RÁDIO UNIVERSITÁRIA DE AVEIRO

Cidade

Aveiro: Obras do Eixo Rodoviário Aveiro-Águeda são a grande aposta no Orçamento “recorde” para 2025

O Município de Aveiro apresentou, esta quinta-feira, 31 de outubro, as Grandes Opções do Plano e Orçamento para 2025. Em conferência de imprensa, José Ribau Esteves, presidente da Câmara Municipal de Aveiro (CMA), destacou como os “dois objetivos principais” de execução, as obras do Eixo Rodoviário Aveiro-Águeda e a construção da nova Unidade de Cuidados Primários de Saúde de Nossa Senhora de Fátima.

Aveiro: Obras do Eixo Rodoviário Aveiro-Águeda são a grande aposta no Orçamento “recorde” para 2025
Isabel Cunha Marques

Isabel Cunha Marques

Jornalista
31 out 2024, 18:45

Relativamente à obra do Eixo Rodoviário Aveiro-Águeda, Ribau Esteves frisou que esta é a obra de “maior dimensão” que o Município irá levar a cabo no Plano e Orçamento para 2025, destacando que esta se encontra, neste momento, em fase de “estudo e impacto ambiental”. “A emissão da declaração ambiental é uma condição absolutamente necessária para lançarmos o concurso público da obra, sabendo que se mantém para já (…) o acordo em sede do Conselho Europeu de que as execuções dos projetos PRR [Plano de Recuperação e Resiliência] têm de estar terminadas até ao final do ano de 2026”, afirmou.

No que toca à empreitada da Unidade de Cuidados Primários de Saúde de Nossa Senhora de Fátima, o presidente da Câmara de Aveiro destacou que esta é uma obra “mais pequena”, “na casa dos dois milhões de euros”, financiada pelo PRR e com um “risco de não execução muito baixo”. “É uma obra aliciante para o mercado. É um edifício novo, de raiz e o seu tempo de execução está absolutamente folgado no que diz respeito ao limite temporal do PRR”, destacou.

Além destas duas obras, José Ribau Esteves destacou ainda mais quatro prioridades para o Município em 2025, nomeadamente, a requalificação e ampliação do parque escolar; a qualificação e a ampliação do Hospital de Aveiro; o apoio à Universidade de Aveiro (UA) na gestão do curso de medicina e no desenvolvimento do projeto do Centro Académico Clínico; o novo Pavilhão Municipal “Oficina do Desporto” e a requalificação do Estádio Municipal de Aveiro.

Sobre a requalificação e a ampliação do parque escolar, que representa um investimento superior a 17 milhões por parte da CMA, o presidente da Câmara de Aveiro assegurou que este é “um objetivo de primeira prioridade” do quadro de investimentos, destacando que “estamos já na reta final, mas ainda temos coisas a fazer”.

No que toca à requalificação e a ampliação do Hospital de Aveiro, Ribau Esteves assegurou que a autarquia vai “continuar com o trabalho de apoio” à administração da Unidade Local de Saúde da região de Aveiro, estando já “lançado o segundo concurso para contratar o projetista para o projeto e seguir com a obra de ampliação do Hospital Infante D. Pedro”.

No apoio à UA e à gestão do curso de medicina, o autarca aveirense realçou que o Município vai manter o “compromisso atual” de apoiar o mesmo em várias dimensões, entre elas, “nos transportes e na disponibilização de equipamentos municipais”, enumerou. Sobre o Centro Académico Clínico – Egas Moniz, Ribau Esteves referiu que “não tem corrido bem” no que respeita a encontrar fontes de financiamento para a sua edificação. Face a isto, garantiu que o Município manterá o compromisso de ceder o terreno da CMA, tal como anunciado no site do município em junho do ano passado. “É a nossa participação financeira (…) com um terreno que vale muitos milhões de euros para que estes dois objetivos se venham a concretizar”, frisou.

Por último, sobre o novo pavilhão municipal deixou a nota de que está, neste momento, a decorrer um “segundo concurso” para a execução da empreitada e sobre a requalificação do Estádio Municipal de Aveiro deu nota que o Município está à procura “das melhores soluções técnicas e financeiras para um investimento que será sempre de montante relevante”.

“São as dores de crescimento”

Particularizando em outras áreas como a habitação que apresenta como objetivos, entre outros, a habitação a custos controlados e o desenvolvimento habitacional normal, o autarca aveirense revelou a expectativa de que “este ano” se avance com a construção da “nova residência universitária [privada] na zona do parque de estacionamento contíguo ao seminário, ao hospital e ao edifício da antiga reitoria”.

Na mobilidade, Ribau Esteves destacou que os transportes públicos na cidade registaram um “crescimento médio na casa dos 25%” no ano de 2024 face a 2023. “É um crescimento brutal. Relembro que aumentamos de forma relevante a oferta de transportes públicos da AveiroBus, no mês de abril deste ano, porque já perspetivávamos esta procura”, assegurou. Só no mês de outubro, o crescimento, em 2024 face ao ano passado, foi de “mais de 40%”, continuou.

O presidente da Câmara de Aveiro revelou ainda estar consciente de que existem “alguns problemas a resolver” [nos transportes públicos], nomeadamente, “na linha x é preciso mais autocarros e na linha y é preciso um autocarro maior”. “São as dores de crescimento”, sustentou. A somar a isto, o autarca anunciou ainda que vai continuar com as “políticas do Governo” no que toca, por exemplo, às ações dedicadas aos jovens até aos 23 anos. Destacou também o crescimento da BUGA [Bicicleta de Utilização Gratuita de Aveiro] com a “BUGA 2”.

Na cultura, Ribau Esteves relembrou que o grande evento de encerramento de Aveiro enquanto Capital Portuguesa da Cultura ocorrerá a “29 de dezembro”, mas que o Município quer continuar a “expandir”, no próximo ano, nesta área. “Tem sido um grande investimento com um retorno imenso. Aliás, um dos indicadores objetivos tem a ver com os fluxos turísticos. Os números do crescimento turístico são brutais”, reconheceu. Entre os eventos culturais que garantiu um maior crescimento estão, entre outros, “o Festival dos Canais, a Feira do Livro e o Festival PRISMA”.

CMA apresenta orçamento recorde para 2025

Após a apresentação dos principais eixos do Plano e Orçamento para 2025, Ribau Esteves disse ainda que se trata de um orçamento recorde de “218,2 milhões de euros”, entre valores definidos e não definidos. “O valor do ano passado era de 170 milhões de euros. No ano passado tínhamos uma estrutura que tinha 134 milhões de euros de verbas definidas e uma previsão de saldo de 36 milhões de euros. Este ano, somamos os cerca de 160 milhões de euros [definidos] aos 60 milhões de euros de valor não definido. O valor volta a ser recorde”, assegurou, destacando que uma das obras que contribuiu para esse fator foi a do “Eixo Rodoviário Aveiro-Águeda”.

Questionado pelos jornalistas sobre este ser o último orçamento aprovado enquanto presidente da Câmara, o autarca aveirense avisou que “os meus colegas [executivo atual] podem continuar todos… Eu como presidente da Câmara não posso, mas até poderia passar a vereador… Mas já assumi há muito tempo que não terei essa condição de ser candidato a qualquer autarquia na próxima eleição de 2025”, afirmou. “O sentimento e a atitude que temos é a mesma desde o primeiro orçamento que fizemos em 2014 (…) carga máxima e intensidade total”, completou.

Ribau Esteves aproveitou ainda para tecer críticas quanto à liderança dos seus antecessores na CMA. “Em 12 anos de trabalho temos seis anos de vida normal e seis anos de anormalidade. Quatro [anos] foi o primeiro mandato a lavar loiça, a partir loiça e a pôr a Câmara em ordem e a acabar com os esquemas que estavam montados”, atirou.

Indisponibilidade dos fundos comunitários preocupa Ribau Esteves

Aquando do começo da apresentação do Plano e Orçamento para 2025, Ribau Esteves deixou ainda algumas preocupações quanto ao incumprimento dos fundos comunitários, nomeadamente, do Portugal 2030. “Faltam dois meses para acabar o ano de 2024 e já não serão muito diferentes dos dez que temos para trás no que respeita, por exemplo, à indisponibilidade dos fundos comunitários do 2030. É inacreditável, mas a verdade é que 2024 é o quarto ano de execução formal do quadro de fundos comunitários do Portugal 2030 e a circulação financeira de tratamento das candidaturas apresentadas e aprovadas ainda não começou”, afirmou. “Fica a interrogação se vai ser o ano de 2025 que esse exercício se vai implementar com intensidade”, continuou.

O autarca de Aveiro relembrou que tem, neste momento, no Município “várias obras em fase final de execução que vão ser financiadas pelo Portugal 2030” e que “não lhes passa pela cabeça que o ano de 2025 seja tão zero em termos de recebimento de verbas do 2030 como vai ser o ano de 2024”.

Após a conferência de imprensa, seguiu-se a reunião camarária tendo o orçamento sido aprovado com a coligação PSD/CDS-PP/PPM a votar a favor e o PS contra. O documento segue agora para votação na Assembleia Municipal.

Recomendações

Fábrica Centro Ciência Viva discute esta sexta-feira a temática da ‘geologia médica’
Cidade

Fábrica Centro Ciência Viva discute esta sexta-feira a temática da ‘geologia médica’

Segundo uma nota de imprensa enviada à Ria, o ser humano tem acumulado experiência sobre os benefícios e riscos, para a sua saúde, de produtos geológicos, tais como argilas, lamas, areias e certos minerais. “Certos medicamentos e cosméticos contêm, como princípios ativos ou excipientes, minerais que ocorrem em ambiente geológico. O campo científico interdisciplinar emergente que trata dessas interações é denominado por geologia médica”, expõe. “Como será a interação dos minerais argilosos na saúde humana? Será que aquilo que pisamos ou aplicamos na pele pode influenciar a nossa saúde?” serão duas das questões que procurarão ser respondidas ao longo desta conversa. A temática será abordada pela investigadora Carla Candeias, do Departamento de Geociências da Universidade de Aveiro (UA) e do GeoBioTec. A quarta e última conversa acontece a 26 de maio, pelas 15h00, com o professor Galopim de Carvalho, que orientará uma conversa sobre as argilas e os barreiros de Aveiro. O ciclo de conversas “Argilas de Aveiro: um património histórico e geológico” é uma iniciativa da Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro e do Departamento de Geociências da UA.

GRÓA e Flaaryr trazem até à VIC Aveiro já amanhã a cena alternativa islandesa
Cidade

GRÓA e Flaaryr trazem até à VIC Aveiro já amanhã a cena alternativa islandesa

"Paixão", "energia", "diversão", "rebeldia" e "frenesim" são algumas das palavras que descrevem a música de GRÓA. Vindas de Reykjavík, misturam elementos de post-punk, noise-rock e art-pop com total entrega, propondo um som explosivo, mas magnificamente estruturado. Conhecidas pelas suas arrebatadoras atuações ao vivo, as GRÓA já fizeram muitos quilómetros de estrada, abrindo concertos para artistas como Wilco e Kælan Mikla, e para DJ sets de artistas tão infames como Pussy Riot e Björk, eletrizando plateias por todo o mundo com a sua liberdade musical indomável. Desde composições intrincadas e batidas de club desconstruídas até ao caos totalmente improvisado do noise, Flaaryr é o projeto a solo de Diego Manatrizio. compositor experimental, performer, guitarrista, improvisador e designer de som, nascido em Buenos Aires e atualmente a viver em Reykjavík. Com uma forte aposta na experimentação rítmica, em loops ao vivo multicamadas e numa exploração profunda das possibilidades tímbricas e texturais de instrumentos acústicos, eletrónica, objetos do quotidiano e a interação entre todos estes elementos, Flaaryr oferece uma performance ao vivo intensa e em constante transformação, movida pela curiosidade e espírito lúdico. A abertura das portas ocorrerá pelas 21h15 e os concertos têm uma ‘contribuição’ de seis euros, sendo de “100%” para os artistas.

Luís Souto de Miranda reúne com juntas de freguesia para alcançar “programa eleitoral diferenciado”
Cidade

Luís Souto de Miranda reúne com juntas de freguesia para alcançar “programa eleitoral diferenciado”

Segundo a nota, foram “praticamente três semanas” de “proximidade e diálogo” com os atuais presidentes de junta em que o candidato fez, em parceria, “o balanço do trabalho efetuado, elencando não só as conquistas e os projetos de sucesso, mas também as dificuldades sentidas, os constrangimentos que impediram o concretizar de obras, e, por fim, as necessidades mais prementes para os próximos anos”. Luís Souto de Miranda referiu que o balanço da iniciativa “foi muito positivo” realçando que é “importante estar próximo das pessoas, e neste tipo de campanhas, as bases são as juntas de freguesias e as suas populações. Só conversando, diretamente, com elas, é que se pode ter uma política de proximidade, de sentir as suas dores, de viver de perto as suas alegrias, de poder contribuir com obra para o bem-estar de todos”. Com a “troca de ideias efetiva”, o candidato pela Aliança Mais Aveiro sugeriu ainda que deu mais um passo para construir um “programa eleitoral diferenciado”. “Aumentei muitíssimo o conhecimento da realidade de cada uma das freguesias e, dessa forma, do município. Recebemos muitos e importantes contributos para a construção do programa, que tem de ser ambicioso, mas realista, numa linha de continuidade, mas onde há espaço para introduzir novos caminhos, sempre com as pessoas no centro da nossa visão”, garantiu. A nota refere ainda que do “diálogo tido com os atuais presidentes de junta, foram identificadas as associações e entidades de cada uma das freguesias, as quais irão agora, numa segunda ronda de visitas ao terreno, reunir com Luís Souto Miranda, com o objetivo de continuar “a evoluir no diagnóstico, alicerçar ideias e convicções” e construir, também, um programa mais forte e mais próximo das pessoas”.

Acesso ao túnel da Avenida Santa Joana condicionado ao trânsito a partir desta terça-feira
Cidade

Acesso ao túnel da Avenida Santa Joana condicionado ao trânsito a partir desta terça-feira

“A Câmara Municipal de Aveiro (CMA) informa que, no âmbito da empreitada de requalificação da Rua Comandante Rocha e Cunha, será necessário proceder ao corte de trânsito no acesso ao túnel da Avenida Santa Joana, em duas fases distintas, para execução de trabalhos de pavimentação”, informa a nota. A primeira fase inicia esta terça-feira, 13 de maio e decorrerá até ao dia 21 de maio. A empreitada implica o corte de trânsito no acesso ao túnel da Sé, no sentido rotunda do Hospital / rotunda do Paraquedista, “abrangendo a Avenida 5 de Outubro, desde a Rua Padre Arménio Alves Costa Jr. (junto ao Calçado Guimarães) até à rotunda do Paraquedista e zona de transição para a Avenida dos Congressos da Oposição Democrática”. A segunda fase iniciará a 22 de maio e “irá afetar a Avenida dos Congressos da Oposição Democrática, no sentido Avenida Central / rotunda do Paraquedista, incluindo a ligação à Avenida 5 de Outubro”. Na nota, a autarquia esclarece que a mesma deverá estar concluída até ao dia 3 de junho. A empreitada da Rua Comandante Rocha e Cunha tem um custo da CMA de “212 mil euros” e está a ser executada pela empresa "Urbiplantec – Urbanizações e Terraplanagens, Lda".

Últimas

Fábrica Centro Ciência Viva discute esta sexta-feira a temática da ‘geologia médica’
Cidade

Fábrica Centro Ciência Viva discute esta sexta-feira a temática da ‘geologia médica’

Segundo uma nota de imprensa enviada à Ria, o ser humano tem acumulado experiência sobre os benefícios e riscos, para a sua saúde, de produtos geológicos, tais como argilas, lamas, areias e certos minerais. “Certos medicamentos e cosméticos contêm, como princípios ativos ou excipientes, minerais que ocorrem em ambiente geológico. O campo científico interdisciplinar emergente que trata dessas interações é denominado por geologia médica”, expõe. “Como será a interação dos minerais argilosos na saúde humana? Será que aquilo que pisamos ou aplicamos na pele pode influenciar a nossa saúde?” serão duas das questões que procurarão ser respondidas ao longo desta conversa. A temática será abordada pela investigadora Carla Candeias, do Departamento de Geociências da Universidade de Aveiro (UA) e do GeoBioTec. A quarta e última conversa acontece a 26 de maio, pelas 15h00, com o professor Galopim de Carvalho, que orientará uma conversa sobre as argilas e os barreiros de Aveiro. O ciclo de conversas “Argilas de Aveiro: um património histórico e geológico” é uma iniciativa da Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro e do Departamento de Geociências da UA.

Câmara de Ílhavo renova apoio a associações de pais
Região

Câmara de Ílhavo renova apoio a associações de pais

Os acordos de cooperação foram celebrados com 21 associações, 17 com atuação no pré-escolar e primeiro ciclo do ensino básico, com um apoio total de 781.671,70 euros, e quatro respeitantes ao segundo e terceiro ciclos do ensino básico e ao ensino secundário, apoiadas em 8.695,5 euros.

Festival Mar Marionetas de Espinho começa sábado com 19 companhias de seis países
Região

Festival Mar Marionetas de Espinho começa sábado com 19 companhias de seis países

Com entrada livre na maioria das propostas e bilhetes a 5 euros nas restantes, o evento organizado pela referida autarquia do distrito de Aveiro e Área Metropolitana do Porto tem em 2025 a sua 19.ª edição e vai decorrer em salas convencionais, escolas, igrejas, praças e ruas da cidade, sempre sob a direção artística do coletivo local Teatro e Marionetas de Mandrágora. Segundo os organizadores, este ano o certame alarga-se assim a mais palcos, ao dispersar-se por outras freguesias além da de Espinho, e reforça também a presença de companhias estrangeiras “de excelência e reconhecido mérito”, o que resulta não apenas de “parcerias com outros grandes festivais de diferentes países”, mas também do “apoio dado ao evento pela Direção-Geral das Artes”. “A programação inclui espetáculos, oficinas, animações e exposições, chegando também às escolas e jardins-de-infância”, declara a organização do Mar Marionetas, afirmando que “esta edição foi pensada com sentido de missão, paixão e profissionalismo, para oferecer ao público uma experiência rica e memorável”. Entre as propostas em destaque na 19.ª edição inclui-se “Próxima Estação”, em que a companhia Limite Zero recorre a atores e formas animadas para explorar o universo de Fernando Pessoa, a sua biografia, os seus heterónimos e poemas. O espetáculo “Os lobos de pedra”, por sua vez, deve-se a uma parceria entre a companhia Trupe Fandanga, a Circolando e o centro de residências artísticas Central Elétrica. A sinopse indica que em causa está “a viagem de um rapaz aos labirintos do seu coração, onde habitam lobos escuros e lobos luminosos, e todos desejam ser o maior e o mais forte do covil”. Quanto a criações estrangeiras, aquela que a organização do festival aponta como um dos “momentos altos” da edição de 2025 é o espetáculo japonês “Samurai - Iwami Jyūtarō”, do atelier Minomushi, do marionetista Kôichi Iimuro. A história centra-se na figura de Iwami Jyūtarō, que, conhecido pela sua força e bravura, “embarca numa missão perigosa” e nela confronta “uma temível criatura sobrenatural”. Da companhia Teatro de Muñecos Animados El Chonchón, que a organização do Mar Marionetas diz ser da Argentina e do Chile, chega o espetáculo “Os comediantes dos 900”, que consiste numa homenagem aos atores cómicos do cinema mudo. “Personificados por marionetas de luva, Charlie Chaplin e Harold Lloyd são alguns dos que aparecem a fazer o seu papel nas diferentes pantominas que compõem o espetáculo”, entre personagens e cenários na paleta a preto e branco característica da época.

Alterações de trânsito no centro da cidade de Estarreja
Região

Alterações de trânsito no centro da cidade de Estarreja

“Trata-se de uma medida temporária que estará em vigor até à desativação do armazém municipal, o que irá contribuir para o aumento da oferta de estacionamento”, explica um aviso da autarquia. A via liga a Rua Visconde de Valdemouro, onde se situa o Cine-Teatro de Estarreja, e a Rua António de Abreu Freire, inserida em zona habitacional, onde o comércio e serviços têm gerado maior procura de estacionamento automóvel.