Câmara de Águeda monta ponte flutuante em Souto do Rio para o feriado municipal
A Câmara de Águeda informou ontem, dia 2, que vai ser montada uma ponte flutuante a unir as margens em Souto do Rio, onde vão decorrer as comemorações do feriado municipal.
Redação
Segundo uma nota de imprensa da autarquia, “o espaço está a ser preparado para receber as diversas iniciativas, e vai ser montada a ponte flutuante entre as duas margens, permitindo uma maior fruição de toda a área envolvente”. O feriado municipal do Concelho de Águeda comemora-se todos os anos na primeira segunda-feira depois da Festa Litúrgica do Pentecostes, ou seja, cinquenta dias depois da Páscoa.
Várias atividades recreativas, culturais e desportivas que vão decorrer no Souto do Rio, domingo e segunda-feira. O local vai dispor de um espaço para crianças, onde serão dinamizadas atividades para a infância, “nomeadamente um carrossel suspenso, uma instalação feita com materiais reutilizáveis que emitem sons e exploram os sentidos”.
No domingo, dia 8, haverá circo contemporâneo, numa proposta “irreverente” que une às comemorações do feriado municipal ao Circo AGITado, um projeto desenvolvido pelo município de Águeda no âmbito do programa de residências artísticas de Águeda “AGITLab”. A iniciativa culminará com o espetáculo “Vertige”, uma performance de circo e música sobre o clima do futuro, que decorrerá às 17:00, no Parque Municipal de Alta Vila.
Pelas 09:00 do dia seguinte, no Souto do Rio, será realizada a tradicional Romaria a São Geraldo, partindo do parque uma caminhada de 12 quilómetros até Bolfiar, dinamizada pelo Centro Municipal de Marcha e Corrida. Um outro destaque do programa é a “Descida do Rio Águeda” em canoagem, com largada às 10:00.
Em termos musicais a programação tem prevista para segunda-feira a atuação da Associação Cultural e Recreativa “Os Fidalgos da Trofa”. A atuação será seguida pelo Rancho Regional do Cabo, e o dia contará ainda com o concerto dos artistas Laura Côté-Hallé e Mathieu-Philippe Perras.
Recomendações
Feira abre ensino secundário na EB 23 de Paços de Brandão e lança obras de 8,5 ME
Segundo essa autarquia do distrito de Aveiro e da Área Metropolitana do Porto, a mudança já foi confirmada pelo Ministério da Educação e o novo ciclo de escolaridade ficará disponível logo em setembro, no arranque do ano letivo 2025/2026. O referido estabelecimento do Agrupamento de Escolas de Paços de Brandão passará assim a contar com duas turmas do 10.º ano, uma para o Curso de Ciências e Tecnologias, e outra para o de Línguas e Humanidades, o que abrirá “novas oportunidades para os jovens do território”. A perspetiva é de Amadeu Albergaria, presidente da Câmara Municipal da Feira, que afirma que a medida do Ministério da Educação vem dar resposta à crescente procura por ensino secundário nesse concelho de 213,4 quilómetros quadrados e cerca de 137.000 habitantes, e reflete “um reforço estratégico” da rede de ensino pública. “A abertura do Ensino Secundário em Paços de Brandão é uma conquista há muito desejada pela comunidade e uma das prioridades que identifiquei quando assumi a presidência da Câmara”, declara o autarca social-democrata. “Em 15 meses, fizemos o caminho certo, com trabalho, persistência e um diálogo direto e exigente com o Governo”, acrescenta, defendendo que o alargamento “reforça a coesão do território, valoriza a escola pública” e dá aos jovens do concelho “a oportunidade de permanecerem e crescerem na sua comunidade”. Quanto às obras de adaptação anunciadas para os anos seguintes, visam “uma requalificação profunda da escola”, o que implicará modernizar os espaços do recinto, renovar o seu pavilhão gimnodesportivo e construir de raiz um novo edifício. No ano letivo 2025/2026, enquanto o estabelecimento só ministrar o 10.º grau de escolaridade, Câmara propõe-se avançar com o projeto de arquitetura e com o concurso público para adjudicação da empreitada. Em 2027, quando a escola já acolher turmas de 10.º e 11.º anos, deverão então iniciar-se os trabalhos concretos no terreno, com as aulas a decorrerem em paralelo à intervenção. Dos 8,5 milhões de euros que a autarquia contagastar na empreitada que se prevê de12 meses, “cerca de seis milhões serão financiados por fundos comunitários e 2,5 milhões pelo próprio orçamento municipal”.
Cerca de 120 expositores e 31 espetáculos na Expobairrada de Oliveira do Bairro
De acordo com a autarquia, o certame contará com cerca de 120 expositores, com destaque para as áreas da indústria, agricultura e comércio, para além da gastronomia e dos vinhos e espumantes. A Expobairrada irá decorrer entre 02 e 06 de julho, no Espaço Inovação, localizado na zona industrial de Vila Verde, “dando a conhecer o que de melhor se faz no coração da Bairrada, a nível industrial, comercial e agrícola”. Ao longo de cinco dias passarão por três palcos cerca de três dezenas de espetáculos, onde se destacam Carolina Deslandes e Nuno Ribeiro (02 de julho), Van Zee e DJ Sara Santini (03 de julho), Matias Damásio e Smells Like 90’s (04 de julho), Richie Campbell e DJ Kiss Kiss Bang Bang (05 de julho) e Paulo de Carvalho com a União Filamónica do Troviscal (6 de julho). No certame marcarão presença 15 restaurantes, para degustação das melhores iguarias da região, estando ainda prevista uma zona de vinhos e espumantes e outra destinada a bares. A área expositiva de âmbito empresarial ficará situada dentro do pavilhão, numa área coberta com 5 mil metros quadrados (m2), havendo ainda um espaço exterior para o setor agrícola. Segundo a Câmara de Oliveira do Bairro, promotora do evento, a Expobairrada vai manter a aposta na vertente ambiental, assumindo-se com um "EcoEvento", por via da parceria estabelecida entre o Município e a empresa Ersuc - Resíduos Sólidos do Centro. “A responsabilidade social marcará também nesta edição, com a presença do “Banco Solidário – Vamos fazer uma criança sorrir”, onde os visitantes poderão entregar roupa, livros e brinquedos, que serão depois entregues a lojas sociais”, referiu. Os ingressos terão um custo de 2,5 euros para o bilhete diário e 7,5 euros para o passe geral. O último dia é de entrada gratuita.
Descobertos fósseis de fungos gigantes com 300 milhões de anos em Anadia
“Os fósseis, descobertos nas formações geológicas da Bacia do Bussaco, correspondem a uma forma gigante de esporos de fungos micorrízicos, até então completamente desconhecida para a ciência”, revelou o investigador do Centro de Geociências (CGEO) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), Pedro Correia. De acordo com o paleontólogo, que liderou a investigação, estes fósseis de fungos, pertencentes ao novo género e nova espécie 'Megaglomerospora lealiae', “representam os maiores esporos documentados para a Divisão Glomeromycota do Reino Fungi”. “Apesar da sua pequena dimensão, cerca de 1,6 milímetros de diâmetro, estes fósseis foram um gigante entre os esporos de fungos da classe Glomeromycetes, que existiram há cerca de 300 milhões de anos, no final do período Carbonífero, e nunca antes documentados em fungos glomeromicotanos fossilizados e fungos endomicorrízicos modernos”, descreveu. Para Pedro Correia, a descoberta desta nova espécie na Bacia do Bussaco constitui “um avanço significativo no conhecimento da diversidade e história evolutiva acerca das interações simbióticas mutualisticas entre plantas vasculares e fungos micorrízicos”. “Além disso, estes novos achados correspondem ao primeiro registo de um fungo endomicorrízico descoberto no Carbonífero da Península Ibérica”, acrescentou. Esta descoberta, descrita no jornal internacional Geobios, decorreu em colaboração com Artur Sá, professor da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), e Zélia Pereira, investigadora do Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG). “Estes fungos desempenharam um papel essencial na otimização da captação de fósforo e outros nutrientes essenciais, promovendo o desenvolvimento de redes micorrízicas extensas e, consequentemente, estruturas fúngicas de grandes dimensões, quando comparadas com as atuais”, explicaram os envolvidos na descoberta paleontológica. Segundo os investigadores, a relevância desta descoberta reside na confirmação de que as associações simbióticas já desempenhavam um papel crucial na estruturação dos ecossistemas terrestres há cerca de 300 milhões de anos. “O estudo deste novo fóssil, agora descrito, fornece informações importantes sobre as interações entre fungos e plantas, contribuindo para uma compreensão mais aprofundada dos processos ecológicos que moldaram a flora do Paleozoico”, concluíram. A nova espécie é dedicada a Fernanda Leal, aluna de doutoramento da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto e da Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da mesma universidade, que contribuiu para a classificação dos fungos fósseis agora descritos pela primeira vez na ciência.
Mealhada procura jovens para participarem em atividades de proteção ambiental
"O Município da Mealhada volta a realizar, este verão, o programa de voluntariado jovem ‘Brigada Alt’Ambiente’. De 01 de julho a 14 de agosto, vários jovens entre os 14 e os 30 anos vão participar em diversas atividades que visam promover práticas de proteção ambiental”, destacou a Câmara. De acordo com esta autarquia do distrito de Aveiro, as inscrições para o projeto ‘Brigada Alt’Ambiente’, no âmbito do Programa de Voluntariado Jovem Para a Natureza e Florestas, decorrem até 25 de junho, na página do IPDJ. Os jovens, com idades entre os 14 e os 30 anos, terão direito a 13 euros por cada manhã e seguro de acidentes pessoais. “As atividades incluem sensibilização da população para a importância da participação pública nos processos de decisão ambiental, sensibilização da população para a adoção de práticas que promovam a economia circular, nomeadamente reciclagem, reutilização, gestão ambiental, prevenção do desperdício alimentar e consumo sustentável e limpeza e manutenção de parques de lazer”. Os jovens irão desenvolver atividades em diversos serviços municipais, da Cultura à Ação Social, do Turismo à Educação. “As ações terão início em vários espaços do Município, onde será feita uma abordagem teórica e prática que terá como objetivo motivar os jovens para o conhecimento e valorização do património natural da sua região, sensibilizando-os para a sua defesa enquanto riqueza e elemento essencial no equilíbrio ecológico e ambiental”. Na limpeza e manutenção dos parques de lazer, os voluntários “irão proceder à recolha de resíduos e contagem de beatas de cigarros, colaborar nas tarefas de jardinagem, limpeza dos lagos e das grelhas de água, remoção de árvores mortas e resíduos verdes, rega das árvores e dos canteiros”. “Irão também fazer um levantamento das necessidades dos espaços verdes e contribuir para a biodiversidade, construindo e aplicando caixas-abrigo, comedouros e hotéis de insetos e controlo de espécies invasoras”. Na sensibilização da população para a adoção de práticas que promovam a economia circular, os jovens “irão ter um papel fundamental no projeto-piloto de compostagem e hortas comunitárias implementado no Município da Mealhada”. Participarão também em atividades de educação ambiental dinamizadas no Centro de Interpretação Ambiental.
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Autárquicas: Conheça os candidatos da “Aliança Mais Aveiro” às juntas de freguesia de Aveiro
Tal como noticiado anteriormente pela Ria, o PSD-Aveiro reuniu com os seus militantes na passada segunda-feira, no mesmo local onde, no dia anterior, 1 de junho, Alberto Souto de Miranda apresentou oficialmente os candidatos às freguesias pelo PS-Aveiro: no Salão Polivalente de Nossa Senhora de Fátima. No que respeita à escolha dos candidatos na União das Freguesias de Glória e Vera Cruz, Esgueira, Santa Joana, Oliveirinha, São Bernardo e São Jacinto, a coligação “Aliança Mais Aveiro” optou por uma renovação significativa, apresentando novos nomes. Nas cinco primeiras freguesias referidas, os atuais presidentes de Junta não se recandidatam e há um dado comum a todas elas: nenhum dos candidatos escolhidos por Luís Souto Miranda - cabeça de lista à Câmara Municipal de Aveiro - faz parte dos atuais executivos. A maioria ocupa funções nas Assembleias de Freguesia. Já em São Jacinto, o atual presidente, Arlindo Tavares, não será recandidato por motivos profissionais. A escolha da Aliança recaiu sobre a atual tesoureira do executivo, Cristina Gonçalves. Numa nota enviada à Ria, a “Aliança Mais Aveiro” anunciou ainda que, a partir desta quarta-feira, 4 de junho, fará a apresentação individual dos candidatos através das redes sociais. “Até ao dia 14 de junho – com exceção de domingo, 8 – serão apresentados os cinco candidatos e as cinco candidatas às Juntas de Freguesia, integrando uma equipa forte e coesa, liderada por Luís Souto de Miranda”, lê-se no comunicado. As apresentações estão agendadas para as 11h00 de cada dia. Conhece aqui os cabeças de listas pela “Aliança Mais Aveiro” às juntas de freguesia do concelho: Glória Leite, atual diretora do Agrupamento de Escolas José Estêvão, será a candidata à presidência da União das Freguesias de Glória e Vera Cruz pela coligação “Aliança Mais Aveiro”, sucedendo a Fernando Marques, que não se recandidata por ter atingido o limite de mandatos. Em declarações à Ria, Glória Leite sublinhou que abraça esta candidatura com um profundo sentido de responsabilidade. “É um novo desafio que aceitei com humildade e com orgulho, porque é com esses dois escritos muito presentes que devemos encarar esses desafios que nos fazem”, exprimiu. A candidatura surgiu a convite de Luís Souto. “Como candidata independente da [coligação] ‘Aliança Mais Aveiro’ a pedido do professor Luís Souto, resolvi aceitar para fazer um bocadinho de bem pela cidade que também tanto bem me tem feito ao longo destes anos todos”, explicou. Com 58 anos, Glória Leite tem um longo percurso ligado à educação, sendo licenciada e mestre pela Universidade de Aveiro. “Eu sou professora, licenciada pela Universidade de Aveiro, tirei lá também um mestrado em Gestão e Administração Escolar e, portanto, sou filha desta terra - da escola primária até à universidade”, comentou. A sua carreira começou, no entanto, ligada ao setor cultural já que dos “17 aos 25 anos” foi funcionária do Museu de Aveiro e esteve ligada “à área da conservação e do restauro”. Desde há 28 anos que exerce funções na gestão escolar, primeiro em São Bernardo e, nos últimos 12 anos, no Agrupamento de Escolas José Estêvão, onde se mantém como diretora. “Tenho-me mantido nos lugares que me pedem ou que a escola precisa e sempre com espírito de missão e com os pés muito assentes na terra”, vincou. Glória Leite não tem filiação partidária e fez questão de sublinhá-lo à Ria: “Nunca fui militante de partido nenhum, nem serei.” A nível autárquico, Glória Leite já desempenhou funções como deputada municipal independente entre 2017 e 2021, integrada no grupo do PSD na Assembleia Municipal de Aveiro. “Foi uma coisa muito passageira e terminou aí. Quando o engenheiro Ribau Esteves [atual presidente da Câmara Municipal de Aveiro] me convidou foi com alguma surpresa que eu recebi, embora o doutor Élio [Maia] (...) sempre me tivesse convidado para fazer parte do elenco camarário com ele e eu tenha sempre declinado, porque gosto muito da escola também”, admitiu. Sobre a sua candidatura, Glória Leite mostrou-se motivada e pronta a contribuir. “Estamos neste projeto para vencer, ninguém vai à luta sem que seja com esse fim”, afirmou. Sublinhou, no entanto, a sua abordagem pessoal. “Eu encaro isto num outro ponto de vista naquilo que é a minha simplicidade. Vou fazer os possíveis por conquistar um resultado expressivo. Contarão com a minha energia, com o meu empenho e com a minha total disponibilidade”, realçou. Nas últimas eleições autárquicas de 2021, a coligação 'Aliança com Aveiro' (PSD/CDS/PPM) conquistou 41,17% dos votos na freguesia, elegendo sete mandatos, frente aos cinco da coligação OS/PAN e um do Bloco de Esquerda (BE). Apesar deste resultado, Glória Leite considera que o contexto político atual é diferente. “Os tempos são outros. Há uma evolução política a nível nacional e também deverá haver a nível regional”, recordou. Nelson Santos, atual presidente da Junta de Freguesia de Cacia, avança para o seu último mandato à frente dos destinos da freguesia pela coligação “Aliança Mais Aveiro”. Aos 46 anos e com uma longa ligação à comunidade, assume novamente a candidatura, reforçando o compromisso com a população e com os projetos em curso. "Acho que fizemos muita coisa, nos mandatos anteriores, mas temos algumas coisas a concluir. Por isso é que dissemos que devemos continuar, porque somos os melhores preparados e as pessoas que conhecem melhor a região", considerou. "É, nesse sentido, que avanço. Eu e a minha equipa", acrescentou Nelson. Militante do PSD desde os 18 anos, Nelson Santos tem dedicado grande parte da sua vida ao serviço da comunidade. "Sou mesmo de Cacia e tenho uma tradição familiar de Cacia. Já fui presidente de várias associações, catequista, presidente do Centro Atlético Póvoa do Pacense (CENAP) e colaborador no jornal Ecos de Cacia. Já fui também tesoureiro e vogal… Ando aqui há muito tempo", recordou, sublinhando o seu enraizamento na freguesia. Profissionalmente, é “contabilista certificado” e já trabalhou em várias empresas. Entre os projetos em destaque para este novo ciclo, Nelson Santos sublinhou à Ria a importância das obras em curso e a necessidade de dar continuidade ao trabalho feito. "Um concurso que saiu agora das piscinas e do mercado para a empreitada, temos uma outra situação que é uma rua nova que nós queremos fazer em Sarrazola que vai criar novas dinâmicas", revelou. Além disso, destacou "novos arruamentos para fazer e a parte da requalificação viária", que está a ser planeada com a Câmara Municipal de Aveiro. "Estamos a trabalhar com a Câmara para conseguir lançar agora uma nova empreitada para o alcatroamento de novas ruas", lembrou. O autarca disse ainda acompanhar de perto a requalificação do Rio Novo do Príncipe, no Baixo Vouga, e a intervenção prevista para a escola de Sarrazola. "Há uma série de procedimentos de obras que estamos a acompanhar", sublinhou. No plano social e cultural, o atual presidente de junta reforçou a aposta nas associações da freguesia. "Temos a construção do centro náutico no Rio Vouga, com as nossas tasquinhas, com as nossas marchas. (…) Queremos continuar com esta dinâmica. A população adere em massa e estão sempre a pedir mais", referiu, com entusiasmo. "Será um gosto continuar a corresponder", concluiu. Nas últimas eleições autárquicas de 2021, a coligação conquistou 63,64% dos votos na freguesia, elegendo dez mandatos, frente aos três da coligação PS/PAN. “Nós temos trabalhado todos os dias para responder às perguntas das pessoas. É o nosso grande âmbito. É querer fazer mais e mais e melhor", vincou. "Sou um presidente que anda sempre de mangas arregaçadas e bastante próximo da minha população", exprimiu Nelson. Rui Cordeiro, até agora primeiro secretário da Assembleia de Freguesia de Esgueira, foi o escolhido por Luís Souto para suceder a Ângela Almeida, atual presidente da Junta de Freguesia, que não se recandidata por ter atingido o limite de mandatos. Aos 63 anos, Rui Cordeiro, natural de Coimbra e residente em Esgueira há quatro décadas, assume este desafio com sentido de responsabilidade. “Não estava assim tão envolvido na política, portanto, não posso dizer que nunca me passou pela cabeça, mas não esperava certamente ser eu o candidato. Na altura que me convidaram pensei um bocadinho e decidi aceitar o desafio e cá estou preparado para o enfrentar”, afirmou. Militante do PSD desde o início deste ano, Rui Cordeiro encara a candidatura com ambição. “Tudo faremos para, no mínimo, manter, mas claro que vamos trabalhar para tentar melhorar o resultado. Trabalhamos sempre para melhorar o resultado”, salientou. Recorde-se que nas últimas eleições autárquicas de 2021, a coligação conquistou 43,50% dos votos na freguesia, elegendo sete mandatos, frente aos cinco da coligação PS/PAN e um do Bloco de Esquerda. Apesar da renovação na equipa, o novo presidente sublinhou a continuidade do projeto iniciado por Ângela Almeida. “Isto é um projeto de continuidade. Temos muitas ideias novas para fazer que não foram feitas, ou porque não houve oportunidade ou porque não surgiram as ideias. Por isso, é uma equipa nova e completamente renovada, mas um dos objetivos é ser um projeto de continuidade. Há muita coisa que está a decorrer e que terá continuidade”, garantiu. Quanto à constituição da nova equipa, Rui Cordeiro revelou à Ria que a mesma ainda está em fase de construção. “Ainda estamos em formação de equipas e, neste momento, há uma pessoa que transitará do Executivo anterior. Em princípio, não haverá mais ninguém, mas não temos as equipas fechadas”, avançou. Com a impossibilidade de Victor Marques se recandidatar devido ao limite de mandatos, a coligação aposta em Óscar Ratola Branco para liderar a freguesia nas próximas eleições autárquicas. Atual presidente da Assembleia de Freguesia, Óscar Ratola Branco assumiu à Ria que esta candidatura era uma possibilidade natural. “Tinha noção que era uma coisa que poderia surgir, tendo em conta a minha vivência pela freguesia”, afirmou. Militante do PSD há mais de 30 anos, Óscar acredita que tem um contributo valioso a dar. “Acho que tenho um valor acrescentado para a freguesia e para o futuro desta”, disse. Natural de Santa Joana, onde nasceu e cresceu, tem 48 anos e exerce a profissão de “gestor de gama”. Apesar da sua experiência profissional, Óscar partilhou que conta com um longo percurso na vida política local. “Já estive no Executivo durante 16 anos, em mandatos anteriores, neste último como presidente da Assembleia. Portanto, sempre foram equipas ganhadoras e também espero, obviamente, conseguir manter este ímpeto de vitórias, não tanto por mim, mas pela freguesia”, sublinhou. Caso seja eleito presidente da Junta, esta será a sua primeira vez à frente do Executivo, embora já tenha integrado vários elencos anteriores. “Das várias vezes que integrei o Executivo, com outras listas ou candidatos, estive sempre como vogal e, portanto, agora, a correr bem, será como presidente e de uma outra perspetiva”, expôs. Nas últimas eleições autárquicas de 2021, a coligação alcançou 53,40% dos votos na freguesia, elegendo oito mandatos, frente aos quatro da coligação PS/PAN e um do Bloco de Esquerda. Catarina Barreto, atual presidente da Junta de Freguesia de Aradas, será novamente candidata à liderança da freguesia. Se reeleita, este será o seu terceiro e último mandato nestas funções. "Cada candidatura é sempre um desafio. Um desafio que abraço com gosto e com a mesma emoção do primeiro dia em que abracei este desafio de liderar os destinos da freguesia de Aradas e de me candidatar e de me propor a isso. O entusiasmo que me foi fornecido em 2017 mantém-se e está reforçado", afirmou a candidata, que é advogada de profissão e militante do PSD desde 2018. Sobre o percurso já realizado à frente da Junta, Catarina Barreto recordou os compromissos assumidos desde a sua primeira eleição. "Nós, quando desenhamos uma candidatura a uma autarquia, fazemos de acordo com o plano, sendo que sabemos que são três mandatos. Há o objetivo que me propus em 2017 e que fomos alcançando - e que foram muitos. Requalificámos grande parte da nossa rede viária, o Centro de Saúde e reabilitámos grande parte do nosso parque escolar”, relembrou. Ainda assim, Catarina reconheceu que há trabalho por concluir. "O caminho faz-se caminhando e vai havendo sempre obra para fazer. Ainda temos objetivos para concretizar que nos predispusemos e que ainda não conseguimos alcançar, mas com força e afinco vamos concretizar", referiu. Entre os projetos estruturais da sua presidência destacou o "Aradas+", uma iniciativa iniciada em 2018. "Caso venha a ser reeleita - espero que aconteça e com maioria - os nossos projetos, em concreto, o projeto “Aradas+”, serão reforçados. Já atingiram um grau de maturidade”, atentou. À Ria, Catarina Barreto reforçou ainda a importância da equipa que lidera. "As expectativas é continuarmos com uma equipa multidisciplinar, forte, unida, que já resistiu a muita turbulência e que vai continuar a trabalhar, porque tem uma máquina a olear. Sabemos o que fazer, o que é preciso fazer e sabemos como fazer", insistiu. Nas últimas eleições autárquicas, realizadas em 2021, a coligação do PSD conquistou 46,28% dos votos na freguesia, elegendo sete mandatos. O Movimento Independente Sentir Aradas e a coligação PS/PAN elegeram três mandatos cada. Para este novo ciclo, o objetivo é claro: "O nosso propósito é reforçar a maioria. Queremos esse voto de confiança do povo, até para podermos continuar a desenvolver o nosso trabalho”, explicou a atual presidente de junta. Questionada ainda sobre a possibilidade de o Movimento Independente “Sentir Aradas” não apresentar candidatura própria e apoiar o PS, a presidente respondeu com abertura: "Todos os cenários são válidos e todas as pretensões de candidatura ou de apoio são válidas". "O povo, no dia do ato eleitoral, decidirá se continua a apostar numa aposta ganha que tem dado resultados e frutos para a freguesia. Relembro que nos 16 anos anteriores a eu ser presidente de junta tinham sido apenas intervencionadas sete ruas. No meu primeiro mandato, intervencionámos 23 ruas. É este contraponto. O povo fará a sua justiça, os adversários políticos farão certamente o seu trabalho”, reforçou. Carolina Santos, atual secretária da Assembleia de Freguesia de Oliveirinha, será a candidata da coligação à presidência da Junta de Freguesia, sucedendo a Firmino Ferreira, impedido de se recandidatar devido à limitação de mandatos. Aos 46 anos e a trabalhar na Unidade de Saúde de Oliveirinha, Carolina assume este novo desafio com entusiasmo e sentido de missão. “Foi um desafio que aceitei prontamente. Eu nasci, cresci em Oliveirinha, sou muito ligada à terra e a esta freguesia em várias vertentes. Dou catequese também”, afirmou. Com um percurso ligado à política local desde 2009, Carolina tem acompanhado de perto o trabalho desenvolvido pela junta. “Desde 2009 integro a Assembleia de Freguesia de Oliveirinha, portanto, também acompanho de certa forma o trabalho desenvolvido pela Junta de Freguesia e aceitei com convicção e com bastante empenho este desafio”, reforçou. Militante do PSD há cerca de três anos, Carolina Santos integra agora a candidatura da coligação “Aliança Mais Aveiro”. Nas eleições autárquicas de 2021, a coligação venceu com 61,71% dos votos na freguesia, elegendo seis mandatos contra dois do PS/PAN e um do Bloco de Esquerda. Questionada sobre a meta para estas eleições, a candidata é clara: “Melhorar o resultado? Esse é o objetivo”, respondeu. Para tal, a continuidade do trabalho desenvolvido por Firmino Ferreira será uma das prioridades. “Eu tenho vindo a acompanhar e pretendo continuar o excelente trabalho realizado por ele, quer no âmbito de apoio aos movimentos associativos, quer na criação de melhores condições de vida para quem reside em Oliveirinha”, salientou, acrescentando ainda que pretende “tornar a freguesia mais apelativa para que novas pessoas venham residir cá e para os que cá residem tenham melhores condições de vida”. Em Eixo e Eirol, Sara Rocha, atual presidente da Junta de Freguesia, será novamente candidata ao cargo. Residente na freguesia há mais de 30 anos, a candidata conta com funções de direção no Centro Social de Azurva. A Ria tentou contactar Sara Rocha, mas até ao momento não obteve qualquer resposta. Nas eleições autárquicas de 2021, a coligação que representa venceu com 44,02% dos votos, elegendo sete mandatos, contra os seis do PS/PAN, que obteve 42,06%. A diferença entre as duas forças políticas foi de apenas 1,96%. Na União de Freguesias de Requeixo, Nossa Senhora de Fátima e Nariz, não haverá mudanças no rosto da candidatura da coligação. Miguel Silva, atual presidente da junta, volta a ser o escolhido para liderar o projeto. Com 47 anos e militante do PSD há mais de uma década, Miguel Silva exerce a profissão de comercial e apresenta-se a votos com a ambição de dar continuidade ao trabalho desenvolvido. “A nossa ideia é manter o ritmo de obras materiais e imateriais que têm vindo a caracterizar a nossa atuação nos últimos quatro anos deste mandato”, afirmou, destacando a proximidade com a comunidade. “Sempre com muita proximidade com as pessoas, associações e com as empresas da nossa freguesia”, considerou. Confiante na escolha dos eleitores, Miguel Silva sublinhou o objetivo da candidatura: “O objetivo da nossa candidatura é vencer novamente as eleições. Saber que a decisão está no povo e que o povo certamente irá escolher bem”. Nas eleições autárquicas de 2021, a coligação venceu com 60,54% dos votos na freguesia, elegendo sete mandatos contra dois do PS/PAN. Na Junta de Freguesia de São Jacinto, Cristina Gonçalves, atual tesoureira na junta liderada por Arlindo Tavares, que não se recandidata por motivos profissionais, foi o nome escolhido. Recorde-se que esta foi a primeira candidata a ser anunciada pela “Aliança Mais Aveiro” na primeira e única sessão da jornada “Pensar Aveiro”, promovida pela candidatura de Luís Souto, precisamente em São Jacinto. A Ria tentou contactar a candidata, mas até ao momento não foi possível obter uma declaração desta. Nas intercalares de 2022, a coligação venceu com 48,68% dos votos e quatro mandatos. O Partido Socialista alcançou 33,47% e dois mandatos, seguido da CDU com 17,44% e um mandato. Pedro Mónica, atual presidente da Assembleia de Freguesia de São Bernardo, foi o nome escolhido pela coligação para concorrer à presidência da Junta de Freguesia nas próximas eleições autárquicas. O atual presidente, Henrique Vieira, não pode recandidatar-se já que atingiu o limite de três mandatos consecutivos. Segundo Pedro Mónica, o processo de escolha foi natural. “As cartas estavam todas na mesa, portanto, quando surgiram nomes por parte da lista o meu foi sugerido. A partir desse momento, comecei a pôr em questão estar ou não. Acabei por aceitar… O processo foi mais ou menos natural”, sintetizou. Com 53 anos, engenheiro de eletrónica e telecomunicações de profissão, Pedro Mónica contou à Ria que acumula uma vasta experiência de envolvimento cívico na freguesia, entre os exemplos, na “direção do Centro Paroquial e na Comissão da Fábrica da Igreja – conselho económico”. Acrescentou ainda que o seu pai “sempre esteve muito próximo da própria criação da freguesia”. “Historicamente eu estou muito ligado a São Bernardo também”, exprimiu. Sobre a sua futura atuação, Pedro Mónica garantiu que manterá a linha de continuidade levada a cabo por Henrique Vieira. “A nível das linhas mestras será a mesma. Não tenho a menor dúvida porque a dinâmica que foi defendida na junta está a funcionar bem”, opinou. Contudo, reconheceu que existem ainda desafios a ultrapassar. “Há outros projetos que também estão em andamento que tenho conhecimento porque estou ligado à junta e à assembleia há quase 20 anos. Por isso, conheço os problemas que estão a afetar e que de certa forma estão a dificultar alguns avanços das nossas coletividades”, continuou. Sobre a candidatura de Luís Souto de Miranda à Câmara de Aveiro, Pedro Mónica assegura que este “será uma mais-valia para a nossa freguesia”. “Já tivemos duas visitas do candidato Luís Souto que tomou a iniciativa de se inteirar do trabalho das nossas instituições, dos problemas que temos a resolver na freguesia e estou convicto que ele na Câmara será uma mais-valia para a nossa freguesia”, frisou. Nas eleições autárquicas de 2021, a coligação venceu com 53,61% dos votos na freguesia, elegendo seis mandatos contra três do movimento independente ‘São Bernardo Mais e Melhor’ (SB MM).
Feira abre ensino secundário na EB 23 de Paços de Brandão e lança obras de 8,5 ME
Segundo essa autarquia do distrito de Aveiro e da Área Metropolitana do Porto, a mudança já foi confirmada pelo Ministério da Educação e o novo ciclo de escolaridade ficará disponível logo em setembro, no arranque do ano letivo 2025/2026. O referido estabelecimento do Agrupamento de Escolas de Paços de Brandão passará assim a contar com duas turmas do 10.º ano, uma para o Curso de Ciências e Tecnologias, e outra para o de Línguas e Humanidades, o que abrirá “novas oportunidades para os jovens do território”. A perspetiva é de Amadeu Albergaria, presidente da Câmara Municipal da Feira, que afirma que a medida do Ministério da Educação vem dar resposta à crescente procura por ensino secundário nesse concelho de 213,4 quilómetros quadrados e cerca de 137.000 habitantes, e reflete “um reforço estratégico” da rede de ensino pública. “A abertura do Ensino Secundário em Paços de Brandão é uma conquista há muito desejada pela comunidade e uma das prioridades que identifiquei quando assumi a presidência da Câmara”, declara o autarca social-democrata. “Em 15 meses, fizemos o caminho certo, com trabalho, persistência e um diálogo direto e exigente com o Governo”, acrescenta, defendendo que o alargamento “reforça a coesão do território, valoriza a escola pública” e dá aos jovens do concelho “a oportunidade de permanecerem e crescerem na sua comunidade”. Quanto às obras de adaptação anunciadas para os anos seguintes, visam “uma requalificação profunda da escola”, o que implicará modernizar os espaços do recinto, renovar o seu pavilhão gimnodesportivo e construir de raiz um novo edifício. No ano letivo 2025/2026, enquanto o estabelecimento só ministrar o 10.º grau de escolaridade, Câmara propõe-se avançar com o projeto de arquitetura e com o concurso público para adjudicação da empreitada. Em 2027, quando a escola já acolher turmas de 10.º e 11.º anos, deverão então iniciar-se os trabalhos concretos no terreno, com as aulas a decorrerem em paralelo à intervenção. Dos 8,5 milhões de euros que a autarquia contagastar na empreitada que se prevê de12 meses, “cerca de seis milhões serão financiados por fundos comunitários e 2,5 milhões pelo próprio orçamento municipal”.
UA2030 destaca pluralismo na vitória; UA50 sublinha surpresa positiva e apela à transparência
Luís Castro, docente no Departamento de Matemática da Universidade de Aveiro (DMat-UA), foi um dos seis membros eleitos pela Lista ‘UA2030’ para o Conselho Geral da UA. Em declarações à Ria, sublinha que a UA “deve estar contente, porque a democracia funcionou e, portanto, temos uma universidade plural”. A Lista ‘UA2030’ venceu em todas as circunscrições, tendo sido a mais votada, com 438 votos obtidos, num total de 751 votantes nestas eleições. O docente realça estar “contente” pelo facto da lista que integra ter vencido todas as circunscrições. As eleições para o Conselho Geral foram disputadas, no que diz respeito aos docentes e investigadores, por duas listas. O recém-eleito conselheiro admite, no entanto, que “teria muito gosto que houvesse mais que duas listas” por considerar a discussão de ideias como algo “bom”. “Iremos trabalhar com todos para termos, efetivamente, uma universidade melhor”, assegura. Também Ana Raquel Simões, docente doDepartamento de Educação e Psicologia (DEP), eleita pela mesma lista, partilha da visão. “O resultado da eleição também demonstra que vivemos numa academia que é democrática e acreditamos (…) que iremos trabalhar em conjunto por uma por uma universidade melhor”, enaltece. Relativamente à eleição do reitor, Luís Castro sublinha que há “a expectativa de colaborar positivamente com todos os colegas que foram eleitos para o Conselho Geral e, também, naturalmente, com aqueles que vão ser cooptados”. Lembra, no entanto, que “nem sequer sabemos se [a eleição do reitor] vai ser uma das funções do Conselho Geral”, apontando que ainda não se sabe o modelo de eleição que será adotado devido às alterações que estão a ser levadas a cabo no Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior (RJIES), que ficaram em suspenso com a dissolução da Assembleia da República. Questionado sobre os valores da abstenção, que este ano se situou nos 33,07% (uma ligeira melhoria face aos 33,77% de 2021), Luís Castro apontou que “gostaríamos de ter uma maior participação para termos maior representatividade de toda a Universidade”. Para o futuro, o docente do DMat diz-se comprometido com “os seis eixos fundamentais” apresentados pelo projeto ‘UA2030’, sublinhando “um cuidado enorme em aproximar o Conselho Geral de todos os membros da Universidade, sejam eles estudantes, técnicos, investigadores ou docentes”. Ana Raquel aponta também acreditar “que o bom senso vai imperar”. Relativamente à Lista ‘UA50’, Diogo Gomes foi um dos quatro elementos eleitos. À Ria, o docente no Departamento de Electrónica, Telecomunicações e Informática (DETI-UA) indica que vê a eleição dos quatro membros da sua lista “com bastante alegria”, destacando que “não havia expectativas” relativamente a resultados e, “portanto, foi tudo bom”. “Começamos com uma lista que não tinha candidato a reitor (…) e, como tal, não sabíamos como é que íamos ser recebidos: o facto de termos eleito quatro foi estupendo”, frisa o professor. Também Miriam Reis, docente na Escola Superior Aveiro-Norte (ESAN-UA) eleita pela Lista ‘UA50’, frisa a felicidade com o resultado obtido. “Acho que é um excelente resultado termos conseguido quatro membros eleitos”, aponta Miriam. “Todos sabemos que a outra lista estava bastante implementada, já com algumas pessoas que estão ligadas ao poder atual, portanto não tínhamos mesmo expectativas e ficámos muito contentes”, repara a docente. Para os membros da Lista ‘UA50’ o foco está agora na “próxima fase”: a cooptação dos membros externos para o Conselho Geral. A expectativa é a de que se encontre “bons representantes para termos uma Universidade mais forte”, repara Diogo Gomes. Apontam ainda como “grande objetivo” para o mandato “aumentar a transparência” no funcionamento do Conselho Geral, sublinhando vontade em “manter a postura que tivemos durante este tempo em que estivemos a ser apresentados, no debate e nas apresentações nas outras escolas, porque encaramos isto (…) como um trabalho que tem de ser partilhado e cocriado e principalmente as ideias têm de ser discutidas”, frisa Miriam. Quanto à eleição do reitor, os membros da Lista ‘UA50’ apontam que a decisão será tomada de forma imparcial. “Esperaremos por todos os candidatos, analisaremos de forma independente o candidato que já existe e outros que possam aparecer ou não, e nessa altura as coisas acontecerão normalmente”, garante Diogo Gomes. Miriam acrescenta ainda considerar “extremamente importante” o aumento do debate e da discussão em torno do Conselho Geral. “Acho que a Universidade tem de ser construída em conjunto e trazer também esta voz, de não dizer mal do que está sem apresentar ideias para melhorar”, aponta. É previsível que os conselheiros tomem posse nas próximas semanas. Tal como referido pelos membros eleitos, o próximo passo será a escolha das personalidades externas que serão cooptadas pelo Conselho Geral. Nesta votação, têm direito de voto os dez docentes e investigadores, os três estudantes e o trabalhador TAG (pessoal técnico, administrativo e de gestão). Até à eleição do próximo presidente do Conselho Geral, a convocatória para as reuniões e a condução dos trabalhos é da responsabilidade do decano (o professor mais antigo de entre os docentes eleitos), ou seja: Luís Castro, membro eleito pela Lista 'UA2030'. A Ria continuará a acompanhar os próximos desenvolvimentos.
Detido alegado cabecilha de grupo que atacou uma caixa ATM em Aveiro em 2023
Em comunicado, a PJ esclareceu que desencadeou uma operação policial nas zonas de Aveiro e Águeda visando o cumprimento de dois mandados de busca domiciliária e a consequente detenção de um homem de 41 anos. Segundo a Judiciária, o detido é suspeito dos crimes de falsificação de documentos e furto qualificado com recurso a explosão, cujo alvo foi uma caixa ATM instalada num posto de abastecimento de combustíveis em Quintãs – Aveiro, em 04 de agosto de 2023. “Trata-se de um cidadão que as autoridades acreditam ser o cabecilha do plano criminoso, ativista do grupo de extrema-direita 1143, e que tem antecedentes criminais pelo mesmo tipo de crime”, refere a mesma nota. A PJ adianta que esta operação ocorreu no âmbito de uma investigação complexa, que se prolonga há vários meses tendo resultado já, anteriormente, na detenção de outro suspeito, e na identificação e constituição de um terceiro elemento, que atualmente se encontra a cumprir pena de prisão no Estabelecimento Prisional da Covilhã. O inquérito é titulado pelo Departamento de Investigação e Ação Penal de Aveiro.