Autárquicas: Empresário Olavo Rosa é o candidato do Chega à Câmara de Vagos
O empresário Olavo Rosa é o candidato do Chega à Câmara Municipal de Vagos, um desafio que abraça para tentar imprimir uma mudança num concelho que diz estar em “estado lastimável” e a precisar de apostar no turismo.
Redação
“Decidi concorrer, porque Vagos está num estado lastimável e é preciso alguém para mudar as coisas para melhor. A Câmara tem uma dívida monumental e pretendo fazer um acordo com a DGAL [Direção-Geral das Autarquias Locais] para passar as verbas diretamente para as juntas de freguesia, de forma que se consigam governar e fazer obra”, destacou.
Em declarações à agência Lusa, o empresário de 44 anos explicou que pretende que a autarquia de Vagos seja uma entidade facilitadora, onde as pessoas consigam ter um bom atendimento e ver os seus problemas resolvidos. “Quero apostar no turismo em Vagos, porque este é um concelho com riquezas naturais belíssimas e que está subaproveitado. Também quero fazer um grupo de trabalho, para conseguir ir buscar fundos europeus no setor do turismo", acrescentou.
O candidato, que concorre pela primeira vez à Câmara de Vagos, promete também, caso venha a ser eleito, tornar o concelho mais atrativo para a instalação de novas empresas. “Vagos tem espaço para albergar muitas empresas, na zona industrial de Soza há muitos hectares que ainda estão disponíveis”, sustentou.
Para além de Olavo Rosa, pelo Chega, concorrem à liderança da Câmara de Vagos Pedro Neto, pelo PS, Hugo Santos, pelo CDS-PP, e pelo PSD o antigo presidente da Câmara de Vagos Rui Cruz, 12 anos depois de ter “passado o testemunho” a Silvério Regalado, atualmente secretário de Estado da Administração Local.
O social-democrata Silvério Regalado foi reeleito presidente da Câmara Municipal de Vagos em 2021 com 60,7% dos votos, enquanto o CDS/PP arrecadou 19,44% dos votos, o PS 8,75%, o Chega 5,41% e a CDU 1,24%.
Em janeiro de 2024, a liderança da Câmara de Vagos passou para o até então vice-presidente Paulo Sousa, depois de Silvério Regalado ter sido eleito deputado.
O executivo da Câmara de Vagos é formado por seis eleitos do PSD e um do CDS/PP.
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Hospitais da ULS da Região de Aveiro reforçam imagiologia com investimento de 2,1 milhões de euros
Segundo uma nota de imprensa da ULS, o financiamento, obtido através do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), permitirá a aquisição de novos equipamentos para os hospitais de Aveiro e Águeda. O investimento total, no valor de 2.170.339 euros, acrescido de impostos, visa modernizar o parque tecnológico e reforçar a capacidade de diagnóstico. Entre os equipamentos a serem adquiridos estão três Tomógrafos Computorizados (TC) e outros dispositivos de imagiologia. Um dos novos Tomógrafos Computorizados, de 64 cortes, será instalado no hospital de Águeda, “substituindo um equipamento de 16 cortes que já tem 15 anos”. No hospital de Aveiro serão instalados dois tomógrafos computorizados, um de 128 cortes e outro de 256 cortes, sendo que este último permitirá a realização de estudos mais avançados, como perfusão cerebral e imagem espectral. Segundo a administração hospitalar, as novas aquisições incluem ainda um Intensificador de Imagem 3D, um aparelho de Raio-X portátil e um Intensificador de Imagem simples. “Com este investimento, a ULS RA pretende melhorar a qualidade e segurança da assistência ao doente”, bem como “contribuir para a atração e formação de profissionais de saúde e para a investigação na área”.
Palacete de S. João da Madeira transformado em hotel 4 estrelas com 16 milhões de euros da Hoti
O novo hotel da marca Meliá do distrito de Aveiro e Área Metropolitana do Porto foi criado ao abrigo do Programa Revive, que, tutelado pelos ministérios da Economia, Cultura e Finanças, confia a parceiros privados a requalificação de património do Estado para fins turísticos. Mediante uma concessão de 50 anos, foi assim recuperado o imóvel edificado originalmente entre finais do século XIX e inícios do XX, no estilo de construção português conhecido como “arquitetura dos brasileiros”, por envolver uma combinação de diferentes géneros decorativos apreciados pelos emigrantes regressados do Brasil com fortuna. “Foi uma obra de alguma dificuldade porque, por um lado, tivemos que observar certos cuidados na preservação do palacete e, por outro, os empreiteiros não puderam trabalhar ao ritmo pretendido, dada a habitual falta de mão-de-obra que lhes atrapalha a capacidade de resposta”, declara à Lusa o presidente e fundador do Hoti Hoteis, Manuel Proença. O edifício original ficou reservado para receção, bar, restaurante e suite presidencial, mantendo em frente o pátio centenário idealizado por António Dias Garcia (1859-1940), mas em redor a propriedade com mais de 5.000 metros quadrados de área bruta de construção passou a incluir um novo bloco de traça contemporânea, com cinco pisos à superfície e um semi-subterrâneo. Essa disposição garante ao hotel um total de 93 quartos, parte dos quais reunidos num piso especialmente vocacionado para estadias ‘corporate’ coletivas, e deixa-o também equipado com salão de eventos, salas de reuniões, ginásio, spa com circuito de águas e uma piscina exterior. Para gerir esses recursos foram criados 35 novos postos de trabalho, mas, também a esse nível, Manuel Proença admite constrangimentos. “O setor não tem pessoas suficientes para as necessidades do mercado e tivemos que deslocar alguns dos nossos recursos humanos, que vieram de outras unidades, como a de Aveiro, para exercer em São João da Madeira”, explica. Contando receber turismo familiar, mas antecipando sobretudo estadias de negócios, dada “a relevância empresarial e industrial da região”, o presidente do Hoti Hoteis antecipa: “Se tudo correr dentro da normalidade, devemos recuperar o investimento em 15 anos, avançando sempre com novos hotéis ao mesmo tempo”. “Já em obra, com as fundações”, está a unidade de Viana do Castelo, que, com a aquisição do terreno, terá um custo na ordem dos 18 milhões de euros, e “no início de 2026” devem arrancar depois os trabalhos na Avenida da Boavista, no Porto, onde 30 milhões permitirão construir um hotel Meliá e também um prédio de habitação da marca Residence – o que, juntamente com projeto idêntico em Aveiro, constituirá a estreia da Hoti no ramo imobiliário de caráter residencial. Segue-se a unidade hoteleira de “Famalicão, com terreno já adquirido”, e hotéis também em Coimbra, Porto e outras cidades, porque “o crescimento tem que ser contínuo”, mesmo perante entraves como “os tempos da justiça portuguesa – que são um exagero”. “Um problema muito sério que o país continua sem resolver e que atrasa e impede o investimento é o facto de não haver prazos para a justiça”, esclarece Manuel Proença, referindo como exemplo o projeto do hotel previsto para o Largo do Rato, em Lisboa, que “está parado há oito anos devido a uma providência cautelar”, num diferendo entre Procuradoria Geral da República e câmara municipal. “São milhões de euros que ficam parados indefinidamente e que não se podem realocar a outros projetos nem rendem juros”, diz o empresário. “As empresas estrangeiras não compram nada cá com receio de ficar sujeitas a isto e o Estado Português continua sem reformar a justiça, como se não percebesse que estas falhas são um grande constrangimento para os investidores e uma ameaça ao progresso geral”, argumenta.
Autárquicas: Gestor António Baptista concorre pelo CDS a Espinho e promete auditorias
Sendo também presidente da concelhia do partido, o candidato quer apurar a real situação do concelho que, no distrito de Aveiro e Área Metropolitana do Porto, está desde 2023 no centro da chamada Operação Vórtex, que tem em julgamento arguidos de executivos camarários locais tanto do PS como do PSD. “Espinho precisa de uma mudança e é fundamental começar por auditorias independentes”, declara o candidato do CDS à Lusa. “Só assim poderemos perceber com total transparência o verdadeiro estado da autarquia e saber, de facto, qual é o nosso ponto de partida para os próximos anos”, defende. António Marques Baptista realça que serão as conclusões a retirar dessas perícias que decidirão o rumo de obras como o Estádio Municipal de Espinho, que aponta como “exemplo claro” da sua abordagem: “Todos reconhecemos a sua importância, mas só após a auditoria será possível avançar com responsabilidade, conhecendo a situação real e definindo um caminho sólido e sustentável para a conclusão [do equipamento]”. A segunda grande proposta do candidato do CDS é “devolver a dignidade ao espaço público” de Espinho, o que passará pela “implementação de um plano de emergência com medidas imediatas para melhorar a limpeza, a segurança e a manutenção” dessas áreas. “Outra das prioridades diz respeito à defesa da nossa costa”, adianta António Marques Baptista. Como as várias intervenções “feitas ao longo de décadas no porto de Leixões tiveram impacto direto na frente marítima de Espinho”, o candidato considera essencial garantir que estejam “disponíveis e bem analisados todos os estudos e previsões de impacto sobre o atual alargamento do molhe Norte”. Propondo-se “catapultar o concelho para um outro patamar”, o cabeça de lista do CDS inclui essas medidas num plano de visão estratégica “até 2050” e afirma que “o primeiro passo” nesse sentido será “a revisão profunda do Plano Diretor Municipal, permitindo criar novas centralidades e melhores condições de mobilidade, com a abertura de novas vias e ligações rápidas entre todas as freguesias”. Mas, no território com cerca de 21,4 quilómetros quadrados e 33.000 habitantes, o líder dos populares quer ainda “recuperar a população perdida e inverter a tendência de crescimento negativo”, adotando para isso “medidas como habitação acessível e programas para atrair e fixar famílias e jovens”. Com 35 anos de idades, António Marques Baptista é licenciado em Fisioterapia e pós-graduado em Direção de Empresas, tendo exercido a primeira dessas áreas na equipa masculina de voleibol do Sporting Clube de Espinho, por exemplo, e praticado a segunda como “sócio-gerente de empresas nas áreas da saúde e dos eventos”. Já a nível político, começou como militante da Juventude Popular, após o que assumiu “vários cargos concelhios, distritais e nacionais” dentro dessa estrutura, chegando à respetiva vice-presidência da Comissão Política Nacional. Além de António Marques Baptista pelo CDS-PP, às eleições do próximo dia 12 de outubro em Espinho também concorrem Ricardo Oliveira pelo Chega, Rita Ribeiro pelo BE, José Ilídio Sá pela IL, Pilar Gomes pela CDU, Luís Canelas pelo PS e ainda Maria Manuel Cruz como independente. Essa última é a atual presidente da Câmara, pelo PS, e chegou à liderança do executivo em 2023 na sequência da renúncia de Miguel Reis ao cargo devido à Operação Vórtex, mas desvinculou-se entretanto do partido por esse ter preferido como cabeça-de-lista o seu vereador Luís Canelas. Quanto ao PSD, Jorge Ratola é o candidato confirmado pela estrutura distrital e nacional do partido e cuja lista foi submetida a tribunal, mas tem a decorrer no Tribunal Constitucional um processo de impugnação por iniciativa de Ricardo Sousa, que foi o nome votado por unanimidade na concelhia de Espinho e nessa contestação está acompanhado por mais de 110 militantes. O executivo municipal de Espinho é atualmente composto por sete elementos: Maria Manuel Cruz, Leonor Lêdo Fonseca e Lurdes Rebelo, pelo PS; Luís Canelas, eleito pelo PS, mas agora sem pelouros, após a presidente lhe retirar a confiança política; e Lurdes Ganicho, João Passos e Hélder Rodrigues, pelo PSD.
Cláudia Afonso defende rede pública de creches em Águeda e critica inação da autarquia e do Governo
Segundo uma nota de imprensa enviada às redações pelo partido, para a candidata é “vital que este mecanismo seja pensado "a longo prazo" e tenha em conta como "o território se vai desenvolver, tendo em conta as zonas onde são precisas mais vagas". A candidata do BE disse ainda ser necessária uma “comunicação muito mais eficaz da Câmara Municipal de Águeda para com a população que procura estas respostas, para que saibam exatamente onde existem vagas", o que evitaria que as "instituições sejam recorrentemente sobrecarregadas". Cláudia Afonso defendeu, de acordo com a nota, que uma rede pública de creches poderia ser a “materialização de uma política que efetivamente incentive a natalidade e inverta o envelhecimento, criticando a inação tanto da autarquia como do governo neste campo”.
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Estudante da UA conquista medalha de prata nos Europeus Universitários de Kickboxing
Treinado por Paulo Santos, o atleta admite que a prova foi exigente e o resultado alcançado representa o culminar de um longo processo de preparação. “Foram três dias de competições onde tive quatro combates, dois no primeiro dia em que passo a minha primeira eliminatória por KO, seguido de uma vitória aos pontos. No segundo dia volto a ganhar o combate garantido então o acesso à final”, explica Rodrigo citado numa nota de imprensa enviada pela UA às redações. “Na final, apesar de o combate ter sido muito equilibrado, a vitória acaba por ir para o meu adversário, porém, saímos bastantes satisfeitos com o trabalho que desenvolvemos neste campeonato, sendo fruto de muito tempo de preparação e de estratégia para este campeonato com o meu treinador, Mestre Paulo Santos”, conclui.
Governo alerta para mensagens fraudulentas que simulam notificações judiciais
O alerta é válido para todos os cidadãos e para intervenientes em processos judiciais, sejam partes, mandatários, testemunhas ou outros, destacou o Ministério da Justiça, em comunicado. “Estas mensagens não têm origem nos sistemas oficiais do Ministério da Justiça e devem ser consideradas tentativas de fraude”, pode ler-se. O Instituto de Gestão Financeira e Equipamento da Justiça (IGFEJ), enquanto entidade responsável pela gestão e segurança dos sistemas de informação da Justiça, identificou “de imediato o incidente e emitiu alertas aos utilizadores dos tribunais e à Ordem dos Advogados, reforçando a vigilância sobre este tipo de comunicações”. O Ministério da Justiça instou todos os destinatários deste tipo de mensagens a não acederem a ‘links’ ou anexos suspeitos, a verificarem “cuidadosamente o remetente das mensagens” e a reportarem “de imediato qualquer comunicação suspeita ao IGFEJ ou às autoridades competentes”.
Hospitais da ULS da Região de Aveiro reforçam imagiologia com investimento de 2,1 milhões de euros
Segundo uma nota de imprensa da ULS, o financiamento, obtido através do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), permitirá a aquisição de novos equipamentos para os hospitais de Aveiro e Águeda. O investimento total, no valor de 2.170.339 euros, acrescido de impostos, visa modernizar o parque tecnológico e reforçar a capacidade de diagnóstico. Entre os equipamentos a serem adquiridos estão três Tomógrafos Computorizados (TC) e outros dispositivos de imagiologia. Um dos novos Tomógrafos Computorizados, de 64 cortes, será instalado no hospital de Águeda, “substituindo um equipamento de 16 cortes que já tem 15 anos”. No hospital de Aveiro serão instalados dois tomógrafos computorizados, um de 128 cortes e outro de 256 cortes, sendo que este último permitirá a realização de estudos mais avançados, como perfusão cerebral e imagem espectral. Segundo a administração hospitalar, as novas aquisições incluem ainda um Intensificador de Imagem 3D, um aparelho de Raio-X portátil e um Intensificador de Imagem simples. “Com este investimento, a ULS RA pretende melhorar a qualidade e segurança da assistência ao doente”, bem como “contribuir para a atração e formação de profissionais de saúde e para a investigação na área”.
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