RÁDIO UNIVERSITÁRIA DE AVEIRO

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Câmara de Águeda monta ponte flutuante em Souto do Rio para o feriado municipal

A Câmara de Águeda informou ontem, dia 2, que vai ser montada uma ponte flutuante a unir as margens em Souto do Rio, onde vão decorrer as comemorações do feriado municipal.

Câmara de Águeda monta ponte flutuante em Souto do Rio para o feriado municipal
Redação

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03 jun 2025, 09:07

Segundo uma nota de imprensa da autarquia, “o espaço está a ser preparado para receber as diversas iniciativas, e vai ser montada a ponte flutuante entre as duas margens, permitindo uma maior fruição de toda a área envolvente”. O feriado municipal do Concelho de Águeda comemora-se todos os anos na primeira segunda-feira depois da Festa Litúrgica do Pentecostes, ou seja, cinquenta dias depois da Páscoa.

Várias atividades recreativas, culturais e desportivas que vão decorrer no Souto do Rio, domingo e segunda-feira. O local vai dispor de um espaço para crianças, onde serão dinamizadas atividades para a infância, “nomeadamente um carrossel suspenso, uma instalação feita com materiais reutilizáveis que emitem sons e exploram os sentidos”.

No domingo, dia 8, haverá circo contemporâneo, numa proposta “irreverente” que une às comemorações do feriado municipal ao Circo AGITado, um projeto desenvolvido pelo município de Águeda no âmbito do programa de residências artísticas de Águeda “AGITLab”. A iniciativa culminará com o espetáculo “Vertige”, uma performance de circo e música sobre o clima do futuro, que decorrerá às 17:00, no Parque Municipal de Alta Vila.

Pelas 09:00 do dia seguinte, no Souto do Rio, será realizada a tradicional Romaria a São Geraldo, partindo do parque uma caminhada de 12 quilómetros até Bolfiar, dinamizada pelo Centro Municipal de Marcha e Corrida. Um outro destaque do programa é a “Descida do Rio Águeda” em canoagem, com largada às 10:00.

Em termos musicais a programação tem prevista para segunda-feira a atuação da Associação Cultural e Recreativa “Os Fidalgos da Trofa”. A atuação será seguida pelo Rancho Regional do Cabo, e o dia contará ainda com o concerto dos artistas Laura Côté-Hallé e Mathieu-Philippe Perras.

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Câmara de Ílhavo assume limpeza florestal da antiga Colónia Agrícola da Gafanha
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Câmara de Ílhavo assume limpeza florestal da antiga Colónia Agrícola da Gafanha

Segundo fonte municipal, o acordo estende-se até 2028 e “visa a implementação e manutenção de faixas de gestão de combustível na antiga Colónia Agrícola da Gafanha”, agora denominada de lugar de Nossa Senhora dos Campos, para proteção contra incêndios. O contrato interadministrativo de delegação de competências celebrado com a ESTAMO, Participações Imobiliárias, S.A., enquanto entidade representante do Estado, entrega ao município de Ílhavo a responsabilidade pela “implementação e manutenção das faixas de gestão de combustível na antiga Colónia Agrícola da Gafanha”.  São também abrangidas “áreas estratégicas de mosaicos de gestão de combustível (MPGC), até agora sem intervenção”, informa a autarquia em nota de imprensa. A intervenção naquela área vai decorrer até 2028 e tem como objetivo “reduzir os efeitos e a dimensão dos incêndios rurais, através da gestão de combustível em locais estratégicos”.  Espera-se condicionar, por essa via, “o comportamento e a propagação do fogo, mitigando os seus impactos no território”. A operação em curso permitirá ainda o controlo da vegetação invasora, “uma das principais ameaças à biodiversidade e aos serviços dos ecossistemas, com consequências ambientais e económicas negativas”, salienta a nota.  A limpeza florestal deverá ainda contribuir para a prevenção e o controlo de pragas florestais. “As ações previstas reforçam a valorização da segurança e do usufruto do espaço florestal da Nossa Senhora dos Campos, enquanto área de recreio e lazer, com relevância paisagística e ambiental”, salienta o texto.

Gripe das aves confirmada em Aveiro
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Gripe das aves confirmada em Aveiro

No caso de Aveiro, foi confirmado um foco numa ave selvagem, uma garça-branca-pequena. Em Benavente, distrito de Santarém, registou-se o foco em aves em cativeiro, nomeadamente, galos, pavões, grous, patos-reais e patos pompom, segundo uma nota da DGAV. Já o foco detetado em Cascais, Lisboa, teve origem numa gaivota-de-asa-escura, uma ave selvagem. Desde o início do ano, Portugal reportou 27 focos de infeção pela gripe das aves. A transmissão do vírus para humanos acontece raramente, tendo sido reportados casos esporádicos em todo o mundo. Contudo, quando ocorre, a infeção pode levar a um quadro clínico grave. A DGAV tem vindo a pedir a todos os detentores de ave que cumpram as medidas de biossegurança e as boas práticas de produção, evitando os contactos entre aves domésticas e selvagens. Qualquer suspeita de infeção pela gripe das aves deve ser reportada à DGAV. A DGAV é um serviço central da administração direta do Estado, com autonomia administrativa.

Paulo Portas entra na campanha do CDS em Vale de Cambra para apelar a voto em bons gestores
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Paulo Portas entra na campanha do CDS em Vale de Cambra para apelar a voto em bons gestores

Numa ação de campanha no centro da cidade do distrito de Aveiro e Área Metropolitana do Porto, o ex-governante deu como exemplo dessa capacidade de gestão José Pinheiro, que agora cessa o seu terceiro mandato pelo CDS na presidência da autarquia, e afirmou depositar idêntica confiança no candidato a seu sucessor, André Martins Silva, que atualmente é vereador no mesmo executivo. “Gosto de ajudar quem me ajudou, pelo que fiz um intervalo na minha vida profissional, que é muito cheia, e quis dar um sinal [de apoio] a esta equipa de Vale de Cambra”, começou por referir Paulo Portas. Defendendo que “o que está em causa nestas eleições autárquicas é conseguir bons gestores da coisa comum”, o ex-governante recordou depois que, quando foi presidente do CDS, sempre procurou inspirar os autarcas do partido a concretizarem “três ou quatro coisas, independentemente da especificidade do seu concelho”, e que, dessa lista, a primeira era a redução de impostos. Vale de Cambra, na sua perspetiva, cumpriu esse pedido porque“a gestão do CDS levou a uma redução do IRS, do IMI e da derrama”. A segunda instrução de Paulo Portas era que o pagamento a fornecedores se efetuasse o mais rapidamente possível, “porque isso é que faz funcionar a economia”, e também nesse caso o município respeitou a vontade do líder, já que “paga a 14 dias, o que é muito menos do que a média geral” nas autarquias portuguesas e “significa uma competente gestão”. O terceiro pedido era de diminuição da dívida municipal, o que a Câmara do CDS igualmente cumpriu: “Quando esta equipa chegou, a dívida estava em 29 milhões de euros e agora está em 6,7, o que significa que há muitos menos encargos para as gerações futuras”. Quanto à prestação geral do partido que liderou nas eleições do próximo domingo, Paulo Portas admitiu: “Tenho ouvido dizer que o CDS tem boas oportunidades de manter as seis camaras que governa, ser o quarto partido autárquico e continuar a ter muita influência no território. Isso só se faz com bons gestores, com gente qualificada, por isso tenho essa esperança. Mas veremos”. Já quando questionado sobre o efeito que o crescimento da representação autárquica do Chega poderá ter a partir de domingo, o ex-ministro evitou conjeturas. “Prefiro elogiar aquilo que sei que é bom do que gastar o meu tempo a criticar aquilo que não conheço”, concluiu. Além de André Martins Silva pelo CDS-PP, na corrida eleitoral a Vale de Cambra também participam Miguel Aguiar Soares pelo PSD, Nelson Martins pelo PS, Manuel Campos pelo Chega e Serafim Tavares pela CDU. Na autarquia com 147,3 quilómetros quadrados e cerca de 25.900 habitantes, o executivo camarário integra atualmente, além de cinco eleitos do CDS, também um vereador do PS e outro do PSD.

Ílhavo: Época balnear com 35 salvamentos, mas sem vítimas mortais
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Ílhavo: Época balnear com 35 salvamentos, mas sem vítimas mortais

Segundo a mesma fonte, o número representa uma redução de “12,5%” face ao ano anterior, resultado da “vigilância coordenada e da intervenção atempada dos nadadores-salvadores”. Durante a temporada, “três pessoas” foram transportadas para o hospital, mas apenas por precaução. O relatório do Gabinete de Proteção Civil e Gestão Florestal destaca a melhoria da eficácia da vigilância, com ausência de incidentes em áreas não concessionadas. Entre os fatores que contribuíram para este resultado está, de acordo com a nota, “o dispositivo especial de salvamento fora do calendário oficial da época balnear, nos meses de maio, setembro e outubro”, que permitiu salvar “uma vida em maio”. O reforço de meios motorizados, com “três motas de salvamento” a percorrer 1.344 quilómetros entre junho e 14 de setembro, ampliou a vigilância a zonas tradicionalmente não vigiadas. A segurança das praias contou com “22 nadadores-salvadores” da Associação ResgatÍlhavo e incluiu também a realização de ações diárias de sensibilização e o reforço da sinalética. Na nota, a autarquia esclarece ainda que o Dispositivo Especial de Vigilância Balnear mantém-se ativo até ao dia “31 de outubro” na Praia da Barra e na Costa Nova do Prado.

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Fonte do PS-Aradas denuncia “situação muito complicada” nas mesas de voto
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Fonte do PS-Aradas denuncia “situação muito complicada” nas mesas de voto

“Nós apresentámos umas sete reclamações. Aqui em Aradas está a ser muito complicado a ida às urnas, porque a presidente da Junta de Freguesia de Aradas, Catarina Barreto, além de estar no recinto, tem o executivo todo, que ainda exerce funções, aqui no recinto também”, afirmou a mesma fonte. Segundo o PS-Aradas, “estão a ir buscar pessoas, a trazer pessoas, a levar pessoas às mesas” e já foram apresentadas várias queixas formais nas secções de voto. “Nós já temos três queixas numa mesa, duas noutras e acho que mais duas noutra. Queixas relativas a membros do executivo e dela estar no recinto a cumprimentar pessoas e a fazer campanha eleitoral”, explicou. A mesma fonte acrescentou ainda que a autarca “está aqui desde as 6h30 – diz que saiu e voltou, mas é mentira: ela esteve aqui imenso tempo, ausentou-se por volta de 10 minutos e regressou”.

Miguel Gomes (IL) anuncia queixa da Iniciativa Liberal à CNE por alegado condicionamento em Aradas
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Miguel Gomes (IL) anuncia queixa da Iniciativa Liberal à CNE por alegado condicionamento em Aradas

“Antes de mais está um belo dia para votar. Está mesmo um dia muito bonito. Eu espero que todos os eleitores tenham a iniciativa de ir votar até para aproveitarem este dia e que estejam cheios de sentimento de cidadania para conseguirmos exercer esse direito”, começou por dizer Miguel Gomes, à Ria - Rádio Universitária de Aveiro, à saída da mesa de voto. O candidato afirmou estar confiante no resultado da Iniciativa Liberal: “Há quatro anos votei aqui também e sente-se assim... Estamos mesmo à espera de que seja um belo dia para nós, para a Iniciativa Liberal, e acho que vai ser. Estamos confiantes. Todos os prognósticos que nós temos estão mesmo a indicar para isso.” Contudo, Miguel Gomes denunciou irregularidades no processo eleitoral em Aradas, referindo que “o processo eleitoral não está a decorrer bem em alguns sítios, nomeadamente em Aradas, em que tivemos a presidente da Junta de Freguesia, Catarina Barreto, a tentar limitar uma ação de uma das nossas delegadas”. O candidato acusou ainda a autarca de permanecer “muito tempo dentro da secção de voto” e de “abordar eleitores à entrada”. “A presidente da Junta de Freguesia, Catarina Barreto, está a condicionar (e muito!) toda a votação que está a acontecer em Aradas”, afirmou. Miguel Gomes adiantou que a Iniciativa Liberal “vai fazer uma queixa formal junto da Comissão Nacional de Eleições” e que “comportamentos como este não são admissíveis numa democracia madura como a que temos agora”. Segundo o candidato, o partido dispõe de “registos físicos”, nomeadamente “fotografias e vídeos da movimentação da presidente da Junta de Freguesia junto dos eleitores”, que serão entregues à CNE. “Além do mais, todo o condicionamento que tentou fazer à nossa delegada para a secção de voto é inadmissível também”, concluiu.

Catarina Barreto acusa delegado do Chega de a tentar impedir de votar em Aradas
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Catarina Barreto acusa delegado do Chega de a tentar impedir de votar em Aradas

Em declarações à Ria - Rádio Universitária de Aveiro, Catarina Barreto garantiu que se limitou a exercer o seu direito de voto. “Eu estava a exercer o meu direito de voto, na mesa 2 na freguesia de Aradas, e o Chega quis-me impedir de votar. Disse que eu não podia estar ali, na mesa onde eu exerço o meu direito de voto”, afirmou. A autarca explicou que esteve no local “às 6h30” para exercer as suas responsabilidades neste ato eleitoral enquanto presidente da Junta de Freguesia e voltou “às 8h, quando as mesas abriram”, momento em que foi votar. “O único tempo que estive dentro da assembleia de voto foi para votar”, sublinhou. Catarina Barreto disse ainda que foi “mal tratada” por um delegado do Chega, que “ameaçou chamar a polícia” enquanto exercia o seu direito de voto. “Fui abordada por um delegado do Chega e mal tratada. E o delegado do Chega disse inclusive que eu não podia estar ali, na hora em que eu estava a exercer o meu direito. O delegado do Chega ameaçou chamar a polícia, na hora em que eu estava a exercer o meu direito, como qualquer cidadão livre. Eu já chego a questionar se posso votar”, relatou. A candidata acrescentou que recebeu uma fotografia em que está apenas a cumprimentar tios seus e reforçou que “logo às 8h00 exerci o meu direito de voto e depois saí para o exterior”.

Chega denuncia situação “ilegal” nas mesas de voto em Aradas e apresenta queixa à CNE
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Chega denuncia situação “ilegal” nas mesas de voto em Aradas e apresenta queixa à CNE

Em declarações à Ria - Rádio Universitária de Aveiro, Armando Grave relatou que “a senhora presidente da Junta de Freguesia está a rececionar os fregueses à porta do espaço da assembleia de voto”. Segundo o candidato, a situação ocorreu “na entrada para esse espaço, no portão da escola” onde decorre o ato eleitoral. “Consideramos que é uma violação do que está definido legalmente e avisamos. Dissemos que não concordávamos com aquilo e que íamos apresentar uma queixa e já o fizemos”, afirmou. O deputado acrescentou ainda ter a “impressão de que houve mais partidos que apresentaram queixa” e apelou para que “todos os partidos que estavam a assistir e que também reclamaram lá também o tenham feito formalmente”. Armando Grave considerou que o episódio “não é bom sinal para a democracia” e disse ter sido informado por eleitores locais de que “há alguns anos que acontecem estes problemas em Aradas”, uma situação que, segundo refere, contrasta com o passado: “Antigamente era um sossego, porque estava tudo controlado. Agora o medo é tal...”. O candidato associou ainda o episódio ao ambiente político vivido nas últimas horas de campanha: “Acrescido ao facto do senhor Ribau Esteves e do senhor Montenegro dizerem na última intervenção pública que até às 19h de hoje o trabalho político tinha que continuar. Possivelmente o trabalho político será este.”