Santa Maria da Feira tem candidaturas abertas para a exploração de “220 espaços” na Viagem Medieval
A Viagem Medieval em Terra de Santa Maria, em Santa Maria da Feira, tem abertas candidaturas para artesãos, mercadores, regatões e tabernas, que dão vida a áreas de grande dinamismo no recinto do evento, em particular a Feira Franca e as zonas alimentares.
Redação
No total, de acordo com uma nota de imprensa, serão cerca de “220 espaços a atribuir, após um criterioso processo de avaliação das diferentes candidaturas”. “O rigor e a qualidade dos produtos característicos da época medieval e dos ofícios recriados serão, mais uma vez, valorizados no processo de seleção das propostas apresentadas”, lê-se.
Até 16 de março, podem candidatar-se à Feira Franca artesãos de todo o país e do estrangeiro, que pretendam promover e comercializar artigos de produção própria, mas também mercadores e místicos que apresentem produtos e experiências enquadrados na época medieval, contribuindo de forma determinante para a recriação do comércio e dos ofícios medievais, e promoção do artesanato nacional e internacional.
Também os regatões podem candidatar-se à Viagem Medieval para demonstrações de fabrico e venda de produtos alimentares característicos da Idade Média, dinamizando espaços de pequeno comércio de bens alimentares no recinto.
Até 23 de março, decorre o período de candidaturas para a área alimentar das tabernas, composta por 18 espaços dedicados à gastronomia da época medieval, que serão atribuídos exclusivamente ao movimento associativo local.
Na passada quinta-feira, 6 de março, foram ainda lançadas as candidaturas para os dois restaurantes do recinto, que completam as duas áreas alimentares do evento, consideradas zonas privilegiadas de encontro, convívio e partilha, que proporcionam experiências gastronómicas memoráveis, marcadas pelos saberes e sabores medievais.
Os regulamentos encontram-se disponíveis no site oficial do evento, em www.viagemmedieval.com.
Recorde-se que D. Afonso V será a figura central da 28.ª edição da Viagem Medieval, rei que entrou para a história com o cognome de O Africano por ter conquistado as praças de Alcácer Ceguer, Anafé, Arzila e Tânger, no Norte de África. Foi também este rei que criou o Condado da Feira, concedendo título a Rui Pereira, Senhor da Terra de Santa Maria e de seu Castelo.
Foi no princípio deste reinado, ainda no tempo de Fernão Pereira, pai de Rui Pereira, que se realizaram importantes obras no Castelo da Feira que o transformaram em residência apalaçada, adquirindo uma configuração aproximada à da atualidade.
A governação de D. Afonso V foi longa, marcada por conquistas, conflitos de sucessão e intrigas sucessivas que vão inspirar 12 dias de animação e recriações históricas, numa edição especial que apela à identidade feirense pela expressiva componente de história local que contempla.
Organizada pela Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, empresa municipal Feira Viva e Federação das Coletividades de Cultura e Recreio do Concelho, a XXVIII Viagem Medieval em Terra de Santa Maria realiza-se de 30 de julho a 10 de agosto, no centro histórico de Santa Maria da Feira.
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Mário Manaia é o candidato do Bloco de Esquerda à Câmara Municipal de Ovar
O objetivo, de acordo com o partido, é combater a especulação imobiliária através da expansão do parque público de habitação de Ovar. Outras prioridades que o Bloco de Esquerda avança são a promoção de transportes públicos regulares e acessíveis, a disponibilização de serviços rodoviários gratuitos no município e o combate à crise climática “com metas de neutralidade carbónica e ordenamento ecológico do território”. No dossier ambiental, os bloquistas defendem que os lucros gerados pela exploração dos recursos do Perímetro Florestal das Dunas de Ovar devem passar a ser investidos na “gestão sustentável e reflorestação assistida”. O Bloco de Esquerda quer ainda a valorização das funções sociais do Estado na autarquia, “com enfoque na saúde, educação, cultura e direitos sociais”. Mário Manaia é residente em Esmoriz, no concelho de Ovar, e licenciou-se em Arquitetura pela Universidade de Coimbra. Mais tarde, especializou-se em “Arquitetura e Sustentabilidade” pela Universidade Politécnica da Catalunha, em Barcelona. O Bloco adianta ainda que, “para além de uma larga experiência profissional no campo da Arquitetura e da coordenação de projetos de especialidades”, o candidato esteve envolvido em projetos de investigação na área da Eficiência Energética de Edifícios. O candidato já tinha encabeçado a lista do partido para a Assembleia Municipal em 2021. O bloquista junta-se assim ao presidente Domingos Silva, que se recandidata à Câmara pelo PSD, a Emanuel Oliveira, que se candidata pelo PS, e a Carlos Ramos, candidato pela CDU. As eleições autárquicas acontecem no próximo dia 12 de outubro.
Frutuoso Tomé lidera candidatura do CDS-PP a Santa Maria da Feira
A direção da concelhia do partido explicou à Lusa que, com esta candidatura, o CDS quer apresentar uma “visão de desenvolvimento sustentável” que dê prioridade à valorização cultural, à boa gestão de recursos públicos e ao bem-estar dos cidadãos. Frutuoso Tomé é natural do concelho a que se candidata e, considera o partido, tem um percurso académico “notável”. O candidato conta com duas licenciaturas no currículo, uma em Gestão de Empresas e outra em Contabilidade, e é mestre em Finanças. Atualmente, trabalha como técnico superior no INATEL de Aveiro. Até ao momento, juntam-se à candidatura do CDS-PP os projetos do PSD, do PS, do Livre e do BE na disputa da autarquia de Santa Maria da Feira. As eleições autárquicas acontecem a 12 de outubro.
Diretor do jornal local “Discurso Direto” candidata-se pelo Chega em Arouca
O principal responsável do jornal “Discurso Direto” quer uma “nova abordagem” para o município “com ideias inovadoras, estratégias claras e políticas centradas nas necessidades das pessoas”. Entre as prioridades elencadas, José Costa Gomes defende a revitalização do espaço público, o reforço da transparência e a promoção da participação cívica. Ao apresentar-se a eleições, o candidato do Chega deixa críticas ao atual executivo liderado pelo Partido Socialista, que considera “mais preocupado com a sua imagem do que com os reais interesses do concelho”, mas também a uma oposição “pouco interventiva, ausente do debate e da crítica construtiva”. Esta não é a primeira vez que José Costa Gomes encabeça um projeto candidato à Câmara Municipal de Arouca. No passado, já se tinha candidatado em representação do CDS-PP e do PPM. À Agência Lusa, o candidato explica que em 2021 resolveu não avançar por entender “não reunir as condições pessoais necessárias para assumir tal responsabilidade”. Para além de José Costa Gomes, já se sabe também que o vereador Vítor Carvalho é o representante da coligação entre PSD, CDS-PP, PPM e IL na corrida à Câmara Municipal de Arouca e que Lara Guedes Pinho concorre pela CDU. As eleições autárquicas realizam-se no próximo dia 12 de outubro.
Filipe Honório é o candidato do Livre na estreia autárquica em Santa Maria da Feira
Em declarações à Agência Lusa, o candidato afirma que a estreia local é um sinal de que “as ideias têm feito sentido” para as pessoas. Recorde-se que Filipe Honório já tinha sido o número um do partido na candidatura ao círculo eleitoral de Aveiro nas últimas eleições legislativas. O candidato do Livre estabelece como objetivo “continuar a apresentar soluções para os problemas das pessoas”. Para o funcionário municipal, Santa Maria da Feira pode ter “grande qualidade de vida, com habitação acessível, espaços verdes e um centro cultural a nível nacional”, mas precisa de “virar a página para o futuro e progresso”. Filipe Honório nasceu Leiria, é licenciado em Gestão de Empresas e mestre em Relações Internacionais com especialização em Estudos Europeus. O candidato trabalha há quase dois anos como técnico superior na Câmara Municipal de Santa Maria da Feira. Atualmente, reside em São João da Madeira. O candidato do Livre junta-se agora ao presidente da autarquia, Amadeu Albergaria, que se candidata pelo PSD, a Márcio Correia, candidato pelo PS, e a Eduardo Couto, candidato pelo BE, na corrida à autarquia.
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Cais do Paraíso: Alberto Souto considera “história esquisita” com “perfume de lavagem de dinheiro”
Embora ressalve que “não está a dizer que há ali algo de anormal”, Alberto Souto frisa que a história é “esquisita”. O ex-presidente da CMA, agora novamente candidato, pede explicações para o facto de o terreno “ter ido parar às imobiliárias” por 20 milhões de euros, insinuando que a conjugação de um valor elevado, venda rápida, projeto urbanístico moldado ao comprador e pressa na aprovação pode sugerir um “perfume de lavagem de dinheiro”. O candidato socialista refere-se a um anúncio publicado pela agência mobiliária Remax, em abril de 2022, onde o terreno da antiga Fábrica Bóia & Irmão era colocado à venda por 20 milhões de euros. Para Alberto Souto, a colocação do terreno à venda por valores desta natureza antecipava a possibilidade de ali construir um hotel com muitos andares, transmitindo a ideia de que o destino do local já estava alinhado muito antes do processo público. Curiosamente, três anos antes, no final de janeiro de 2019, no âmbito de uma conferência organizada na Universidade de Aveiro (UA) dedicada ao turismo, Ribau Esteves já assumia a mesma possibilidade. “Quando eu disser onde vai ser, quantos pisos tem, etc., vai cair o Carmo e a Trindade a algumas almas”, afirmava o atual presidente da CMA, numa referência a uma nova unidade hoteleira de 5 estrelas que estava, à data, a atrair para a cidade de Aveiro e que já previa com muitos pisos. Alberto Souto refere, por isso, que o projeto está a avançar “contra todas as opiniões razoáveis” e não compreende a insistência do Executivo. O “erro urbanístico” é reconhecido por todos, no entendimento do candidato do PS, e por isso é ainda mais “estranho” que a governação de Ribau Esteves esteja a fazer pressão para aprovar o Plano de Pormenor daquela zona em véspera de final de mandato. O socialista considera que o caso é “estranho”, sugerindo que o processo urbanístico foi desenhado “à medida” de quem comprou o terreno, em vez de responder a critérios técnicos ou ao interesse público.
Largo da Feira de Eixo já está a ser requalificado
O objetivo, diz a autarquia, é a qualificação do espaço, que passa por criar caldeiras para as árvores, remover os cepos das árvores já abatidas e melhorar os acessos pedonais através da criação de novos passeios. A obra, que está a ser executada pela empresa Framegas e Santos, Lda., tem um prazo previsto de 60 dias e conta com um investimento aproximado de 35 mil euros. No comunicado enviado à Ria, a Câmara Municipal de Aveiro lamenta os incómodos causados pelos “necessários cortes e condicionamentos temporários de trânsito na zona” e garante que estão a ser tidos cuidados para minimizar impactos e garantir que a intervenção seja compatível com a realização da feira.
Erro da nacional do PSD obriga PSD/CDS/PPM a alterar nome da coligação em Aveiro
Num acórdão (N.º 795/2025) datado de ontem, 12 de agosto, ao qual a Ria teve acesso, o Tribunal Constitucional (TC) indeferiu o pedido apresentado pelo secretário-geral do PSD, Hugo Soares, que pretendia “corrigir” a denominação da coligação para “Aliança Mais Aveiro”, depois de um lapso cometido pela própria direção nacional do partido, ao apresentar um pedido inicial para a criação de uma coligação denominada “Aliança Com Aveiro”, ou seja, o nome da anterior coligação liderada por José Ribau Esteves. Apesar do recurso apresentado por Hugo Soares, o Tribunal Constitucional esclarece que não houve qualquer lapso de escrita no requerimento inicialmente apresentado pelo PSD, mas sim uma tentativa de alterar a denominação oficial já validada e que essa alteração é ilegal depois do prazo previsto na Lei Eleitoral dos Órgãos das Autarquias Locais. A lei obriga que o nome, a sigla e o símbolo da coligação sejam anunciados publicamente e comunicados ao Tribunal Constitucional até ao 65.º dia anterior à eleição. Para as autárquicas de 12 de outubro, esse prazo terminou a 8 de agosto. No requerimento inicial - subscrito pelo PSD, CDS e PPM - e nos anúncios publicados no Jornal de Notícias e no Correio da Manhã, a 29 de julho, constava, erradamente e por culpa do próprio partido, o nome “Aliança Com Aveiro”. Foi com base nesses elementos que o TC, a 30 de julho, anotou a coligação com essa designação. Só ontem, dia 12 de agosto, por email e já fora de prazo, Hugo Soares enviou ao Tribunal o acordo interno onde surgia a expressão “Aliança Mais Aveiro”, alegando tratar-se de um lapso. O TC recusou, frisando que tal mudança exigiria nova publicação nos jornais - algo legalmente impossível nesta fase. A decisão mantém assim nos boletins de voto e na documentação oficial a marca “Aliança Com Aveiro”, implementada por Ribau Esteves. A direção da candidatura liderada por Luís Souto, contactada pela Ria, confirma esta informação, mas esclarece que este é também um “não-assunto” para a candidatura. Apesar disso, a Ria sabe que esta decisão está a atrasar a entrega das listas da coligação, pois agora é necessário que todos os candidatos voltem a assinar a documentação, com a nova denominação da coligação. Simultaneamente, falta perceber a estratégia que será agora seguida pela candidatura relativamente aos outdoors que já estão na rua, tal como as páginas das redes sociais, que, com esta decisão do Tribunal Constitucional, têm agora a denominação errada e poderão confundir os eleitores.