RÁDIO UNIVERSITÁRIA DE AVEIRO

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JP e JSD de Aveiro apresentam manifesto autárquico jovem este sábado no Sal

A Juventude Popular (JP) e a Juventude Social Democrata (JSD) de Aveiro vão apresentar este sábado, 13 de setembro, o seu manifesto autárquico jovem. A iniciativa terá lugar no Sal Aveiro, a partir das 17h30.

JP e JSD de Aveiro apresentam manifesto autárquico jovem este sábado no Sal
Redação

Redação

12 set 2025, 17:59

Num comunicado divulgado nas redes sociais, a estrutura local da JSD sublinha que o evento pretende juntar “as caras da juventude e a reflexão que importa para cima da mesa, para crescer com Aveiro”.

Entre os convidados confirmados estão João Louro, presidente da JSD Nacional, Catarina Marinho, presidente da JP Nacional, João Machado, vereador da Câmara Municipal de Aveiro, Hélder Berenguer, gestor de projetos na Agora Aveiro, João Jubero, mandatário da juventude da coligação ‘Aliança com Aveiro’ (PSD/CDS-PP/PPM), e Luís Souto de Miranda, candidato da mesma coligação à Câmara de Aveiro. A apresentação ficará a cargo de Leonardo Maio, presidente da JSD Aveiro, e Carlota Braga, presidente da JP Aveiro.

De acordo com o programa, a sessão arranca às 17h30, seguindo-se uma mesa-redonda às 17h45. A apresentação do Manifesto Jovem está marcada para as 18h40, antecedendo o discurso de encerramento às 19h05. O encontro termina com um momento de comes e bebes pelas 19h25.

Recorde-se que esta será a primeira participação de João Machado num momento relacionado com as eleições autárquicas. Conforme avançado pela Ria, quando Luís Souto de Miranda foi anunciado como candidato, João Machado foi a segunda pessoa a declarar publicamente o seu apoio, logo depois de Catarina Barreto, atual presidente da Junta de Freguesia de Aradas. Note-se ainda que João Machado não integra a equipa que acompanhará Luís Souto na corrida à Câmara Municipal. Entre os candidatos que surgem em lugar elegível, apenas a vereadora Ana Cláudia Oliveira, indicada pelo CDS-PP, é uma repetição nas listas.

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Arquivo Distrital de Aveiro recebe esta tarde a apresentação da candidata do PS a Aradas
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Arquivo Distrital de Aveiro recebe esta tarde a apresentação da candidata do PS a Aradas

Segundo a informação do partido, a candidata diz que avança para a corrida eleitoral por ver na freguesia “um grande potencial”. Caso seja eleita, afirma querer fazer um trabalho de proximidade, “junto de todos, sem exceção”. Sónia Madaíl, assistente social, acrescenta ainda que é “filha da terra” e que toda a sua família habita em Aradas. Para além de ser membro da Assembleia de Freguesia, a candidata fez parte do Grupo de Jovens e do grupo de teatro da Associação Cultural de Aradas.

Autárquicas: João Matos Silva (PS) critica “política fria e sem garra” da atual junta de Cacia
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Autárquicas: João Matos Silva (PS) critica “política fria e sem garra” da atual junta de Cacia

No discurso de apresentação, João Matos Silva destacou o orgulho em assumir a candidatura e partilhou a sua ligação à terra. Natural de Esgueira, descreveu-se como “neto de Cacia”. “Os meus avós já estão cá há mais de 60 anos, mas não são do centro da vila. São da Póvoa do Paço. (…) Os anos foram passando, mas sempre tive ligação a esta terra. Escolhi esta terra para formar família e casar”, partilhou. Com um olhar crítico sobre a gestão da junta que, neste momento, é liderada pela coligação ‘Aliança com Aveiro’, o candidato referiu que, ao longo dos últimos anos, a população de Cacia tem assistido a uma “política fria, sem chama e sem garra”. “Os problemas da população continuam os mesmos. As promessas de há oito ou quatro anos caíram em saco roto”, atirou. Como exemplo, apontou as piscinas e o Largo de Feiras. “O Largo de Feiras continua no estado que vocês conhecem. Sem condições para os comerciantes, nem para quem o visita. Temos um talho sem condições nenhumas. Em visita com o Alberto Souto, o talhante dizia-nos: ‘Tenho vergonha de vender carne nestas condições. Em pleno século XXI, eu tenho vergonha. O peixe, sendo um dia de sol, estava ao sol’", partilhou. “É para isso que aqui estamos para melhorar. A falta de respostas deste executivo é gigante”, rematou João Matos Silva. No seguimento, lançou um conjunto de questões para a atual Junta de Freguesia: “Porque é que os grandes problemas se mantêm? Será por falta de trabalho? Vontade? Falta de pressão na Câmara ou simplesmente desleixo?”. “A Junta de Freguesia não se pode descartar das suas responsabilidades. Não pode dizer que o problema não é com ela, nem pedir a fregueses que recolham um grupo de assinaturas e que vão falar com o presidente da Câmara”, respondeu prontamente. João Matos Silva reiterou o seu compromisso: “Ajudar todos os fregueses a chegar a quem possa solucionar o seu problema”. Acrescentou também que ser “um presidente presente não é só aparecer em festividades, procissões e arraiais”. Falando sobre alguns aspetos que considera “esquecidos pelos executivos passados”, João Matos Silva destacou a importância dos lugares da freguesia e o potencial ainda por explorar. “Gostava de falar um pouco dos nossos lugares, tantas vezes esquecidos pelos executivos passados. Cacia tem, nos seus lugares, uma riqueza como não há igual no concelho de Aveiro, pelo menos aos meus olhos. A nossa zona ribeirinha tem um potencial enorme, mas nunca foi prioridade para a Câmara, nem para nenhum executivo. Espero que isso mude”, exprimiu. “Somos claros: os lugares desta freguesia merecem respeito e atenção por parte de qualquer executivo”, continuou. Começando pela Póvoa do Paço, reconheceu alguns avanços, nomeadamente, na requalificação do Parque Escolar. Ainda assim, criticou a falta de manutenção deste espaço: “Ainda este ano, as crianças da Póvoa estavam privadas de brincar no recreio, pois as ervas excediam um metro de altura. Temos de trabalhar para garantir manutenção periódica a estes espaços”, sublinhou. O candidato apontou ainda problemas nos passeios da escola. “Má execução, mau projeto. Não interessa o que aconteceu. Interessa é que é um problema fácil de resolver (…) numa tarde”, referiu. Ainda na Póvoa destacou a Rua das Almas que, segundo João Matos Silva, todos os invernos fica alagada. “O problema está identificado há anos. (…) O que é que estamos à espera para resolver o problema? Não somos nós que conhecemos o território melhor que os outros? O que é que falta?”, questionou. Sobre a zona ribeirinha, reforçou o potencial turístico e económico: “A Ribeira da Póvoa do Paço não é exceção. Queremos iniciar um projeto com a Câmara e outras entidades para estudar a possibilidade de fazer um cais fixo nesta ribeira, trazendo dinamismo e pessoas. Sabemos que não é um projeto fácil nem barato, mas comprometemo-nos a desenvolvê-lo e a dialogar com as entidades competentes”, afirmou. João Matos Silva criticou também o abandono dos passadiços de Cacia e Esgueira: “Uma obra bem feita que trouxe pessoas de fora para Aveiro, mas que mais uma vez fazemos a obra, mas não temos qualquer tipo de responsabilidade em cuidar”. Dirigindo-se diretamente a Alberto Souto de Miranda, candidato do PS à Câmara de Aveiro, disse: “Alberto Souto não é só preciso uma equipa para a calçada. Talvez precisemos de uma equipa também para os passadiços, não de forma permanente, mas que esteja com atenção a este problema”. Falando sobre outras zonas da freguesia, como Vilarinho ou Sarrazola, reconheceu problemas recorrentes nas ruas e nas infraestruturas desportivas. Sem esquecer as associações locais referiu ainda que as mesmas têm de ser “mais do que a delegação de competência e a transferência de dinheiro”. “Têm de ter uma política de proximidade que crie condições e que lhes dê condições para continuarem a desenvolver a sua atividade”, resumiu o candidato à junta. Sem esquecer o rio que, de acordo com João Matos Silva, é um “ativo” de Cacia apelou à necessidade de a freguesia ter uma praia fluvial. Regressando ao tema das piscinas referiu ainda que as mesmas têm de ser “cobertas”. “Sei bem que não é fácil, que não é uma coisa barata, mas é dinheiro bem gasto. É dinheiro que fica para hoje e para os anos que vêm. É dinheiro que as pessoas vão sentir no dia a dia, quando puderem levar os seus filhos a ter aulas de natação ou quando os idosos puderem ter aulas de hidroginástica”, explicou. Prestes a terminar a sua intervenção reafirmou: “Precisamos de um presidente que arregace as mangas e que vá à luta pelo desenvolvimento da sua terra para podermos sair deste marasmo em que nos encontramos”. Na sessão, Alberto Souto de Miranda aproveitou para recordar que, “perante 20 anos sem uma única habitação pública -social ou não- construída no município de Aveiro, as últimas habitações foram realizadas no executivo que teve o privilégio de presidir, e precisamente em Cacia”. “É para continuar a fazer”, garantiu. Referindo-se à gestão do parque habitacional feita pela Câmara Municipal considerou que a mesma tem de ser “revista porque é uma urgência enormíssima”. O candidato socialista aproveitou ainda para responder às críticas da ‘Aliança’, que o acusa de ter deixado Aveiro em “situação de bancarrota” durante o período em que foi presidente da Câmara, entre 1997 e 2005. “O que fizemos foi um ciclo notável. Em sete anos e dez meses, aumentamos 54% os ativos do Município de Aveiro. E quem veio a seguir? Eles esquecem-se sempre que foram oito anos (…) de gestão muito má e foram esses oito anos que deixaram Aveiro em situação tão difícil”, expôs. “E a gestão subsequente desses oito anos do PSD e do CDS recordem sempre: O Ribau não herdou a Câmara do Alberto Souto. O Ribau herdou a Câmara do doutor Hélio Maia do PSD e do CDS que foi despedido por má gestão”, continuou. Continuando a falar sobre o passado, Alberto Souto disse ainda ter “muito orgulho no passado”. “Nós tomámos todas as decisões com base nos dados que tínhamos para as tomar, como faz qualquer gestor responsável. E aquilo que nos desequilibrou a tesouraria, já toda a gente o percebeu e o sabe agora, foi a construção do estádio, que foi aprovada, por unanimidade. Foi uma grande vitória para todos. Não alijem as responsabilidades que também têm. Nós não alijamos as nossas”, atirou o candidato socialista. Alberto Souto aproveitou ainda para comentar casos recentes em Aradas, como a retirada da candidatura de Luís Silvano, cabeça de lista do Chega, após ser confrontado pelo JN sobre o seu despedimento com justa causa do INEM em 2019, relacionado com furto de gasóleo, e a decisão da Junta de Freguesia de recorrer da obrigação do Tribunal Administrativo de Aveiro de apresentar documentação solicitada pelo movimento “Sentir Aradas”. “Nós (...) seremos sempre transparentes na gestão e fomos (...) sempre impolutos na gestão da coisa pública. Essa garantia nós podemos dar”, frisou. Numa etapa final do discurso, o candidato socialista fez ainda questão de trazer para tema a eliminação das portagens na A25. Recorde-se que, desde 1 de janeiro, sete portagens em vias rápidas [correspondentes a antigas autoestradas em regime SCUT - Sem Custos para os Utilizadores] foram abolidas. No caso de Aveiro e, especificamente, na A25, das duas concessões existentes nesta autoestrada, a Concessão “Costa de Prata” [que liga a zona das praias a Albergaria-a-Velha] e a Concessão “Beiras Litoral e Alta” [que liga Albergaria-a-Velha a Vilar de Formoso], apenas esta última foi contemplada na proposta apresentada pelo Partido Socialista (PS). Neste caso, a Concessão “A25 Beiras Litoral e Alta”.  Alberto Souto afirmou mesmo que o “PS cometeu um erro”, apelando à eliminação dessas mesmas portagens. “É com esta equipa que nós vamos acabar com as portagens que nos estão a dividir do futuro”, concluiu.

Autárquicas: Debate autárquico junta BE e PAN esta quinta-feira na Ria
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Autárquicas: Debate autárquico junta BE e PAN esta quinta-feira na Ria

A sessão desta quinta-feira contará com a presença dos dois candidatos à Câmara Municipal de Aveiro: João Moniz pelo BE e de Ana Rita Moreira pelo PAN. João Moniz, tem 35 anos, é natural da freguesia da Glória, doutorado em Ciência Política pela Universidade de Aveiro e trabalha como investigador no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa.Para além da carreira académica, tem um percurso de ativismo social, especialmente na luta pela habitação acessível. É coordenador do movimento "Casa para Viver" no distrito, tendo organizado várias manifestações sobre o tema em Aveiro nos últimos anos. Foi ainda eleito para a Assembleia de Freguesia em Esgueira em 2017 e para Assembleia Municipal de Aveiro em 2021. Ana Rita Moreira tem 24 anos, é formada em sociologia pela Universidade da Beira Interior, encontrando-se a desenvolver o seu doutoramento em Gerontologia e Geriatria, no âmbito do programa doutoral do ICBAS-Universidade do Porto/Universidade de Aveiro, com um projeto focado na solidão das pessoas idosas, dando continuidade ao tema do seu mestrado. Atualmente residente e a realizar um estágio profissional na sua área de especialização em Águeda, a candidata é membro da Comissão Política Distrital de Aveiro do PAN, sendo também associada da Associação Nacional de Gerontólogos. O frente-a-frente de hoje [entre o PAN e o PS] terá início pelas 20h30 e poderá ser acompanhado pelo Facebook e pelo Youtube da Ria. O próximo encontro acontece já na próxima segunda-feira, 15 de setembro, no mesmo horário e nos mesmos moldes, e juntará os candidatos do Chega (CH) e da Coligação Democrática Unitária (CDU). Os debates irão abordar questões sobre a atualidade da campanha, perguntas temáticas em áreas como habitação, urbanismo, mobilidade, transportes, turismo, educação, economia, empresas, inovação, ambiente, espaço público, saúde, ação social, educação, desporto e cultura, bem como questões sobre governabilidade na Câmara e na Assembleia Municipal. Todos os tempos serão cronometrados e iguais para cada candidatura, garantindo equilíbrio no confronto de ideias. Tal como noticiado pela Ria, durante quatro semanas, os candidatos às eleições autárquicas em Aveiro vão confrontar-se em duelos diretos, com 45 minutos de duração, e em debates alargados, com 90 minutos. Dos debates frente-a-frente, dos partidos com assento na AM, apenas Luís Souto de Miranda, candidato da coligação ‘Aliança com Aveiro’ (PSD/CDS/PPM), não estará presente. Serão ainda realizados dois debates alargados: um no dia 29 de setembro, pelas 20h30, com todos os partidos com assento na AM (‘Aliança com Aveiro’, Partido Socialista, PAN, Bloco de Esquerda, Chega e CDU), e outro no dia seguinte, à mesma hora, com todos os partidos sem assento na AM (Iniciativa Liberal, Livre e Nós, Cidadãos!).

PS apresenta candidatura em São Bernardo e critica estagnação da freguesia e gestão da ‘Aliança’
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PS apresenta candidatura em São Bernardo e critica estagnação da freguesia e gestão da ‘Aliança’

Na sua intervenção, André Ferreira começou por recordar algumas das memórias que fazem de São Bernardo a sua “casa” e o seu “lar”. Referindo-se à freguesia, destacou o seu potencial enquanto “polo de crescimento e desenvolvimento”, mas reconheceu que, “nos últimos anos”, esse dinamismo tem vindo a perder força. “Sentimos uma estagnação que não corresponde à nossa história. É como se a freguesia tivesse parado no tempo, e eu não me conformo com esta realidade”, afirmou. Com 41 anos, André Ferreira é técnico superior de Justiça. Em 2021 integrou, como número três, o movimento independente São Bernardo Mais e Melhor (SB-MM), pelo qual foi eleito vogal na Assembleia de Freguesia, cargo que ainda exerce. Nas últimas autárquicas, a coligação 'Aliança com Aveiro' venceu em São Bernardo com 53,61% dos votos e seis mandatos, seguida do SB-MM com 29,02% e três mandatos. O PS não teve representação direta. O candidato justificou agora a sua candidatura com um “compromisso para fazer com que São Bernardo volte a ser um exemplo de prosperidade”, assumindo como áreas prioritárias da sua ação a cultura e o desporto. “São os pilares que constroem a identidade, que unem as gerações e oferecem aos nossos jovens um futuro com mais oportunidades”, reforçou. No que respeita à cultura, entre as medidas apresentadas por André Ferreira destaca-se a construção de um Centro Cultural e Cívico, pensado para valorizar o associativismo e reforçar a identidade da freguesia. “Um lugar onde a criatividade não tenha barreiras, onde o crescimento seja livre e acessível, onde a nossa história e a nossa herança sejam celebradas”, explicou. Segundo o candidato, o espaço deverá assumir-se como um polo de formação e convívio. “Um centro cultural e cívico é uma promessa de que a cultura será mais do que um passatempo.Será a forma como as nossas crianças e jovens crescerão e aprenderão, rodeados de arte, música e conhecimento, em conjunto”, continuou. Entre as propostas, destacou ainda a construção da sede da Associação Musical e Cultural de São Bernardo, questão que classificou como “uma ferida aberta na comunidade há mais de duas décadas”. No campo do desporto, André Ferreira considerou o Centro Desportivo de São Bernardo um “bastião” não só da freguesia, mas também “de toda a cidade de Aveiro”, assumindo o compromisso de continuar a apoiar a sua atividade. Relativamente às infraestruturas, manifestou a vontade de promover uma “freguesia moderna e acessível”, com “ruas seguras, espaços verdes cuidados e um ambiente onde todos se sintam bem-vindos”. Sobre os desafios do crescimento, apontou em particular a questão do trânsito, que considera uma prioridade a enfrentar. Para tal, sugeriu a construção de uma avenida entre a Igreja Paroquial e o Pavilhão de São Bernardo com ligação à Estrada Nacional 235, apelando à estreita articulação do Município. Sobre a nova via, acrescentou: “Vai alavancar o desenvolvimento da freguesia ao criar uma nova via de acesso abrindo as portas para novos tipos de habitação, comércio, indústria, o que significa mais emprego, mais dinamismo económico e mais opções para as nossas famílias”. O candidato abordou ainda a situação do antigo Centro de Saúde Mental de São Bernardo, que se encontra “há mais de 20 anos” ao abandono, destacando a necessidade de intervenção nesta infraestrutura. “Mais de 20 anos de promessas e de oportunidades perdidas. Este é um símbolo da inércia, de um problema que foi ignorado e que se tornou uma ferida na nossa freguesia”, atirou. “Não podemos esperar mais”, apelou André Ferreira. Sobre o futuro do espaço, acrescentou que ele poderá ter um novo propósito, seja para “serviços de saúde ou habitação social”. “O importante é que deixe de ser um problema para ser uma oportunidade”, exprimiu. André Ferreira enfatizou também o desafio da mobilidade, defendendo negociações com a Câmara de Aveiro e as empresas de transportes. “O alargamento dos horários, uma maior frequência e horários mais flexíveis dos transportes públicos são essenciais para que mais pessoas possam deixar o carro em casa, reduzindo o trânsito e contribuindo para um ambiente mais limpo”, explicou. O candidato socialista garantiu ainda que a criação de “mais e melhores espaços de lazer” será outra das prioridades da sua candidatura, apontando como destaque a requalificação da zona do parque da freguesia. Nesse sentido, propôs a criação de “balneários e casas de banho públicas no parque para que se torne um local mais aprazível e de mais fácil utilização para todos”. O candidato adiantou ainda a intenção de abrir ao público um espaço dedicado aos animais. “Neste ponto tenho de dizer que já está construído embora pouca gente saiba, mas está.Só que foi deixado ao abandono sem água canalizada, (…) com ervas daninhas maiores do que os equipamentos, embora me tenham dito à entrada que esta semana foram cortadas as ervas”, expôs. Quanto ao bem-estar animal, o candidato defendeu a necessidade de promover campanhas de sensibilização para a adoção e contra o abandono, bem como medidas de apoio à esterilização de animais de rua. No Centro Paroquial, deixou também a convicção de que se poderão desenvolver programas de mentoria e atividades conjuntas entre gerações. “Juntos podemos construir uma freguesia mais solidária, onde ninguém é deixado para trás. É tempo”, sublinhou. Alberto Souto de Miranda, candidato do PS à Câmara de Aveiro, aproveitou a deixa para recordar que “ninguém fica para trás” é o “lema” e a “matriz” do PS. Referindo-se ao antigo Centro de Saúde Mental, o candidato socialista considerou que se trata de uma frustração sua, do presidente Hélio Maia e, possivelmente, “também uma frustração do presidente Ribau Esteves”. “É um caso flagrante de inépcia e incompetência do Estado na gestão do seu património”, admitiu. “Está ali há 25 anos, meço as minhas palavras, fechado. A única coisa que mudou foi que o entaiparam. É a única coisa que mudou”, concretizou. Alberto Souto de Miranda sugeriu que o equipamento seja aproveitado para fins de “utilidade social”, como residências universitárias ou apartamentos T0 e T1. “Porque não termos ali um complexo residencial para jovens ou menos jovens? Uma unidade de cuidados continuados, mantendo a tradição do edifício ligado à saúde, é outra possibilidade. Enfim, muitas utilizações aquele imóvel pode ter”, apontou. Aproveitando também a construção da nova avenida em São Bernardo, o candidato do PS afirmou que o partido pretende promover uma “revolução em São Bernardo”. “Nós vamos refundar São Bernardo, no sentido de que, como já foi referido, tem estado estagnada, parada”, sublinhou. “No início desta sessão, até o chamei à parte: ‘Oh André, confirma aqui, na verdade não se fez nada nos últimos quatro anos ou nos últimos 12 anos em São Bernardo? Ou está-me a escapar alguma coisa?’ E ele disse: ‘Não, não se fez nada’”, partilhou. O candidato aproveitou ainda para reforçar a importância de uma “rede municipal de passeios”, esclarecendo que não utilizará calçada portuguesa, mas sim “pisos equivalentes às ciclovias, que se conseguem construir 500 metros num dia, muito mais rápido, muito mais barato e muito menos deteriorável”. “Nós vamos fazer isso também em São Bernardo”, assegurou. Para as freguesias de “São Bernardo, Santa Joana e Cacia”, deixou ainda a intenção de criar pistas cicláveis seguras e segregadas, onde seja fácil e seguro circular de bicicleta. Na ocasião, aproveitou também para criticar diretamente Luís Souto de Miranda, candidato da ‘Aliança Com Aveiro’ (PSD/CDS-PP/PPM), a propósito do debate sobre educação que decorreu na passada segunda-feira, 8 de setembro, no Auditório do Conservatório de Música de Aveiro. “Eu nunca andei a lardear o meu currículo, mas o candidato da Aliança lembrou que era professor, que já tinha dado aulas B, (…) e meus amigos (…) com tantas aulas que assistiu no debate (…) só teve uma ideia sobre o projeto educativo para Aveiro: Conferir autonomia aos professores para comprarem o papel higiénico, os parafusos e os tinteiros”, comentou. Referindo-se às “caneladas” de Luís Souto, que alegadamente o acusaram de querer “parar tudo” nos casos da Escola Secundária Homem Cristo e do Conservatório de Música, o candidato respondeu: “Nem uma coisa nem outra”. “Não vale a pena lançar boatos nesta campanha eleitoral. Eu não quero parar uma escola nem outra. Eu quero é parar dois erros que se vão cometer nas duas escolas”, sublinhou. No seguimento, acrescentou ainda que o “futuro não é demolir a casa do CERCIAV [Cooperativa para a Educação e Reabilitação de Cidadãos Inadaptados de Aveiro]”. Recorde-se que o candidato socialista avançou com uma providência cautelar para impedir a demolição da antiga moradia situada junto ao Conservatório de Música de Aveiro. Apesar de, na altura, ter sido suspensa a execução da obra no dia 2 de setembro, a Câmara Municipal de Aveiro comunicou que os atos relacionados com a requalificação e ampliação do Conservatório - Calouste Gulbenkian iriam prosseguir conforme o previsto, depois de “duas decisões favoráveis” ao Município, recebidas formalmente a 1 de setembro. Sobre a Escola Secundária Homem Cristo referiu que se tiver de existir um novo edifício que se preserve a “vocação inicial com que nasceu aquela escola”. “Em segundo, o novo edifício não pode ser meter o Rossio na betesga como querem fazer, encavalitando-o em cima da João Afonso de Aveiro, cortando árvores e avançando para cima da estrada”. “Não nos podemos conformar”, vincou.

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Autárquicas: CDU propõe Vítor Januário a Azeméis para melhorar salários e apoiar imigrantes
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Segundo revela à Lusa esse cabeça de lista do distrito de Aveiro e Área Metropolitana do Porto, a coligação entre Partido Comunista Português (PCP) e Partido Ecologista Os Verdes (PEV) quer também aumentar a oferta de habitação e de transportes públicos, procurando assim que a população local fique com “mais rendimento disponível”. “É preciso compromisso autárquico para criar ambientes que favoreçam condições de trabalho facilitadoras da conciliação com a vida familiar e para implicar vários agentes em planos de responsabilização destinados ao desenvolvimento económico do concelho, promovendo também a inclusão de cidadãos estrangeiros, que dão um enorme contributo para o crescimento económico”, defende o candidato.  No mesmo contexto, Vítor Januário realça que “a adequação de respostas no acesso à habitação e aos transportes é decisiva para aliviar o peso no orçamento familiar” e acrescenta que “urge mobilizar todos os meios para a reversão da privatização da gestão da água e do saneamento”. Outra prioridade do seu programa eleitoral é “o aprofundamento da democratização da participação cultural” e do usufruto de atividades de recreio e lazer, o que o cabeça de lista de comunistas e ecologistas considera “determinante na vida de cada munícipe”. Natural de Bragança e residente em Oliveira de Azeméis, Vítor Januário tem 57 anos e é professor do ensino secundário, assim como dirigente do Sindicato dos Professores da Região Centro. Além desse candidato da CDU, às eleições autárquicas do próximo dia 12 de outubro em Oliveira de Azeméis também concorrem Ricardo Campelo Magalhães pela IL, Sara Costa pelo BE, Manuel Almeida pelo Chega, Pedro Marques pela coligação entre PSD e CDS-PP, e Joaquim Jorge Ferreira, pelo PS, e Ricardo Praça Costa, pelo Livre. Esse último é o atual presidente da autarquia com 163 quilómetros quadrados e cerca de 70.000 habitantes. Tem maioria absoluta na Câmara e lidera um executivo com seis eleitos socialistas e três vereadores sociais-democratas (pela coligação PSD/CDS), candidatando-se em outubro ao seu terceiro e último mandato.

GrETUA reabre com o espetáculo “I’m Still Excited” de Mário Coelho na próxima terça-feira
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O espetáculo assinala a reabertura do GrETUA, após a pausa do verão, e integra o mês de integração da Associação Académica da Universidade de Aveiro (AAUAv). Segundo uma nota de imprensa enviada à Ria, “I’m Still Excited” explora o fim de uma relação entre duas pessoas, inseridas num cenário de festa, que funciona também como um ensaio de teatro. A peça conta com as interpretações de Mário Coelho, Anabela Ribeiro, Rita Rocha Silva e Pedro Baptista. Os bilhetes para o espetáculo estão disponíveis aqui e têm o custo de seis euros para estudante e de oito euros para não estudante.  Paralelamente, o GrETUA inaugura este trimestre a nova rubrica itinerante de leitura coletiva de textos de teatro: “Boca a Boca”. A iniciativa leva textos teatrais a diferentes espaços da cidade. A atividade conta com o apoio da Câmara de Aveiro. A primeira sessão realiza-se já esta segunda-feira, 15 de setembro, pelas 21h00, na Biblioteca da Universidade de Aveiro, e terá como convidado Mário Coelho, que apresentará o texto de sua autoria “Quando eu morrer vou fazer filmes no inferno”. A entrada é gratuita.

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Acrescentou também que ser “um presidente presente não é só aparecer em festividades, procissões e arraiais”. Falando sobre alguns aspetos que considera “esquecidos pelos executivos passados”, João Matos Silva destacou a importância dos lugares da freguesia e o potencial ainda por explorar. “Gostava de falar um pouco dos nossos lugares, tantas vezes esquecidos pelos executivos passados. Cacia tem, nos seus lugares, uma riqueza como não há igual no concelho de Aveiro, pelo menos aos meus olhos. A nossa zona ribeirinha tem um potencial enorme, mas nunca foi prioridade para a Câmara, nem para nenhum executivo. Espero que isso mude”, exprimiu. “Somos claros: os lugares desta freguesia merecem respeito e atenção por parte de qualquer executivo”, continuou. Começando pela Póvoa do Paço, reconheceu alguns avanços, nomeadamente, na requalificação do Parque Escolar. Ainda assim, criticou a falta de manutenção deste espaço: “Ainda este ano, as crianças da Póvoa estavam privadas de brincar no recreio, pois as ervas excediam um metro de altura. Temos de trabalhar para garantir manutenção periódica a estes espaços”, sublinhou. O candidato apontou ainda problemas nos passeios da escola. “Má execução, mau projeto. Não interessa o que aconteceu. Interessa é que é um problema fácil de resolver (…) numa tarde”, referiu. Ainda na Póvoa destacou a Rua das Almas que, segundo João Matos Silva, todos os invernos fica alagada. “O problema está identificado há anos. (…) O que é que estamos à espera para resolver o problema? Não somos nós que conhecemos o território melhor que os outros? O que é que falta?”, questionou. Sobre a zona ribeirinha, reforçou o potencial turístico e económico: “A Ribeira da Póvoa do Paço não é exceção. Queremos iniciar um projeto com a Câmara e outras entidades para estudar a possibilidade de fazer um cais fixo nesta ribeira, trazendo dinamismo e pessoas. Sabemos que não é um projeto fácil nem barato, mas comprometemo-nos a desenvolvê-lo e a dialogar com as entidades competentes”, afirmou. João Matos Silva criticou também o abandono dos passadiços de Cacia e Esgueira: “Uma obra bem feita que trouxe pessoas de fora para Aveiro, mas que mais uma vez fazemos a obra, mas não temos qualquer tipo de responsabilidade em cuidar”. Dirigindo-se diretamente a Alberto Souto de Miranda, candidato do PS à Câmara de Aveiro, disse: “Alberto Souto não é só preciso uma equipa para a calçada. Talvez precisemos de uma equipa também para os passadiços, não de forma permanente, mas que esteja com atenção a este problema”. Falando sobre outras zonas da freguesia, como Vilarinho ou Sarrazola, reconheceu problemas recorrentes nas ruas e nas infraestruturas desportivas. Sem esquecer as associações locais referiu ainda que as mesmas têm de ser “mais do que a delegação de competência e a transferência de dinheiro”. “Têm de ter uma política de proximidade que crie condições e que lhes dê condições para continuarem a desenvolver a sua atividade”, resumiu o candidato à junta. Sem esquecer o rio que, de acordo com João Matos Silva, é um “ativo” de Cacia apelou à necessidade de a freguesia ter uma praia fluvial. Regressando ao tema das piscinas referiu ainda que as mesmas têm de ser “cobertas”. “Sei bem que não é fácil, que não é uma coisa barata, mas é dinheiro bem gasto. É dinheiro que fica para hoje e para os anos que vêm. É dinheiro que as pessoas vão sentir no dia a dia, quando puderem levar os seus filhos a ter aulas de natação ou quando os idosos puderem ter aulas de hidroginástica”, explicou. Prestes a terminar a sua intervenção reafirmou: “Precisamos de um presidente que arregace as mangas e que vá à luta pelo desenvolvimento da sua terra para podermos sair deste marasmo em que nos encontramos”. Na sessão, Alberto Souto de Miranda aproveitou para recordar que, “perante 20 anos sem uma única habitação pública -social ou não- construída no município de Aveiro, as últimas habitações foram realizadas no executivo que teve o privilégio de presidir, e precisamente em Cacia”. “É para continuar a fazer”, garantiu. Referindo-se à gestão do parque habitacional feita pela Câmara Municipal considerou que a mesma tem de ser “revista porque é uma urgência enormíssima”. O candidato socialista aproveitou ainda para responder às críticas da ‘Aliança’, que o acusa de ter deixado Aveiro em “situação de bancarrota” durante o período em que foi presidente da Câmara, entre 1997 e 2005. “O que fizemos foi um ciclo notável. Em sete anos e dez meses, aumentamos 54% os ativos do Município de Aveiro. E quem veio a seguir? Eles esquecem-se sempre que foram oito anos (…) de gestão muito má e foram esses oito anos que deixaram Aveiro em situação tão difícil”, expôs. “E a gestão subsequente desses oito anos do PSD e do CDS recordem sempre: O Ribau não herdou a Câmara do Alberto Souto. O Ribau herdou a Câmara do doutor Hélio Maia do PSD e do CDS que foi despedido por má gestão”, continuou. Continuando a falar sobre o passado, Alberto Souto disse ainda ter “muito orgulho no passado”. “Nós tomámos todas as decisões com base nos dados que tínhamos para as tomar, como faz qualquer gestor responsável. E aquilo que nos desequilibrou a tesouraria, já toda a gente o percebeu e o sabe agora, foi a construção do estádio, que foi aprovada, por unanimidade. Foi uma grande vitória para todos. Não alijem as responsabilidades que também têm. Nós não alijamos as nossas”, atirou o candidato socialista. Alberto Souto aproveitou ainda para comentar casos recentes em Aradas, como a retirada da candidatura de Luís Silvano, cabeça de lista do Chega, após ser confrontado pelo JN sobre o seu despedimento com justa causa do INEM em 2019, relacionado com furto de gasóleo, e a decisão da Junta de Freguesia de recorrer da obrigação do Tribunal Administrativo de Aveiro de apresentar documentação solicitada pelo movimento “Sentir Aradas”. “Nós (...) seremos sempre transparentes na gestão e fomos (...) sempre impolutos na gestão da coisa pública. Essa garantia nós podemos dar”, frisou. Numa etapa final do discurso, o candidato socialista fez ainda questão de trazer para tema a eliminação das portagens na A25. Recorde-se que, desde 1 de janeiro, sete portagens em vias rápidas [correspondentes a antigas autoestradas em regime SCUT - Sem Custos para os Utilizadores] foram abolidas. No caso de Aveiro e, especificamente, na A25, das duas concessões existentes nesta autoestrada, a Concessão “Costa de Prata” [que liga a zona das praias a Albergaria-a-Velha] e a Concessão “Beiras Litoral e Alta” [que liga Albergaria-a-Velha a Vilar de Formoso], apenas esta última foi contemplada na proposta apresentada pelo Partido Socialista (PS). Neste caso, a Concessão “A25 Beiras Litoral e Alta”.  Alberto Souto afirmou mesmo que o “PS cometeu um erro”, apelando à eliminação dessas mesmas portagens. “É com esta equipa que nós vamos acabar com as portagens que nos estão a dividir do futuro”, concluiu.