RÁDIO UNIVERSITÁRIA DE AVEIRO

Universidade

Ria inicia emissão especial às 17h para análise dos resultados das eleições legislativas

A Ria – Rádio Universitária de Aveiro arranca esta segunda-feira, 19 de maio, às 17h00, com uma emissão especial, com transmissão online no Facebook, dedicada à análise dos resultados das eleições legislativas de 2025. Com os dados do escrutínio ainda frescos, a iniciativa pretende abrir espaço ao debate e à reflexão sobre os principais vencedores, derrotados e implicações políticas do ato eleitoral que mobilizou o país.

Ria inicia emissão especial às 17h para análise dos resultados das eleições legislativas
Redação

Redação

19 mai 2025, 15:28

A emissão divide-se em dois momentos, sendo que ambos irão decorrer na Sala dos Atos Académicos no Edifício Central e da Reitora da Universidade de Aveiro e são abertos ao público em geral, com limitação aos lugares disponíveis.

A primeira sessão insere-se na Semana Aberta do DCSPT-UA e inicia-se às 17h, com a participação de Carlos Jalali e Eduardo Anselmo, ambos docentes e investigadores do DCSPT-UA, que irão analisar os resultados eleitorais explorando tendências e padrões do comportamento eleitoral.

A segunda sessão inicia-se às 18h e irá contar com a participação de Ivan Silva, ex-diretor do Diário de Aveiro, e André Reis, diretor executivo da Ria – Rádio Universitária de Aveiro. O tema central será a estratégia seguida pelos diferentes partidos políticos ao longo da campanha eleitoral e o futuro da política nacional.

A emissão especial da Ria será transmitida em direto na página de Facebook da Ria.

Recomendações

UA e Valor T promovem hoje debate sobre a construção de um mercado de trabalho mais inclusivo
Universidade

UA e Valor T promovem hoje debate sobre a construção de um mercado de trabalho mais inclusivo

A iniciativa desta segunda-feira vai contar com uma mesa-redonda constituída por dois painéis: “A Valorização do Talento” e “A Oportunidade que Transforma”. De seguida, seguir-se-á uma sessão interativa moderada pela Valor T. De acordo com uma nota de imprensa enviada à Ria, a sessão tem como objetivo “mudar mentalidades, através da informação e sensibilização da comunidade para a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho, onde todos são importantes, todos têm talento, todos têm valor”. “Por vezes, a falta de informação limita a ação”, lê-se. A mesa-redonda está inserida nas Entrevistas de Emprego Universidade 5.0 que estão a decorrer esta segunda e terça-feira, 19 e 20 de maio, na Galeria Multifunções (em frente à Livraria da UA). A participação é gratuita, mas é necessária inscrição aqui. A Valor T apoia as pessoas com deficiência na procura e na concretização do seu potencial profissional, através de um processo de promoção de empregabilidade centrado na valorização do talento e mérito dos candidatos e no acompanhamento e partilha de oportunidades pelas entidades empregadoras. Esta iniciativa é promovida pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e a Universidade de Aveiro, ao abrigo do protocolo de cooperação em vigor para a criação da Rede Valor T IES.

Lágrimas, flores e dedicatórias: Alameda da UA encheu-se de emoção com a bênção de finalistas
Universidade

Lágrimas, flores e dedicatórias: Alameda da UA encheu-se de emoção com a bênção de finalistas

A cerimónia estava marcada para as 10h00, mas meia hora antes já muitas famílias caminhavam apressadas rumo à Alameda do Campus da UA. Munidos de pequenos bancos de praia e carregados de orgulho, procuravam garantir um lugar na primeira fila para assistir de perto a um dos momentos mais marcantes na vida académica dos seus filhos: a bênção de finalistas. Entre essas famílias estava Carla, que veio do Porto especialmente para acompanhar a filha. O dia começou cedo: “Acordei às 7h00”, contou à Ria. Para Carla, este é um marco importante. “É uma meta que a minha filha atingiu”, partilhou com orgulho. A jovem está agora a concluir o curso de Tradução - uma escolha que, entre risos, a mãe admite não ter sido a primeira opção. “A Universidade de Aveiro foi a terceira escolha”, confessa. Ainda assim, a emoção prevalece. “Significa que chegou ao fim e que alcançou um objetivo. E nós estamos aqui para comemorar com ela. É um gosto enorme”, acrescenta Carla, que veio acompanhada pelo marido e pelos avós da finalista. Também Teresa Vicente, vinda da Régua, não quis faltar ao momento que assinala o fim de um ciclo na vida do filho, finalista do curso de Multimédia e Tecnologias da Comunicação. “Acordei às 7h30, mas compensa”, diz com um sorriso. “Sente-se muito orgulho ao olhar para o percurso que fizeram até aqui”, continua. Com os olhos brilhantes, recorda o caminho trilhado. “Já passaram três anos. Entrou onde quis, como quis, e agora está a terminar. É um orgulho imenso”, afirma. Determinada a não perder nenhum instante, Teresa chegou cedo à Alameda. “Queria estar na linha da frente”, realça. Ao seu lado, estavam ainda o seu marido, a namorada e os avós do filho. “Depois da missa vamos almoçar todos juntos, tirar umas fotos e regressar a casa”, partilha, visivelmente emocionada. Entre os milhares de estudantes reunidos no Campus de Santiago, Bruna era uma das que mais se destacava. Finalista do curso de Enfermagem, vive este momento com uma companhia especial. Está grávida de oito meses. “Não estou de todo sozinha… Está aqui comigo o meu querido filho ou filha. Não sei o que é. Nós decidimos que não vamos descobrir já… Só quando nascer”, conta com uma gargalhada. Bruna escolheu a UA como primeira opção e percorreu “500 quilómetros desde o Algarve” para aqui estudar. Agora, no final da caminhada, relembra as dificuldades enfrentadas. “Tem sido muito difícil e é uma conquista muito grande para mim e para a minha família. Não tem sido fácil… Muito menos em Enfermagem, a estagiar todos os meses (…), mas estou muito feliz e aliviada de ter conseguido terminar”, admite. Com o olhar no futuro e o coração no presente, partilha o peso simbólico deste dia. “Para mim, simboliza o fim de uma etapa, mas o começo de outra. Sou oficialmente enfermeira. Mas também acredito que simboliza muito mais para a minha família…”, desabafa. Conclui com emoção e orgulho: “Está feito. É um alívio. Saio daqui de coração cheio e não podia ter escolhido melhor.” Também presente na cerimónia, Joana Regadas, presidente da direção da Associação Académica da Universidade de Aveiro (AAUAv) aproveitou o momento para deixar uma mensagem de esperança e reconhecimento. “Espero que levem sempre Aveiro e a UA como uma segunda casa, senão como a primeira. Espero que seja acima de tudo um futuro cheio de ainda mais vitórias e conquistas”, desejou com um sorriso. Com um olhar nostálgico sobre o passado e recordando o seu próprio ano como finalista, Joana partilhou o turbilhão de emoções que sente ao ver aqueles estudantes prestes a concluir os seus cursos. “Fico com um sentimento de tristeza porque gostava de estar ali. (…) É um dia de facto muito emocionante que nos faz pensar sobre todo o nosso percurso, não só na Universidade, mas tudo aquilo que nos trouxe até ao dia de hoje”, admite. No final da cerimónia, muitas famílias aproveitaram ainda para tirar fotografias com os finalistas junto aos respetivos departamentos dos seus cursos. A Bênção de Finalistas é uma cerimónia organizada por um grupo de alunos finalistas, que constitui a Comissão Organizadora da Bênção de Finalistas (CoBEF), através do Centro Universitário Fé e Cultura, em parceria com a UA.

recorder: As pessoas por detrás das personagens, a vida por detrás do palco
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recorder: As pessoas por detrás das personagens, a vida por detrás do palco

A estreia contou com casa cheia e as sessões seguintes têm seguido o mesmo caminho. Este fim de semana é a última oportunidade para visualizar a peça e, apesar de ainda existirem lugares disponíveis, a probabilidade é que esgotem com brevidade. Horas antes do espetáculo arrancar, chegam ao espaço os atores, os encenadores e os técnicos que garantem que tudo está pronto para que as portas se abram ao público pelas 21h30. Diogo Figueiredo dá vida a Chuck, Daniela Lopes a Billie, Ana Conde é Vera e Inês Hermenegildo interpreta a Lu. Juntos, os formandos do Curso de Formação Teatral 2024-2025 do GrETUA dão vida a recorder. Conversaram com a Ria nos camarins. As roupas com que iam entrar na personagem esperavam num cabide, um microfone repousava numa cadeira vermelha, na mesa de maquilhagem viam-se alguns fósforos e descansavam alguns lápis. Descansavam, por ora – pouco depois, seriam usados para aquecer as vozes e treinar a dicção. A par do lendário “merda” que desejam entre si, é um dos “pequenos rituais” feitos pela equipa antes de entrar em cena, revela Inês. O GrETUA é o ponto de encontro dos quatro intérpretes, que vieram de áreas e percursos distintos antes de encontrarem o espaço por detrás da prisão de Aveiro. Daniela é uma antiga estudante da Universidade de Aveiro. Frequentou o curso de Design, área na qual trabalha atualmente. “Enquanto espectadora, sempre gostei de ir ao teatro”, partilha. “Depois sempre tive alguma curiosidade em experimentar fazer teatro também e foi por isso que eu decidi começar a fazer os cursos aqui do GrETUA”, conta Daniela. É o segundo Curso de Formação Teatral do GrETUA que frequenta: “no ano da pandemia (…) fiz o curso de teatro radiofónico, um registo um bocadinho diferente porque devido à Covid não dava para fazer o curso e as aulas como normalmente são”, lembra. Este ano, depois de ter continuado a “fazer alguns cursos”, decidiu por fim “participar na peça”. Daniela destaca as diferenças entre as experiências, assumindo que recorder tem sido um desafio “muito intenso”. “O facto de serem três abordagens diferentes, com três encenadores diferentes, para nós (…) enquanto intérpretes foi um bocadinho diferente daquilo que estávamos à espera, mas por outro lado é muito interessante pegar num texto e ter três leituras completamente distintas. Isso é muito fixe”, aponta. A intensidade é, de resto, adjetivo utilizado entre todos - intérpretes, equipa técnica e espectadores. Inês Hermenegildo chegou a Aveiro vinda de Lisboa. Trabalhava no Hospital de Aveiro durante o curso e ao fim do dia, pelas 18h30, chega ao GrETUA, onde se junta aos colegas. O seu primeiro contacto prático com o teatro foi mesmo no espaço da academia aveirense. “Nunca tinha feito teatro nem nada que se assemelhasse e vim também de uma área completamente diferente, mas foi algo que eu sempre tive alguma curiosidade, e foi uma ótima conjunção de disponibilidade e de estar no sítio certo”, conta Inês. Chegou ao grupo por sugestão de uma amiga. “Ela disse que devia ir lá espreitar, que eles tinham coisas engraçadas, eu fui e pronto - fui ficando e cá estamos”, conta entre sorrisos. Diogo, por sua vez, já conhecia a casa. Apresentou a tese em dezembro do ano passado e esta é a segunda vez que participa no curso de formação do GrETUA. Começou, segundo conta, “pelo aborrecimento de estar a fazer a tese” e pela vontade de “ter algo mais na vida para além do trabalho”. Recorda a primeira apresentação da peça como “a mais desafiante”, mas sublinha que tem sido “uma aprendizagem constante”. “Foi sem dúvida um desafio aprender três formas de dizer o mesmo texto (…) porque decorar um texto grande com diferentes intenções é uma coisa, agora decorar o mesmo texto com três intenções diferentes, foi desafiante, nunca me tinha passado pela cabeça”, reforça Diogo. Desafio esse que faz com que Diogo se queira manter no teatro. “Não sei como, mas de alguma forma gostava de continuar a fazer teatro, sim”, admite. “O GrETUA acho que é uma porta de entrada para muita gente para este mundo do teatro e não só, das artes em geral, e acho que há muita gente que fica com a vida descarrilada”, aponta Diogo em tom de brincadeira. Ainda assim, até agora, nenhum dos quatro desistiu da área para a qual se formou. Ana Conde também já tinha ligação ao grupo. Está a terminar o mestrado em Biologia, na UA, e colabora com o GrETUA na parte da comunicação. Participou este ano pela primeira vez no curso de teatro. “Achei que era um bocado parvo fazer parte de um grupo que é baseado no teatro e nunca ter tido esta experiência, nunca ter feito o curso”, denuncia bem-humorada. “Sempre gostei muito da área da cultura, sempre fui uma grande consumidora, e por isso é que também me juntei ao grupo, mas nunca tinha feito nada deste género”, admite. Revê-se na personagem que interpreta, apesar de a considerar “uma versão muito mais cool daquilo que eu sou”, e aponta que o facto de não ser de Aveiro é parte da razão pela qual isso acontece. “Revejo-me muito na necessidade de crescer para além da sua origem, (…) acho que é comum a todos os jovens”, desvenda Ana. Além dos quatro interpretes que todas as noites dão vida à história destas personagens, há toda uma equipa técnica por detrás. As cerca de duas horas de peça contam com cerca de um mês – mais hora, menos hora - de preparação de espaços, luzes, sons e outras coisas que fazem também a magia do teatro acontecer. Há luzes e projeções, música original, roldanas e cordas que fazem um palco rodar ao sabor das interpretações. E um véu de uma espécie de tule de cor pérola, que pode ou não fazer lembrar o nevoeiro que as memórias podem ser. A história vai-se tornando mais clara conforme se vai desenrolando, pelo menos até o espetáculo terminar. O final dá lugar à troca de teorias e impressões entre os espectadores. Vão sendo ouvidas pelo espaço e são quase tantas – se não mais - como as pessoas que vão passando pelo espetáculo. Algo que se pode interpretar como um sucesso, visto que era um objetivo desde o início, tanto por parte do autor como dos encenadores. Durante este fim de semana a peça vai ser interpretada duas vezes por dia. A primeira sessão de sábado, dia 17, acontece pelas 16h, e há já poucos bilhetes disponíveis. A segunda sessão realiza-se pelas habituais 21h30, mas os bilhetes já estão esgotados. Domingo, dia de eleições legislativas, a peça sobe a palco a primeira vez pelas 15h e há ainda alguns lugares disponíveis, mas a última sessão já está esgotada. Apesar de poucos lugares vagos, os bilhetes ainda podem ser adquiridos através do formulário online.

Greve da função pública fecha bares e cantinas da UA, exceto em Águeda
Universidade

Greve da função pública fecha bares e cantinas da UA, exceto em Águeda

Em declarações à Ria, Mário Pelaio, administrador da UA, revelou que, até ao momento, a adesão à greve por parte dos trabalhadores dos SASUA ronda os “25%”. Esta adesão resultou no encerramento das cantinas e bares dos SASUA em todo o campus da UA, com exceção da cantina da ESTGA-UA. No que diz respeito aos serviços de alojamento, a greve não teve qualquer impacto, mantendo-se a sua atividade normal. Relativamente aos restantes departamentos e aos serviços centrais da UA, Mário Pelaio referiu que, embora ainda não existam dados definitivos, não foram até agora reportadas adesões significativas à paralisação. A greve da função pública foi convocada pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Serviços e de Entidades com Fins Públicos (STTS), em protesto contra a degradação das condições de trabalho e a falta de valorização profissional no setor.

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Porto de Aveiro lança concurso superior a 8,1 ME para fornecer energia a navios
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A “Empreitada de Construção da Subestação 60/15KV 2x20MVA no Porto de Aveiro”, tem um investimento previsto de 8,103 milhões de euros e um prazo de execução de 480 dias. “Este concurso representa o segundo passo concreto no reforço da infraestrutura elétrica do porto, dando continuidade à empreitada lançada em março deste ano para a “Construção da Linha Mista a 60kV SE Gafanha - SE APA”, explica a administração portuária em nota de imprensa.  A primeira intervenção prevê a construção de uma linha de alta tensão, parcialmente subterrânea e parcialmente aérea, que ligará a subestação da Gafanha da Nazaré à futura subestação, agora a concurso. “Estas iniciativas fazem parte de um plano alargado que visa aumentar significativamente a capacidade do Porto de Aveiro em fornecer e receber energia elétrica, colmatando as atuais limitações da infraestrutura existente, que condicionam a expansão e modernização das atividades portuárias”, justifica a nota. Segundo o texto, entre os principais objetivos está a implementação de soluções para o fornecimento de energia elétrica a navios durante a sua permanência no porto, permitindo a redução de fontes de energia fósseis e, consequentemente, das emissões de Gases com Efeito de Estufa (GEE). A construção da subestação elétrica “insere-se no objetivo estratégico da APA, S.A. — "Descarbonização e Sustentabilidade", no contexto das ações que visam a descarbonização das operações portuárias e a concretização da neutralidade carbónica até 2050, conforme definido na estratégia para a transição energética da autoridade portuária, aprovada em fevereiro de 2021”, acrescenta. “Com este investimento, o Porto de Aveiro reforça o seu compromisso com a sustentabilidade ambiental, a inovação tecnológica e a competitividade do sistema portuário nacional, contribuindo para uma economia mais verde e resiliente”, conclui.

Feira aumenta de 580.000 para 890.000 euros o valor do novo concurso para Túnel da Cruz
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Com esse reforço, aprovado por unanimidade de PSD e PS, o objetivo da referida autarquia do distrito de Aveiro e Área Metropolitana do Porto é impedir que se repita a situação do primeiro concurso, que no passado mês de fevereiro terminou sem propostas válidas. “É do conhecimento público que, neste momento, os municípios de Norte a Sul do país enfrentam dificuldades significativas na contratação de projetos e empreitadas, devido ao elevado volume de investimentos públicos em curso no âmbito do Portugal 2030 e do Plano de Recuperação e Resiliência”, declara à Lusa o presidente da Câmara, Amadeu Albergaria. A obra em causa tem a designação formal de “Projeto de Requalificação Urbana da Zona da Cruz na EN 223 - Ligação ao Nó da A1 e Desnivelamento da EN 223 do Km 21+600 ao Km22+100, em Santa Maria da Feira” e tem como grande propósito acabar com dois grandes constrangimentos nessa zona. Em primeiro lugar, visa atenuar as dificuldades viárias na circulação entre a zona da cidade mais próxima da autoestrada e os acessos às freguesias periféricas do concelho, assim como aos municípios de São João da Madeira, Arouca e Oliveira de Azeméis; em segundo, pretende eliminar a barreira urbanística entre o centro da cidade da Feira e a urbanização dos Passionistas, que é uma das zonas do concelho com maior crescimento habitacional em anos recentes e tem na referida EN 223 uma barreira física à fluidez de circulação viária e pedonal. Logo que tomou posse como presidente da Câmara, em março de 2024 na sequência da renúncia de Emídio Sousa ao cargo após a sua eleição para o Parlamento, Amadeu Albergaria incluiu na sua lista de prioridades o Túnel da Cruz – que, no subsolo, facilitará o atravessamento rápido da cidade entre as portagens e outras freguesias e concelhos da região, e, à superfície, ficará reservado para trânsito local e espaços verdes, mediante um arranjo urbanístico destinado a unir a cidade ao bairro dos Passionistas. É essa mudança que o autarca social-democrata se propõe viabilizar ao reforçar a verba disponível para o projeto da empreitada. “Queremos garantir as melhores condições para atrair [ao concurso público] uma equipa técnica qualificada, capaz de desenvolver com rigor esta obra estratégica para a mobilidade urbana e para o desenvolvimento sustentável do nosso concelho”, declara Amadeu Albergaria. O estudo prévio para o Túnel da Cruz já teve o aval da Infraestruturas de Portugal, sendo que o investimento global para o efeito, até conclusão efetiva da obra, está estimado em “15 a 20 milhões de euros”.

 Relatório sobre Estado de Ordenamento do Território aberto à discussão pública
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O documento analisa Ordenamento do Território no período entre 2020 e 2024, tendo sido publicado em Diário da República no passado dia 16. Até dia 15 de junho está aberto o período de discussão pública de 30 dias. Em nota enviada às redações, a autarquia aponta que durante o período legal “qualquer interessado poderá apresentar as suas reclamações, observações ou sugestões, por escrito, em documento devidamente identificado, dirigido ao presidente da Câmara Municipal de Aveiro”. As contribuições podem ser feitas “através de modelo próprio disponível nos locais de consulta ou no sítio da internet do Município, e enviadas para o e-mail [email protected], ou por correio registado para a morada: Edifício Centro de Congressos, Cais da Fonte Nova, 3800-200 Aveiro”. A autarquia aponta que o documento “destaca a execução do Plano Diretor Municipal (PDM), a criação dos planos de pormenor do Cais do Paraíso e do Parque Desportivo de Aveiro, bem como a elevada taxa de concretização dos investimentos previstos na 1.ª Revisão do PDM”. O documento em análise está disponível no site da autarquia.

Orçamento Participativo de Ílhavo: votação decorre até 12 de junho
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Até dia 12 de junho, os cidadãos estão convidados a escolher os projetos que gostariam de ver concretizados no concelho, podendo votar através da plataforma online do Orçamento Participativo ou através de SMS, para o4902. O SMS deverá seguir conter o seguinte texto: 'OPILH p[Inserir nº da proposta em que vota] [NºBI] [Data Nascimento] Aceito'. A data de nascimentodeverá seguir o formato ano, mês e dia. A votação pode ainda ser feita presencialmente no Gabinete de Atendimento Geral da Câmara Municipal de Ílhavo ou nas Juntas de Freguesia da Gafanha da Encarnação (3 de junho), da Gafanha da Nazaré (4 de junho) ou na Freguesia de S. Salvador (dia 5 de junho), entre as 14h30 e as 15h30. A terceira dição do Orçamento Participativo de Ílhavo conta “com um orçamento global de 100 mil euros” e “permitirá a concretização dos projetos mais votados, sendo que cada proposta poderá ter um valor máximo de 70 mil euros”, avança a autarquia em nota enviada às redações. Os projetos finalistas serão apresentados numa sessão pública no dia 28 de maio, pelas 18h30 no Laboratório das Artes Teatro da Vista Alegre, em Ílhavo. A divulgação dos projetos vencedores acontece a 25 de junho, pelas 19h no Cais Criativo da Costa Nova.