RÁDIO UNIVERSITÁRIA DE AVEIRO

Universidade

Centro de Empreendedorismo da UA quer continuar a explorar a “matéria-prima” da universidade

O Centro de Empreendedorismo da Universidade de Aveiro (UA) assinalou, esta quarta-feira, 14 de maio, o seu primeiro aniversário. O evento teve lugar no Edifício 1- atual sede do Centro -e reuniu estudantes, docentes, parceiros do ecossistema e membros da comunidade académica, encerrando com um brinde de champanhe e o tradicional corte do bolo no exterior do edifício.

Centro de Empreendedorismo da UA quer continuar a explorar a “matéria-prima” da universidade
Isabel Cunha Marques

Isabel Cunha Marques

Jornalista
14 mai 2025, 20:51

Marta Marques, coordenadora da UA Coopera, destacou a importância desta celebração como marco de continuidade de um percurso que a UA tem vindo a traçar já há vários anos. "A UA foi uma das primeiras universidades que começou a apostar no empreendedorismo como desígnio, e, portanto, o aparecimento do centro acaba por ser resultado desse trabalho que já vem de alguns anos”, explicou.

Recordando a história do espaço, Marta destacou que “estamos no edifício onde foi criada a incubadora da UA, que operou cá durante muitos anos”. Com a criação do Parque de Ciência e Inovação (PCI), a estrutura de apoio ao empreendedorismo interno transitou para novas instalações, reforçando a ligação com a região e com empresas da área da inovação. Ainda assim, a necessidade de manter um espaço dentro do campus persistiu. “Queremos garantir um local onde quem deseja desenvolver competências empreendedoras ou criar o seu próprio negócio possa ter apoio e trabalhar as suas ideias”, afirmou.

Durante este primeiro ano, o Centro de Empreendedorismo realizou “84 atendimentos” a ideias de negócio, colaborou com professores em contexto de sala de aula e esteve presente em diversas iniciativas de promoção de competências empreendedoras. Ainda assim, Marta Marques admite, entre risos: "Se estamos contentes com o número de alunos que conseguimos atrair? Não estamos. Acho que também nunca vamos estar."

Atualmente, o objetivo do centro passa por “plantar a semente” do empreendedorismo, essencialmente, nos estudantes. “A gente planta a semente, podemos ajudar ao crescimento dessa semente nas fases iniciais e, quando a empresa se cria, a gente entrega nas mãos capazes da incubadora da UA”, simplifica a coordenadora da UA Coopera. Entre os exemplos [de projetos] apontou a criação de uma mala para enfermeiros no Departamento de Ciências Médicas ou na Escola Superior de Saúde. “A ideia é haver um espaço que depois te possa apoiar no caminho que vem a seguir. Podemos chegar à conclusão que ainda não é aquela ideia que vai ser vencedora, mas esse caminho é um caminho do desenvolvimento das ideias das competências empreendedoras que são extraordinariamente úteis”, reforçou.

Apesar do assinalar do primeiro aniversário, Marta lembrou que o trabalho está longe de estar concluído já que “o verdadeiro empreendedor nunca está contente com aquilo que tem”. “Nós costumamos dizer que os nossos alunos, a nossa comunidade, têm uma matéria-prima que ainda não está explorada. Há muito potencial que, com o devido contexto, poderá dar origem quer a profissionais mais capazes, quer a novas ideias no negócio. Portanto, o nosso trabalho nunca está fechado”, considerou.

O Centro de Empreendedorismo da UA acompanha atualmente diversos projetos, a maioria ainda em “fase embrionária”, mas já existem casos de sucesso que servem de inspiração, como a Graphenest e a Sword Health, esta última considerada um “unicórnio”. “É só garantir que temos o contexto ideal", reforçou Marta Marques.

Relativamente aos desafios futuros, Marta não esconde a ambição de tornar o centro ainda mais visível e central no campus. "Quanto mais centrais nós formos, mais pessoas conseguiremos chegar. (...) Era importante ter um espaço para que o empreendedor possa usar, quer para ter as suas próprias reuniões de trabalho (...), mas também com investidores, com potenciais clientes e afins", expôs.

O evento culminou num momento simbólico de celebração, reunindo membros da academia, investidores e parceiros. "Ver toda a gente ali com o copo de champanhe a celebrar connosco faz-me acreditar que o trabalho dá frutos e que é possível continuar a sonhar, fazermos mais coisas e melhores", exprimiu a coordenadora da UA Coopera.

Numa fase final da conversa, Marta Marques antecipou já o segundo aniversário, que espera que venha a acontecer num “espaço mais nobre, na nova zona das catacumbas". “Quanto mais centrais nós formos, mais pessoas conseguiremos chegar”, desejou.

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Greve da função pública na sexta-feira pode afetar educação, saúde, fisco e registos
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O presidente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Serviços e de Entidades com Fins Públicos (STTS), que convocou esta greve, indicou à Lusa que é esperada uma "adesão em massa". "A greve é nacional, para todos trabalhadores, independentemente do vínculo e da carreira", recordou Mário Rui, salientando que na educação, por exemplo, estão abrangidos assistentes operacionais, técnicos auxiliares, assistentes técnicos e professores, enquanto na saúde poderão aderir à greve profissionais como médicos, enfermeiros, técnicos auxiliares de saúde e assistentes operacionais. O dirigente sindical salientou que é esperada uma adesão maior do que a que se verificou em fevereiro, na última greve, apontando que já existe um maior interesse por parte dos trabalhadores, que tiram dúvidas e têm acesso a mais informação. O STTS convocou esta greve para sexta-feira para os trabalhadores da administração pública, devido à degradação das condições de trabalho e falta de valorização. Num comunicado, a estrutura sindical disse que os trabalhadores da administração pública estão “fartos de baixos salários, de desvalorização das carreiras, de promessas vazias e de uma gestão que não reconhece a importância dos serviços públicos para a sociedade”. A greve dos trabalhadores abrangidos pelo âmbito estatutário do sindicato, "independentemente da natureza do vínculo, cargo, função ou setor de atividade, vinculados em regime de emprego público ou em regime laboral comum, integrados nas carreiras gerais, carreiras subsistentes, carreiras não revistas, incluindo a carreira de Polícia Municipal, e carreiras especiais", decorre entre as 00h00 e as 24h00.