RÁDIO UNIVERSITÁRIA DE AVEIRO

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"Anadia Primeiro – PSD/CDS" apresenta Jorge Sampaio à Câmara e Pedro Esteves à Assembleia

Jorge Sampaio é o candidato à presidência da Câmara Municipal de Anadia e Pedro Esteves o nome escolhido para liderar a Assembleia Municipal pela coligação "Anadia Primeiro – PSD/CDS". A informação foi avançada através de uma nota de imprensa enviada às redações. Além destes dois candidatos, a coligação apresentou ainda os nomes para liderar dez freguesias do concelho.

"Anadia Primeiro – PSD/CDS" apresenta Jorge Sampaio à Câmara e Pedro Esteves à Assembleia
Redação

Redação

18 jun 2025, 10:56

Segundo a nota de imprensa, a equipa apresentada resulta de um “processo alargado de auscultação junto da população, associações, instituições e agentes locais”. O objetivo passou por identificar os “melhores perfis” para um projeto “inclusivo e de forte ligação ao território”. “Desde o primeiro momento assumimos o compromisso de ouvir as comunidades, as suas necessidades e os seus anseios. Queremos liderar Anadia com projetos sólidos, pessoas capazes e uma verdadeira visão de futuro para o concelho”, afirmou Jorge Sampaio na nota.

Além de Jorge Sampaio para a Câmara e Pedro Esteves para a Assembleia Municipal, a coligação apresenta Sandra Queiroz como candidata à Junta de Freguesia de Avelãs de Caminho; Manuel Veiga para Avelãs de Cima; Manuel Neves para a Moita e Artur Salvador para Sangalhos. Em São Lourenço do Bairro, o nome escolhido é Licínio Santos; em Vila Nova de Monsarros, David Fernandes e em Vilarinho do Bairro, Carla Fernandes.

Nas uniões de freguesia, a candidatura é representada por Arménio Cerca em Amoreira da Gândara, Paredes do Bairro e Ancas; Luís Miguel Pereira em Arcos e Mogofores e Eliziario Camelo em Tamengos, Aguim e Óis do Bairro.

Num apontamento final, a coligação “Anadia Primeiro – PSD/CDS” reafirma o seu compromisso de construir um “projeto sólido, participativo e centrado no desenvolvimento sustentável e equilibrado de todo o concelho de Anadia”.

Recomendações

Onze municípios contestam tarifário e ameaçam sair das Águas do Centro Litoral
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Onze municípios contestam tarifário e ameaçam sair das Águas do Centro Litoral

“O conselho intermunicipal da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro deliberou lavrar uma pública nota de protesto, com pedido urgente de audiência à ministra do Ambiente e Energia e ao presidente das Águas de Portugal”, informa o comunicado. Para aquele órgão intermunicipal, “a insustentável situação exige o reiterar da decisão oficial, há muito comunicada, de abandonar as Águas do Centro Litoral”. Em causa está a publicação de um diploma legal que permite às Águas do Centro Litoral um regime de exceção na atualização de tarifas, que apanhou os municípios da região de surpresa, reivindicando “uma imediata alteração”. Trata-se, dizem, de “um cheque em branco entregue às Águas do Centro Litoral, supostamente necessários à estabilidade da empresa, sem qualquer condição de controle prévio pelo regulador e pela concedente”. “Esperávamos, pela repercussão social que a matéria em apreço tem, que a decisão da tutela relativamente à atualização de tarifas e rendimentos tarifários fosse nos termos das decisões tomadas nos anos transatos”, explica o conselho intermunicipal. Para os municípios da Região de Aveiro, com a exceção concedida por decreto-lei às Águas do Centro Litoral, no que respeita à política tarifária, “certificam-se opções de gestão erráticas”. Segundo as contas da CIRA, tal significa, “já no corrente ano, para além dos encargos decorrentes daquilo que seria a atualização esperada, mais dois milhões de euros a pagar, no fim da linha, pelos utilizadores na Região de Aveiro”. Os municípios da Região de Aveiro estabeleceram, há 15 anos, uma parceria com o Governo para a criação da empresa Águas da Região de Aveiro, responsável pelo fornecimento de água e pela recolha de águas residuais a cerca de 350 mil pessoas. “Tem sido assumida, pela unanimidade dos acionistas, como primeira prioridade, a contenção da evolução tarifária, tendo em conta a taxa de esforço que a população servida faz para aceder aos serviços”, salienta o comunicado.   “O aumento permanente e exponencial do custo do serviço em alta, torna completamente impossível disponibilizar aos clientes finais um serviço de qualidade a preços socialmente aceites”, conclui o conselho intermunicipal da Região de Aveiro. A Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro foi formalmente criada em outubro de 2008 e agrega os municípios de Aveiro, Sever do Vouga, Ovar, Vagos, Estarreja, Águeda, Oliveira do Bairro, Ílhavo, Murtosa, Anadia e Albergaria-a-Velha, correspondendo a um território de cerca de 370 mil habitantes.

Gente de Maior Idade aprende a fazer bordados palestinianos em Ílhavo
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Gente de Maior Idade aprende a fazer bordados palestinianos em Ílhavo

A programação reparte-se por três equipamentos municipais: “Laboratório do Envelhecimento”, em Ílhavo, “Fórum Maior Idade”, na Gafanha da Nazaré, e a “Sala de Estar”, na Gafanha da Encarnação. Entre as iniciativas culturais destaca-se a oficina de bordado palestiniano “Tatreez”, a 20 de novembro, orientada por Rita Alsalaq, que dará a conhecer esta arte ancestral e identitária. O Laboratório do Envelhecimento vai focar-se na “produção de conhecimento”, recebendo investigadores portugueses e estrangeiros, na área da saúde e envelhecimento. Referência também no programa para o ciclo de cinema “Persistência na Paixão”, de 03 a 07 de novembro, e à exposição sobre o luto “Barro de Saudade”, de 02 a 12 de dezembro. Uma mostra de cachecóis e o lançamento de peças de roupa para animais abandonados, de 26 de novembro e 04 de dezembro, exibem resultados das oficinas de tricô. A música e as artes performativas também estarão presentes, com aulas de dança, cavaquinhos, ukuleles e teatro, sendo de destacar a apresentação da revista “Maiores à Solta” no dia 27 de novembro, às 19:00, na Fábrica das Ideias da Gafanha da Nazaré. O Fórum Maior Idade será dedicado à educação ambiental e saúde, com realce para a exposição “Arvoredo Urbano”, patente até dezembro. Serão realizadas iniciativas ambientais como a feira de trocas “Trocar É Chique", no dia 15 de novembro, e passeios de caráter interpretativo e científico, nomeadamente à Pateira de Frossos, a 16 de novembro. A Sala Estar celebra o primeiro aniversário a 19 de dezembro com uma festa aberta à comunidade. O espaço terá oficinas práticas de “literacia digital, segurança e autonomia”, como “Burlas Informáticas a Evitar”, e “Como usar a App Saúde 24” e todas as sextas-feiras, às 10:00, realizam-se aulas de literacia digital para a utilização de computador. A programação inclui ainda atividades regulares como aulas de dança, ritmos, hidroginástica, relaxamento, oficinas de tricô e macramé, jogos tradicionais e estimulação cognitiva.

Pateira de Fermentelos recebeu nova ceifeira aquática para combater invasão de jacintos-de-água
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Pateira de Fermentelos recebeu nova ceifeira aquática para combater invasão de jacintos-de-água

Conforme assinala o Município de Águeda em declarações à Agência Lusa, o equipamento que foi adquirido nos Países Baixos vem substituir a ceifeira que tem sido utilizada e que já tem 18 anos. Com este investimento de 700 mil euros, a autarquia afirma que a capacidade de resposta na remoção e controlo da espécie invasora vai ser aumentada. No entanto, Jorge Almeida, presidente da Câmara Municipal de Águeda, admite que a remoção dos jacintos “é uma operação com alguma complexidade” e que vai ser impossível extinguir completamente a espécie infestante.

Cordão dunar entre as praias da Barra e Costa Nova reforçado com dragados
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Cordão dunar entre as praias da Barra e Costa Nova reforçado com dragados

“Terminada a época balnear, encontra-se a decorrer a intervenção de reforço do cordão dunar, entre a Costa Nova do Prado e a Praia da Barra, na zona que foi afetada pela agitação marítima e subida do mar, em fevereiro passado”, dá conta a autarquia em nota de imprensa. A operação, da responsabilidade da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), contempla a alimentação artificial da praia a sul do esporão da Barra, numa extensão aproximada de 700 metros. Para o reforço do cordão dunar são utilizados inertes provenientes das dragagens de manutenção realizadas pelo Porto de Aveiro. “Esta solução permite repor a areia e reforçar a proteção natural da frente costeira”, salienta o texto.  Além da deposição de dragados, será ainda removido um pequeno esporão localizado a sul do esporão da Barra, considerado obsoleto. Os materiais provenientes do desmantelamento desse esporão “vão ser reaproveitados para reforçar a raiz do esporão da Barra e mitigar os efeitos da erosão sobre o cordão dunar naquela zona”. De acordo com a Agência Portuguesa do Ambiente, a intervenção “visa proteger e conservar a linha de costa, funcionando como uma defesa passiva contra a erosão e antecipando riscos agravados pelas alterações climáticas”.  O prazo de execução previsto, tanto para a alimentação artificial de areia, como para a remoção do esporão sul e consolidação do esporão da Barra, é de cerca de um mês, segundo avança a autarquia. Em fevereiro, o mar avançou vários metros sobre as dunas, devido às marés e à forte ondulação, e destruiu parte do passadiço que ligava as praias da Barra e Costa Nova. Na ocasião, o presidente da Câmara de Ílhavo queixou-se de que a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) não intervinha para resolver o problema (do avanço do mar sobre as dunas naquela zona), lamentando que, desde 2020, não eram feitas recargas de areia, defendendo a deposição de sedimentos como medida para conter o avanço do mar.

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“Aliança com Aveiro” responde à Ciclaveiro e esclarece polémica com a viatura de campanha
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“Aliança com Aveiro” responde à Ciclaveiro e esclarece polémica com a viatura de campanha

Segundo uma nota enviada à Ria, o partido confirma que a carrinha esteve imobilizada no local “durante cerca de uma hora” no dia 30 de setembro, enquanto eram carregados materiais de campanha, e “cerca de cinco minutos” no dia 1 de outubro, para recolher um elemento da equipa. “Tal facto não serve de desculpa”, reconhece a Aliança com Aveiro, sublinhando que “a prática foi incorreta e a infração rodoviária cometida deveria ter sido evitada”. Apesar desta posição, a candidatura critica a forma como a Ciclaveiro tornou público o caso, considerando “no mínimo estranho que a associação faça uma publicação com aquele teor, consubstanciando-se numa intencional e deliberada intromissão na campanha eleitoral”. O comunicado acrescenta ainda que a associação “tem razão em denunciar a prática menos correta”, mas não deve “fazer juízos de carácter e de conduta pessoal em relação ao candidato Luís Souto Miranda, quando não foi o candidato o autor da infração”. O partido garante que a situação “não voltará a acontecer” e rejeita que o episódio possa ser usado como sinal de incoerência política. Recorde-se que, tal como noticiado pela Ria, a Ciclaveiro denunciou esta quarta-feira, 1 de outubro, através das redes sociais, o estacionamento indevido na faixa dedicada a autocarros e bicicletas de uma carrinha de campanha da ‘Aliança com Aveiro’, considerando-o “um comportamento desrespeitoso e incoerente”.

Autárquicas: Luís Souto (PSD/CDS-PP/PPM) irá assumir pelouro da Cultura na Câmara de Aveiro
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Autárquicas: Luís Souto (PSD/CDS-PP/PPM) irá assumir pelouro da Cultura na Câmara de Aveiro

“Acho que, modéstia à parte, tenho provas dadas na área da Cultura. Foi sempre uma área que me interessou, e daí também a vontade em ficar [com o pelouro] e também valorizar a área da Cultura como área estratégica para o município de Aveiro”, afirmou Luís Souto, à margem de uma ação de campanha da coligação da Aliança com Aveiro (PSD/CDS-PP/PPM). Como exemplo da sua relação de muitos anos com a Cultura, o candidato apontou a sua passagem pela direção da Associação para o Estudo e Defesa do Património Natural e Cultural da Região de Aveiro (ADERAV) e a campanha que a associação fez para a recuperação das igrejas geminadas de Santo António e São Francisco, um monumento nacional que “estava entregue ao desleixo total”. Disse ainda ter várias ideias para a Cultura, dando como exemplo o futuro Centro de Arte Contemporânea de Aveiro multipolar, que quer potenciar de forma a atrair o público que frequentemente visita a Fundação de Serralves no Porto. Luís Souto falava à Lusa após uma visita ao mercado semanal de Cacia, onde andou com a restante comitiva a distribuir t-shirts, sacos, bonés e canetas da candidatura. “Olha esta senhora não tem um saquinho. Não quer um saco? Olhe que isto é de qualidade. Não se esqueça de votar no dia 12”, disse Luís Souto, enquanto cumprimentava as pessoas que passavam e os vendedores, apelando ao voto na Aliança Com Aveiro. O candidato da coligação PSD/CDS-PP/PPM mostrou-se satisfeito com a forma como está a decorrer a campanha, afirmando que tem sido recebido de uma forma encantadora, e disse que este contacto das feiras “é uma oportunidade de ouvir as pessoas, uma a uma”. “Demora-nos algum tempo, porque não estamos aqui só para passar e andar. Estamos aqui mesmo para ouvir e também estamos disponíveis e abertos para receber uma ou outra reclamação de algo que ainda não conseguimos fazer neste mandato”, referiu. “A gente nunca deve olhar só para o futuro. É olhar para trás, para as asneiras que os outros fizeram. O meu pai foi presidente da Junta antes do 25 de Abril. Foi para lá o meu o irmão do PS e deu cabo de tudo”, confidenciou um homem que abordou o candidato, provocando risadas entre a comitiva. “Eu digo a mesma coisa, foi para lá o meu irmão e deu cabo de tudo. Olhe como eu o entendo”, respondeu Luís Souto, referindo-se ao facto de o irmão mais velho, Alberto Souto, estar novamente a concorrer à Câmara de Aveiro depois de ter cumprido dois mandatos. Um pouco mais à frente, o candidato encontra o vereador Rui Carneiro eleito pelo PS e a quem o partido retirou a confiança política. “Eu sou como o povo. Não digo que não a brindes”, disse Rui Carneiro, que aceitou tirar uma fotografia no meio da comitiva da coligação PSD/CDS-PP/PPM. Luís Souto nega que a fotografia seja uma provocação à candidatura do PS, adiantando que sente muita consideração pelo trabalho desenvolvido por Rui Carneiro, um vereador da oposição mas que “votou várias vezes com a maioria, porque teve um sentido de responsabilidade daquilo que ele achava que era o melhor para Aveiro”. Questionado pela Lusa, o candidato não responde se irá manter-se no executivo se perder as eleições, mas garantiu que não irá sair se não obtiver a desejada maioria absoluta. “Nunca iria renunciar, porque isso era uma traição à democracia e aos aveirenses. Seja no cenário que nós acreditamos, que é a maioria absoluta, seja numa situação diferente que nós não estamos a equacionar, iremos sempre defender os interesses da Aveiro. É isso que nos move”, afirmou.

Jovens representaram 59% dos novos contratos de crédito à habitação até agosto
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Jovens representaram 59% dos novos contratos de crédito à habitação até agosto

“Os recentes benefícios para acesso dos jovens à primeira habitação própria permanente têm contribuído para o crescimento do crédito à habitação”, tendo os jovens passado “a ter maior expressão no novo crédito”, refere o Banco de Portugal (BdP) numa análise divulgada. Assim, se entre janeiro de 2022 e julho de 2024 o peso dos jovens nos novos contratos para aquisição de habitação própria permanente foi de 44%, em agosto de 2024 - após a entrada em vigor do decreto-lei que isenta os jovens do pagamento do Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT) e do Imposto do Selo (IS) - o peso dos jovens aumentou para 53% do montante de novos contratos. Já considerando os primeiros oito meses de 2025, em que se fizeram também sentir os efeitos de uma outra medida que estabeleceu o regime de garantia pessoal do Estado para jovens até 35 anos, estes representaram já 59% do montante de novo crédito para aquisição de habitação própria permanente. De acordo com o banco central, até agosto, o montante acumulado de novos contratos de crédito para habitação própria permanente atingiu os 12.000 milhões de euros, o que compara com 8.200 milhões em igual período de 2024. Os jovens até 35 anos, inclusive, contrataram 7.100 milhões daquele total, superando os 3,5 mil milhões registados em igual período de 2024. Já os mutuários com idade superior a 35 anos contrataram um montante de 4.900 milhões de euros, apenas mais 200 milhões do que nos primeiros oito meses de 2024. Considerando o período a partir de janeiro de 2022, o montante mensal de novos contratos de crédito para aquisição de habitação própria permanente registou um valor mínimo em abril de 2023 (598 milhões de euros) e uma tendência de crescimento desde então. No que diz respeito ao montante médio de crédito concedido aos jovens para aquisição de habitação própria permanente, “praticamente não se alterou” entre janeiro de 2022 (136,1 mil euros) e dezembro de 2023 (134,7 mil euros). Contudo, em 2024 “iniciou-se uma tendência de aumento deste valor”, que subiu para 159,2 mil euros em agosto, após a entrada em vigor do diploma que isenta os jovens do pagamento de IMT e IS. Em agosto deste ano, o montante médio de crédito para habitação própria permanente concedido aos jovens foi de 192,6 mil euros, o que representa um aumento de 43% relativamente a dezembro de 2023. Já para os mutuários com mais de 35 anos, o montante médio de crédito concedido para aquisição de habitação própria permanente aumentou menos no mesmo período: passou de 127,3 mil euros em dezembro de 2023 para 159,2 mil euros em agosto de 2025, o que corresponde a uma variação de 25%. Os dados divulgados hoje pelo BdP indicam ainda que o preço médio da habitação própria permanente adquirida com recurso a crédito pelos jovens aumentou 8% nos primeiros oito meses de 2025, passando de 218,4 mil euros em dezembro de 2024 para 235,7 mil euros em agosto de 2025. No período homólogo tinha subido 14%. O banco central nota que o preço médio da habitação própria adquirida pelos jovens se manteve abaixo do dos mutuários com mais de 35 anos, tendo este diferencial aumentado nos primeiros oito meses deste ano. Em agosto, as casas adquiridas com recurso a crédito por maiores de 35 anos custavam, em média, 275,4 mil euros, mais 39,8 mil euros do que no caso dos jovens. Em 2024, o diferencial médio tinha sido de 29,0 mil euros. Apesar de as casas adquiridas com recurso a crédito pelos jovens terem um preço médio mais baixo face aos restantes mutuários, os jovens obtêm um montante médio de crédito superior, evidenciando um menor recurso a capitais próprios por parte destes últimos. Em agosto de 2025, o montante médio dos créditos obtidos pelos jovens representava 82% do preço médio de aquisição das habitações, acima do peso de 58% observado entre os mutuários com mais de 35 anos. Nos primeiros oito meses deste ano, com a entrada em vigor da garantia pessoal do Estado, aquele rácio aumentou sete pontos percentuais entre os jovens, enquanto para os mutuários com mais de 35 anos se reduziu em um ponto percentual. Considerando o ‘stock’ de crédito à habitação, atingiu 107.100 milhões de euros em agosto, dos quais 23% referentes a contratos com mutuários jovens, mais três pontos percentuais face ao período homólogo. Em agosto, este ‘stock’ cresceu 8,4% em termos homólogos, tendo os jovens contribuído para a quase totalidade da variação. Segundo o BdP, o ‘stock’ de crédito à habitação apresentou taxas de variação anuais positivas e crescentes desde junho de 2024, tendo os dois escalões etários dos mutuários contribuído para esta aceleração: O contributo dos mutuários jovens passou de 2,7 pontos percentuais em junho de 2024 para 8,2 pontos percentuais em agosto de 2025, enquanto o dos mutuários com mais de 35 anos passou de -2,6 pontos para 0,1 pontos percentuais.

Ciclaveiro denuncia estacionamento indevido de veículo da “Aliança com Aveiro” na faixa BUS/BICI
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Ciclaveiro denuncia estacionamento indevido de veículo da “Aliança com Aveiro” na faixa BUS/BICI

A Ciclaveiro recorda que Luís Souto Miranda, candidato da ‘Aliança’ à Câmara Municipal de Aveiro (CMA) tem defendido uma mudança na mobilidade do Município, “com menos carros no centro urbano e promoção do uso da bicicleta”. Em conversa com a Ria, Maria Miguel Galhardo, presidente da direção da Ciclaveiro, explica que a infração cometida pela candidatura é algo que “toda a gente faz”, mas recorda que é especialmente grave quando é feito por alguém com aspirações a presidir à CMA. Embora não consiga assegurar que o veículo esteve parado durante todo o tempo, a dirigente garante que as fotografias foram tiradas às 18h24 e às 19h17 de terça-feira, dia 30, pelo que deduz que tenha lá estado estacionado durante cerca de uma hora. Segundo relatos que chegaram à Ciclaveiro, a carrinha voltou a ser vista no mesmo local na manhã de quarta-feira, dia 1. A associação explica que a prática “bloqueou a livre circulação dos utilizadores de bicicleta naquela faixa, sobretudo numa hora de pico de tráfico automóvel, obrigando-os a contornar pelo meio de automóveis e autocarros”. Embora reafirme que “toda a configuração da via é uma péssima opção e está tecnicamente mal executada”, a Ciclaveiro considera que “a falta de sancionamento eficaz e consistente ao estacionamento ilegal e abusivo naquela faixa BUS/BICI tem normalizado este tipo de imagem”. Nesse sentido, os responsáveis pela publicação identificaram as contas oficiais da Polícia Municipal, da Polícia de Segurança Pública e do Município de Aveiro para pedir que fossem retiradas as “devidas consequências legais como se de outro cidadão se tratasse”. A Ria tentou ainda contactar Luís Souto de Miranda e a Polícia Municipal de Aveiro, mas até ao momento não obteve resposta. Após a publicação, foram vários os nomes das duas principais candidaturas que se manifestaram nas caixas de comentários. Foi o caso de Óscar Ratola Branco, candidato à Junta de Freguesia de Santa Joana pela ‘Aliança com Aveiro’, que questiona as "virgens ofendidas" sobre “qual a opinião sobre os ciclistas que andam na estrada a ocupar a via rodoviária quando têm ciclovias disponíveis”, ou de Leonardo Costa, número quatro da candidatura do PS à Câmara Municipal, que diz “não lhe parecer” que haja preocupações com esta postura por parte da candidatura da ‘Aliança’. Destaca-se, no entanto, a troca de palavras entre João Manuel Oliveira, 14º da lista da ‘Aliança’ à Assembleia Municipal, e Rui Castilho Dias, terceiro do PS na lista à Câmara. João Manuel Oliveira escreveu que a discussão foi dirigida “para a bolha”, uma vez que “a publicação feita pela direção da associação do qual o número três da lista do PS é vogal é comentada pelo número 5 da mesma lista, pelo elemento candidato a AM da mesma lista e pela assessora de imprensa da mesma lista”. Em resposta, Rui Castilho Dias esclareceu já não fazer parte dos órgãos sociais da Ciclaveiro, uma vez que suspendeu as funções após ter aceitado o convite do projeto encabeçado por Alberto Souto. Dessa forma, questionou o opositor “se a mesma exigência de separação entre funções políticas e associativas é feita a todos os candidatos de todas as listas ou apenas quando convém levantar suspeitas”. Para além disso, o candidato acusou o opositor de “relativizar uma infração ao Código da Estrada” e de querer fazer parecer que a “ilegalidade está em quem denuncia e não em quem a comete”. Rui Castilho Dias apontou ainda que “instrumentalizar uma ONG com mais de uma década de trabalho, órgãos sociais autónomos e mais de 300 associados revela desconhecimento (ou desvalorização) da seriedade, do esforço e da dedicação que o movimento associativo exige”. João Manuel Oliveira encerrou a discussão a dizer que não relativizou ou insinuou nada, que faz parte da associação e que “apenas alertou do caricato da bolha protagonizada”.