RÁDIO UNIVERSITÁRIA DE AVEIRO

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CIM de Leiria desafia regiões de Coimbra e Aveiro a discutir linha de alta velocidade

A Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Leiria vai promover uma reunião conjunta com as regiões de Coimbra e Aveiro para debater a importância estratégica da inclusão das três regiões no projeto da alta velocidade ferroviária.

CIM de Leiria desafia regiões de Coimbra e Aveiro a discutir linha de alta velocidade
Redação

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17 jul 2025, 11:59

Estes três territórios têm estações previstas na futura linha de alta velocidade entre Lisboa e Porto, pelo que esta reunião tem ainda como objetivo reforçar a concertação regional em torno da concretização deste eixo prioritário e alinhar uma posição comum para apresentação ao Governo e à Comissão Europeia.

A posição da Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria (CIMRL) surge após a recente proposta de desenvolvimento da ligação ferroviária de alta velocidade entre Aveiro, Viseu, Guarda, Salamanca e Madrid, apresentada esta quarta-feira, na cidade de Aveiro, e no âmbito da reunião de trabalho sobre o Transporte Ferroviário no Corredor Atlântico e demais eixos estratégicos ferroviários para a Região Centro.

“Embora se reconheça o mérito das iniciativas que visam reforçar as conexões ferroviárias entre Portugal e Espanha, nomeadamente para o transporte eficiente de passageiros e mercadorias, entendemos que as prioridades nacionais no setor ferroviário devem ser criteriosamente ponderadas, tendo em vista a coesão territorial e os compromissos estratégicos já assumidos pelo Governo”, adianta a CIMRL em comunicado.

Para os autarcas da região de Leiria, “a ligação Lisboa-Porto com estação em Leiria deve permanecer prioritária” e garantir uma estação intermédia, “como elemento estruturante do desenvolvimento nacional e regional”. Esta ligação representa “um eixo de articulação essencial entre as duas principais áreas metropolitanas do país” e “uma alavanca para a competitividade do centro litoral, onde se concentra uma parte significativa da produção industrial e das exportações portuguesas”.

Segundo a CIMRL, a estação em Leiria é uma “resposta estratégica às necessidades de mobilidade sustentável da população e à redução da dependência da rodovia” e “uma medida alinhada com os objetivos europeus de descarbonização e reforço da intermodalidade”.

A proposta de ligação ferroviária Aveiro–Viseu–Guarda–Salamanca–Madrid, resultante da Declaração Regional Conjunta subscrita por entidades portuguesas e espanholas, “embora compreensível no quadro do reforço do Corredor Atlântico Europeu, não deve ocorrer em detrimento das ligações ferroviárias prioritárias já definidas no âmbito da Rede Transeuropeia de Transportes”, alertou a CIM da Região de Leiria.

Reconhecendo o esforço conjunto das autarquias envolvidas e o valor do investimento na modernização da Linha da Beira Alta, as autarquias da região de Leiria advertem “para o risco de dispersão de recursos, adiamentos injustificáveis e perda de foco na execução dos projetos estruturantes nacionais, nomeadamente a ligação Lisboa–Porto com paragem em Leiria, cuja concretização ainda aguarda avanços decisivos”.

O presidente da CIMRL, Gonçalo Lopes, convidou hoje o ministro das Infraestruturas e Habitação a participar na reunião com os autarcas de Coimbra e Aveiro, “reconhecendo a importância do seu envolvimento ativo na construção de soluções de mobilidade verdadeiramente integradas, eficientes e sustentáveis”.

A CIMRL está alinhada com a coesão territorial e desenvolvimento sustentável que pautam a política ferroviária nacional e europeia, mas destacou que a “concentração de investimentos deve atender às regiões de maior dinâmica industrial e exportadora, como é o caso da Linha do Oeste, um eixo ferroviário estruturante para a Região Centro e que exige investimentos urgentes de modernização do serviço”.

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Duplas portuguesas encaram com "orgulho e motivação" a Taça das Nações de voleibol de praia
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Duplas portuguesas encaram com "orgulho e motivação" a Taça das Nações de voleibol de praia

João Pedrosa, que, com Hugo Campos, forma uma das duplas nacionais mais bem-sucedidas, considerou que o ambiente vivido em Espinho aumenta significativamente o entusiasmo com que a equipa encara o torneio. “É sempre um prazer jogar em casa. Trazer grandes torneios para uma cidade que respira esta modalidade é a decisão certa e sentimos isso na quadra”, afirmou à Lusa. O seu parceiro Hugo Campos destacou ainda a ligação emocional com os adeptos e o peso simbólico de competir diante do público português. “Jogar em Portugal dá sempre uma força especial. Queremos ganhar por nós, mas também pelos portugueses que estão a apoiar-nos e, se possível, inspirar mais jovens a virem para a modalidade.” Também os irmãos Tomás e Gonçalo Sousa, naturais de Gondomar, sublinharam a importância de regressar à cidade onde deram os primeiros passos no voleibol de praia. “Foi aqui que começámos a jogar. Esta cidade vive o voleibol e os adeptos adoram isto. É um alento extra para nós”, disse Tomás. O jogador acrescentou que a evolução da modalidade em Portugal passa pela visibilidade destes eventos, e o irmão Gonçalo partilhou a ambição com que a dupla encara esta prova, onde estão alguns dos melhores jogadores do mundo. “Estamos a atingir os nossos melhores níveis. Sabemos das nossas mais-valias e vamos com tudo para representar Portugal ao mais alto nível, com o carinho dos nossos familiares, amigos e adeptos”, completou Gonçalo Sousa. No setor feminino, Gabriela Coelho e Mariana Maia, habituadas ao voleibol de pavilhão, reconhecem as diferenças da adaptação à areia, mas destacaram a força que retiram do apoio vindo das bancadas e a oportunidade de superação. “Jogar em casa motiva-nos a conseguir bons resultados. Isso nota-se desde o primeiro momento que entramos no terreno de jogo. Queremos transmitir bons valores e mostrar o gosto pela modalidade”, afirmou Gabriela Coelho. Já Mariana Maia disse estar a viver com intensidade o ambiente da competição e destacou a energia que vem do público, apontando que o envolvimento emocional dos adeptos influencia positivamente o desempenho da equipa. “Jogar em casa é fantástico. É muito bom sentir as pessoas a puxar por nós. Naqueles momentos em que nos falta a força, é nas bancadas que vamos buscar a inspiração. Espero que estes eventos ajudem a promover ainda mais a modalidade no nosso país”, completou Mariana. A outra dupla feminina, Raquel Lacerda e Vanessa Paquete, apontou igualmente o orgulho de representar Portugal e o entusiasmo por disputar a prova em solo nacional, referindo que tal pode criar condições para que o país continue a competir ao mais alto nível. “É um orgulho representar Portugal. Vamos dar o nosso melhor. O objetivo é ir jogo a jogo, mesmo sabendo que as adversárias são muito boas”, afirmou Raquel Lacerda. Vanessa Paquete valorizou ainda a importância da realização da prova em Espinho, enaltecendo que a presença de público jovem e apaixonado ajuda a fomentar o crescimento da modalidade em Portugal. “É bom termos estas competições aqui. Chama mais jovens, promove o desporto e também nos permite, como atletas, melhorar o nosso nível, porque estamos a defrontar adversários de grande qualidade.” A Taça das Nações de Voleibol de Praia realiza-se em Espinho entre os dias de hoje, 17 de julho, e domingo, dia 20, com entrada gratuita. O torneio reúne oito nações por género, divididas em grupos, e apura as melhores equipas para as fases eliminatórias no fim de semana.

Homem morre colhido por comboio em Santa Maria da Feira
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Segundo a mesma fonte, o alerta para o atropelamento ferroviário, ocorrido a cerca de 300 metros do apeadeiro de São João de Ver, foi dado às 11:45. Fonte da Infraestruturas de Portugal disse à Lusa que a vítima foi colhida pelo comboio, conhecido como "Vouguinha", que seguia no sentido Espinho – Oliveira de Azeméis. O óbito foi declarado no local pela equipa da Viatura Médica de Emergência e Reanimação do Hospital da Feira. A circulação ferroviária foi interrompida, tendo sido restabelecida pelas 13:20. No local estiveram também os Bombeiros da Feira e a GNR que tomou conta da ocorrência.

Autárquicas: Ricardo Sousa diz não estar encerrado processo de candidatura do PSD a Espinho
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“Esta aprovação agora comunicada não encerra o processo, estando para apreciação um pedido de impugnação desta decisão, sustentado na clara violação dos estatutos. Esperamos que o processo decorra com a necessária celeridade, para que a decisão seja tomada em tempo útil, e para que o Conselho de Jurisdição nacional não seja, por omissão, conivente com uma decisão que desrespeita as regras mais elementares do funcionamento partidário”, informou Ricardo Sousa em comunicado enviado à Lusa. Na terça, a Comissão Política Nacional do PSD divulgou os últimos candidatos do partido a câmaras municipal e apoiou a candidatura do ex-autarca Jorge Ratola ao cargo de presidente da Câmara de Espinho. Em comunicado, Ricardo Sousa considerou que esta decisão da direção do partido “confirma a violação e atropelo dos estatutos” e que é o “culminar de um processo profundamente anti democrático”. O historial do diferendo social-democrata nesse concelho do distrito de Aveiro começou em novembro, quando foi aprovado o nome de Ricardo Sousa, advogado, ex-deputado parlamentar e atual presidente da concelhia do PSD, como cabeça de lista à Câmara de Espinho. Em fevereiro, o coordenador autárquico nacional do partido revelou que o processo ia ser avocado pelo PSD central, que queria outro nome e, em julho a distrital do PSD, por indicação da hierarquia nacional, anunciou que o candidato seria afinal Jorge Ratola, atual adjunto do Primeiro-Ministro e ex-vice-presidente da Câmara de Aveiro. Também na terça-feira, e antes de conhecida a decisão da comissão nacional do PSD, Ricardo Sousa revelou que, juntamente com 115 militantes, pediu a impugnação de Jorge Ratola como cabeça de lista, depois de ter sujeitado o seu nome a uma segunda votação, que lhe deu “61 votos a favor, nove abstenções e nenhum voto contra”. À data, o advogado classificou a rejeição da sua candidatura como “um ajuste de contas pessoal” Ricardo Sousa afirmou hoje que este procedimento abre “um grave precedente” e é “absolutamente inédito” no concelho de Espinho. “Sendo esta decisão inédita, exige-se muito mais que uma lacónica comunicação apontando a escolha do candidato à Câmara Municipal de Espinho”, declarou. Além de Jorge Ratola pelo PSD, às eleições de 12 de outubro à Câmara Municipal de Espinho também já foram anunciadas as candidaturas de Pilar Gomes pela CDU, Luís Canelas pelo PS e ainda Maria Manuel Cruz como independente – já que, embora sendo essa a atual presidente da Câmara na sequência da renúncia do socialista Miguel Reis em 2023, a autarca se desvinculou entretanto do partido por esse ter preferido como cabeça-de-lista o seu vereador Luís Canelas. O executivo municipal de Espinho é atualmente composto por sete elementos: Lurdes Ganicho, João Passos e Hélder Rodrigues, pelo PSD; Maria Manuel Cruz, Leonor Lêdo Fonseca e Lurdes Rebelo, pelo PS; e Luís Canelas, eleito pelo PS, mas agora sem pelouros, após a presidente lhe retirar a confiança política.

PS Ílhavo apresenta este sábado Maciel Julião como candidato à junta da Gafanha da Nazaré
Região

PS Ílhavo apresenta este sábado Maciel Julião como candidato à junta da Gafanha da Nazaré

Maciel Julião tem 48 anos, é casado e pai de dois filhos. Nasceu e foi criado na Gafanha da Nazaré, onde construiu toda a sua vida pessoal, profissional e comunitária. Com o 12.º ano de escolaridade, é atualmente trabalhador independente no ramo do mobiliário, depois de uma carreira consolidada nas áreas da carpintaria, desenho orçamentista na construção civil e cozinhas, tendo também exercido funções de encarregado numa empresa do setor. É também membro da Assembleia de Freguesia da Gafanha da Nazaré. Tal como noticiado pela Ria, a candidatura de Maciel Julião representa uma candidatura de “proximidade, trabalho e compromisso com as pessoas”. “O Partido Socialista acredita que a Gafanha da Nazaré precisa de uma liderança presente, que conheça as necessidades reais da população e que saiba unir tradição, responsabilidade social e dinamismo”, referiu numa nota enviada às redações. 

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Protocolo de mecenato entre UA e CGD reforça “ação de serviço público e responsabilidade social”
Universidade

Protocolo de mecenato entre UA e CGD reforça “ação de serviço público e responsabilidade social”

Em declarações à Ria, Paulo Moita de Macedo, presidente da Comissão Executiva da CGD frisa que a colaboração e apoio entre a UA e a CGD existe já “há mais de três décadas”. O documento assinado esta tarde corresponde a um apoio financeiro que ascende aos 3 milhões de euros. Destina-se “a diversas iniciativas da universidade, desde bolsas a prémios de mérito científico, até ao apoio no desenvolvimento de infraestruturas”, aponta o presidente da CGD. Recorde-se que a Nave Caixa UA, local que acolheu a assinatura do protocolo, nasceu do mecenato com a CGD. O representante da CGD dá ainda nota de que a parceria com a UA é “particularmente” satisfatória “porque primeiro ela é duradoura, segundo tem permitido atingir coisas muito concretas e terceiro, a universidade, neste momento, precisa de ser apoiada e precisa de ter recursos mais qualificados”. “Uma universidade que já tem mais de 20 mil estudantes é sem dúvida um estímulo para a sociedade, para o país e também para a Caixa”, acrescenta. O presidente da Comissão Executiva da Caixa salienta ainda a importância do apoio para a gestão da vida da Universidade, especialmente tendo em conta o contexto mundial atual, com os Estados a fazer investimentos maiores à escala global para dar respostas na área da segurança. Paulo Jorge Ferreira, reitor da Universidade de Aveiro, salienta por sua vez a parceria entre as duas entidades públicas como “uma forma das duas, em colaboração através da figura do Mecenato, continuarem a sua ação de serviço público e da responsabilidade social”. “É muito importante e um sinal muito positivo para a sociedade, uma vez que as entidades do sistema público devem servir [o sistema público] e aqui estamos a dar um sinal claríssimo de sintonia quanto à vontade de servir”, frisa. Questionado sobre a polémica em torno da legalidade da infraestrutura Nave Caixa UA, o reitor apenas reforçou que “a Universidade não é ator do panorama político e que respeitou escrupulosamente a legalidade”. “Espero sinceramente que tudo esteja esclarecido até ao momento e que se confirme no futuro que esta infraestrutura serve Aveiro e a sua região”, termina o reitor.

Autárquicas: Bruno Santos Fonseca é o candidato do Livre à Câmara de Aveiro
Cidade

Autárquicas: Bruno Santos Fonseca é o candidato do Livre à Câmara de Aveiro

O candidato, que iniciou a sua formação em História na Universidade do Porto em 2012 e prosseguiu com mestrado em História, Relações Internacionais e Cooperação, na mesma instituição, e doutoramento em Relações Internacionais, na Universidade NOVA de Lisboa, apresentou a sua candidatura sublinhando o compromisso com “uma cidade mais justa, progressista, participativa e inclusiva”. Em declarações à Ria, Bruno Fonseca expressou a responsabilidade que sente ao encabeçar esta candidatura. “Eu recebo esta notícia com responsabilidade. Entrei no Livre há dois anos, por primárias abertas, e vi refletidos nos valores do partido a minha forma de estar na sociedade”, afirmou, destacando o trabalho desenvolvido ao longo dos últimos meses no distrito de Aveiro. Recorde-se que já nas eleições legislativas, o candidato integrou as listas que tinha como cabeça de lista Filipe Honório. Enquanto membro da coordenação local do Livre, Bruno Santos Fonseca garante que o partido tem crescido no concelho e que a candidatura agora apresentada reflete esse percurso. “A cada passo que o Livre deu no distrito e na cidade de Aveiro, vimos uma maior força e, por isso, apresentamos esta candidatura também agora. Nos últimos anos e meses percebeu-se que a população começou a validar as ideias”, acrescentou. Bruno Fonseca considera possível a eleição de representantes do Livre em Aveiro, graças ao trabalho de “proximidade” já iniciado com associações e estruturas locais. “Estamos a penetrar na sociedade e a falar com as associações. (...) Sentimos que não vai ser fácil, mas a nossa dedicação vai permitir mostrar o nosso lado do Livre”, exprimiu. Entre as prioridades da candidatura estão a habitação e a mobilidade. Sobre a habitação, Bruno Fonseca alerta para os preços “incomportáveis” das casas, não apenas no centro histórico, mas também nas freguesias. “A situação financeira das famílias já não permite viver condignamente em muitas zonas da cidade”, sublinhou. Já no que respeita à mobilidade, partilhou que esta é uma temática que lhe é próxima: “A minha mãe trabalhou sempre com os comboios e foi guarda de passagem de nível. Sobre a linha do 'Vouguinha' lembro-me de ir com a minha mãe para o trabalho e essa linha não mudou nada desde que eu era criança e já tenho 33 anos”, partilhou. “Eu sei que é uma questão que vai para além do Município de Aveiro, mas pode haver um objetivo de sentarem-se à mesa e criar mesmo um plano coletivo de mobilidade que Aveiro seja o peão principal para essa mobilização de mobilidade”, continuou. O candidato defendeu ainda uma rede de mobilidade sustentável e inclusiva, que envolva autocarros, bicicletas e espaços comuns. Além da Câmara Municipal e da Assembleia Municipal — cujo cabeça de lista será anunciado após processo interno de validação —, o Livre avançará também com candidaturas às juntas de freguesia de Glória e Vera Cruz, Aradas e Esgueira. “Não descartamos a possibilidade de alargar a outras freguesias”, adiantou Bruno Fonseca. “Passamos agora pelo período das eleições primárias [do partido] (…) e agora vai ser o momento de levarmos as candidaturas a plenário para as efetivarmos. Temos nomes já e vamos fazer também esse levantamento com os membros e apoiantes do distrito de Aveiro para apresentarmos (…) possíveis novos candidatos a (…) outras freguesias que não mencionei agora”, explicou. A um mês da data-limite para a entrega das listas no Tribunal de Aveiro – 18 de agosto –, Bruno Santos Fonseca referiu ainda que o partido tem a intenção de as entregar “o mais rapidamente possível”. “Os prazos são os prazos e, em princípio, entregaremos nessa última semana do prazo porque queremos que as listas estejam bem estruturadas e definidas”, concluiu, apontando que as expectativas são altas, mas acompanhadas de “responsabilidade”. Tal como avançado pela Ria, além do Livre, também a ‘Aliança Mais Aveiro’ (coligação PSD/CDS/PPM); o Partido Socialista (PS); o Bloco de Esquerda (BE); a Coligação Democrática Unitária (coligação PCP/PEV) e a Iniciativa Liberal (IL) já apresentaram os seus candidatos. Dos partidos com assento parlamentar na Assembleia da República (AR) apenas o PAN e o Chega não apresentaram candidato.

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Porto de Aveiro vai remover casas pré-fabricadas no Forte da Barra
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A intervenção, aponta o Porto de Aveiro, “está relacionada com a presença de amianto nas coberturas das habitações, mas também integra um plano mais amplo de requalificação do Forte da Barra, que prevê a instalação de novos serviços e a expansão da cortina arbórea do Jardim Oudinot”. A empreitada conta com “a retirada das coberturas e posterior demolição das estruturas”, numa área total que ascende aos 800 metros quadrados. Os trabalhos iniciam a 21 de julho e deverão decorrer até à segunda semana de agosto, aponta o Porto de Aveiro. “Para garantir a segurança de pedestres e veículos durante os trabalhos, será colocada vedação a delimitar a área a intervencionar”, notam.