Aveirense Fernando Ramos reconduzido na reitoria da Universidade Portucalense
O Conselho de Administração da Universidade Portucalense decidiu, de acordo com um comunicado de imprensa enviado à Ria, reconduzir o professor aveirense Fernando Ramos para um segundo mandato de quatro anos.
Redação
Do seu trabalho ao longo do primeiro mandato, Fernando Ramos destaca “o crescimento muito expressivo do número de estudantes que se candidatam, e frequentam, os ciclos de estudos da Universidade Portucalense, a criação da Portucalense Business School, que atua na área da formação executiva, e a avaliação de todas as unidades de investigação da Universidade, pela FCT, com a classificação Muito Bom. Foram e serão, sem dúvida, tempos de mudança e crescimento, com qualidade credenciada e demonstrada”.
O especialista em Digital Media, eLearning e Educação à Distância foi docente, de investigador, coordenador científico e diretor no Departamento de Eletrónica e Telecomunicações, no Departamento de Comunicação e Arte e no Centro de Multimédia e de Ensino a Distância da Universidade de Aveiro (UA). Fernando Ramos tem também no currículo um longo historial de participação em diversos projetos como consultor internacional, nomeadamente em colaboração com várias instituições de Ensino Superior dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa e Timor-Lorosa’e.
Nascido em 1956, o professor nasceu e fez toda a sua formação escolar e universitária na cidade de Aveiro.
Recomendações
Aveiro Smart Business abre recrutamento a estudantes da UA até este domingo
A associação tem como missão, segundo uma nota de imprensa enviada à Ria, aproximar o meio académico do tecido empresarial, oferecendo aos estudantes a possibilidade de aplicar na prática os conhecimentos adquiridos ao longo da formação académica. O processo de recrutamento decorre até este domingo, 28 de setembro, e está aberto a todos os estudantes da UA. As candidaturas devem ser submetidas através do formulário online disponível aqui. No âmbito da sua atividade, a ASB promove também esta quinta-feira, 25 de setembro, pelas 18h00, uma formação online sobre “Entrevistas de Emprego – Postura e Boas Práticas”, ministrada pela EY, uma das maiores empresas de consultoria e auditoria do mundo. A sessão é gratuita, inclui certificação e mantém as inscrições abertas até ao início da formação, aqui .
Inscrições terminam hoje para a 4.ª Corrida Solidária da AAUAv, que acontece já este sábado
O programa arranca às 9h30 com um aquecimento, seguido da corrida e caminhada, às 10h00, num percurso desenhado em torno da Universidade de Aveiro. As inscrições decorrem até esta quarta-feira, 24 de setembro, através da plataforma Lap2Go. Por cada inscrição, um euro reverte a favor da Cooperativa para a Educação e Reabilitação de Crianças Inadaptadas de Aveiro (CERCIAv), contribuindo para a aquisição de uma carrinha adaptada. Numa nota enviada às redações, a AAUAv apela “à participação de toda a comunidade académica e da população aveirense, reforçando que cada inscrição representa um passo solidário em prol da inclusão”. Esta edição conta com o apoio da UA, da Câmara Municipal de Aveiro, da Lap2Go, da Finger Food, da Civilria Run Club e da Magal, entidades que se associam à causa e à sua concretização.
GrETUA estreia rubrica “Fora do Armário” com conversa sobre a ‘flânerie’
Segundo uma nota de imprensa enviada à Ria, a primeira edição do “Fora do Armário” será dedicada ao tema “A Flânerie: dos livros às outras artes” e procurará “debruçar-se sobre esta figura icónica da poesia do século XIX para explorar o gesto de caminhar e deambular pela cidade enquanto prática literária e artística”. O convidado desta edição será Diogo Marques, investigador do Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa e do CODA - Center for Digital Culture and Innovation da Faculdade de Letras da Universidade do Porto. A conversa contará ainda com sugestões de leitura do “catálogo da livraria-armário que o GrETUA mantém em parceria com a snob e por leituras de textos selecionados”. A entrada é gratuita. A nova rubrica ficará ainda, posteriormente, disponível em formato podcast.
Agenda ILLIANCE apresenta resultados esta quarta-feira na UA
Com o tema “Contributo para a Competitividade e Resiliência da Economia Portuguesa", a sessão, que decorre no auditório Renato Araújo, pretende dar a conhecer os resultados alcançados até à data no âmbito desta agenda, e promover a reflexão sobre o contributo das agendas mobilizadoras do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para a competitividade e resiliência da economia portuguesa. A sessão de abertura contará com a intervenção de João Veloso, vice-reitor da UA, seguida da participação de Nelson Ferreira, responsável internacional de Indústria 4.0 na Bosch Termotecnologia, que abordará o papel estratégico do conhecimento e da tecnologia na competitividade. Marta Marques, coordenadora da UACOOPERA - unidade transversal para a Cooperação com a Sociedade -, completará a sessão inaugural sublinhando o papel da UA como catalisador de inovação colaborativa. Segundo uma nota de imprensa enviada à Ria, o painel principal, subordinado ao tema “Impulsionar a Competitividade e a Resiliência Económica através de I&D e Inovação: O Papel Estratégico das Agendas Mobilizadoras do PRR”, reunirá alguns dos protagonistas da inovação em Portugal. Entre eles estará Tiago Sacchetti, diretor da Bosch Industry Consulting em Portugal e Espanha. No encerramento do evento é ainda aguardado Manuel Castro Almeida, ministro da Economia e da Coesão Territorial, mas “ainda sem presença confirmada”. “Mudar a forma como construímos e habitamos é crucial para enfrentar as alterações climáticas. Com a Agenda ILLIANCE, Portugal dá um passo concreto rumo a um futuro mais verde e resiliente, provando que a inovação colaborativa é a chave para transformar desafios globais em oportunidades de desenvolvimento económico e social”, realçou Nelson Ferreira. João Veloso, citado na nota, acrescentou ainda que “este evento, que junta empresas e academia, evidenciará de forma clara as vantagens desta parceria, que se pretende cada vez mais próxima e mais intensa”. A participação na sessão é livre, mas de inscrição obrigatória, limitada à capacidade do auditório. A Agenda ILLIANCE é uma das 21 Agendas Mobilizadoras/Verdes para a Inovação Empresarial do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) em que a UA participa. Financiado pelo PRR, o consórcio da Agenda Mobilizadora ILLIANCE prevê o lançamento de 77 novos produtos, com um potencial de vendas superior a 300 milhões de euros, reforçando a competitividade nacional e posicionando Portugal na linha da frente da construção sustentável e da neutralidade carbónica. Assente nos pilares da saúde, conforto e sustentabilidade, a Agenda ILLIANCE aposta na industrialização de tecnologias inovadoras capazes de transformar o setor dos edifícios, responsável por uma parte significativa do consumo energético e das emissões de gases com efeito de estufa, para reduzir a dependência energética, melhorar a qualidade de vida, proteger o ambiente e acelerar o combate às alterações climáticas.
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Autárquicas: Luís Montenegro participa em ação de campanha em Aveiro este sábado
A arruada terá lugar na sede de campanha da coligação e contará também com a presença de José Ribau Esteves, presidente da Câmara Municipal de Aveiro, e de Luís Souto de Miranda, candidato da ‘Aliança’. Aveiro integra a agenda intensa que Luís Montenegro tem previsto para este sábado, com passagens ainda por outros concelhos dos distritos de Coimbra e Viseu. Recorde-se que a última vez que Luís Montenegro esteve presente em Aveiro aconteceu aquando da apresentação oficial da candidatura de Luís Souto de Miranda. Ao longo desta campanha, o líder social-democrata tem conciliado as funções de primeiro-ministro com a de dirigente partidário, marcando presença em várias iniciativas locais de apoio aos candidatos do PSD e das coligações em que o partido participa.
Vale de Cambra compra fábrica antiga por 2,3 ME para criar Museu Nacional dos Laticínios
A liderança da câmara não quis prestar esclarecimentos sobre a aprovação da compra a 02 de setembro, mas o vereador da oposição indicou que a aquisição ainda aguarda a aprovação do Tribunal de Contas, estando em causa uma unidade industrial de 16.946 metros quadrados que, em São Pedro de Castelões, naquele concelho do distrito de Aveiro, está desativada desde 2001 e pertence atualmente à Indulac – Indústrias Lácteas S.A. Mediante um empréstimo bancário destinado apenas à compra do imóvel, já que o investimento atual não abrange a requalificação física dos diversos espaços da propriedade nem a criação de conteúdos museológicos, a autarquia liderada pelo CDS-PP quer assim preservar um espaço que “possui valor histórico e cultural significativo” enquanto “polo de desenvolvimento do setor lácteo entre 1906 e 1986”. O prazo para execução do projeto está estipulado no contrato de compra e venda a que a Lusa teve acesso: “No caso de o município, no prazo de 12 anos a contar da assinatura da escritura, não concluir a execução integral da obra do Museus dos Laticínios, a Indulac terá o direito de retomar a propriedade do imóvel, mediante a entrega do preço contratual em singelo”. O mesmo documento define ainda: “Nesse caso, o município compromete-se a alterar o Plano Diretor Municipal, passando o uso do solo para espaço habitacional, de acordo com a envolvente da área onde o imóvel se encontra, (…) e fazendo-o aprovar quer no executivo, quer em sede de assembleia municipal”. Se o projeto avançar nos termos previstos pela autarquia, contudo, o objetivo da câmara é instalar no imóvel não apenas o museu, mas também um centro de formação profissional de cariz secundário e pré-universitário e uma incubadora de empresas focada no desenvolvimento de atividades de “inovação, experimentação e empreendedorismo”. A compra da antiga Martins & Rebello foi aprovada pelos cinco eleitos do CDS-PP do executivo municipal e pelo vereador socialista Tiago Fernandes, com a abstenção do social-democrata Frederico Martins. Em declarações à Lusa, o eleito do PS justifica o seu apoio ao projeto: “Se há uma meta a cumprir, que seja 2030, data em que se comemoram os 100 anos sobre o primeiro queijo flamengo produzido em Portugal em formato industrial, aqui mesmo em Vale de Cambra. Foi a partir daí que o nosso concelho serrano se começou a afirmar na indústria de laticínios, pelo que é altura de, com este projeto, Vale de Cambra retomar a linha da frente na história do setor, voltar a impulsionar a economia, a criar valor e riqueza”. Realçando que “é quase mecenático o valor que a atual família Rebelo aceitou pelo negócio, face ao muito mais alto valor de mercado do imóvel”, o vereador socialista afirma depois que, mesmo após as eleições e eventuais mudanças de cargos, se deve manter “o consenso partidário para o investimento final no museu", que está estimado em "15 a 20 milhões de euros” e pode potenciar “toda a reorganização urbanística daquela zona, inclusive com um hotel também afeto à antiga Martins & Rebello". Tiago Fernandes realça, no entanto, “a importância de a Divisão Financeira da câmara, em conjunto com o Gabinete de Planeamento, elaborar um estudo de impacte económico-financeiro sobre o investimento” em questão, para melhor seavaliar o impacto da compra do imóvel no orçamento municipal e se antecipar o custo das várias fases da intervenção e da futura manutenção dos seus equipamentos. Quanto ao vereador do PSD Frederico Martins, na sua declaração de voto explica que optou pela abstenção, “não porque seja contra a aquisição das instalações da Martins & Rebello, pelo contrário”, mas porque o negócio, nos moldes atuais, prevê a mencionada condicionante de o município ter 12 anos para executar todo o projeto, sob pena de a propriedade regressar aos donos originais. “No meu entendimento, sejam quais forem os órgãos do executivo municipal, os chefes de divisão em funções ou outras condicionantes não descritas, assume-se um risco considerável e o município deveria aprovar o documento sem essa cláusula”, justifica.
Luís Souto condena "sinais de desconfiança" de PS e Chega sobre investimento privado
O novo hospital privado da Trofa Saúde, cuja construção já arrancou, representa um “investimento fundamental para as opções de oferta de serviços de saúde em Aveiro e região”, de acordo com Luís Souto. Ao olhar para o negócio, o candidato condena os partidos da oposição, que, afirma, “verão interesses obscuros, os privados a ameaçarem o SNS e se calhar até uma data eleitoralista”. O investimento é positivo, refere o candidato da “Aliança”, não só pelo que significa o equipamento, mas também por Aveiro ter “capacidade de atração de investimentos privados”. Aqui, Luís Souto estabelece um contraponto com a “coligação negativa PS-Chega”, que, aponta, “dá sinais de desconfiança e hostilidade para quem quer apostar em mais e melhor Aveiro”. Não obstante, o candidato garante querer apostar em paralelo é no hospital público para que “se afirme pela qualidade e capacidade de serviços à população”.
Partidos investem mais de 250 mil euros na campanha eleitoral em Aveiro
Os partidos mais votados nas últimas eleições autárquicas de 2021 concentram a esmagadora maioria da despesa. A coligação 'Aliança com Aveiro' (PPD/PSD.CDS-PP.PPM) inscreveu no seu orçamento 100 mil euros, o valor mais alto declarado pelas candidaturas. Já o Partido Socialista (PS) prevê gastar 84.933,30 euros, pouco menos que a coligação liderada por Luís Souto. Entre os partidos com menor expressão eleitoral nas últimas autárquicas, o destaque vai para o Chega, que orçamentou 30 mil euros, seguido da Iniciativa Liberal, com 17.220 euros, e da CDU, com 16.600 euros. O Bloco de Esquerda (BE) aponta para 6 mil euros, enquanto o PAN não ultrapassa os 3.005 euros. O partido Nós Cidadãos!, sem representação autárquica, apresenta o valor mais reduzido: 1.450 euros. No site do Tribunal Constitucional não está disponível o orçamento da campanha do Livre no município de Aveiro.