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Câmara da Mealhada lança concursos de 1 milhão de euros para três obras no concelho

A Câmara Municipal da Mealhada anunciou hoje que vai lançar três concursos públicos para empreitadas a realizar em Santa Luzia, na Mealhada e em Ventosa do Bairro, que ascendem a um milhão de euros.

Câmara da Mealhada lança concursos de 1 milhão de euros para três obras no concelho
Redação

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11 mar 2025, 17:07

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Em comunicado de imprensa, esta autarquia do distrito de Aveiro explicou que a empreitada com o valor mais alto prevê a requalificação do Largo do Areal e ruas circundantes, em Ventosa do Bairro.

Com um preço base de 425 mil euros (+IVA), a intervenção terá seis meses de prazo de execução.

“Visa a requalificação urbana do espaço público, através da renovação da pavimentação, refuncionalização de praça com criação de acesso a pessoas com mobilidade reduzida e/ou condicionada, sinalização, reformulação do sistema de drenagem pluvial e criação de espaços verdes”, informou.

Em Santa Luzia, na freguesia de Barcouço, o concurso público diz respeito à reconversão dos antigos talhos da feira e do espaço da própria feira numa área de apoio a peregrinos, num investimento de 300 mil euros (+IVA).

A obra prevê “trabalhos de reconversão do edifício existente, remodelação e reforço do sistema de drenagem pluvial, repavimentação dos espaços públicos, com a colocação de equipamentos e instalação de áreas verdes”, em 300 dias.

Já para a Mealhada foi aprovado o lançamento a concurso da empreitada de melhoramento de acessibilidades na Escola Secundária da Mealhada e avenida Comendador Messias Batista, com um preço base de 216 mil euros (+IVA) e cerca de cinco meses de prazo de execução.

“O objetivo é a requalificação urbana do espaço público, nomeadamente a pavimentação, criação de lugares de estacionamento para pessoas com mobilidade reduzida e/ou condicionada, sinalização, reformulação do sistema de drenagem pluvial e criação de espaços verdes”, referiu.

Parte deste investimento é financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) através do Programa de Intervenção nos Edifícios Públicos (PIEP), integrado na Componente 3 – Respostas Sociais.

Segundo o presidente da Câmara Municipal da Mealhada, a requalificação em Ventosa do Bairro enquadra-se na estratégia de “valorizar as zonas centrais nas sedes de freguesias, nas aldeias e de valorização dos espaços públicos”.

“No que se refere a Santa Luzia, já fazemos parte das associações dos Caminhos de Santiago e de Fátima e é uma aposta grande deste município criar condições a caminheiros que têm até algum impacto nas aldeias por onde passam”, destacou António Jorge Franco.

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Exército recupera caminhos afetados pelos incêndios em Albergaria-a-Velha
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A colaboração do Exército com a câmara será feita através do Regimento de Engenharia N.º 3 e contempla a execução de trabalhos de beneficiação de caminhos rurais e florestais, “visando a melhoria do acesso dos meios de combate a incêndios”. “Através de um Destacamento de Engenharia, sob as orientações do Serviço Municipal de Proteção Civil, vão ser desenvolvidos diversos trabalhos nos caminhos rurais e florestais severamente danificados aquando dos incêndios que devastaram o concelho em 2024”, informa uma nota de imprensa. Segundo revela a mesma fonte, os trabalhos deverão decorrer ao longo dos próximos três meses. “O município está empenhado em construir um concelho mais resiliente e melhor preparado para enfrentar situações extremas como os incêndios florestais”, afirma o texto. O município de Albergaria-a-Velha inaugurou na semana passada o projeto de reabilitação e valorização da rede hidrográfica de áreas afetadas pelos incêndios, numa extensão de sete quilómetros. O projeto interveio em várias ribeiras afluentes dos rios Antuã e Jardim, da Ribeira do Fontão e do Esteiro de Canela, atravessando zonas agrícolas e florestais. Na nota sobre o protocolo hoje celebrado é referido que, “nos termos da Constituição e da lei, incumbe ao Exército colaborar em missões de proteção civil e em tarefas relacionadas com a satisfação das necessidades básicas e a melhoria da qualidade de vida das populações”.

Ovar lança festival CásterAntiqua com sete concertos de entrada livre até 23 de março
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Desenvolvido em parceria com a Associação Cultural Musurgia, o novo evento do distrito de Aveiro quer “reforçar o ecletismo da oferta cultural do concelho”, sendo anunciando pela autarquia como “uma proposta inovadora e diferenciadora em toda a região Centro do país”. É essa a perspetiva do presidente da Câmara de Ovar, Domingos Silva, que, em declarações à Lusa, explica: “O CásterAntiqua – Festival de Música Antiga de Ovar pretende levar a cidade a viajar pelos séculos XVI, XVII e XVIII, através de uma programação que congrega artistas e agrupamentos nacionais com reconhecido mérito internacional, apresentando-os em espaços de excelência pelo seu interesse patrimonial”. Além de concertos, o cartaz do evento inclui ainda uma residência artística, sessões didáticas e visitas guiadas ao património, do que resulta o que o autarca social-democrata descreve como uma combinação entre “momentos de formação e capacitação de públicos locais”, por um lado, e uma programação de concertos “cuidada, pensada para o público em geral e com capacidade para atrair ao concelho visitantes de todo o país e também do Norte de Espanha”. Os protagonistas da edição de lançamento do CásterAntiqua serão os coletivos portugueses Sete Lágrimas, os ensembles Quarto Tom e Musurgia, e o duo Thiago Vaz & Pedro Martins, aos quais se juntam a formação neerlandesa Seconda Pratica, os austríacos Ensemble Navis e a dupla alemã Robert Ehrlich & Alexander von Heissen. O festival arranca esta sexta-feira com uma formação por Ana Nistal Freijo, que, no Museu Júlio Dinis, abordará mecanismos para melhor conhecer e apreciar “música historicamente informada”. Na mesma data há no Centro de Arte de Ovar o concerto “Music for a while – Canções do Século XVII”, em que Thiago Vaz e Pedro Martins apresentam temas do período barroco para voz e baixo contínuo, criados no contexto de uma Europa então afetada por conflitos religiosos, antagonismos políticos e o progressivo afastamento entre cultura popular e erudita. No dia seguinte, no mesmo local, o palco é para “Folia Nova” do coletivo Sete Lágrimas, que evocará a obra poética de Gil Vicente e a dança dos pastores – a chamada “folia” – para mostrar como a popularidade da música profana da Península Ibérica se introduziu na composição sacra e litúrgica. A 18 de março, o flautista Robert Ehrlich e o cravista Alexander von Heissen apresentam “Obras-Primas Barrocas” na Capela do Calvário, juntando-se a João Francisco Távora, convidado também na flauta de bisel, para dar a conhecer peças de Arcangelo Corelli, Händel e Bach. Na mesma data e também a 20 de março, o festival leva ao Museu Escolar Oliveira Lopes os ensaios do Coro CásterAntiqua, aberto a participantes previamente inscritos junto da associação Musurgia. O objetivo é familiarizar os coralistas com a música antiga da Guatemala e do México, explorando os vilancicos devocionais do português aí emigrado Gaspar Fernandes (1566-1629) e trabalhando canto e declamação poética para depois apresentar ao público o espetáculo “Divinas Perlinas”, no dia 23, na Capela de Santo António – então com o Musurgia Ensemble, sob a direção de Jorge Luís Castro. Ainda no dia 20 de março, a Igreja Matriz de Ovar recebe o concerto “Nova Europa”, em que o coletivo Seconda Pratica fará uma viagem musical pela “migração e multiculturalidade” do Velho Continente no seu esforço expansionista e colonizador. Para 21 e 22 de março estão previstos, respetivamente na Igreja Matriz de Ovar e no Museu Júlio Dinis, “Vésperas solenes para a festa do Corpus Christi”, pelos ensembles Misurgia e Quarto Tom, e “Música para trio nas cortes europeias do século XVIII”, pelo Ensemble Navis. As “Vésperas…” vão explorar obras de música vocal e instrumental do Convento de Santa Cruz de Coimbra e “Música para trio” reunirá um repertório desenvolvido em residência artística no próprio festival, depois de o Ensemble Navis ter vencido a sua primeira ‘open call’ para artistas emergentes.

Murtosa avança com empreitada de mais de um milhão de euros em repavimentações
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De acordo com uma nota de imprensa da autarquia, a empreitada “visa qualificar um conjunto de eixos viários do concelho que, pelo natural desgaste, se encontram manifestamente degradados, no sentido de incrementar a segurança e o conforto dos utilizadores das vias”. Ao todo são 25 os arruamentos a repavimentar, numa empreitada que está orçada em 1.139.397,67 euros e inclui também o alargamento de algumas das ruas e trabalhos complementares. “No âmbito da obra, serão realizados outros trabalhos de pavimentação e pavimentações de recuos, nomeadamente no Logradouro do Mercado da Torreira e alargamento de plataformas após recuos de muros na Rua Afonso Henriques, Rua Martim Moniz, Travessa das Padeiras, Rua de Santa Luzia, Rua do Forno e Rua do Feital”, adianta a nota. Será ainda feito o alargamento e pavimentação da plataforma da Rua da Igreja, no Bunheiro, no troço compreendido entre a Capela de São Simão e a rotunda do Porto Pequeno, “permitindo o cruzamento seguro de duas viaturas e a melhoria da visibilidade”. Neste caso, o alargamento da rua será feito com o encanamento da vala de drenagem que se desenvolve ao longo da via e construção de muros com novo alinhamento. O arruamento ficará, após a realização dos trabalhos, com uma faixa de rodagem de seis metros de largura e dotado de passeio, num dos lados da via. Naquela rua do Bunheiro será feita de novo uma rede de recolha de águas pluviais, que drenará para a vala existente.

Carolina Marques culpa “herança socialista” pelo “agravamento” das condições do ensino superior
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Carolina Marques culpa “herança socialista” pelo “agravamento” das condições do ensino superior

“O agravamento das condições socioeconómicas dos alunos do ensino superior não se deve ao valor das propinas, mas sim à herança socialista nesta matéria. Em 2018, aquando da criação do plano nacional para o alojamento no ensino superior, foi o PS quem falhou aos quase 120 mil estudantes deslocados e às suas famílias, prometendo camas que não saíram do papel porque não havia verba” vincou Carolina Marques, na Comissão de Educação e Ciência. Na discussão sobre o eventual descongelamento das propinas e no âmbito da política geral do Ministério da Educação, a deputada aveirense recordou que “quando este governo iniciou funções, do plano nacional para o alojamento no ensino superior, apenas três por cento das camas estavam executados”. Numa nota enviada à comunicação social pelo PSD Aveiro lê-se que o plano nacional de alojamento para o ensino superior do atual governo “prevê um número de camas disponíveis que passe de 15.000 em 2021 para mais de 26.000 em 2026”. “As políticas de alojamento estudantil e ação social estão a chegar a bom porto, através da criação de uma base ponderada e prática” afirmou a deputada do PSD, relevando que o governo propõe estudo sobre a ação social no ensino superior, que permitirá avaliar “um sistema feito de retalhos, que é opaco e levanta dúvidas, e que possa oferecer uma verdadeira igualdade de oportunidades no acesso ao ensino superior, sem que ninguém seja excluído por razões económicas, com a atribuição de bolsas de estudo e apoios financeiros”. Para Carolina Marques, na governação do PS “o alojamento e ação social no ensino superior foram temas que, infelizmente, não mereceram a devida atenção e foram sendo levados numa maré, sem qualquer tipo de resposta concreta para os estudantes e as suas famílias”, defendendo que o requerimento ali em discussão “não é mais do que o efeito borboleta da falta de políticas aplicadas desde a geringonça, que este governo se propõe resolver”.

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Moção de confiança chumbada: Governo cai e eleições antecipadas nas mãos do Presidente da República
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O Governo foi esta terça-feira derrubado na Assembleia da República, depois da moção de confiança apresentada pelo primeiro-ministro ter sido chumbada pela maioria dos deputados presentes. A decisão passa agora para as mãos do Presidente da República, que terá de decidir entre a dissolução da Assembleia da República e a convocação de eleições antecipadas ou, em alternativa, a tentativa de viabilizar um novo Governo: uma missão extremamente difícil no atual quadro parlamentar. Desta forma, o Presidente da República deverá avançar para eleições antecipadas, apontadas para 11 ou 18 de maio deste ano.

Campeonato Nacional de Jogos Matemáticos decorre esta sexta-feira na UA
Universidade

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Neste campeonato disputar-se-ão seis jogos (Gatos & Cães, Rastros, Produto, Dominório, Atari Go e Nex), distribuídos por doze categorias. Para esta edição do Campeonato, estão inscritos 1812 alunos, acompanhados por 616 professores, de 343 escolas do Ensino Básico e Secundário de todo o país, incluindo das ilhas. Ao longo de todo o dia, das 9h00 às 17h00, a Nave Multiusos Caixa UA será o palco das competições, sendo que as eliminatórias acontecem de manhã e as finais ocorrem da parte da tarde. A cerimónia de entrega de prémios está prevista para as 17h00. Em paralelo com as competições, decorre um vasto programa de atividades para proporcionar aos participantes momentos lúdicos, interativos e científicos. Espetáculos, palestras, jogos e workshops são algumas das atividades propostas a todos os interessados em passar um dia diferente no campus da UA. O Campeonato Nacional de Jogos Matemáticos é uma competição inclusiva, por estar preparado para receber alunos com baixa visão ou cegueira, que utilizem jogos adaptados. Contará também com a participação de alunos surdos, tendo sido disponibilizadas no site oficial do evento as regras dos jogos em Língua Gestual Portuguesa. Além da equipa da organização nacional e local, o campeonato conta com a colaboração de 141 voluntários, maioritariamente estudantes universitários, que irão receber e encaminhar os alunos, arbitrar os jogos, assegurar a ordem nos pontos de encontro e a comunicação com a zona de jogo, apoiar os alunos com baixa visão, entre outras funções. Todas as informações sobre o campeonato estão disponíveis aqui. Esta competição é promovida anualmente, desde 2004, pela Associação Ludus, a Associação de Professores de Matemática, a Sociedade Portuguesa de Matemática e a Agência Ciência Viva. Pelo terceiro ano consecutivo, a organização local é assegurada pela UA, através da Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro e do Departamento de Matemática.

Novas terapias virais em investigação na Universidade de Aveiro
Universidade

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O projeto, denominado "ModiVir”, está a ser desenvolvido no Instituto de Biomedicina do Departamento de Ciências Médicas, da Universidade de Aveiro (iBiMED-UA), apostando “numa estratégia antiviral inovadora”. “Os vírus dependem dos RNA de transferência (tRNAs) das células que infetam para produzirem proteínas e multiplicarem-se”, explica uma nota de imprensa. O objetivo do ModiVir “é identificar de que forma os vírus manipulam as modificações dos tRNAs a seu favor e, com esse conhecimento, desenvolver estratégias que impeçam a replicação viral e fortaleçam a resposta do hospedeiro”, esclarece. O projeto irá também criar uma plataforma de testes biológicos, utilizando modelos celulares tridimensionais, “para identificar novos antivirais capazes de modular as modificações de tRNA”. Os investigadores anteveem impactos que vão para além das terapias antivirais, já que “estudos recentes mostram que alterações nas modificações de tRNAs estão ligadas a várias doenças, incluindo cancro e doenças neurodegenerativas”. “Os avanços do ModiVir poderão abrir caminho para novas abordagens terapêuticas que beneficiarão diversas áreas da saúde”, refere a nota de imprensa. O ModiVir é coordenado por Ana Raquel Soares, líder do grupo “tRNA Epitranscriptome and Disease” e investigadora auxiliar no iBiMED-UA, e envolve uma equipa multidisciplinar de especialistas em biologia do RNA, virologia, genómica, biotecnologia molecular e química analítica.

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