Alterações de trânsito no centro da cidade de Estarreja
A Câmara de Estarreja informou que, a partir de hoje, dia 13, é adotado o sentido único de circulação, nascente – poente, na Rua Manuel Figueiredo, no centro da cidade, permitindo o estacionamento da faixa esquerda (lado sul) do arruamento.
Redação
“Trata-se de uma medida temporária que estará em vigor até à desativação do armazém municipal, o que irá contribuir para o aumento da oferta de estacionamento”, explica um aviso da autarquia.
A via liga a Rua Visconde de Valdemouro, onde se situa o Cine-Teatro de Estarreja, e a Rua António de Abreu Freire, inserida em zona habitacional, onde o comércio e serviços têm gerado maior procura de estacionamento automóvel.
Recomendações
Câmara de Ílhavo renova apoio a associações de pais
Os acordos de cooperação foram celebrados com 21 associações, 17 com atuação no pré-escolar e primeiro ciclo do ensino básico, com um apoio total de 781.671,70 euros, e quatro respeitantes ao segundo e terceiro ciclos do ensino básico e ao ensino secundário, apoiadas em 8.695,5 euros.
Festival Mar Marionetas de Espinho começa sábado com 19 companhias de seis países
Com entrada livre na maioria das propostas e bilhetes a 5 euros nas restantes, o evento organizado pela referida autarquia do distrito de Aveiro e Área Metropolitana do Porto tem em 2025 a sua 19.ª edição e vai decorrer em salas convencionais, escolas, igrejas, praças e ruas da cidade, sempre sob a direção artística do coletivo local Teatro e Marionetas de Mandrágora. Segundo os organizadores, este ano o certame alarga-se assim a mais palcos, ao dispersar-se por outras freguesias além da de Espinho, e reforça também a presença de companhias estrangeiras “de excelência e reconhecido mérito”, o que resulta não apenas de “parcerias com outros grandes festivais de diferentes países”, mas também do “apoio dado ao evento pela Direção-Geral das Artes”. “A programação inclui espetáculos, oficinas, animações e exposições, chegando também às escolas e jardins-de-infância”, declara a organização do Mar Marionetas, afirmando que “esta edição foi pensada com sentido de missão, paixão e profissionalismo, para oferecer ao público uma experiência rica e memorável”. Entre as propostas em destaque na 19.ª edição inclui-se “Próxima Estação”, em que a companhia Limite Zero recorre a atores e formas animadas para explorar o universo de Fernando Pessoa, a sua biografia, os seus heterónimos e poemas. O espetáculo “Os lobos de pedra”, por sua vez, deve-se a uma parceria entre a companhia Trupe Fandanga, a Circolando e o centro de residências artísticas Central Elétrica. A sinopse indica que em causa está “a viagem de um rapaz aos labirintos do seu coração, onde habitam lobos escuros e lobos luminosos, e todos desejam ser o maior e o mais forte do covil”. Quanto a criações estrangeiras, aquela que a organização do festival aponta como um dos “momentos altos” da edição de 2025 é o espetáculo japonês “Samurai - Iwami Jyūtarō”, do atelier Minomushi, do marionetista Kôichi Iimuro. A história centra-se na figura de Iwami Jyūtarō, que, conhecido pela sua força e bravura, “embarca numa missão perigosa” e nela confronta “uma temível criatura sobrenatural”. Da companhia Teatro de Muñecos Animados El Chonchón, que a organização do Mar Marionetas diz ser da Argentina e do Chile, chega o espetáculo “Os comediantes dos 900”, que consiste numa homenagem aos atores cómicos do cinema mudo. “Personificados por marionetas de luva, Charlie Chaplin e Harold Lloyd são alguns dos que aparecem a fazer o seu papel nas diferentes pantominas que compõem o espetáculo”, entre personagens e cenários na paleta a preto e branco característica da época.
Autarca de Anadia diz que só com maioria reforçada da AD se conseguirá uma ligação à A1
“Anadia não pode parar porque temos estado na senda do progresso e temos acompanhado todas oportunidades para que o concelho possa continuar a crescer. Acreditamos que, com este governo, um dos investimentos fundamentais, ambicionado há tantas décadas, vai ser possível se a AD vencer - a ligação direta à autoestrada”, vincou Teresa Cardoso, no final da visita deste domingo àquele concelho da Bairrada. De acordo com uma nota de imprensa enviada às redações, a autarca deixou claro que só com aquele investimento “Anadia pode crescer ainda mais”, dizendo-se convencida de que uma maioria reforçada na AD é a forma de lá chegar. Neste seguimento, a presidente da Câmara de Anadia fez um “balanço positivo da governação dos últimos 11 meses” onde destacou que “desde os jovens aos mais idosos, todos tiveram um apoio, uma intervenção muito direta e muito focada”. “O que queremos é que se dê continuidade às políticas implementadas e todas as outras que é necessário implementar. Estou convencida de que os portugueses estão mobilizados para dar uma maioria à AD e, a partir do dia 19, o país possa endireitar e possamos acreditar que Portugal vai mesmo mudar”, sublinhou Teresa Cardoso, reclamando para a região um “olhar mais atento” para outro projeto que interessa a Anadia, a linha de alta velocidade. Na mesma linha, o presidente da Junta de Freguesia de Vilarinho do Bairro recordou que “Anadia é um concelho estratégico na Bairrada e precisa de um governo que consiga dar as condições necessárias para que os empresários da região possam evoluir nos seus investimentos”. Dinis Torres reforçou que o nó da autoestrada “é uma das grandes infraestruturas necessárias neste concelho”, para vincar que “um governo da AD é o único que consegue criar as condições necessárias para que isso seja possível”. “Anadia não pode parar, porque é um concelho estratégico na Bairrada e precisa, essencialmente, do nó da autoestrada. Será através desse nó de ligação à A1 que as nossas empresas podem evoluir e com este governo isso será uma realidade”, concluiu o autarca. Já por Vagos, Silvério Regalado, presidente da Câmara Municipal de Vagos e deputado da AD recordou que o partido criou condições pelo território para que as “empresas pudessem investir, para que as pessoas pudessem ter oportunidades de trabalho e para que as suas famílias pudessem ter condições de vida para escolherem o município de Vagos, o distrito de Aveiro e o país”. “Luís Montenegro mostrou nestes últimos 11 meses que, ao contrário do que diziam, é capaz de liderar e de fazer o melhor para o nosso país. O que mais ouvimos na rua é que Luís Montenegro saiu melhor do que a encomenda. O que dirão os portugueses daqui a quatro anos, depois de termos exercido uma legislatura completa…”, sugeriu.
Emídio Sousa defende que só com a AD será possível aplicar uma “solução definitiva” no Furadouro
Emídio Sousa tutela as obras de defesa da costa, na qualidade de secretário de Estado do Ambiente, tendo lançado a empreitada em curso no Furadouro, orçada em “2,4 milhões de euros”. No final da iniciativa da passada sexta-feira, numa nota de imprensa enviada à Ria, assegurou que o governo está a “desenvolver estudos profundos, que visam a colocação de areia, que é a melhor forma de resolvermos este problema que angustia as gentes que vivem junto ao mar”. Dizendo-se “profundo conhecedor” da costa do distrito de Aveiro, Emídio Sousa destacou a preocupação do governo em relação a quase todo o litoral aveirense, dando exemplos de intervenção como o lançamento da empreitada de reforço dos esporões de Espinho, “no valor de 3,1 milhões de euros”, e a empreitada programada para Ílhavo. “É muito grato para mim estar aqui no Furadouro e perceber que foi o nosso governo a executar os trabalhos. Temos, por isso, de continuar na governação, para aplicarmos a solução definitiva, que passa pela recolocação de areia”, vincou Emídio Sousa. Salvador Malheiro, antigo presidente da câmara local, deputado e recandidato ao lugar, recordou ainda que só com “Luís Montenegro vimos obra no terreno”. O deputado vincou também a importância de a AD se manter no governo, “para ternos a certeza de que a obra não se fica por aqui e de que haverá, de facto, a reposição de dois milhões de metros cúbicos de areia no Furadouro e em Cortegaça, com esporões destacados”.
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Dois anos depois, a nova Avenida Lourenço Peixinho continua a dividir opiniões
Na passada quarta-feira, 7 de maio, a Câmara Municipal de Aveiro lançou o livro “Avenida Uma História com Futuro”. Uma edição do Município que, segundo uma nota da autarquia, conta “a história da Avenida Dr. Lourenço Peixinho”. A Avenida nasceu com a missão de servir a Estação de Comboios e a mais recente requalificação foi, segundo o livro, feita “no sentido de uma maior humanização do espaço público”. O lançamento decorreu na nova livraria Bertrand e contou com a presença de José Ribau Esteves, atual presidente da CMA, que destacou a transformação da Avenida durante o seu último mandato, sublinhando a abertura de novos espaços comerciais e unidades de alojamento local. Na sua intervenção, Ribau Esteves afirmou ainda que o livro procura “deixar contada a história” da Avenida, enaltecendo não só “o momento em que a nossa responsabilidade existiu”, como também aquele em que foi tomada a decisão de “mexer na herança”, com o objetivo de “melhorar, qualificar e dar uma injeção de energia e de vida”. Da história mais recente, o presidente do Município de Aveiro frisou o aumento verificado no número de licenças de construção, utilização e de novas unidades comerciais instaladas. Segundo o autarca, entre 2010 e 2014 foram emitidas nove licenças de construção, número que subiu para 19 entre 2015 e 2019, antes de cair para 12 entre 2020 e 2024. Também o alojamento local registou um aumento de dez novos estabelecimentos, entre 2010 e 2024. O número de novas unidades comerciais instaladas foi o que registou um maior crescimento, tendo passado de zero novas unidades entre 2010 e 2014 para 23 entre 2020 e 2024. “Estes são os números da estatística e a estatística é o que é. Os números são formais, são oficiais. Depois há os outros números ou as outras coisas que mais interessam: são as vivências. E de facto, todos nós temos consciência que a Avenida ganhou vida, ganhou conforto próprio”, frisou Ribau Esteves. Sobre as licenças de utilização, o autarca aponta também um crescimento, ainda que lembre que o mesmo “em termos de estatísticas tem que ser percebido com alguma delicadeza”. Contudo, quem trabalha diariamente na Avenida vê a requalificação com outros olhos. A Ria falou com vários comerciantes da zona e nem todos olham para a intervenção com agrado. Apesar da nova imagem dividir opiniões, o consenso é claro quanto à funcionalidade: “em termos estéticos ficou melhor, em termos de funcionalidade, nem por isso”, afirma um dos lojistas. Mais acima na Avenida há quem defenda ainda que, antes da requalificação, o espaço era “mais verde e mais acolhedor”. “Tinha mais estacionamento, tinha mais árvores, tinha banquinhos para as pessoas se sentarem e não havia tanta confusão, porque, como tinha duas faixas de rodagem para cada lado, o trânsito escoava melhor”, aponta um outro comerciante. Além disso, aponta problemas na calçada portuguesa, referindo que os buracos têm causado dificuldades, especialmente a pessoas com mobilidade reduzida. “Nós para termos a esplanada pagamos a licença e temos a obrigatoriedade de manter limpo, mas a Câmara não cumpre com a obrigação de pelo menos arranjar o passeio”, atenta. “A Avenida está bonita, está airosa, está cinco estrelas… para quem vem de fora e para o turismo, (…) mas não ficou funcional para nós trabalharmos”, começa por reparar uma outra comerciante. Uma das principais críticas é a limitação de espaço para esplanadas, mesmo com passeios mais largos em alguns trechos. “Temos esta filinha encostada à nossa fachada. Para nós não valeu de nada, porque nós julgávamos que podíamos estender mais um bocadinho [a esplanada], e não, [a nova Avenida] é apenas um corredor para direcionar o turismo todo para o mesmo sítio”, lamenta um dos comerciantes, que também critica a falta de diálogo com a autarquia. Outro ponto recorrente nas críticas é a escassez de estacionamento e a ausência de zonas adequadas para cargas e descargas. “O camião para do outro lado e os fornecedores passam a estrada para nos entregar a mercadoria”, dá nota um outro comerciante. “Foi pensado para o turismo”, garantem. Os comerciantes apontam ainda que a empreitada, por ter demorado mais do que o previsto, não ajudou o negócio. “Apanhamos a pandemia, depois as obras… Não tem sido fácil”, apontam. Além disso, há quem considere que a requalificação “a nível de urbanismo e de circulação, não tem tido o melhor impacto. O trânsito de viaturas não é o melhor”, alertam. “Se a ideia era fazer com que as pessoas caminhassem mais, fechavam a avenida, porque agora não está bom nem para as pessoas nem para o trânsito”, frisam. Também quem espera pelos autocarros nas paragens tem uma palavra a dizer. “Funciona bem, tirando o engarrafamento”, brinca um dos passageiros. As pessoas que utilizam os transportes públicos diariamente apontam sentir mais movimento na Avenida: o que consideram positivo, mas entendem que nem todos possam pensar o mesmo. “Para mim é ótimo, mas eu não tenho carro. Quem anda de carro deve pensar diferente”, repara uma passageira assídua nos autocarros. Alberto Souto de Miranda, antigo presidente da CMA e candidato pelo Partido Socialista (PS) à presidência da autarquia, tem sido uma das vozes mais críticas da governação de Ribau Esteves. A Avenida Lourenço Peixinho é um dos temas em que o socialista e o social-democrata entram em desacordo, com Alberto Souto a defender a recolocação de árvores “na placa central da Av. Lourenço Peixinho”, bem como o desvio do trânsito da Avenida. A este propósito, o candidato tem defendido mesmo “a retirada do trânsito e estacionamento, «permitindo apenas cargas e descargas a moradores e veículos de emergência», de forma a «recuperar a avenida para as pessoas»”. Sobre o trânsito e o arvoredo José Ribau Esteves defendeu, na passada quarta-feira, que a autarquia quis “mudar”. “Quisemos que a avenida deixasse de ser uma rodovia por onde se passa e quisemos que ela passasse a ser uma via urbana onde se vive”, considerando ter sido feita “uma mudança radical de paradigma”. O autarca destaca ainda que “já não se pode fazer aquilo que tantos de nós fazíamos, quando tínhamos pressa para apanhar o comboio, que era percorrer a avenida entre os 140 e os 145 km/h”. Sobre o valor ambiental da requalificação da Avenida, Ribau Esteves sublinhou que “quisemos que a performance ambiental da nossa avenida (…) tivesse também aqui um contribuinte especial”, destacando a plantação de Ginkgo Bilobas, uma árvore “considerada pela ciência” como “uma das árvores que mais fixa carbono”. “Uma avenida que é um centro urbano, onde também há circulação automóvel, esse fator [ambiental] é um fator importante colocando a árvore no sítio certo, e o sítio certo não é no meio da avenida a servir os carros, é junto aos passeios, junto às fachadas urbanas onde estão os passeios onde os peões circulam”, considerou o autarca.
Rui Tavares quer eleger Filipe Honório por Aveiro e propõe fundos para o Ensino Superior
Acompanhado por Filipe Honório, cabeça de lista pelo círculo de Aveiro, e por Joana Filipe, número dois da candidatura -ambos escolhidos através das primárias internas do partido, junto ao Departamento de Educação da UA, o co-porta-voz do partido aproveitou para conversar com os estudantes. A dois deles comentava que: “Aveiro é bastante imbatível”. Sobre o porquê da ação de campanha em Aveiro e na UA, Rui Tavares assegurou que o objetivo é “eleger Filipe Honório, pelo menos por Aveiro”. “Nós achamos que é muito importante poder representar um distrito que tem um dinamismo económico muito grande”, afirmou. Segundo o co-porta-voz do LIVRE, Aveiro possui “uma cultura muito própria na área industrial” e um eleitorado marcado por valores sólidos. “É um eleitorado que tem muito arraigados os valores da independência, da autonomia, de conquistar uma certa prosperidade para a sua família”, disse, destacando que esses valores se inserem numa “espécie de cultura de produtivismo que nós temos em Portugal, mas que não é um produtivismo egoísta”. Rui Tavares acredita que esse espírito de dinamismo está ao serviço de um projeto coletivo. “Pelo contrário, as pessoas sabem que esse dinamismo pode estar ao serviço de dar dignidade para todos”. Neste seguimento, Rui Tavares lembrou também a tradição progressista da região. “Aveiro é um distrito que pode ser muito fértil para causas e valores de esquerda, que já o foi no passado, tanto no início do liberalismo em Portugal como no 25 de Abril. Foi nesta cidade que se fez o Congresso de Oposição Democrática em 1973, que nos legou os três D’s do 25 de Abril: Democratizar, Desenvolver e Descolonizar”. A estes três D’s, o LIVRE quer acrescentar mais dois: “Queremos acrescentar precisamente o D de Dinamismo e de Dignidade”. Em tom descontraído, Rui Tavares referiu ainda que a meta é retirar o mandato atualmente ocupado pela Iniciativa Liberal no distrito. “A quem é que queremos roubar esse deputado? Não é por mal, é uma competição saudável e eles terão de entender, uma vez que também gostam da concorrência”, atirou. Segundo o co-porta-voz, a eleição de Filipe Honório é viável sem grandes alterações com base nos resultados das últimas legislativas de 2024. “A Iniciativa Liberal elegeu por pouco em Aveiro. Aqui, não é preciso sequer aumentar tanto a votação como na última eleição para podermos eleger o Filipe Honório por Aveiro”, assegurou. “Temos a Joana Filipe, a Salomé, o Rubén Vieira, muitos candidatos e candidatas que darão uma representação a este distrito, que já conquistámos noutros”, completou Rui Tavares. Recorde-se que nas eleições legislativas de 2024, no distrito de Aveiro, o Livre alcançou “2.24%” dos votos e a Iniciativa Liberal “5.11%” dos votos. Questionado sobre se esta rápida passagem por Aveiro seria suficiente para captar os votos necessários, Rui Tavares respondeu: “Esta não é a primeira passagem por Aveiro, e não só pelo distrito. Nós tivemos em São João da Madeira. (…) [Aqui estivemos] no lançamento da candidatura e temos estado aqui desde sempre. A nossa mandatária, Aurora Cerqueira, é alguém que já fez uma candidatura desde 2015. O LIVRE cresceu sempre em todas as eleições em Aveiro”. Neste sentido, Rui Tavares destacou o aumento do apoio neste território. “Cada vez vamos tendo mais membros e apoiantes no nosso núcleo e, como vocês tiveram a oportunidade de testemunhar, muita gente espontaneamente vem dizer que quer ter uma eleição do LIVRE em Aveiro”. Em jeito de conclusão, o co-porta-voz do LIVRE reiterou a visão nacional do partido referindo que “não acreditamos em distritos de direita ou distritos de esquerda. Todos são distritos do nosso país”. No que toca ao partido, a nível nacional, Rui Tavares sublinhou ainda que “muita gente quer ter um partido que é europeísta, ecologista, das liberdades e dos direitos humanos, mas que sabe defender o Estado Social, não quer recuar em nenhum direito, nem revisitar direitos ou retirá-los da Constituição. É um partido equilibrado para construir em cima daquilo que já conquistámos, e isso acreditamos que aqui pode funcionar”. Questionado pela Ria, Rui Tavares aproveitou ainda a ocasião para apresentar propostas concretas do LIVRE para o ensino superior, sublinhando a necessidade de garantir estabilidade e investimento estratégico nas universidades e politécnicos. “A Universidade precisa de estabilidade, precisa de poder fazer investimentos estratégicos”, afirmou, propondo a criação de um fundo estratégico de investimento no ensino superior, “que possa ser financiado através de uma consignação de uma parte do IRC, a exemplo do que acontece noutras universidades estrangeiras”. Neste sentido apontou como exemplo a Universidade de São Paulo, no Brasil. “Uma das universidades mais avançadas de língua portuguesa é a Universidade de São Paulo, ela é financiada por uma consignação de um imposto sobre a atividade económica. O que é que isso dá? Dá aos reitores e reitoras e também diretores e presidentes de Politécnicos a liberdade de poderem fazer escolhas que são cinco, dez, 15 anos para os novos laboratórios, as bibliotecas do futuro, através de um fundo estratégico que assegura cofinanciamento de fundos europeus”, explicou o co-porta-voz do LIVRE. Além disso, defendeu a criação de um fundo de apoio ao estudante do ensino superior, destinado a reforçar bolsas, refeitórios e residências. Esse fundo, sugeriu, poderia ser financiado por consignação de IRS. “Aquele IRS que nós próprios consignamos a causas que nós decidimos entregar. Eu sei que muita gente que beneficiou do ensino superior público português e com isso encontrou o seu rumo na vida e se autorrealizou teria todo o gosto em poder apoiar a próxima geração de estudantes. Eu, certamente, seria dos primeiros a fazê-lo”, assegurou. Para Rui Tavares é essencial garantir a inclusão no ensino superior. “É muito importante que ninguém fique de fora da universidade por razões financeiras, que ninguém tenha que fazer uma escolha entre prosseguir ou não os seus sonhos pelo facto de vir de uma família mais pobre”, exprimiu. Com esses dois fundos – “fundo estratégico de investimento no ensino superior” e “fundo de apoio ao estudante do ensino superior” - o co-porta-voz do partido vincou que o país teria “uma universidade muito mais forte e muito competitiva”. Neste seguimento, sugeriu ainda a criação de um “plano de atração dos cientistas estrangeiros, nomeadamente os que vêm agora dos Estados Unidos”. “Muitos deles portugueses que querem voltar, e pode até ter um plano de acolhimento para instituições universitárias estrangeiras, desde que trabalhem em protocolo com universidades e politécnicos portugueses que já existem”, realçou Rui Tavares.
Fábrica Centro Ciência Viva discute esta sexta-feira a temática da ‘geologia médica’
Segundo uma nota de imprensa enviada à Ria, o ser humano tem acumulado experiência sobre os benefícios e riscos, para a sua saúde, de produtos geológicos, tais como argilas, lamas, areias e certos minerais. “Certos medicamentos e cosméticos contêm, como princípios ativos ou excipientes, minerais que ocorrem em ambiente geológico. O campo científico interdisciplinar emergente que trata dessas interações é denominado por geologia médica”, expõe. “Como será a interação dos minerais argilosos na saúde humana? Será que aquilo que pisamos ou aplicamos na pele pode influenciar a nossa saúde?” serão duas das questões que procurarão ser respondidas ao longo desta conversa. A temática será abordada pela investigadora Carla Candeias, do Departamento de Geociências da Universidade de Aveiro (UA) e do GeoBioTec. A quarta e última conversa acontece a 26 de maio, pelas 15h00, com o professor Galopim de Carvalho, que orientará uma conversa sobre as argilas e os barreiros de Aveiro. O ciclo de conversas “Argilas de Aveiro: um património histórico e geológico” é uma iniciativa da Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro e do Departamento de Geociências da UA.
Câmara de Ílhavo renova apoio a associações de pais
Os acordos de cooperação foram celebrados com 21 associações, 17 com atuação no pré-escolar e primeiro ciclo do ensino básico, com um apoio total de 781.671,70 euros, e quatro respeitantes ao segundo e terceiro ciclos do ensino básico e ao ensino secundário, apoiadas em 8.695,5 euros.