, Vítor Januário realça que “a adequação de respostas no acesso à habitação e aos transportes é decisiva para aliviar o peso no orçamento familiar” e acrescenta que “urge mobilizar todos os meios para a reversão da privatização da gestão da água e do saneamento”.

Outra prioridade do seu programa eleitoral é “o aprofundamento da democratização da participação cultural” e do usufruto de atividades de recreio e lazer, o que o cabeça de lista de comunistas e ecologistas considera “determinante na vida de cada munícipe”.

Natural de Bragança e residente em Oliveira de Azeméis, Vítor Januário tem 57 anos e é professor do ensino secundário, assim como dirigente do Sindicato dos Professores da Região Centro.

Além desse candidato da CDU, às eleições autárquicas do próximo dia 12 de outubro em Oliveira de Azeméis também concorrem Ricardo Campelo Magalhães pela IL, Sara Costa pelo BE, Manuel Almeida pelo Chega, Pedro Marques pela coligação entre PSD e CDS-PP, e Joaquim Jorge Ferreira, pelo PS, e Ricardo Praça Costa, pelo Livre.

Esse último é o atual presidente da autarquia com 163 quilómetros quadrados e cerca de 70.000 habitantes. Tem maioria absoluta na Câmara e lidera um executivo com seis eleitos socialistas e três vereadores sociais-democratas (pela coligação PSD/CDS), candidatando-se em outubro ao seu terceiro e último mandato.

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Trio detido por rapto de mulher em Águeda e tráfico de droga
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Em comunicado, a PJ esclareceu que os suspeitos, dois homens e uma mulher, com idades entre 25 e 29 anos, foram detidos em cumprimento de mandados de detenção emitidos pelo Departamento de Investigação e Ação Penal de Águeda. Segundo a Judiciária, os detidos são suspeitos da prática de crimes de rapto, ofensas à integridade física, tráfico de estupefacientes e detenção de arma proibida. Os factos em investigação, diz a PJ, remontam ao passado mês de agosto e tiveram lugar em Aguada de Baixo, no concelho de Águeda. "As vítimas, uma mulher e um homem com 53 e 45 anos, foram alvo das referidas ações criminosas, na sequência do não pagamento de uma alegada dívida relacionada com negócios de droga", refere a mesma nota. De acordo com a investigação, a mulher foi transportada pelos agressores até à cidade de Leiria, onde foi mantida sob sequestro, no sótão de uma habitação, durante quase três dias, sendo apenas libertada quando efetuou o pagamento que lhe era exigido. No decurso das diligências hoje realizadas, a PJ diz ter apreendido importantes elementos de prova que permitiram correlacionar os suspeitos com a prática dos factos, nomeadamente, a reprodução de arma de fogo e produto estupefaciente. Os detidos vão ser presentes a primeiro interrogatório judicial, no Tribunal de Instrução Criminal da Aveiro, para aplicação de medidas de coação.

Bloco de Esquerda – Águeda defende que autarquia pode fazer mais para prevenir incêndios
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Segundo a nota, a cabeça-de-lista do BE defende que é necessário atribuir meios de autodefesa autónomos às povoações. A finalidade é que as pessoas não dependam da atuação dos bombeiros em casos mais urgentes. No entender de Cláudia Afonso, as associações locais também devem ser envolvidas e dotadas através de ações de prevenção ativa, a realizar nas épocas de maior risco de incêndio. No mesmo sentido, candidatura bloquista pede mais apoio ao Município para apoiar a fixação e desenvolvimento de projetos agroflorestais que contribuam para a reconversão de zonas sensíveis. A medida, acredita, vai tornar os espaços mais seguros. O comunicado termina com uma chamada de atenção do Bloco a Jorge Almeida, presidente da autarquia. Cláudia Afonso quer que, para tornar o território mais seguro e resistente aos incêndios, o executivo "aproveite programas nacionais, captando fundos públicos, à imagem do que vai acontecendo noutros municípios".

Governo vai investir 80ME para construir variante à EN 222 entre Feira e Gondomar
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A obra, que terá uma extensão de 10 quilómetros, está prevista na Resolução de Conselho de Ministros (RCM) 69/2025, de 20 de março, e, segundo o Ministério das Infraestruturas e Habitação (MIH) “é um dos investimentos rodoviários estratégicos para o país, avaliado em cerca de 80 milhões de euros e há muito reclamado pelas populações e autarquias dos concelhos envolvidos, dada a sua importância para o desenvolvimento económico e para a redução do isolamento da região”. Informa o comunicado tratar-se da construção de uma via alternativa entre o Nó de Canedo da Autoestrada (A) 32 e a zona industrial de Serrinha, no prolongamento da variante existente, e que atravessa os concelhos de Santa Maria da Feira e Castelo de Paiva, no distrito de Aveiro, nas Uniões de Freguesias de Canedo, Vale e Vila Maior e de Raiva, Pedorido e Paraíso, bem como o concelho de Gondomar, distrito do Porto, na freguesia de Lomba. Citado pelo comunicado, o ministro Miguel Pinto Luz lembrou ser esta “uma intervenção muito ambicionada, que é mais um exemplo de reforço da coesão nacional e do equilíbrio de oportunidades de todos os cidadãos, independentemente do local onde vivam (…) e é uma função fundamental do Estado”. Ainda segundo o Governo, o RCM 69/2025 prevê um conjunto de cerca de 30 grandes investimentos, avaliados em cerca de 6,5 mil milhões de euros, indispensáveis ao desenvolvimento económico e ao acesso das populações a serviços fundamentais promovendo a mobilidade como fator fundamental para uma democracia plena. O prazo para apresentação das propostas decorre até 23 de outubro. A realização da obra, lançada pela Infraestruturas de Portugal, tem um prazo de execução de 900 dias, lê-se ainda.

Emanuel Vieira é o candidato do Chega a Estarreja
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Caso seja eleito, Emanuel Vieira assume que vai “combater a má gestão e garantir a transparência e uso responsável dos impostos”. Um dos objetivos passa por garantir que os fundos europeus e nacionais são direcionados para a melhoria da qualidade de vida das pessoas de Estarreja. A saúde também está entre as principais preocupações do candidato, que promete vir a assegurar o funcionamento do atendimento no Hospital Visconde de Salreu “24 horas por dia, sete dias por semana”. Da mesma forma, afirma que vai melhorar as condições físicas da unidade hospitalar. Ainda no campo da saúde, aponta à necessidade de criar uma rede de apoio hospitalar na região que permita um acesso mais próximo à saúde. Na sua visão, a medida também ajudaria a aliviar a pressão que se sente nos hospitais em Aveiro e Coimbra. A pensar na habitação, o cabeça-de-lista do Chega propõe mais apoios para a recuperação de imóveis degradados, “incluindo incentivos fiscais (IMI) e apoio à instalação de energias renováveis”. Para aumentar o volume de construção, Emanuel Vieira sugere que se “agilize e desburocratize os processos de documentação e licenciamento para construção ou reconstrução de habitações, “que atualmente demoram meses ou anos”. No entender do candidato, o Município não deve funcionar como “empreendedor diretor”, mas sim assumir um papel regulador e facilitador de investimentos privados. Por isso, acredita que a autarquia deve dinamizar a economia local através da atração de visitantes e do consequente apoio ao comércio. Recorde-se que à Câmara Municipal de Estarreja são também candidatos Marisa Macedo, do movimento independente "Estarreja Mais Forte", Manuel Almeida, do PS, Isabel Simões Pinto, candidata incumbente que se candidata pela coligação de forças entre PSD e CDS, e Fernando Saramago, da CDU.

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JP e JSD de Aveiro apresentam manifesto autárquico jovem este sábado no Sal
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Num comunicado divulgado nas redes sociais, a estrutura local da JSD sublinha que o evento pretende juntar “as caras da juventude e a reflexão que importa para cima da mesa, para crescer com Aveiro”. Entre os convidados confirmados estão João Louro, presidente da JSD Nacional, Catarina Marinho, presidente da JP Nacional, João Machado, vereador da Câmara Municipal de Aveiro, Hélder Berenguer, gestor de projetos na Agora Aveiro, João Jubero, mandatário da juventude da coligação ‘Aliança com Aveiro’ (PSD/CDS-PP/PPM), e Luís Souto de Miranda, candidato da mesma coligação à Câmara de Aveiro. A apresentação ficará a cargo de Leonardo Maio, presidente da JSD Aveiro, e Carlota Braga, presidente da JP Aveiro. De acordo com o programa, a sessão arranca às 17h30, seguindo-se uma mesa-redonda às 17h45. A apresentação do Manifesto Jovem está marcada para as 18h40, antecedendo o discurso de encerramento às 19h05. O encontro termina com um momento de comes e bebes pelas 19h25. Recorde-se que esta será a primeira participação de João Machado num momento relacionado com as eleições autárquicas. Conforme avançado pela Ria, quando Luís Souto de Miranda foi anunciado como candidato, João Machado foi a segunda pessoa a declarar publicamente o seu apoio, logo depois de Catarina Barreto, atual presidente da Junta de Freguesia de Aradas. Note-se ainda que João Machado não integra a equipa que acompanhará Luís Souto na corrida à Câmara Municipal. Entre os candidatos que surgem em lugar elegível, apenas a vereadora Ana Cláudia Oliveira, indicada pelo CDS-PP, é uma repetição nas listas.

GrETUA reabre com o espetáculo “I’m Still Excited” de Mário Coelho na próxima terça-feira
Universidade

GrETUA reabre com o espetáculo “I’m Still Excited” de Mário Coelho na próxima terça-feira

O espetáculo assinala a reabertura do GrETUA, após a pausa do verão, e integra o mês de integração da Associação Académica da Universidade de Aveiro (AAUAv). Segundo uma nota de imprensa enviada à Ria, “I’m Still Excited” explora o fim de uma relação entre duas pessoas, inseridas num cenário de festa, que funciona também como um ensaio de teatro. A peça conta com as interpretações de Mário Coelho, Anabela Ribeiro, Rita Rocha Silva e Pedro Baptista. Os bilhetes para o espetáculo estão disponíveis aqui e têm o custo de seis euros para estudante e de oito euros para não estudante.  Paralelamente, o GrETUA inaugura este trimestre a nova rubrica itinerante de leitura coletiva de textos de teatro: “Boca a Boca”. A iniciativa leva textos teatrais a diferentes espaços da cidade. A atividade conta com o apoio da Câmara de Aveiro. A primeira sessão realiza-se já esta segunda-feira, 15 de setembro, pelas 21h00, na Biblioteca da Universidade de Aveiro, e terá como convidado Mário Coelho, que apresentará o texto de sua autoria “Quando eu morrer vou fazer filmes no inferno”. A entrada é gratuita.

Arquivo Distrital de Aveiro recebe esta tarde a apresentação da candidata do PS a Aradas
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Arquivo Distrital de Aveiro recebe esta tarde a apresentação da candidata do PS a Aradas

Segundo a informação do partido, a candidata diz que avança para a corrida eleitoral por ver na freguesia “um grande potencial”. Caso seja eleita, afirma querer fazer um trabalho de proximidade, “junto de todos, sem exceção”. Sónia Madaíl, assistente social, acrescenta ainda que é “filha da terra” e que toda a sua família habita em Aradas. Para além de ser membro da Assembleia de Freguesia, a candidata fez parte do Grupo de Jovens e do grupo de teatro da Associação Cultural de Aradas.

Autárquicas: João Matos Silva (PS) critica “política fria e sem garra” da atual junta de Cacia
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Autárquicas: João Matos Silva (PS) critica “política fria e sem garra” da atual junta de Cacia

No discurso de apresentação, João Matos Silva destacou o orgulho em assumir a candidatura e partilhou a sua ligação à terra. Natural de Esgueira, descreveu-se como “neto de Cacia”. “Os meus avós já estão cá há mais de 60 anos, mas não são do centro da vila. São da Póvoa do Paço. (…) Os anos foram passando, mas sempre tive ligação a esta terra. Escolhi esta terra para formar família e casar”, partilhou. Com um olhar crítico sobre a gestão da junta que, neste momento, é liderada pela coligação ‘Aliança com Aveiro’, o candidato referiu que, ao longo dos últimos anos, a população de Cacia tem assistido a uma “política fria, sem chama e sem garra”. “Os problemas da população continuam os mesmos. As promessas de há oito ou quatro anos caíram em saco roto”, atirou. Como exemplo, apontou as piscinas e o Largo de Feiras. “O Largo de Feiras continua no estado que vocês conhecem. Sem condições para os comerciantes, nem para quem o visita. Temos um talho sem condições nenhumas. Em visita com o Alberto Souto, o talhante dizia-nos: ‘Tenho vergonha de vender carne nestas condições. Em pleno século XXI, eu tenho vergonha. O peixe, sendo um dia de sol, estava ao sol’", partilhou. “É para isso que aqui estamos para melhorar. A falta de respostas deste executivo é gigante”, rematou João Matos Silva. No seguimento, lançou um conjunto de questões para a atual Junta de Freguesia: “Porque é que os grandes problemas se mantêm? Será por falta de trabalho? Vontade? Falta de pressão na Câmara ou simplesmente desleixo?”. “A Junta de Freguesia não se pode descartar das suas responsabilidades. Não pode dizer que o problema não é com ela, nem pedir a fregueses que recolham um grupo de assinaturas e que vão falar com o presidente da Câmara”, respondeu prontamente. João Matos Silva reiterou o seu compromisso: “Ajudar todos os fregueses a chegar a quem possa solucionar o seu problema”. Acrescentou também que ser “um presidente presente não é só aparecer em festividades, procissões e arraiais”. Falando sobre alguns aspetos que considera “esquecidos pelos executivos passados”, João Matos Silva destacou a importância dos lugares da freguesia e o potencial ainda por explorar. “Gostava de falar um pouco dos nossos lugares, tantas vezes esquecidos pelos executivos passados. Cacia tem, nos seus lugares, uma riqueza como não há igual no concelho de Aveiro, pelo menos aos meus olhos. A nossa zona ribeirinha tem um potencial enorme, mas nunca foi prioridade para a Câmara, nem para nenhum executivo. Espero que isso mude”, exprimiu. “Somos claros: os lugares desta freguesia merecem respeito e atenção por parte de qualquer executivo”, continuou. Começando pela Póvoa do Paço, reconheceu alguns avanços, nomeadamente, na requalificação do Parque Escolar. Ainda assim, criticou a falta de manutenção deste espaço: “Ainda este ano, as crianças da Póvoa estavam privadas de brincar no recreio, pois as ervas excediam um metro de altura. Temos de trabalhar para garantir manutenção periódica a estes espaços”, sublinhou. O candidato apontou ainda problemas nos passeios da escola. “Má execução, mau projeto. Não interessa o que aconteceu. Interessa é que é um problema fácil de resolver (…) numa tarde”, referiu. Ainda na Póvoa destacou a Rua das Almas que, segundo João Matos Silva, todos os invernos fica alagada. “O problema está identificado há anos. (…) O que é que estamos à espera para resolver o problema? Não somos nós que conhecemos o território melhor que os outros? O que é que falta?”, questionou. Sobre a zona ribeirinha, reforçou o potencial turístico e económico: “A Ribeira da Póvoa do Paço não é exceção. Queremos iniciar um projeto com a Câmara e outras entidades para estudar a possibilidade de fazer um cais fixo nesta ribeira, trazendo dinamismo e pessoas. Sabemos que não é um projeto fácil nem barato, mas comprometemo-nos a desenvolvê-lo e a dialogar com as entidades competentes”, afirmou. João Matos Silva criticou também o abandono dos passadiços de Cacia e Esgueira: “Uma obra bem feita que trouxe pessoas de fora para Aveiro, mas que mais uma vez fazemos a obra, mas não temos qualquer tipo de responsabilidade em cuidar”. Dirigindo-se diretamente a Alberto Souto de Miranda, candidato do PS à Câmara de Aveiro, disse: “Alberto Souto não é só preciso uma equipa para a calçada. Talvez precisemos de uma equipa também para os passadiços, não de forma permanente, mas que esteja com atenção a este problema”. Falando sobre outras zonas da freguesia, como Vilarinho ou Sarrazola, reconheceu problemas recorrentes nas ruas e nas infraestruturas desportivas. Sem esquecer as associações locais referiu ainda que as mesmas têm de ser “mais do que a delegação de competência e a transferência de dinheiro”. “Têm de ter uma política de proximidade que crie condições e que lhes dê condições para continuarem a desenvolver a sua atividade”, resumiu o candidato à junta. Sem esquecer o rio que, de acordo com João Matos Silva, é um “ativo” de Cacia apelou à necessidade de a freguesia ter uma praia fluvial. Regressando ao tema das piscinas referiu ainda que as mesmas têm de ser “cobertas”. “Sei bem que não é fácil, que não é uma coisa barata, mas é dinheiro bem gasto. É dinheiro que fica para hoje e para os anos que vêm. É dinheiro que as pessoas vão sentir no dia a dia, quando puderem levar os seus filhos a ter aulas de natação ou quando os idosos puderem ter aulas de hidroginástica”, explicou. Prestes a terminar a sua intervenção reafirmou: “Precisamos de um presidente que arregace as mangas e que vá à luta pelo desenvolvimento da sua terra para podermos sair deste marasmo em que nos encontramos”. Na sessão, Alberto Souto de Miranda aproveitou para recordar que, “perante 20 anos sem uma única habitação pública -social ou não- construída no município de Aveiro, as últimas habitações foram realizadas no executivo que teve o privilégio de presidir, e precisamente em Cacia”. “É para continuar a fazer”, garantiu. Referindo-se à gestão do parque habitacional feita pela Câmara Municipal considerou que a mesma tem de ser “revista porque é uma urgência enormíssima”. O candidato socialista aproveitou ainda para responder às críticas da ‘Aliança’, que o acusa de ter deixado Aveiro em “situação de bancarrota” durante o período em que foi presidente da Câmara, entre 1997 e 2005. “O que fizemos foi um ciclo notável. Em sete anos e dez meses, aumentamos 54% os ativos do Município de Aveiro. E quem veio a seguir? Eles esquecem-se sempre que foram oito anos (…) de gestão muito má e foram esses oito anos que deixaram Aveiro em situação tão difícil”, expôs. “E a gestão subsequente desses oito anos do PSD e do CDS recordem sempre: O Ribau não herdou a Câmara do Alberto Souto. O Ribau herdou a Câmara do doutor Hélio Maia do PSD e do CDS que foi despedido por má gestão”, continuou. Continuando a falar sobre o passado, Alberto Souto disse ainda ter “muito orgulho no passado”. “Nós tomámos todas as decisões com base nos dados que tínhamos para as tomar, como faz qualquer gestor responsável. E aquilo que nos desequilibrou a tesouraria, já toda a gente o percebeu e o sabe agora, foi a construção do estádio, que foi aprovada, por unanimidade. Foi uma grande vitória para todos. Não alijem as responsabilidades que também têm. Nós não alijamos as nossas”, atirou o candidato socialista. Alberto Souto aproveitou ainda para comentar casos recentes em Aradas, como a retirada da candidatura de Luís Silvano, cabeça de lista do Chega, após ser confrontado pelo JN sobre o seu despedimento com justa causa do INEM em 2019, relacionado com furto de gasóleo, e a decisão da Junta de Freguesia de recorrer da obrigação do Tribunal Administrativo de Aveiro de apresentar documentação solicitada pelo movimento “Sentir Aradas”. “Nós (...) seremos sempre transparentes na gestão e fomos (...) sempre impolutos na gestão da coisa pública. Essa garantia nós podemos dar”, frisou. Numa etapa final do discurso, o candidato socialista fez ainda questão de trazer para tema a eliminação das portagens na A25. Recorde-se que, desde 1 de janeiro, sete portagens em vias rápidas [correspondentes a antigas autoestradas em regime SCUT - Sem Custos para os Utilizadores] foram abolidas. No caso de Aveiro e, especificamente, na A25, das duas concessões existentes nesta autoestrada, a Concessão “Costa de Prata” [que liga a zona das praias a Albergaria-a-Velha] e a Concessão “Beiras Litoral e Alta” [que liga Albergaria-a-Velha a Vilar de Formoso], apenas esta última foi contemplada na proposta apresentada pelo Partido Socialista (PS). Neste caso, a Concessão “A25 Beiras Litoral e Alta”.  Alberto Souto afirmou mesmo que o “PS cometeu um erro”, apelando à eliminação dessas mesmas portagens. “É com esta equipa que nós vamos acabar com as portagens que nos estão a dividir do futuro”, concluiu.