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SC Beira-Mar apresentou-se aos sócios ainda a querer “reerguer-se” volvidos dez anos da “refundação”

O Estádio Municipal de Aveiro – Mário Duarte recebeu este domingo algumas centenas de pessoas para a apresentação do plantel do SC Beira-Mar para a temporada 2025/2026. O dia foi de festa com a recordação dos 10 anos da refundação do clube a servir de pano de fundo, mas os sócios ainda esperam que o clube “cresça mais um bocadinho”.

SC Beira-Mar apresentou-se aos sócios ainda a querer “reerguer-se” volvidos dez anos da “refundação”
GP

Gonçalo Pina

04 ago 2025, 10:34

Quem abriu as celebrações foi a equipa que, em 2015/2016, depois da queda do SC Beira-Mar até à Segunda Divisão Distrital, foi obrigada a começar do zero. Projetado pelos altifalantes do estádio, Pedro Moreira, jogador beiramarense na altura, enalteceu que o conjunto ficou na história por ter dado o “primeiro passo” e que fez história por subir logo de divisão. Já o técnico José Alexandre, que comandava a equipa, lembra que “as dificuldades foram muitas” e só foi possível superá-las com a “construção de uma família”.

Definido o tom da apresentação, o clube apresentou os novos equipamentos: riscas horizontais, amarelas e pretas, a fazer lembrar a camisola com que há dez anos o SC Beira-Mar voltou a competir. Nas bancadas, Agostinho Teixeira, sócio 233, conta à Ria como houve quem “não desistisse” do clube na fase mais difícil. O adepto, que diz estar à beira de completar o seu cinquentenário de associado, sublinha que nunca deixou de pagar a mesma quota com o único objetivo de que o clube não acabasse.

Com os olhos postos no futuro, Agostinho Teixeira admite que é preciso investimento para que o SC Beira-Mar cresça e volte, “pelo menos", à Segunda Divisão. Recorde-se que o clube esteve perto da criação de uma sociedade desportiva, mas o negócio acabou por cair, embora o presidente já se tenha comprometido a apresentar novo projeto em breve. “As pessoas estão muito escaldadas com as sociedades desportivas”, recorda Agostinho Teixeira, que afirma que foi a anterior Sociedade Anónima Desportiva que “arruinou o Beira-Mar”. No entender do sócio, é agora necessário que as pessoas de Aveiro "olhem para o Beira-Mar".

Depois de conhecidos os equipamentos, seguiu-se a apresentação dos jogadores. Para o fim ficaram guardadas as surpresas: o médio Pedro Pinto foi contratado ao Atlético CP, da Liga 3, e o extremo Flavinho é um regresso ao SC Beira-Mar, vindo do FC Famalicão.

A contratação de Flavinho foi uma das surpresas da tarde

Às 17h00 começava o jogo de apresentação com a equipa convidada da AD Sanjoanense. Os naturais de São João da Madeira foram superiores durante toda a primeira parte e acabaram por ser coroados com um golo de Federico Cezar perto do intervalo. Os jogadores recolheram ao balneário com o resultado 0-1 no marcador.

Os primeiros 45 minutos foram vividos com muita intensidade por António Aleixo que, entre os adeptos do SC Beira-Mar, foi muito vocal na direção do relvado. O adepto, que já foi sócio durante quase 50 anos, acredita que a equipa é “muito fraquinha” e precisa de reforçar o meio-campo.

Se já contava com outros argumentos para a presente temporada, fruto do investimento na sociedade desportiva que o clube esteve perto de constituir, António também não tem dúvidas de que é necessária a entrada de capital. À semelhança do que acontecia noutros tempos, o adepto gostava de ver um apoiante do SC Beira-Mar a chegar-se à frente para tentar fazer o clube "crescer mais um bocadinho”

Antes do jogo retomar, foram apresentados todos os jogadores da equipa Sub-17, que este ano vai competir na 1ª Divisão Nacional. Entretanto, o plantel principal regressou com energias renovados à boleia do novo reforço Flavinho, que entrou depois do descanso. A segunda parte foi mais equilibrada e os adeptos não saíram do estádio sem ver o SC Beira-Mar empatar a partida: o golo de Pietro Romano, perto do minuto 80, fez a festa dos aveirenses e fechou o resultado em 1-1.

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