Guns N' Roses atuam em Coimbra em junho
A banda de rock americana Guns N’ Roses atua no Estádio Cidade de Coimbra no dia 06 de junho de 2025, anunciou a promotora Everything is New.
Redação
Os bilhetes, de acordo com a mesma informação, ficam disponíveis na sexta-feira, às 09:00, nos locais habituais e em everythingisnew.pt.
“Os ícones do rock Guns N’ Roses acabam de anunciar uma extensa digressão pela Europa e Médio Oriente no verão de 2025, com passagem em Portugal a 06 de junho no Estádio Cidade de Coimbra”, pode ler-se no comunicado hoje divulgado.
A banda estará acompanhada por Rival Sons e a digressão anunciada passa por estádios e festivais de 24 cidades.
Prevê-se estreias na Arábia Saudita, Geórgia e Luxemburgo e regressos a Portugal, Espanha, Itália, Alemanha ou Reino Unido.
“Enraizados na cultura popular, o seu icónico álbum ‘Appetite For Destruction’, editado em 1987 e certificado diamante, destaca-se como ‘o álbum de estreia mais vendido de sempre nos EUA’ e ‘o 11.º álbum mais vendido de todos os tempos nos EUA’”, assinalou a promotora.
A pré-venda exclusiva para membros do fã-clube "Nightrain" começa na terça-feira, às 09:00.
Todos os subscritores da newsletter da Everything Is New terão acesso à pré-venda do espetáculo na quinta-feira às 10:00. Quem estiver inscrito, receberá um ‘e-mail’ a partir das 00:00 de quinta-feira com as instruções para aceder à pré-venda. Inscrições em everythingisnew.pt/newsletter.
Liderados por Axl Rose (voz, piano) e ainda com Duff McKagan (baixo), Slash (guitarra principal), Dizzy Reed (teclado), Richard Fortus (guitarra rítmica), Frank Ferrer (bateria) e Melissa Reese (teclado), os Guns N’ Roses estiveram em Portugal, mais recentemente, em 2022, em Algés.
A promotora do espetáculo recorda ainda que a banda tem vendas globais que ultrapassam os 100 milhões de unidades.
“O catálogo da banda inclui ainda ‘G N’ R Lies’ (5x platina), ‘The Spaghetti Incident?’ (platina), ‘Greatest Hits’ (5x platina) e ‘Chinese Democracy’ (platina). Além disso, são uma das bandas de rock mais ouvidas no mundo, com uma média de 24 milhões de ouvintes mensais no Spotify. Após a histórica reunião do século, encabeçaram o festival Coachella e venderam mais de 5 milhões de bilhetes durante a digressão ‘Not In This Lifetime…’”, lembrou a Everything is New.
O preço dos bilhetes varia entre os 95 euros (relvado) e 155 euros.
Em 2023, o Estádio Cidade de Coimbra, que foi inaugurado com um concerto de Rolling Stones, recebeu quatro espetáculos de Coldplay.
O estádio já recebeu também dois concertos de U2, além de espetáculos de Madonna ou George Michael.
Recomendações
Legislativas: inscrições para voto antecipado decorrem até quinta-feira
Os eleitores recenseados em Portugal que pretendam votar mais cedo nas eleições legislativas de 18 de maio de 2025 podem inscrever-se a partir de hoje, dia 4, e até quinta-feira, dia 8, na modalidade de voto antecipado. Os pedidos devem ser feitos através do portal do voto antecipado ou por via postal, através do envio de uma carta dirigida à Administração Eleitoral da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna, localizada na Praça do Comércio, Ala Oriental, 1149-015 Lisboa. Na modalidade de voto antecipado, o eleitor pode votar no dia 11 de maio, domingo, num local à escolha, em qualquer município do continente ou das Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, devendo identificar-se e indicar a freguesia onde está recenseado. No pedido via postal devem constar o nome completo, data de nascimento, Número de Identificação Civil (NIC), morada, mesa de voto antecipado em mobilidade onde pretende exercer o direito de voto, contacto telefónico e, sempre que possível, endereço de correio eletrónico. Caso se inscreva e não possa comparecer no dia do voto antecipado, pode continuar a votar no dia das eleições - a 18 de maio, mas apenas na zona de residência. De acordo com a Comissão Nacional de Eleições (CNE), todos os eleitores recenseados no território nacional podem votar antecipadamente em mobilidade.
País “ligado com normalidade” e noite sem incidentes de segurança
Segundo o ministro, ao nível da eletricidade, o “já país está ligado, com normalidade”, ou seja, todos os 6,4 milhões de clientes estão alimentados, com exceção de 800 que têm avarias não relacionada com o apagão de segunda-feira. Leitão Amaro referiu ainda que o abastecimento de água está a funcionar em praticamente todo o país, registando-se apenas algumas dificuldades de pressão em “dois ou três concelhos” que serão “resolvidas rapidamente”. Relativamente aos transportes, Leitão Amaro avançou que os “comboios estão a funcionar”, sendo ainda necessário estabilizar alguns pontos da operação, mas devido aos efeitos de greve de 24 horas que decorreu na segunda-feira. Já em relação ao Metro, o ministro da Presidência adiantou que “também está a arrancar a operação”, tendo-se verificado uma perturbação em Lisboa relacionada com um `data center´ e não diretamente com o apagão. Quanto aos aeroportos, “estão operacionais”, referiu Leitão Amaro, reconhecendo que, no caso do de Lisboa, que foi o mais afetado pela falha de energia, deve demorar dois dias a ter os fluxos estabilizados, mas os sistemas estão todos operacionais. O governante adiantou ainda que, relativamente às escolas, a orientação emitida durante a madrugada a todos os diretores foi para abrirem e funcionarem normalmente, com exceção dos casos em que pode, eventualmente, verificar-se alguma razão de segurança específica. “O fornecimento de combustíveis está normalizado e não se registaram, durante a noite, ocorrências relevantes de segurança ou de proteção civil” no país, avançou Leitão Amaro, salientando ainda que a situação está estabilizada também nos serviços de saúde. “Os hospitais e centros de saúde estão com condições, em termos de fornecimento e abastecimento, para funcionarem normalmente”, assegurou. “Neste momento, o que podemos dizer é que os sistemas [energéticos] estão estabilizados, quer no transporte, quer no abastecimento aos consumidores”, realçou o ministro da Presidência.
Em atualização: "Apagão" de eletricidade afeta Portugal de norte a sul
A falha está a afetar várias cidades, de norte a sul do país. O jornal Observador já adiantou que pelo menos em Espanha também não há eletricidade. As operadoras de comunicação dão nota de que estão também a ser afetadas e as ligações da Vodafone, Nos e Meo estão com ligações instáveis, avança o Observador. Também ao Observador, António Leitão Amaro, ministro da Presidência, dá nota que “o Governo está acompanhar” a situação “desde os primeiros segundos” entre si e com as autoridades e empresas dos principais serviços públicos essenciais, sublinhando que “ainda não há confirmação” sobre a possibilidade de se tratar de um ciberataque. O ministro Adjunto e da Coesão Territorial admitiu hoje que o apagão energético que afeta Portugal possa ser devido a um ciberataque, adiantando que está também a afetar Espanha, França e Alemanha. Em declarações à RTP 3, Manuel Castro Almeida, questionado sobre a possibilidade de se tratar de um ciberataque, respondeu que “há essa possibilidade, mas não está confirmada”. “Há essa possibilidade, de facto”, referiu o ministro, salientando que tinha ainda pouca informação e que a que dispunha não era confirmada. “Sei que abrange vários países da Europa - Portugal, Espanha, França e Alemanha e creio que também Marrocos”, referiu Castro Almeida, para quem em causa está uma “coisa em grande escala que, pela dimensão que tem, é compatível com um ciberataque”, “Mas é uma informação não confirmada”, reiterou. O Governo criou um grupo de trabalho para acompanhar o apagão que afeta Portugal de Norte a Sul e outros países europeus e aponta que o problema “terá tido origem” fora de Portugal. “Terá sido, aparentemente, um problema na rede de transporte, cuja razão ainda está a ser identificada, aparentemente, em Espanha”, disse à Lusa o ministro da Presidência, António Leitão Amaro. O ministro disse ainda que o Governo está a trabalhar, em conjunto com agentes públicos e privados, para “o mais rapidamente possível” retomar a situação de normalidade no fornecimento de energia, embora sem apontar prazo. “O Governo está a trabalhar em conjunto num grupo de acompanhamento que foi imediatamente acionado. Trata-se de um problema de interrupção de energia que estará a afetar muitos países da Europa, terá tido origem na rede de transporte e é um problema de origem exterior a Portugal”, afirmou. A primeira prioridade do Governo é, “em conjunto com as várias autoridades nacionais e as empresas prestadoras dos serviços essenciais”, assegurar “uma retoma o mais rápida possível do fornecimento de energia elétrica em Portugal”. “Segundo, assegurar a continuidade ou a mínima disrupção possível nos serviços públicos, em particular nos mais essenciais e nas infraestruturas críticas. Estamos, obviamente, em contacto com todos estes serviços e entidades que as coordenam”, afirmou. Finalmente, prosseguiu Leitão Amaro, o Governo está também empenhado em “garantir a ordem pública”. “Estamos a trabalhar em conjunto desde o primeiro segundo, e estamos confiantes que, com a cooperação de todos - agentes públicos e privados e Governo - consigamos o mais rápido possível retomar a normalidade na vida dos portugueses para um fenómeno que não é nacional”, assegurou. Questionado se o Governo tem conhecimento de problemas concretos, o ministro da Presidência afirmou que “há disrupção de alguns serviços e perturbação na vida de várias pessoas”. “Nós estamos focados nos serviços mais essenciais: assegurar a segurança nos aeroportos, assegurar a continuidade dos serviços de saúde, também as restantes vias e redes de transportes”, disse. Leitão Amaro admite que há desenvolvimento “a cada segundo” e serão feitas atualizações ao longo do dia. A Ria tentou contactar as autoridades de Aveiro mas não conseguiu, até ao momento, obter declarações. *última atualização às 12:59
Milhares de pessoas celebraram a democracia com esperança no futuro
Nas laterais daquela artéria da capital, outras tantas esperavam para ver passar o desfile, uma multidão que se estendia da zona do Marquês de Pombal à Praça dos Restauradores. “Venho desde que me lembro de ser gente. É uma manifestação de amor pela liberdade, pela democracia, num tempo em que isso é cada vez mais necessário, dado o ressurgimento da extrema-direita. A única resposta é afirmar a alternativa pela liberdade, pela democracia”, disse à Lusa um dos manifestantes. Acompanhado de alguns amigos, Paulo Coimbra alertou para o crescimento de forças antidemocrática, que vê como uma resposta à incapacidade de os partidos do centro defenderem a democracia, através do Serviço Nacional de Saúde, da escola pública e de uma sociedade inclusiva. Ao lado, João Paulo Telo também não é estreante no tradicional desfile do 25 de Abril, mas não participou sempre. “Só recentemente é que comecei a vir assiduamente. Nos primeiros anos achei que não era preciso e agora é”, sublinhou. As ameaças mais recentes reforçam a ideia de que a democracia é um projeto inacabado, mas na qual muitos ainda mantêm esperança, como Lurdes Pedro, que também foi até à Avenida apesar do luto nacional pela morte do Papa Francisco, entre quinta-feira e sábado. “Onde ele estiver, estará muito contente, porque ele lutou muito por isso também, pela liberdade, pelo povo, pelos mais desfavorecidos, por todos”, considerou. Sobre a democracia, admite que “há muita coisa para melhorar”, mas acredita que é possível, votando “no partido certo”, uma esperança partilhada por José Neves, que foi um dos membros fundadores do PS em 1973. No dia 25 de abril de 1974 estava exilado em Londres, Reino Unido. Viveu a Revolução dos Cravos à distância, mas garante que foi o dia mais feliz da sua vida. Por recomendação de alguns camaradas socialistas, incluindo o ex-Presidente da República Mário Soares, não regressou logo a Lisboa, mas em 1975 já estava no país e participo nas primeiras eleições livres. “Vivi esse dia com uma alegria inusitada, uma satisfação que não tenho palavras para descrever e ainda hoje me emociono”, recorda. Passados 50 anos, conta como, ao ouvir o discurso do líder do Chega, André Ventura, na sessão solene comemorativa do 51.ºaniversário do 25 de Abril de 1974 na Assembleia da República, pensou que aquela “linguagem inadequada” também faz parte da democracia. “Nestes 51 anos de democracia, sem dúvida que ainda não atingimos o grau de perfeição que desejamos e que o nosso povo merece, mas, acima de tudo, é a liberdade e é a democracia”, afirmou. Entre os cravos vermelhos e bandeiras Portugal, partidos e movimentos associativos, os participantes erguiam também cartazes em que era possível ler mensagens como "Em cada rosto igualdade", "A revolução será feminista ou não será", "As mulheres ciganas também fizeram o 25 de abril ". Outros dirigiam-se ao Governo, com avisos de que “Se o país continuar assim, a Assembleia voltará a ser um ninho de lacraus (escorpiões)". Também Mariana Cruz deixou críticas ao executivo e comentou, em concreto, a decisão de decretar três dias de luto nacional pela morte do Papa Francisco, coincidindo com o 25 de Abril. “É absolutamente ridículo”, classificou, defendo que foi a “oportunidade perfeita para cancelarem o 25 de Abril à maneira deles” e que Francisco seria o primeiro a apoiar a mensagem do dia de hoje. Mais de uma hora depois de as duas chaimites marcarem o arranque da marcha, os primeiros participantes chegavam ao Rossio, onde a Associação 25 de Abril encerrou o desfile com um discurso de Adelino Costa, que substituiu Vasco Lourenço nessa tarefa. “Os ideais do 25 de Abril estiveram presentes no nosso percurso histórico nos últimos 50 anos e continuam bem vivos na sociedade portuguesa, (…) porém, há muitas ameaças a surgir no nosso horizonte”, alertou, defendendo que “Portugal tem de continuar a ser um país livre, justo, solidário e amante da paz”. No final, ouviu-se novamente uma das senhas da revolução, a “Grândola, Vila Morena”, de Zeca Afonso, entoada em uníssono uma última vez.
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Assembleia Municipal Jovem questiona Ribau Esteves sobre apagão, habitação e comunidade imigrante
O que é um mandato, quais os partidos representados na Câmara Municipal de Aveiro (CMA) ou como funciona uma Assembleia Municipal foram alguns dos aspetos descodificados na iniciativa. De seguida, teve lugar uma primeira ronda de questões, na qual os jovens aproveitaram para interpelar José Ribau Esteves, presidente da CMA, sobre diversas temáticas. Entre os assuntos abordados estiveram a resposta municipal ao apagão que afetou o concelho na segunda-feira, 28 de abril, o problema da habitação e a construção da nova residência universitária. Relativamente ao apagão, José Ribau Esteves deu nota de que as “pessoas têm de aprender” a estarem preparadas para “tudo”. “A malta está a habituar-se muito mal e o apagão foi uma coisa muito bruta e surpreendente e veio-nos dizer que a rapaziada (…) tem de estar atenta e o nosso espírito preparado para responder às adversidades”, atentou. Neste seguimento, Ribau Esteves respondeu que a principal preocupação do município durante a ocorrência passou por manter os serviços essenciais em funcionamento, articulando com as entidades mais afetadas, como, por exemplo, o Hospital de Aveiro. “Não pode faltar energia elétrica ao nosso hospital. Está lá gente que precisa a cada segundo de um conjunto de coisas que só existem se a energia estiver a funcionar. O nosso hospital tem geradores, mas (…) consomem combustível. Era preciso verificar se tínhamos condição de pôr lá mais geradores e antes desta garantir combustível. Nós próprios disponibilizamos as nossas reservas da CMA e depois não foi preciso porque houve uma das empresas fornecedoras que fez o abastecimento”, explicou. Ainda no âmbito dos serviços essenciais, o presidente da CMA destacou também os esforços por garantir o abastecimento de água, através da Associação de Municípios do Carvoeiro-Vouga. “Era preciso garantir que a nossa unidade central (…) tivesse geradores de energia para não faltar a capacidade de bombar água para os depósitos serem reabastecidos. Ficamos um bocado à rasca porque só conseguimos arranjar um gerador (…) e precisávamos de dois. (…) Se a energia não tivesse chegado ao Carvoeiro ali no início da madrugada íamos ter uma escassez de água mais geral. Nós em Aveiro e em vários municípios estivemos horas sem água, mas não foi nada do outro mundo”, sublinhou. Em tom crítico, Ribau Esteves aproveitou ainda a ocasião para questionar o encerramento das centrais a carvão de Sines e do Pego, em 2021. “Há aí uns maluquinhos a acharem que o mundo tem de ser todo elétrico. Isso é uma estupidez e o apagão vem dizer isso de uma forma bruta. (…) É sempre importante na gestão da energia termos vários recursos (…)”, reconheceu. “Portugal tinha duas centrais de carvão. Uma delas (…) era das centrais que produzia energia elétrica com maior nível de eficiência de toda a Europa. O Governo anterior, por causa dos fetiches politiqueiros, decidiu fechar as duas. A China, na década que estamos a viver, está a construir 20 vezes mais centrais de produção de energia a carvão do que todo o mundo somado. (…) Vejam o ridículo. O Portuga fecha duas centrais por questões ambientais para salvar o planeta e os chineses (…) constroem mais 200. (…) O fundamentalismo é sempre um erro”, sintetizou. Ainda sobre a resposta municipal ao apagão, o presidente da CMA referiu que foi “montado” um esquema de reforço de segurança em articulação com a polícia. No que diz respeito ao problema da habitação, José Ribau Esteves sublinhou que se trata de um problema com “origem positiva”, traduzido na crescente atratividade da cidade. “Nós somos dos municípios que mais ganhamos população. Estamos a falar de população de residência permanente”, especificou. Neste seguimento, o autarca destacou ainda o papel de “crescimento” da Universidade de Aveiro (UA). “Um bocadinho mais de 50% dos alunos não ficam cá. Fazem casa-universidade todos os dias. Os outros ficam”, assegurou. Neste campo, Ribau Esteves aproveitou ainda para criticar os partidos de oposição, tal como tem vindo a ser noticiado pela Ria. “Nós somos social-democratas e democratas cristãos na nossa Aliança. Nós somos contra aquela ideia dos partidos de oposição de que é a Câmara que tem de gastar dinheiro a fazer habitação. (…) O estado deve construir algumas casas, mas nunca tem condição de responder a tudo. (…) O investimento em habitação é altíssimo. (…) Aveiro é dos municípios do país – tirando as zonas metropolitanas do Porto e Lisboa- com maior número de fogos de habitação social. Nós temos os nossos 600 mais 1000 do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU)”, recordou. Em relação à nova residência universitária a ser construída no terreno do parque de estacionamento contíguo ao antigo Autocarro Bar, o presidente da CMA reiterou que o mesmo se trata de um “investimento privado”, avançando ainda com o prazo de “dois meses” para a montagem do edifício de “seis pisos”. “Aquilo vai ser construído com uma estratégia construtiva nova. Neste momento, a estratégia está toda a ser construída em fábrica em Oliveira de Frades e é chegar e montar. Depois é preciso acabar os acabamentos (…) São 200 camas e temos mais três residências universitárias em licenciamento”, referiu. Numa segunda ronda de questões, os jovens abordaram ainda, entre outras matérias, a integração da comunidade imigrante em Aveiro. Ribau Esteves recordou que esta comunidade já existe “há muitos anos”, mas que a relação com esta tem sido “absolutamente tranquila” e a integração “positiva”. “Nós hoje temos escolas com 30/40 nacionalidades. Isto é fácil de gerir? Com certeza que não, mas naquilo que é a nossa capacidade de acolher, de resolver, de ajudar a adaptação à língua, à cultura, etc as coisas têm-nos corrido num nível de qualidade muito alto”, apontou. A sessão da manhã contou ainda com a presença de Rogério Carlos, vice-presidente da CMA, João Machado, vereador com os pelouros da Cidadania, Juventude e Seniores na CMA e Luís Souto, presidente da Assembleia Municipal. No período da tarde, os jovens apresentaram as suas moções aos órgãos executivos. Segue-se agora uma segunda Assembleia Municipal Jovem, esta sexta-feira, 9 de maio, com os alunos do 3º ciclo.
AAUAv e Ria organizam debate com candidatos por Aveiro nas eleições legislativas 2025
O debate terá lugar no Auditório Renato Araújo, no Edifício Central e da Reitoria da Universidade de Aveiro, a partir das 16h00, e contará com a participação dos representantes de todos os partidos com assento parlamentar. O evento será moderado por Isabel Marques, diretora de informação da Ria, e terá transmissão em direto na página de Facebook da Ria – Rádio Universitária de Aveiro. O público poderá assistir presencialmente ou acompanhar online, garantindo o acesso alargado ao debate de ideias entre os candidatos. Serão abordados temas que afetam diariamente a vida dos jovens portugueses e dos estudantes do Ensino Superior, bem como temas estruturantes para a população em geral do distrito de Aveiro. Haverá um período onde serão colocadas perguntas aos candidatos enviadas pela população. Estas perguntas devem ser enviadas até à próxima quarta-feira, dia 7 de maio, às 11h00, para [email protected]. A redação da Ria - Rádio Universitária de Aveiro irá selecionar as perguntas mais relevantes. Estão confirmadas as presenças de Emídio Sousa (AD – PSD/CDS), em substituição de Luís Montenegro, Hugo Oliveira (PS), em substituição de Pedro Nuno Santos, Pedro Frazão (CHEGA), Mário Amorim Lopes (IL), Luís Fazenda (BE), Filipe Honório (LIVRE), Isabel Tavares (CDU) e Ana Gonçalves (PAN). O evento será aberto à comunidade académica e à população em geral.
UA: SBIDM assinala em junho a Semana Internacional dos Arquivos
A Semana Internacional dos Arquivos 2025, promovida pelo Conselho Internacional de Arquivos (ICA), pretende celebrar “o papel fundamental dos arquivos na salvaguarda da memória coletiva, na promoção do acesso à informação”. De acordo com uma nota de imprensa enviada à Ria, o tema proposto pelo ICA “coloca a tónica na importância de garantir que os arquivos sejam verdadeiramente inclusivos, acessíveis e preparados para os desafios da era digital”. Neste contexto, a SBIDM da UA associa-se à iniciativa com um conjunto diversificado de atividades, que se desenvolvem ao longo de uma semana dedicada à “reflexão, à formação e à partilha de boas práticas na Área da Gestão Documental e da Preservação da Informação”. “A programação proposta destaca-se pelo seu foco na acessibilidade, na preservação digital e na aproximação dos arquivos à comunidade, promovendo os arquivos como espaços vivos, participativos e fundamentais para a construção de uma sociedade mais equitativa e informada”, lê-se. Assim, entre as atividades propostas estão: o ciclo de webinars, em formato online, que decorrem no dia 9 de junho das 10h00 às 11h00 e das 11h00 às 12h00 e no dia 12 de junho das 15h00 às 16h00; as sessões de digitalização que ocorrem no dia 9 de junho, entre as 14h00 e as 18h00 e no dia 11 de junho, das 9h30 às 12h30; o “Simpósio Arquivos Acessíveis: Preservar, Aceder, Democratizar” que acontece no dia 11 de junho, das 14h00 às 18h00, no Auditório Mestre Hélder Castanheira da UA e a “campanha ‘Digitalize a sua História’” que acontece no dia 13 de junho na sala de formação da biblioteca da UA. Todas as atividades são gratuitas, mas têm inscrição obrigatória aqui. A Semana Internacional dos Arquivos 2025 integra-se na iniciativa global promovida pelo ICA, entidade de referência mundial que coordena esta celebração, anualmente, sublinhando o papel fundamental dos arquivos na salvaguarda da memória, no acesso à informação e na construção de sociedades mais inclusivas e participativas.
“recorder” é a nova produção original do GrETUA e estreia este sábado
Segundo uma nota de imprensa enviada à Ria, a peça “recorder” constitui-se através da abordagem de três encenadores diferentes: Maria Soares, João Garcia Neto e João Tarrafa. Com interpretações de Daniela Lopes, Diogo Figueiredo, Inês Hermenegildo e Ana Inês Conde, formandos do curso de formação teatral, a peça parte do gesto de gravação de uma história para “explorar os temas da memória, da imaginação, e dos objetos que usamos para recordar”. “Este caminho é feito pelas três diferentes interpretações que os três encenadores fazem de um mesmo texto, ao qual trazem diferentes linguagens, passando pelo movimento, o cinema e o teatro, e marcas autorais distintas”, lê-se. Esta é uma produção que envolve um vasto conjunto de pessoas empenhadas em várias áreas, desde a produção, à cenografia, à conceção e execução de figurinos, técnica, comunicação e tudo o que “envolve a criação de um espectáculo de teatro, cujo envolvimento do coletivo é a marca de água deste grupo”. O texto escrito por David Calão estreia este sábado pelas 21h30 e estará em cena no GrETUA até ao dia 18 de maio. O espetáculo tem um custo de 5 euros para estudante e de 7.5 euros para o público em geral. As reservas deverão ser efetuadas aqui. Na sinopse lê-se que "o registo, seja ele uma fotografia, um filme ou uma gravação sonora, promete sempre um regresso que nunca se cumpre integralmente. O gravador permite capturar um momento, mas captura sobretudo a sua fragilidade, o seu caráter transitório, o seu fantasma. Três amigos reúnem-se em torno de um gravador para se gravarem. O gesto imediatamente se revela difícil, como repetir uma pose que apenas surge naturalmente, mas a repetição, o ciclo de tentativa-erro, para além da promessa do regresso, contém em si também a potência do inesperado. Em 'recorder', três encenadores diferentes oferecem três abordagens particulares a um único texto, proporcionando-lhe assim diferentes formas de se revelar, pelas linguagens do movimento, do cinema e do teatro, convocando-as para uma discussão acerca de memória e imaginário”.