RÁDIO UNIVERSITÁRIA DE AVEIRO

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“Integra-te’24” já tem cartaz e a Caixa UA é o local escolhido

Pela primeira vez, a Associação Académica da Universidade de Aveiro (AAUAv) vai promover o “Integra-te’24”, na Nave Multiusos Caixa UA, na Universidade de Aveiro (UA). O cartaz oficial foi anunciado esta quinta-feira, 19 de setembro, e conta como artistas, entre outros, Ivandro, Julinho KSD e Mizzy Miles.

“Integra-te’24” já tem cartaz e a Caixa UA é o local escolhido
Isabel Cunha Marques

Isabel Cunha Marques

Jornalista
20 set 2024, 11:38

A semana de concertos acontece, este ano, de 2 a 5 de outubro, e pretende cumprir a tradição de dar as boas-vindas aos novos estudantes da UA. Ao contrário dos anos anteriores, os espetáculos acontecem, pela primeira vez, na Caixa UA, a nova nave desportiva e multifunções da UA. Até agora, o “Integra-te” acontecia numa tenda colocada, no parque de estacionamento, atrás da cantina de Santiago.

Relativamente ao cartaz, o primeiro dia, 2 de outubro, conta com as atuações de Julinho KSD, Mayara Azevedo, Tuna Mista da Universidade de Aveiro (Marnotuna) e DJ Edgar Marques e tem o preço de dez euros para estudante e de 14 euros para não estudante.

O dia seguinte, fica a cargo de Mizzy Miles, Ganso e Tuna Feminina da Associação Académica da Universidade de Aveiro (TFAAUAv). Os bilhetes têm um custo de nove euros para estudante e de 13 euros para não estudante.

Ivandro, DJ Roy e a Tuna Universitária de Aveiro (TUA) são os responsáveis por abrilhantar a sexta-feira, 4 de outubro. Os bilhetes têm um custo de 11 euros para estudante e de 15 euros para não estudante.

A última noite de concertos, 5 de outubro, conta com as atuações de Dillaz, DJ Perez e DJ Kold. Os bilhetes têm um custo de 11 euros para estudante e de 15 euros para não estudante.

Há ainda a possibilidade de adquirir o passe geral para o “Integra-te’24”. Para os sócios AAUAv tem o custo de 29 euros, na primeira fase, que decorre de 20 a 25 de setembro e de 33 euros, na segunda fase, que acontece de 26 de setembro a 1 de outubro. Para os não sócios AAUAv, tem o custo de 40 euros, de 20 setembro a 1 de outubro.

Os bilhetes diários e gerais podem ser adquiridos na aplicação da AAUAv, na loja da AAUAv, de segunda a sexta-feira, das 9h00 às 17h00, e no stand da AAUAv, no Glicínias Plaza, em horário a anunciar, brevemente.

Segundo a AAUAv, as vendas dos bilhetes gerais estão condicionadas a um limite máximo e os bilhetes diários para estudantes apenas estão à venda até ao dia anterior do concerto. Os bilhetes podem ser trocados pelas pulseiras que dão acesso ao recinto na loja da AAUAv ou no stand da AAUAv no Glicínias Plaza. Em alternativa, a troca poderá também ser feita na bilheteira do evento, a partir do dia 2 de outubro.

Recorde-se que a Nave Multiusos Caixa UA foi inaugurada em maio deste ano e situa-se na zona desportiva sul do Campus de Santiago. Com uma área de construção de cerca de sete mil metros quadrados, o equipamento foi concebido para acolher atividades desportivas, assim como eventos académicos, culturais e recreativos.

O cartaz na íntegra pode ser consultado, aqui.

*(Notícia atualizada no dia 20 de setembro, às 19h00, em virtude da atualização dos preços dos bilhetes gerais não-sócios)

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Por ser algo que decorre durante um extenso período, as alterações climáticas são uma temática por vezes difícil de se comunicar. “As pessoas não o compreendem efetivamente, porque é algo que muitas vezes ultrapassa a nossa memória e a nossa dimensão”, repara Myriam Lopes, docente no Departamento de Ambiente e Ordenamento (dao), investigadora no Centro de Estudos do Ambiente e do Mar (CESAM) da UA e uma das coordenadoras do projeto ‘A Linha do Clima’. Nesse sentido, Myriam aponta que um dos objetivos do grupo responsável pela criação da iniciativa foi o de que as “pessoas pudessem visualizar efetivamente” o fenómeno. “A alteração do clima é uma alteração de uma média de 30 anos”, aponta ainda. A exposição, patente na Biblioteca da UA, conta assim com 30 cachecóis expostos, crochetados pelas mãos de 31 pessoas da comunidade UA. As peças coloridas seguem um código de cor onde cada linha representa a temperatura média diária registada em Aveiro. A exposição começa com os dados de 1994 e estende-se até 2023. Do período temporal, o ano mais frio e onde se contam mais fios em tons de verde e azul é o de 2018 e, pelo contrário, 2022 consolida-se como o ano mais quente, onde abundam os tons vermelhos, laranjas e mesmo pretos. A recolha de dados foi também levada a cabo pela equipa por detrás do projeto. A iniciativa tentou ainda sensibilizar para “a questão das políticas” e a forma como as alterações climáticas impactam também “ao nível de outros setores”, aponta Myriam. Assim, a exposição pretende também induzir pensamentos na forma como se podem “desenvolver estratégias de intervenção”, salienta a investigadora. “Este projeto é uma tomada de consciência do problema para depois também mudarmos a ação. De alguma forma, esperamos ter contribuído para esta mudança”, repara. Myriam deu ainda nota de que a equipa procurou desenvolver o projeto com materiais sustentáveis e locais. “Queríamos que também o projeto tivesse aqui alguma ótica de sustentabilidade e, portanto, fomos procurar materiais nacionais, produzidos em Portugal e escolhemos a ‘Rosários 4’ porque é uma marca portuguesa que usa fibras naturais de algodão, sem químicos”, realça a investigadora. Além da sustentabilidade também a saúde mental e a promoção do bem-estar se constituiu como um pilar da iniciativa. “Nós reconhecemos que, efetivamente, as pessoas precisavam deste espaço de encontro para partilha, mas também para relaxamento, para se desconectarem daquilo que é o dia-a-dia, do stress do trabalho”, sublinha Myriam. A iniciativa contou ainda com a presença de Paulo Jorge Ferreira, reitor da UA, que sublinha não só a temática da exposição, que considera “extremamente importante e oportuna”, mas também o facto do projeto ter conseguido consolidar uma equipa “para o bem-estar e para a saúde mental dos participantes”, enquanto organizaram uma iniciativa de divulgação “de ciência e de um problema do nosso tempo”. “Acho que todos estes ângulos são ângulos extraordinariamente positivos e raras vezes vi uma ideia tão feliz e tão bem aproveitada”, frisa o reitor. A iniciativa conta ainda com a realização de uma oficina de croché, realizadas na sala da exposição amanhã, 11 de abril, entre as 14h e as 18h. Na próxima segunda-feira, dia 14, pelas 16h, será realizado um workshop sobre Aquisição de Dados para Ciências da Atmosfera, na Sala de Formação da Biblioteca da UA. A iniciativa é gratuita, mas de inscrição obrigatória.

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Universidade

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A equipa masculina de basquetebol da AAUAv/UA apurou-se ao início da tarde de hoje, dia 10, para a final do CNU da sua modalidade. A equipa aveirense disputou um jogo difícil que contou com tempo de prolongamento contra a Associação dos Estudantes do Instituto Superior Técnico (AEIST) de Lisboa, mas saiu vencedora tendo pontuado mais quatro pontos do que o adversário (63-67). A final acontece amanhã, pelas 15h, com a equipa aveirense a ter de lutar com a equipa da casa pelo título de campeão nacional universitário. Francisco Albergaria, estudante de Engenharia Informática e capitão da equipa dá nota de uma equipa “super contente por conseguir estar de volta à final - que perdemos o ano passado e que nos deixou aqui com aquele sentimento muito amargo”. O frente a frente de amanhã não vai ser novidade para a equipa de Aveiro que já derrotou a Associação Académica da Universidade de Coimbra (AAC) na fase de grupos, num jogo que terminou com a diferença de dois pontos (56-54). À Ria, Francisco recorda o jogo disputado ontem, dia 9, e dá nota de uma final em “que se antecipa um jogo muito renhido”, mas cujas expectativas são altas. “Vínhamos para aqui com o objetivo de ganhar tudo e continuamos com esse objetivo”, garante o estudante-atleta. Também Miguel Tavares, antigo estudante-atleta da UA e atual treinador da equipa, antecipa um jogo que, à semelhança dos últimos dias, vai obrigar a equipa “a lutar até ao limite”. O treinador acredita, no entanto, que o grupo vai voltar a mostrar “a capacidade de superação, resiliência e união” face ao “cansaço acumulado” dos últimos cinco jogos disputados. “Aquilo que nós queremos desde o início é melhorar o que fizemos o ano passado: o ano passado acabamos em segundo, então só há uma forma de melhorar este ano que é ficar em primeiro”, atira Miguel Tavares. A AAUAv/UA conta com cinco equipas nas Fases Finais dos CNU. A equipa feminina de voleibol disputa ainda hoje pelo lugar na final e a equipa de andebol feminino luta pela terceira posição do pódio. A próxima semana (de 14 a 16 de abril) contará com as equipas de basquetebol e futsal femininas a disputarem o seu lugar na competição.

“MaidaVale” estreiam-se em território aveirense esta quinta-feira no GrETUA
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Formado por Matilda Roth (vocalista), Sofia Ström (guitarra principal), Linn Johannesson (baixo) e Johanna Hansson (bateria), o projeto “tem-se feito notar no circuito alternativo, não só pela particularidade da sua formação integralmente feminina que se impõe num universo ainda dominado sobretudo por homens, mas pelo caráter original da sua mistura de influências, que navegam sobretudo os ambientes como os do rock psicadélico, do stoner, do krautrock, ou do blues, e pelo sentido cénico das suas apresentações ao vivo”, avança uma nota de imprensa enviada à Ria. Após o acolhimento de mais um Super Bock Super Nova, e antes de uma interrupção de cerca de um mês no espaço, o GrETUA propõe assim um “até já enérgico guiado por esta estreia em território aveirense das MaidaVale”. “Depois disto, o GrETUA só terá a última sessão do seu ciclo de cinema, na VIC - Aveiro Arts House, na segunda-feira, 14 de abril”, esclarece a nota. O bilhete para o concerto das MaidaVale tem um custo de seis euros, com reserva e de oito euros se for comprado à porta. As reservas podem ser feitas aqui

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Convocado "buzinão" pelo fim das portagens em Aveiro
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O buzinão, convocado para começar às 17:30 e acabar às 19:30 na Avenida Europa, junto à rotunda de acesso à Renault em Cacia, tem por fito exigir o fim dos pórticos de cobrança de portagens nas autoestradas A25, A29 e A17. A iniciativa surge na sequência da aprovação parlamentar do decreto que eliminou as portagens em lanços e sublanços de autoestradas do interior e em vias sem alternativas de qualidade e segurança, “uma conquista que o MUSP saúda, mas considera tardia e insuficiente". “Na A25 ainda temos três pórticos, entre a Albergaria-a-Velha e Aveiro, temos cobrança também na saída da A29 para Aveiro, e na A17, desde Oliveirinha, e entre o estádio e a saída para a A25 para Aveiro”, descreveu à Lusa António Nabais do MUSP. "Aveiro está aqui rodeada de portagens, à entrada e à saída da cidade", resume. O movimento sublinha que os utentes já pagaram uma parte significativa dos custos de construção dessas vias, bem como as "rendas ruinosas" das Parcerias Público Privadas (PPP) e os seguros associados. António Nabais salienta que a antiga estrada 109 não serve de alternativa e as povoações que atravessa vêm descarregar o intenso tráfego, nomeadamente de pesados, nos arruamentos urbanos para “fugir às portagens”. “A EN109 toda a gente sabe como é que está e a falta de segurança é evidente, pois esta é uma das estradas das mais concorridas a nível nacional”, critica. O excesso de tráfego de atravessamento faz-se sentir desde Aveiro até Estarreja, passando por Esgueira, Cacia, Fermelã, Canelas, e Salreu, “o que está a afetar as populações pelo estrangulamento viário”. O MUSP defende “o direito à igualdade em todo o território nacional”, pelo que exige a eliminação das portagens e a retirada de todos os pórticos. “Os utentes há mais de 13 anos que lutam pela abolição das portagens e conseguiu-se com isso o fim das portagens no interior, mas falta fazer o mesmo no litoral” concluiu António Nabais.

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Legislativas: Ana Gonçalves (PAN) com “ambição” de eleger um deputado por Aveiro
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Em entrevista à Ria, Ana Gonçalves revelou que tem vontade de “melhorar” os resultados das últimas eleições legislativas que decorreram em 2024. “Temos trabalhado para isso. Temos mostrado esse trabalho e essa vontade. Achamos que os portugueses de facto conseguem perceber isso e identificam-se muito com a nossa forma de estar, trabalhar e pelas causas de todos”, exprimiu. Ana Gonçalves é natural de Santa Maria da Feira e é professora do ensino básico. Filiada no PAN desde 2017, atualmente, assume as funções de porta-voz da Comissão Política Distrital de Aveiro e da Concelhia de Santa Maria da Feira. Nas eleições legislativas de 2024, no distrito de Aveiro, o PAN alcançou “1.72% dos votos”. Nas penúltimas eleições [em 2022] o partido conquistou “1.26%” dos votos. Este ano, Ana Gonçalves diz ter o objetivo de eleger um deputado pelo círculo de Aveiro. “Temos essa confiança e essa ambição também porque nos últimos resultados já houve uma evolução e acreditamos que se vai manter. Nós sentimos que as pessoas se identificam muito com o que defendemos e que lhes damos voz”, vincou. Entre as principais preocupações que o partido pretende levar até à Assembleia da República (AR), a nível nacional, estão as problemáticas da “habitação e da saúde” aliadas “ao combate da emergência climática”. “O distrito de Aveiro não é diferente dos outros. Todas as dificuldades que estamos a ver na área da saúde, diariamente, são notícias nos nossos jornais, são frustrações dos nossos utentes que pretendem usufruir do Serviço Nacional de Saúde (SNS)”, reconheceu. “O PAN, acima de tudo, defende todas as políticas e ideias que sirvam para responder às necessidades dos aveirenses”, continuou. Entre as “necessidades” para o distrito apontou a ampliação do Hospital de Aveiro e a abolição das portagens na A25. “Se a amplificação do Hospital de Aveiro se vai aproximar mais das necessidades das populações, obviamente, que o PAN estará a apoiar. [No caso da A25] sabemos que é um troço que liga o interior do país a Aveiro a outras infraestruturas como a A29, a A1 e a nacional 109. Sabemos a importância da A25 para a deslocação dos trabalhos e para as escolas. Se as portagens fossem eliminadas seria excelente”, realçou. Ainda no campo das medidas destacou a necessidade de a educação “ser acessível a todos”. “Relativamente aos jovens universitários queremos continuar a lutar e a defender a redução e a eventual eliminação das propinas. A educação tem de ser acessível a todos. Os jovens não podem estar a estudar e já se estarem a endividar. Isto não faz sentido nenhum”, vincou. Neste seguimento, sugeriu ainda uma maior abrangência e um maior reforço das bolsas de estudo. “Nós sabemos que muitos jovens têm de desistir do ensino superior porque as famílias já não têm capacidade financeira para fazerem face aos custos da habitação”, alertou. Para Ana Gonçalves é ainda essencial “haver residências públicas de maior oferta e com rendas mais justas” para os estudantes universitários. 1. Ana Gonçalves 2. José Carvalho 3. Beatriz Ribeiro 4. Ernesto Morais 5. Cristina Ratanji 6. Pedro Rodrigues 7. Catarina Pinto 8. Joaquim Rocha 9. Ana Maia 10. Paulo Morais 11. Andrea Domingos 12. Jorge Ferreira 13. Ana Rita Moreira 14. Gonçalo Ribeiro 15. Cláudia Moreira 16. Vitória Paiva

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