CCDRC apoia conservação patrimonial das misericórdias portuguesas
De acordo com a agência Lusa, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) vai apoiar a conservação e a valorização do património da União das Misericórdias Portuguesas (UMP), no âmbito de um protocolo celebrado entre as duas entidades.
Redação
O acordo tem como objetivo “reforçar a valorização e a gestão do património das Santas Casas da Misericórdia” da região Centro do país, “com especial enfoque no estudo, conservação e dinamização dos seus bens culturais”, revelou hoje a UMP e a CCDR, num comunicado enviado à agência Lusa.
A vice-presidente da CCDR Centro, Alexandra Rodrigues, esclareceu que valorizar “de forma integrada o património material e imaterial” revela “uma visão completa da herança das misericórdias, garantindo que tanto os bens físicos como as memórias, rituais e conhecimentos, transmitidos de geração em geração, continuam vivos e acessíveis”.
Através do protocolo, as equipas da CCDR Centro prestarão apoio técnico às misericórdias da região, por meio de ações de avaliação, diagnóstico e aconselhamento nas intervenções necessárias nos seus acervos patrimoniais.
A medida será implementada nas 118 misericórdias ativas na área abrangida por aquela CCDR, que inclui os distritos de Aveiro, Coimbra, Leiria, Viseu, Guarda e Castelo Branco.
O presidente da UMP, Manuel Lemos, relembrou que “este protocolo dá continuidade a uma relação histórica de colaboração entre a UMP e o Estado, anteriormente desenvolvida através do Ministério da Cultura e das extintas Direções Regionais de Cultura”.
“Com a recente integração das competências culturais nas CCDR, esta parceria assegura a manutenção e o reforço do apoio técnico às misericórdias, garantindo a valorização do seu património único”, defendeu.
Segundo a União das Misericórdias Portuguesas, a região Centro é uma das mais relevantes no panorama nacional, “pela diversidade e riqueza do património das misericórdias”.
O recenseamento do património foi realizado na totalidade das 118 instituições situadas nesta área do país, “permitindo conhecer o património imóvel, móvel, arquivístico e imaterial” das mesmas.
A associação recordou ainda que já formalizou um protocolo com a CCDR Alentejo, “integrando uma estratégia nacional que visa ser progressivamente alargada às restantes regiões do país, através da celebração de protocolos semelhantes” com outras CCDR.
Recomendações
Ribau Esteves é candidato à liderança da CCDR-Centro
Em declarações ao JN, Ribau Esteves avança que assume esta candidatura com “com todo o gosto e determinação, visando um empenhado exercício da função de presidente da CCDR-Centro, com energia, proximidade e trabalho de equipa com entidades públicas e privadas, com o Governo do país e dos municípios da região Centro, lutando pelo crescimento e desenvolvimento da nossa região, pela sua afirmação política e por melhor qualidade de vida dos cidadãos”. O ex-presidente da Câmara de Aveiro garantiu ainda ter o "apoio oficial do PSD e PS" e agradece a "confiança dos presidentes dos dois partidos políticos, Luís Montenegro e José Luís Carneiro. Recorde-se que, conforme avançado pela Ria, Ribau Esteves e Paulo Fernandes, ex-presidente da Câmara do Fundão eram os nomes mais falados para a liderança da CCDRC-Centro. Na altura, em declarações à Ria, o ex-presidente da Câmara de Aveiro preferiu não fazer comentários.
Embarcação naufraga ao largo de Aveiro e há quatro pescadores desaparecidos
Segundo a nota, a Marinha Portuguesa, através do Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo de Lisboa (MRCC Lisboa), “está a coordenar as buscas por quatro tripulantes de uma embarcação de pesca” que naufragou hoje. Conforme explica, o alerta foi recebido às “07h50, através da Emergency Position Indicator Radio Beacon (EPIRB) da embarcação de pesca, com sete tripulantes de nacionalidade indonésia a bordo, que terá sofrido uma entrada de água enquanto navegava a mais de 200 milhas náuticas (aproximadamente 370 quilómetros) de Aveiro”. No entretanto, uma embarcação de pesca que se encontrava nas imediações deslocou-se para o local e conseguiu resgatar “três dos sete tripulantes, um deles em paragem cardiorrespiratória, que se encontravam a bordo de uma balsa salva-vidas”. A Marinha Portuguesa avança que, neste momento, “estão a decorrer buscas pelas restantes vítimas no local, através de uma embarcação de pesca e de um navio mercante, tendo também sido ativados o NRP Figueira da Foz e uma aeronave da Força Aérea Portuguesa”.
Câmara de Águeda aprova orçamento de 108 milhões de euros para 2026
“É um orçamento ambicioso na capacidade de investimento e responsável na gestão dos recursos, que prevê um conjunto de investimentos estruturantes”, disse o presidente da autarquia, Jorge Almeida, eleito pela coligação PSD/MPT, que tem cinco eleitos no executivo, sendo os restantes dois vereadores do PS. O autarca falava na reunião do executivo de segunda-feira, em que foram aprovadas as Grandes Opções do Plano e Orçamento, com o investimento direcionado para ligações rodoviárias, habitação, saúde e ação social. Entre os investimentos previstos, destaca-se o arranque da construção do Eixo Rodoviário Águeda–Aveiro, bem como a conclusão da ligação do Parque Empresarial do Casarão ao Itinerário Complementar 2 (IC2). A requalificação urbana é outra das prioridades, com o início do Parque Ambiental de Águeda, a reabilitação da Avenida 25 de Abril, o Centro Cívico da Arrancada do Vouga e a renovação do centro de Fermentelos. No setor social, o município “dará continuidade à Estratégia Local de Habitação, que inclui construção e reabilitação de fogos para arrendamento acessível”. Na educação e saúde, estão inscritos projetos de requalificação das escolas de Assequins e da Secundária Adolfo Portela, bem como da Unidade de Saúde de Barrô. O PS votou a favor, mas com reservas quanto à execução das medidas previstas, observando que em anos anteriores as metas também eram ambiciosas, mas não se concretizaram. “A nossa principal preocupação prende-se com a baixa taxa de execução orçamental verificada em exercícios anteriores”, disse à Lusa o vereador do PS, José Augusto Mota. O PS considera a proposta orçamental "bastante ambiciosa" e valoriza a concretização das obras: “o voto a favor reflete o apoio aos projetos, mas com o desejo expresso que estes efetivamente se concretizem e não fiquem apenas no papel”, acrescentou. Em termos financeiros, o valor global é inferior ao de 2025, que foi de 113 milhões de euros, com redução tanto nas receitas correntes e de capital, como nas despesas respetivas. “Vamos continuar a controlar as despesas de funcionamento, o que permite reforçar o investimento público”, disse Edson Santos, vice-presidente da Câmara, responsável pelo pelouro financeiro. Em termos fiscais, a autarquia vai aplicar a taxa mínima do Imposto Municipal sobre os Imóveis (IMI), que varia entre 0,3% e 0,45%, e abdica da taxa variável de IRS, o que já vinha fazendo em anos anteriores. Já quanto à derrama, a Câmara de Águeda decidiu pela aplicação da taxa de 1,5% para as empresas que apresentem um volume de negócios superior a 150 mil euros, isentando as de menor volume de negócios.
Ílhavo recebe Bandeira Verde ECOXXI por políticas orientadas para sustentabilidade ambiental
Segundo explicam os responsáveis da Câmara Municipal de Ílhavo (CMI), o galardão serve para reconhecer o desempenho dos municípios na implementação de políticas públicas orientadas para a sustentabilidade ambiental, ao ultrapassar os 70% de cumprimento dos critérios avaliados em 2025. O prémio resulta da avaliação anual realizada no âmbito do Programa ECOXXI, que analisa o compromisso dos municípios com 21 indicadores ambientais, económicos e sociais, bem como a evolução e a consistência das políticas públicas desenvolvidas ao longo do ano. Em 2025, o Município de Ílhavo integrou o grupo dos 60 municípios galardoados, entre 61 candidaturas apresentadas a nível nacional, destacando-se pelos resultados alcançados e pelo progresso contínuo em áreas como a educação ambiental, a mobilidade sustentável e o turismo responsável.
Últimas
Ribau Esteves é candidato à liderança da CCDR-Centro
Em declarações ao JN, Ribau Esteves avança que assume esta candidatura com “com todo o gosto e determinação, visando um empenhado exercício da função de presidente da CCDR-Centro, com energia, proximidade e trabalho de equipa com entidades públicas e privadas, com o Governo do país e dos municípios da região Centro, lutando pelo crescimento e desenvolvimento da nossa região, pela sua afirmação política e por melhor qualidade de vida dos cidadãos”. O ex-presidente da Câmara de Aveiro garantiu ainda ter o "apoio oficial do PSD e PS" e agradece a "confiança dos presidentes dos dois partidos políticos, Luís Montenegro e José Luís Carneiro. Recorde-se que, conforme avançado pela Ria, Ribau Esteves e Paulo Fernandes, ex-presidente da Câmara do Fundão eram os nomes mais falados para a liderança da CCDRC-Centro. Na altura, em declarações à Ria, o ex-presidente da Câmara de Aveiro preferiu não fazer comentários.
Embarcação naufraga ao largo de Aveiro e há quatro pescadores desaparecidos
Segundo a nota, a Marinha Portuguesa, através do Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo de Lisboa (MRCC Lisboa), “está a coordenar as buscas por quatro tripulantes de uma embarcação de pesca” que naufragou hoje. Conforme explica, o alerta foi recebido às “07h50, através da Emergency Position Indicator Radio Beacon (EPIRB) da embarcação de pesca, com sete tripulantes de nacionalidade indonésia a bordo, que terá sofrido uma entrada de água enquanto navegava a mais de 200 milhas náuticas (aproximadamente 370 quilómetros) de Aveiro”. No entretanto, uma embarcação de pesca que se encontrava nas imediações deslocou-se para o local e conseguiu resgatar “três dos sete tripulantes, um deles em paragem cardiorrespiratória, que se encontravam a bordo de uma balsa salva-vidas”. A Marinha Portuguesa avança que, neste momento, “estão a decorrer buscas pelas restantes vítimas no local, através de uma embarcação de pesca e de um navio mercante, tendo também sido ativados o NRP Figueira da Foz e uma aeronave da Força Aérea Portuguesa”.
Câmara de Águeda aprova orçamento de 108 milhões de euros para 2026
“É um orçamento ambicioso na capacidade de investimento e responsável na gestão dos recursos, que prevê um conjunto de investimentos estruturantes”, disse o presidente da autarquia, Jorge Almeida, eleito pela coligação PSD/MPT, que tem cinco eleitos no executivo, sendo os restantes dois vereadores do PS. O autarca falava na reunião do executivo de segunda-feira, em que foram aprovadas as Grandes Opções do Plano e Orçamento, com o investimento direcionado para ligações rodoviárias, habitação, saúde e ação social. Entre os investimentos previstos, destaca-se o arranque da construção do Eixo Rodoviário Águeda–Aveiro, bem como a conclusão da ligação do Parque Empresarial do Casarão ao Itinerário Complementar 2 (IC2). A requalificação urbana é outra das prioridades, com o início do Parque Ambiental de Águeda, a reabilitação da Avenida 25 de Abril, o Centro Cívico da Arrancada do Vouga e a renovação do centro de Fermentelos. No setor social, o município “dará continuidade à Estratégia Local de Habitação, que inclui construção e reabilitação de fogos para arrendamento acessível”. Na educação e saúde, estão inscritos projetos de requalificação das escolas de Assequins e da Secundária Adolfo Portela, bem como da Unidade de Saúde de Barrô. O PS votou a favor, mas com reservas quanto à execução das medidas previstas, observando que em anos anteriores as metas também eram ambiciosas, mas não se concretizaram. “A nossa principal preocupação prende-se com a baixa taxa de execução orçamental verificada em exercícios anteriores”, disse à Lusa o vereador do PS, José Augusto Mota. O PS considera a proposta orçamental "bastante ambiciosa" e valoriza a concretização das obras: “o voto a favor reflete o apoio aos projetos, mas com o desejo expresso que estes efetivamente se concretizem e não fiquem apenas no papel”, acrescentou. Em termos financeiros, o valor global é inferior ao de 2025, que foi de 113 milhões de euros, com redução tanto nas receitas correntes e de capital, como nas despesas respetivas. “Vamos continuar a controlar as despesas de funcionamento, o que permite reforçar o investimento público”, disse Edson Santos, vice-presidente da Câmara, responsável pelo pelouro financeiro. Em termos fiscais, a autarquia vai aplicar a taxa mínima do Imposto Municipal sobre os Imóveis (IMI), que varia entre 0,3% e 0,45%, e abdica da taxa variável de IRS, o que já vinha fazendo em anos anteriores. Já quanto à derrama, a Câmara de Águeda decidiu pela aplicação da taxa de 1,5% para as empresas que apresentem um volume de negócios superior a 150 mil euros, isentando as de menor volume de negócios.
PSD-Aveiro diz que não há fundamentos para revogar o Plano de Pormenor do Cais do Paraíso
Num comunicado enviado às redações, os sociais-democratas acusam o PS de apresentar declarações “contraditórias e manifestamente pobres”, considerando que os vereadores socialistas tentaram “desviar o foco do essencial”, ao afirmarem que o problema não reside no projeto hoteleiro em causa, mas sim no modelo de turismo, desenvolvimento e criação de emprego associado. Para o PSD, esta posição é “no mínimo incoerente”, sublinhando que o turismo qualificado, o desenvolvimento económico e a criação de emprego devem ser objetivos centrais de “qualquer município moderno e ambicioso”. A concelhia liderada pelo PSD defende que o projeto previsto para o Cais do Paraíso constitui “uma oportunidade concreta de investimento privado”, com a instalação de um hotel de cinco estrelas capaz de reforçar a atratividade turística de Aveiro, aumentar a estadia média dos visitantes e gerar riqueza e emprego. No mesmo comunicado, o partido destaca o atual estado de degradação da zona do Cais do Paraíso, classificando-a como “abandonada e sem dinamismo”, e sustenta que o espaço necessita de uma requalificação “séria e estruturada”. O PSD recorda ainda que, segundo foi referido pelo presidente da Câmara Municipal de Aveiro, a revogação de um plano de pormenor exige “razões excecionais e devidamente fundamentadas”, considerando que essas condições “não existem, nem foram demonstradas” no caso concreto. Para os sociais-democratas, qualquer tentativa de travar ou reverter o processo compromete a imagem de Aveiro enquanto território “fiável e credível para investir”. O partido defende que o concelho deve respeitar os seus compromissos e instrumentos de planeamento, criando condições para atrair investimento e promover o desenvolvimento sustentável. “ Aveiro não pode continuar refém de discursos inconsequentes, contradições políticas e do imobilismo”, conclui o comunicado, datado de 15 de dezembro de 2025. A Concelhia do PSD de Aveiro vem manifestar a sua profunda discordância e preocupação face às declarações contraditórias e manifestamente pobres proferidas pelos Senhores Vereadores do Partido Socialista na última reunião da Câmara Municipal de Aveiro, a propósito da revogação do plano de pormenor urbanístico previsto para o Cais do Paraíso. Ao longo da referida reunião, ficou claro que o PS tenta desviar o foco do essencial, afirmando que o problema não é o hotel em si, mas sim o turismo, o desenvolvimento e os empregos que o projeto poderá trazer para Aveiro. Esta posição é, no mínimo incoerente. O turismo qualificado, o desenvolvimento económico e a criação de emprego são precisamente alguns dos principais desígnios que qualquer município moderno e ambicioso deve promover e defender. A verdade é simples e inegável: a zona do Cais do Paraíso encontra-se atualmente abandonada, degradada e sem qualquer dinamismo. Carece urgentemente de uma requalificação séria e estruturada. O projeto em causa representa uma oportunidade concreta de investimento privado, com a instalação de um hotel de 5 estrelas, capaz de elevar a qualidade da oferta turística de Aveiro, aumentar a estadia média dos visitantes e gerar riqueza, emprego e notoriedade para o concelho e a região. Importa ainda sublinhar que, conforme referido pelo senhor Presidente da Câmara Municipal de Aveiro, a revogação de um plano de pormenor exige razões excecionais e devidamente fundamentadas. Ora, essas razões não existem, nem foram demonstradas. Qualquer tentativa de bloqueio ou retrocesso neste processo apenas fragiliza a imagem de Aveiro enquanto território fiável para investir. O PSD de Aveiro defende que o concelho deve ser visto como um município credível, que respeita os seus compromissos, os seus instrumentos de planeamento e que cria condições para atrair investimento e promover o desenvolvimento sustentável. Aveiro não pode continuar refém de discursos inconsequentes, contradições políticas e do imobilismo. O futuro do concelho constrói-se com decisões responsáveis, coragem política e uma visão clara de progresso. Aveiro, 15 de dezembro de 2025