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Autárquicas: Nelson Fernandes é o novo candidato do PSD à Câmara da Mealhada

O engenheiro eletrotécnico Nelson Fernandes é o novo candidato do PSD à Câmara Municipal da Mealhada, uma escolha que surgiu depois de o gestor António Baptista Pires ter desistido na sequência de uma sentença de declaração de insolvência.

Autárquicas: Nelson Fernandes é o novo candidato do PSD à Câmara da Mealhada
Redação

Redação

20 ago 2025, 09:25

“Decidi candidatar-me à Câmara Municipal da Mealhada com um compromisso de seriedade, transparência e dedicação total. O concelho encontra-se estagnado há décadas, resultado de sucessivas governações socialistas”, destacou Nelson Fernandes.

Em declarações à agência Lusa, o candidato, de 56 anos, que desempenha funções na Câmara Municipal de Cantanhede, considerou que a mudança de rostos não trouxe uma verdadeira mudança de políticas e a população já sente esse desgaste. “Quero que a Mealhada cresça ao ritmo dos concelhos vizinhos, Cantanhede e Anadia, que avance com dinamismo e ambição. Acredito numa política de proximidade, em que os eleitos estão verdadeiramente ao lado das pessoas: para ouvir, agir e concretizar”, sustentou.

De acordo com Nelson Fernandes, que concorre pela primeira vez ao cargo, a sua candidatura pretende contribuir para “uma Mealhada mais moderna, mais justa e com oportunidades para todos”. “Um concelho onde os nossos filhos possam crescer com orgulho na sua terra”, acrescentou.

Entre as suas prioridades figuram a valorização da juventude, visando criar condições para que os jovens encontrem no concelho oportunidades para viver, trabalhar e realizar os seus projetos; bem como o apoio à agricultura, com a criação de um Gabinete de Apoio ao Agricultor. “Os técnicos municipais, nas áreas de engenharia, arquitetura, contabilidade, cultura, desporto e ação social devem estar disponíveis para apoiar diretamente coletividades, associações e juntas de freguesia”, sustentou.

Na área da habitação, o engenheiro eletrotécnico pretende que a Câmara tenha um papel ativo na revitalização de espaços e na criação de soluções de habitação acessível; enquanto no combate e prevenção de incêndios identifica a necessidade de se promover a criação de aldeias seguras, investindo na proteção das populações e na preservação do território.

Caso venha a ser eleito, promete apoiar os artistas e as associações locais, dinamizar eventos e valorizar a identidade, tornando a cultura acessível a todos, para além de criar um Gabinete de Desenvolvimento Económico e Social, com a função de atrair investimento, apoiar as empresas locais e promover iniciativas de caráter social que contribuam para melhorar a qualidade de vida da população.

Indica ainda a necessidade de se desenvolver e apoiar o turismo de um concelho conhecido pelo leitão à Bairrada. “Ao valorizar a gastronomia local, juntamente com as atrações do Luso e do Bussaco, cada visita torna-se numa experiência única. Em todas as freguesias existem pontos de interesse, ora religiosos, ora históricos ou ambientais, que nunca foram devidamente identificados e que a maioria das pessoas desconhece”, concluiu.

Além de Nelson Fernandes pelo PSD, concorrem à Câmara da Mealhada o atual presidente António Jorge Franco, pelo Movimento Independente Mais e Melhor, e Guilherme Duarte, pelo PS.

António Jorge Franco foi eleito presidente da Câmara Municipal da Mealhada em 2021, pelo Movimento Independente Mais e Melhor com 37,82% dos votos, enquanto o PS arrecadou 29,54%, a Coligação Juntos pelo Concelho da Mealhada 19,20%, a CDU 4,27%, o BE 3,10% e o Chega 1,58%.

O executivo da Câmara da Mealhada é formado por três eleitos do Movimento Independente Mais e Melhor, três do PS e um da Coligação Juntos pelo Concelho da Mealhada.

As eleições autárquicas estão agendadas para dia 12 de outubro.

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Segundo revela à Lusa esse cabeça de lista do distrito de Aveiro e Área Metropolitana do Porto, a coligação entre Partido Comunista Português (PCP) e Partido Ecologista Os Verdes (PEV) quer também aumentar a oferta de habitação e de transportes públicos, procurando assim que a população local fique com “mais rendimento disponível”. “É preciso compromisso autárquico para criar ambientes que favoreçam condições de trabalho facilitadoras da conciliação com a vida familiar e para implicar vários agentes em planos de responsabilização destinados ao desenvolvimento económico do concelho, promovendo também a inclusão de cidadãos estrangeiros, que dão um enorme contributo para o crescimento económico”, defende o candidato.  No mesmo contexto, Vítor Januário realça que “a adequação de respostas no acesso à habitação e aos transportes é decisiva para aliviar o peso no orçamento familiar” e acrescenta que “urge mobilizar todos os meios para a reversão da privatização da gestão da água e do saneamento”. Outra prioridade do seu programa eleitoral é “o aprofundamento da democratização da participação cultural” e do usufruto de atividades de recreio e lazer, o que o cabeça de lista de comunistas e ecologistas considera “determinante na vida de cada munícipe”. Natural de Bragança e residente em Oliveira de Azeméis, Vítor Januário tem 57 anos e é professor do ensino secundário, assim como dirigente do Sindicato dos Professores da Região Centro. Além desse candidato da CDU, às eleições autárquicas do próximo dia 12 de outubro em Oliveira de Azeméis também concorrem Ricardo Campelo Magalhães pela IL, Sara Costa pelo BE, Manuel Almeida pelo Chega, Pedro Marques pela coligação entre PSD e CDS-PP, e Joaquim Jorge Ferreira, pelo PS, e Ricardo Praça Costa, pelo Livre. Esse último é o atual presidente da autarquia com 163 quilómetros quadrados e cerca de 70.000 habitantes. Tem maioria absoluta na Câmara e lidera um executivo com seis eleitos socialistas e três vereadores sociais-democratas (pela coligação PSD/CDS), candidatando-se em outubro ao seu terceiro e último mandato.

Trio detido por rapto de mulher em Águeda e tráfico de droga
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Em comunicado, a PJ esclareceu que os suspeitos, dois homens e uma mulher, com idades entre 25 e 29 anos, foram detidos em cumprimento de mandados de detenção emitidos pelo Departamento de Investigação e Ação Penal de Águeda. Segundo a Judiciária, os detidos são suspeitos da prática de crimes de rapto, ofensas à integridade física, tráfico de estupefacientes e detenção de arma proibida. Os factos em investigação, diz a PJ, remontam ao passado mês de agosto e tiveram lugar em Aguada de Baixo, no concelho de Águeda. "As vítimas, uma mulher e um homem com 53 e 45 anos, foram alvo das referidas ações criminosas, na sequência do não pagamento de uma alegada dívida relacionada com negócios de droga", refere a mesma nota. De acordo com a investigação, a mulher foi transportada pelos agressores até à cidade de Leiria, onde foi mantida sob sequestro, no sótão de uma habitação, durante quase três dias, sendo apenas libertada quando efetuou o pagamento que lhe era exigido. No decurso das diligências hoje realizadas, a PJ diz ter apreendido importantes elementos de prova que permitiram correlacionar os suspeitos com a prática dos factos, nomeadamente, a reprodução de arma de fogo e produto estupefaciente. Os detidos vão ser presentes a primeiro interrogatório judicial, no Tribunal de Instrução Criminal da Aveiro, para aplicação de medidas de coação.

Bloco de Esquerda – Águeda defende que autarquia pode fazer mais para prevenir incêndios
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Segundo a nota, a cabeça-de-lista do BE defende que é necessário atribuir meios de autodefesa autónomos às povoações. A finalidade é que as pessoas não dependam da atuação dos bombeiros em casos mais urgentes. No entender de Cláudia Afonso, as associações locais também devem ser envolvidas e dotadas através de ações de prevenção ativa, a realizar nas épocas de maior risco de incêndio. No mesmo sentido, candidatura bloquista pede mais apoio ao Município para apoiar a fixação e desenvolvimento de projetos agroflorestais que contribuam para a reconversão de zonas sensíveis. A medida, acredita, vai tornar os espaços mais seguros. O comunicado termina com uma chamada de atenção do Bloco a Jorge Almeida, presidente da autarquia. Cláudia Afonso quer que, para tornar o território mais seguro e resistente aos incêndios, o executivo "aproveite programas nacionais, captando fundos públicos, à imagem do que vai acontecendo noutros municípios".

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A obra, que terá uma extensão de 10 quilómetros, está prevista na Resolução de Conselho de Ministros (RCM) 69/2025, de 20 de março, e, segundo o Ministério das Infraestruturas e Habitação (MIH) “é um dos investimentos rodoviários estratégicos para o país, avaliado em cerca de 80 milhões de euros e há muito reclamado pelas populações e autarquias dos concelhos envolvidos, dada a sua importância para o desenvolvimento económico e para a redução do isolamento da região”. Informa o comunicado tratar-se da construção de uma via alternativa entre o Nó de Canedo da Autoestrada (A) 32 e a zona industrial de Serrinha, no prolongamento da variante existente, e que atravessa os concelhos de Santa Maria da Feira e Castelo de Paiva, no distrito de Aveiro, nas Uniões de Freguesias de Canedo, Vale e Vila Maior e de Raiva, Pedorido e Paraíso, bem como o concelho de Gondomar, distrito do Porto, na freguesia de Lomba. Citado pelo comunicado, o ministro Miguel Pinto Luz lembrou ser esta “uma intervenção muito ambicionada, que é mais um exemplo de reforço da coesão nacional e do equilíbrio de oportunidades de todos os cidadãos, independentemente do local onde vivam (…) e é uma função fundamental do Estado”. Ainda segundo o Governo, o RCM 69/2025 prevê um conjunto de cerca de 30 grandes investimentos, avaliados em cerca de 6,5 mil milhões de euros, indispensáveis ao desenvolvimento económico e ao acesso das populações a serviços fundamentais promovendo a mobilidade como fator fundamental para uma democracia plena. O prazo para apresentação das propostas decorre até 23 de outubro. A realização da obra, lançada pela Infraestruturas de Portugal, tem um prazo de execução de 900 dias, lê-se ainda.

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JP e JSD de Aveiro apresentam manifesto autárquico jovem este sábado no Sal
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Num comunicado divulgado nas redes sociais, a estrutura local da JSD sublinha que o evento pretende juntar “as caras da juventude e a reflexão que importa para cima da mesa, para crescer com Aveiro”. Entre os convidados confirmados estão João Louro, presidente da JSD Nacional, Catarina Marinho, presidente da JP Nacional, João Machado, vereador da Câmara Municipal de Aveiro, Hélder Berenguer, gestor de projetos na Agora Aveiro, João Jubero, mandatário da juventude da coligação ‘Aliança com Aveiro’ (PSD/CDS-PP/PPM), e Luís Souto de Miranda, candidato da mesma coligação à Câmara de Aveiro. A apresentação ficará a cargo de Leonardo Maio, presidente da JSD Aveiro, e Carlota Braga, presidente da JP Aveiro. De acordo com o programa, a sessão arranca às 17h30, seguindo-se uma mesa-redonda às 17h45. A apresentação do Manifesto Jovem está marcada para as 18h40, antecedendo o discurso de encerramento às 19h05. O encontro termina com um momento de comes e bebes pelas 19h25. Recorde-se que esta será a primeira participação de João Machado num momento relacionado com as eleições autárquicas. Conforme avançado pela Ria, quando Luís Souto de Miranda foi anunciado como candidato, João Machado foi a segunda pessoa a declarar publicamente o seu apoio, logo depois de Catarina Barreto, atual presidente da Junta de Freguesia de Aradas. Note-se ainda que João Machado não integra a equipa que acompanhará Luís Souto na corrida à Câmara Municipal. Entre os candidatos que surgem em lugar elegível, apenas a vereadora Ana Cláudia Oliveira, indicada pelo CDS-PP, é uma repetição nas listas.

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GrETUA reabre com o espetáculo “I’m Still Excited” de Mário Coelho na próxima terça-feira
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O espetáculo assinala a reabertura do GrETUA, após a pausa do verão, e integra o mês de integração da Associação Académica da Universidade de Aveiro (AAUAv). Segundo uma nota de imprensa enviada à Ria, “I’m Still Excited” explora o fim de uma relação entre duas pessoas, inseridas num cenário de festa, que funciona também como um ensaio de teatro. A peça conta com as interpretações de Mário Coelho, Anabela Ribeiro, Rita Rocha Silva e Pedro Baptista. Os bilhetes para o espetáculo estão disponíveis aqui e têm o custo de seis euros para estudante e de oito euros para não estudante.  Paralelamente, o GrETUA inaugura este trimestre a nova rubrica itinerante de leitura coletiva de textos de teatro: “Boca a Boca”. A iniciativa leva textos teatrais a diferentes espaços da cidade. A atividade conta com o apoio da Câmara de Aveiro. A primeira sessão realiza-se já esta segunda-feira, 15 de setembro, pelas 21h00, na Biblioteca da Universidade de Aveiro, e terá como convidado Mário Coelho, que apresentará o texto de sua autoria “Quando eu morrer vou fazer filmes no inferno”. A entrada é gratuita.

Arquivo Distrital de Aveiro recebe esta tarde a apresentação da candidata do PS a Aradas
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Segundo a informação do partido, a candidata diz que avança para a corrida eleitoral por ver na freguesia “um grande potencial”. Caso seja eleita, afirma querer fazer um trabalho de proximidade, “junto de todos, sem exceção”. Sónia Madaíl, assistente social, acrescenta ainda que é “filha da terra” e que toda a sua família habita em Aradas. Para além de ser membro da Assembleia de Freguesia, a candidata fez parte do Grupo de Jovens e do grupo de teatro da Associação Cultural de Aradas.