Chuva forte motiva aviso laranja esta madrugada no distrito de Aveiro
Segundo a Agência Lusa, o IPMA sinalizou todos os distritos do país, à exceção de Bragança, com aviso laranja entre as 3h00 e as 9h00 desta quarta-feira. Nos próximos dois dias, o distrito de Aveiro vai também estar sob aviso amarelo devido à agitação marítima, sendo que o aviso passa a laranja na madrugada de quinta-feira.
Redação
Entre a meia-noite e as 3h00, os 17 distritos já vão estar sob aviso amarelo devido à previsão de precipitação, passando a laranja entre as 3h00 e as 9h00 – período em que também vão estar todos com aviso amarelo devido à previsão de condições favoráveis à ocorrência de trovoadas e fenómenos extremos de vento. A seguir, entre as 9h00 e as 15h00, todos os distritos continuam sob aviso amarelo.
Entre as 21h00 de hoje as 9h00 de amanhã, os distritos de Bragança, Viseu, Porto, Guarda, Vila Real, Viana do Castelo, Lisboa, Leiria, Castelo Branco, Aveiro, Coimbra e Braga também vão estar sob aviso amarelo pela previsão de vento forte do quadrante sul, com rajadas da ordem de 80 quilómetros por hora (km/h) no litoral, e da ordem de 100 km/h nas terras altas.
Entre as 21h00 de hoje e as 14h00 da próxima quinta-feira, dia 6, vigora um aviso amarelo por agitação marítima nos distritos do Porto, Faro, Setúbal, Viana do Castelo, Lisboa, Leiria, Beja, Aveiro, Coimbra e Braga. Nestes distritos, entre as 00h00 e as 9h00 de quinta-feira,regista-se nestes distritos aviso laranja, quando se preveem ondas de oeste/noroeste com 05 a 06 metros de altura significativa, podendo atingir altura máxima de 09 metros.
Recomendações
Câmara de Estarreja tem candidaturas a bolsas de estudo abertas até dia 28
Este ano, o programa municipal – que já vai na 17ª edição – conta com alterações no procedimento de candidatura. Segunda uma nota enviada pelo Município à Lusa, para formalizar uma candidatura, os estudantes devem recorrer à Plataforma online SIGA e, “em primeiro lugar, enviar uma comunicação para o endereço eletrónico [email protected], indicando o nome completo, data de nascimento, número de identificação fiscal, número do cartão de cidadão, nome do pai e da mãe, nome do encarregado de educação e respetivo número de identificação fiscal”. Depois do envio desses dados, “os candidatos receberão um código de acesso que lhes permitirá submeter a candidatura na Plataforma SIGA, de forma exclusivamente online”. Para além da atribuição de novas bolsas, o programa também permite a renovação das bolsas atribuídas nas edições anteriores, sendo que o rendimento familiar dos candidatos e o seu rendimento familiar são fatores a considerar no processo de seleção. De acordo com a autarquia, este programa “visa apoiar estudantes do ensino superior, com idades até 29 anos, residentes no concelho há mais de dois anos e cujos rendimentos familiares se enquadrem nos critérios estipulados no regulamento”, sendo que são abrangidos os estudantes inscritos em licenciaturas, mestrados e em cursos técnicos superiores profissionais (CTeSP) ministrados em Estarreja. O apoio financeiro mensal mantém-se até 125 euros, num total anual entre 750 euros e 1.250 euros, dependendo do escalão atribuído, e tem a duração de dez meses. Como contrapartida, os bolseiros comprometem-se a prestar 80 horas anuais de serviço comunitário em iniciativas municipais.
Cinanima arranca sexta com mais de 430 filmes sobre guerra, revolta feminina e solidão
É essa a descrição de André Ramada, coordenador de programação do evento que, na referida cidade do distrito de Aveiro e da Área Metropolitana do Porto, terá 110 filmes em competição, 16 dos quais na nova categoria “All Aboard”, que pretende “dar espaço à originalidade e exibir narrativas que, pela sua técnica ou temática, não se enquadram na competição normal, mas merecem destaque pelo seu arrojo”. Em diferentes salas da cidade, as restantes 320 obras serão exibidas em sessões panorâmicas e retrospetivas, entre elas a que pela primeira vez apresenta um conjunto de filmes de cinema imersivo para apreciar a 360º na cúpula interior do Planetário de Espinho – como o retro-futurista “The Dark Side of the Moon”, com temas do álbum homónimo dos britânicos Pink Floyd. Outras novidades da edição de 2025 são a exposição fotográfica dedicada a António Gaio (1925-1915), fundador do festival organizado desde 1976 pela Cooperativa Nascente, e a primeira sessão de ‘pitching’ na história do certame, para que ideias de projetos cinematográficos possam ser expostas em cinco minutos a profissionais do setor na expectativa de assim obterem financiamento e apoio técnico. “Vai ser uma edição muito interessante e preenchida, mantendo-se a tendência de haver muitas histórias relacionadas com guerra e refugiados, de acordo com duas visões claras: a dos filmes que chamam a atenção para os perigos da guerra e a dos que respondem a esses conflitos abraçando a união, a diversidade, a tolerância”, declara André Ramada à Lusa. Uma das retrospetivas incluída no programa é precisamente sobre a Palestina e integra filmes “feitos por mulheres e crianças nos campos de refugiados”, assim como obras de realizadores europeus solidários com a situação desse território devido ao conflito com Israel. Sobre os outros temas dominantes na programação do 49.º Cinanima, o mesmo responsável aponta “a revolta das mulheres” – ou porque “estão fartas de guerra e miséria, ou porque recusam aceitar o que não está bem, ou porque deixaram de se submeter a vontades que chocam com o que elas querem” – e realça também “uma solidão cada vez mais evidente” – que antes se identificava sobretudo nos seniores, mas “agora se nota também nos jovens e até nas crianças”. O programador do festival defende, aliás, que muita dessa "solitude" é exposta em obras autobiográficas: “Os realizadores jovens veem tanta tragédia no mundo que sentem que não há esperança. Às vezes isolam-se intencionalmente, outras vezes notam-se isolados sem querer, e isto reflete-se nas suas histórias, com muitas personagens sozinhas”. Das 110 obras em competição, André Ramada destaca assim “Memory Hotel”, uma coprodução franco-alemã realizada por Henrich Sabl com recurso a marionetas filmadas na técnica ‘stop-motion’, para contar em 100 segundos a história de uma menina que em 1945 foge a uma frente bélica russa e acaba por se refugiar num hotel onde estão alojados dois nazis. Também “Pelikan Blue” está a criar “muita expectativa” pela forma como, em 78 segundos, László Csáki retrata a aventura de três jovens que, face ao elevado custo de viajar na Hungria da década de 1990, falsificam bilhetes de comboio para poderem descobrir o seu país. Outras obras recomendadas são: “Sulaimani”, 'curta' de 20 minutos da francesa Vinnie Ann Bose, combinando marionetas e pintura, sobre os conflitos de integração de uma mulher indiana a viver em França; “Shadows”, filme de 12 minutos da jordana Rand Beiruty, em desenho 2D por computador, com a história verdadeira de uma grávida adolescente a tentar fugir do Iraque; e “Ovary-acting”, coprodução surrealista entre Noruega, Suécia e Reino Unido para 12 minutos em modelação ‘stop-motion’ sob a direção de Ida Melum, sobre uma mulher que, depois de dar à luz o seu próprio sistema reprodutivo, tem que lidar com a pressão social relativa à maternidade e decidir se quer mesmo ser mãe. Quanto à competição portuguesa, que este ano conta apenas com oito filmes, André Ramada salienta “Cão sozinho” de Marta Reis Andrade, “Saudade, talvez” de José-Manuel Xavier e “Porque hoje é sábado”, de Alice Eça Guimarães – que identifica como realizadora de “um dos tais projetos biográficos”, já que o filme conta a história de uma “mãe trabalhadora que, chegada ao fim-de-semana, se prepara para dedicar uns minutos a si própria, mas se vê continuamente interrompida por marido e filhos, sem descanso”. “É uma situação em que muita gente se revê e o filme dá mesmo para rir”, garante o programador do Cinanima.
Câmara de Estarreja abre candidaturas a bolsas de estudo com novas regras
O programa municipal, que já vai na 17.ª edição, “visa apoiar estudantes do ensino superior, com idades até 29 anos, residentes no concelho há mais de dois anos e cujos rendimentos familiares se enquadrem nos critérios estipulados no regulamento”. São abrangidos pelo programa os estudantes inscritos em ciclos de estudos conducentes ao grau de licenciado, ao grau de mestre e inscritos em cursos técnicos superiores profissionais (CTeSP) ministrados em Estarreja. O prazo de candidatura decorre até dia 28, “exclusivamente online através da Plataforma SIGA”, de acordo com uma nota municipal, dando conta de que este ano há alterações no procedimento de candidatura. “Os estudantes devem, em primeiro lugar, enviar uma comunicação para o endereço eletró[email protected], indicando o nome completo, data de nascimento, número de identificação fiscal, número do cartão de cidadão, nome do pai e da mãe, nome do encarregado de educação e respetivo número de identificação fiscal”, explica. Após o envio desses dados, “os candidatos receberão um código de acesso que lhes permitirá submeter a candidatura na Plataforma SIGA, de forma exclusivamente online”. Para além de novas bolsas, o programa permite a renovação de bolsas atribuídas em edições anteriores, pesando nos critérios de seleção o menor rendimento per capita do agregado familiar e o mérito académico dos candidatos. O apoio financeiro mensal mantém-se até 125 euros, num total anual entre 750 euros e 1.250 euros, dependendo do escalão atribuído. A Bolsa de Estudo é uma prestação pecuniária, destinada a apoiar os encargos normais inerentes à frequência do curso, e tem uma duração de 10 meses, correspondente ao ano escolar. Como contrapartida, os bolseiros comprometem-se a prestar 80 horas anuais de serviço comunitário em iniciativas municipais. Desde o lançamento do programa em 2009, a Câmara Municipal de Estarreja já atribuiu mais de 350 bolsas de estudo, “consolidando-se como um forte aliado na formação e qualificação dos jovens do concelho”, indica a nota municipal.
GNR encerra lar ilegal em Oliveira do Bairro devido a maus tratos a idosos
Segundo o comunicado da GNR, as diligências policiais realizadas pelos militares “permitiram apurar que os suspeitos desenvolviam a atividade de acolhimento de idosos em residências arrendadas, sem que os espaços em questão possuíssem condições adequadas para acolher os idosos ali residentes, nem os seus cuidadores fossem detentores de formação profissional adequada”. Durante a investigação foram efetuadas três buscas domiciliárias nas freguesias de Bustos e Oiã, que culminaram com o encerramento administrativo da estrutura. As diligências levaram a que quatro idosos fossem encaminhados para a rede de apoio da Segurança Social e uma criança foi retirada e sinalizada, junto da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens, e posteriormente encaminhada para uma instituição de solidariedade social de apoio a menores em risco.
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Câmara de Estarreja tem candidaturas a bolsas de estudo abertas até dia 28
Este ano, o programa municipal – que já vai na 17ª edição – conta com alterações no procedimento de candidatura. Segunda uma nota enviada pelo Município à Lusa, para formalizar uma candidatura, os estudantes devem recorrer à Plataforma online SIGA e, “em primeiro lugar, enviar uma comunicação para o endereço eletrónico [email protected], indicando o nome completo, data de nascimento, número de identificação fiscal, número do cartão de cidadão, nome do pai e da mãe, nome do encarregado de educação e respetivo número de identificação fiscal”. Depois do envio desses dados, “os candidatos receberão um código de acesso que lhes permitirá submeter a candidatura na Plataforma SIGA, de forma exclusivamente online”. Para além da atribuição de novas bolsas, o programa também permite a renovação das bolsas atribuídas nas edições anteriores, sendo que o rendimento familiar dos candidatos e o seu rendimento familiar são fatores a considerar no processo de seleção. De acordo com a autarquia, este programa “visa apoiar estudantes do ensino superior, com idades até 29 anos, residentes no concelho há mais de dois anos e cujos rendimentos familiares se enquadrem nos critérios estipulados no regulamento”, sendo que são abrangidos os estudantes inscritos em licenciaturas, mestrados e em cursos técnicos superiores profissionais (CTeSP) ministrados em Estarreja. O apoio financeiro mensal mantém-se até 125 euros, num total anual entre 750 euros e 1.250 euros, dependendo do escalão atribuído, e tem a duração de dez meses. Como contrapartida, os bolseiros comprometem-se a prestar 80 horas anuais de serviço comunitário em iniciativas municipais.
Valor do cheque-livro para jovens vai subir para 30 euros em 2026
Numa audição parlamentar sobre a proposta de lei do Orçamento do Estado para 2026, Margarida Balseiro Lopes disse que o valor do cheque-livro – um vale para jovens utilizarem na compra de livros em livrarias – "é baixo" e que, por isso, terá um aumento de 50% para 30 euros. Segundo a ministra, a segunda edição do programa cheque-livro será lançada até ao final do ano – como já tinha sido anunciado antes – “mas a operacionalização de adesão” será a partir de janeiro. “Tão importante como” o aumento para 30 euros, Margarida Balseiro Lopes disse que “é preciso resolver os problemas técnicos”, porque “houve vários constrangimentos” e que estão a ser feitos testes para melhorias na plataforma para a emissão dos cheques-livros. De acordo com a nota explicativa sobre o Orçamento do Estado de 2026 para a área da Cultura, a segunda edição do programa cheque-livro terá um orçamento de 2,3 milhões de euros. A primeira edição do programa cheque-livro decorreu até 15 de julho, tendo sido emitidos mais de 47 mil vales, com uma taxa de execução de 20%, de acordo com dados preliminares da Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB) divulgados em julho. Em julho, no encontro Book 2.0 promovido pela Associação Portuguesa de Editores e Livreiros, Margarida Balseiro Lopes admitiu que teria de ser feito “um esforço maior para divulgar esta medida, para que chegue a mais jovens, em mais lugares, de norte a sul do país”. Na audição parlamentar, Margarida Balseiro Lopes explicou que a segunda edição do cheque-livro "será para residentes em Portugal" e volta a ser pedida a autenticação de cada utilizador através da chave móvel digital. As idades abrangidas pelo programa "serão definidas no regulamento", disse. A ministra sublinhou que o programa cheque-livro "não é uma medida isolada" na área da promoção do livro e da leitura, referindo ainda a atribuição de Bolsas Anuais de Criação Literária, Banda Desenhada e Literatura Infantil e Juvenil, cujo prazo de candidatura termina na quinta-feira. Segundo a responsável, os resultados das bolsas de criação artística de 2025 serão anunciados em março e nessa altura abrirá a candidatura às bolsas de 2026. Margarida Balseiro Lopes falava no parlamento no âmbito da apreciação na especialidade da Proposta de Lei do Orçamento do Estado para 2026, na Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública, com a Comissão de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto.
Cinanima arranca sexta com mais de 430 filmes sobre guerra, revolta feminina e solidão
É essa a descrição de André Ramada, coordenador de programação do evento que, na referida cidade do distrito de Aveiro e da Área Metropolitana do Porto, terá 110 filmes em competição, 16 dos quais na nova categoria “All Aboard”, que pretende “dar espaço à originalidade e exibir narrativas que, pela sua técnica ou temática, não se enquadram na competição normal, mas merecem destaque pelo seu arrojo”. Em diferentes salas da cidade, as restantes 320 obras serão exibidas em sessões panorâmicas e retrospetivas, entre elas a que pela primeira vez apresenta um conjunto de filmes de cinema imersivo para apreciar a 360º na cúpula interior do Planetário de Espinho – como o retro-futurista “The Dark Side of the Moon”, com temas do álbum homónimo dos britânicos Pink Floyd. Outras novidades da edição de 2025 são a exposição fotográfica dedicada a António Gaio (1925-1915), fundador do festival organizado desde 1976 pela Cooperativa Nascente, e a primeira sessão de ‘pitching’ na história do certame, para que ideias de projetos cinematográficos possam ser expostas em cinco minutos a profissionais do setor na expectativa de assim obterem financiamento e apoio técnico. “Vai ser uma edição muito interessante e preenchida, mantendo-se a tendência de haver muitas histórias relacionadas com guerra e refugiados, de acordo com duas visões claras: a dos filmes que chamam a atenção para os perigos da guerra e a dos que respondem a esses conflitos abraçando a união, a diversidade, a tolerância”, declara André Ramada à Lusa. Uma das retrospetivas incluída no programa é precisamente sobre a Palestina e integra filmes “feitos por mulheres e crianças nos campos de refugiados”, assim como obras de realizadores europeus solidários com a situação desse território devido ao conflito com Israel. Sobre os outros temas dominantes na programação do 49.º Cinanima, o mesmo responsável aponta “a revolta das mulheres” – ou porque “estão fartas de guerra e miséria, ou porque recusam aceitar o que não está bem, ou porque deixaram de se submeter a vontades que chocam com o que elas querem” – e realça também “uma solidão cada vez mais evidente” – que antes se identificava sobretudo nos seniores, mas “agora se nota também nos jovens e até nas crianças”. O programador do festival defende, aliás, que muita dessa "solitude" é exposta em obras autobiográficas: “Os realizadores jovens veem tanta tragédia no mundo que sentem que não há esperança. Às vezes isolam-se intencionalmente, outras vezes notam-se isolados sem querer, e isto reflete-se nas suas histórias, com muitas personagens sozinhas”. Das 110 obras em competição, André Ramada destaca assim “Memory Hotel”, uma coprodução franco-alemã realizada por Henrich Sabl com recurso a marionetas filmadas na técnica ‘stop-motion’, para contar em 100 segundos a história de uma menina que em 1945 foge a uma frente bélica russa e acaba por se refugiar num hotel onde estão alojados dois nazis. Também “Pelikan Blue” está a criar “muita expectativa” pela forma como, em 78 segundos, László Csáki retrata a aventura de três jovens que, face ao elevado custo de viajar na Hungria da década de 1990, falsificam bilhetes de comboio para poderem descobrir o seu país. Outras obras recomendadas são: “Sulaimani”, 'curta' de 20 minutos da francesa Vinnie Ann Bose, combinando marionetas e pintura, sobre os conflitos de integração de uma mulher indiana a viver em França; “Shadows”, filme de 12 minutos da jordana Rand Beiruty, em desenho 2D por computador, com a história verdadeira de uma grávida adolescente a tentar fugir do Iraque; e “Ovary-acting”, coprodução surrealista entre Noruega, Suécia e Reino Unido para 12 minutos em modelação ‘stop-motion’ sob a direção de Ida Melum, sobre uma mulher que, depois de dar à luz o seu próprio sistema reprodutivo, tem que lidar com a pressão social relativa à maternidade e decidir se quer mesmo ser mãe. Quanto à competição portuguesa, que este ano conta apenas com oito filmes, André Ramada salienta “Cão sozinho” de Marta Reis Andrade, “Saudade, talvez” de José-Manuel Xavier e “Porque hoje é sábado”, de Alice Eça Guimarães – que identifica como realizadora de “um dos tais projetos biográficos”, já que o filme conta a história de uma “mãe trabalhadora que, chegada ao fim-de-semana, se prepara para dedicar uns minutos a si própria, mas se vê continuamente interrompida por marido e filhos, sem descanso”. “É uma situação em que muita gente se revê e o filme dá mesmo para rir”, garante o programador do Cinanima.
PS Aveiro critica falta de representatividade na mesa da AM e fala em “défice de democraticidade”
Tal como noticiado pela Ria, na passada sexta-feira, 31 de outubro, decorreu o ato de instalação da AM. Apesar do PS e do Chega terem candidatado membros à mesa da Assembleia acabaram por ser só eleitos deputados da ‘Aliança’. Neste caso, Miguel Capão Filipe como presidente da mesa e Manuel Cartaxo e Maria Cristina Veiga como secretários. Na sequência dessa escolha, o PS recordou, através de uma nota enviada esta terça-feira, que ao “não incluir um único representante de qualquer outra força política, a mesa da Assembleia, que toma decisões essenciais para o funcionamento do órgão municipal, dá menos garantias de transparência e pluralidade e prejudica a função de fiscalização da Câmara Municipal que deve ser desempenhada pela Assembleia”. “A Mesa da Assembleia tem competências tão importantes como elaborar a ordem do dia, verificar quais as propostas da Câmara que devem ser sujeitas a deliberação da Assembleia Municipal, requerer à Câmara Municipal a informação e documentação necessárias ao exercício das funções da Assembleia e informá-la da eventual recusa por parte da Câmara”, insiste. Conforme noticiado pela Ria, no dia anterior do ato de instalação da Assembleia, também através de um comunicado, o PS apelava à eleição de uma mesa que assegurasse “a pluralidade democrática e o escrutínio das decisões, incluindo necessariamente um representante não eleito pelo partido ou coligação mais votados”. “Considerando que o PS foi o segundo partido com melhor resultado eleitoral, (…) a mesa da Assembleia Municipal (…) deveria incluir um socialista”, reforça, novamente, a nova nota do PS. “O novo presidente da Câmara, na sua tomada de posse, referiu a necessidade de fazer pontes, nós tentámos, foram eles que logo na primeira reunião da Assembleia Municipal as rejeitaram”, atirou Cláudia Santos, cabeça de lista do PS na AM estas eleições autárquicas. “Deste modo não há fiscalização interna das suas decisões, que são muito importantes”, acrescentou, adiantando que se trata de um “défice de democraticidade que resolveram manter”. Face ao chumbo da proposta, o grupo parlamentar do PS adianta agora que vai propor a “alteração do Regimento da Assembleia Municipal de forma a garantir, nomeadamente, maior participação dos munícipes; maior antecedência no envio de informação pela Câmara Municipal para que o dever de fiscalização possa ser efetivamente cumprido; tempos de intervenção equilibrados para o Executivo e para os deputados municipais, garantindo o contraditório e o escrutínio efetivos”.