Idolíadas: Concurso Artístico Sénior do País está de volta para celebrar o talento e a criatividade
O Concurso Artístico Sénior, as Idolíadas, regressa para a sua 11.ª edição e pretende celebrar o talento, a criatividade e o espírito comunitário da população sénior.
Redação
Promovida pelo Município de Ílhavo, em parceria com o Município de Albergaria-a-Velha, esta iniciativa envolve mais de 1.200 participantes provenientes de instituições, comunidades, universidades seniores e associações dos Municípios de Ílhavo, Aveiro, Albergaria-a-Velha, Ovar, Oliveira do Bairro, Mira e Águeda.
Ao longo dos anos, as Idolíadas consolidaram-se como um projeto de referência na promoção da cooperação intermunicipal, fortalecendo laços entre comunidades e incentivando a participação ativa da população sénior em diversas expressões artísticas. Além do impacto cultural, a iniciativa desempenha um importante papel social, estimulando o envolvimento das pessoas mais velhas através da arte e da cultura, com o apoio de técnicos da área social.
A edição deste ano arranca no dia 9 de abril, às 14h, no Cineteatro Alba, em Albergaria-a-Velha, com a realização da Prova de Cultura Geral e Poesia. Nesta fase inicial, sete equipas competirão pelo primeiro lugar, demonstrando conhecimento e talento poético. O segundo momento acontece no dia 23 de maio, na Casa da Cultura de Ílhavo, onde os participantes apresentarão as provas de Música/Dança e/ou Teatro (Prova de Palco), Fotografia e Arte Plástica, sendo avaliados por um painel de jurados. A Prova de Fotografia, aberta ao público, decorrerá entre os dias 8 e 22 de maio, através da página de Facebook "Maior Idade – Município de Ílhavo", permitindo que a comunidade também participe nesta celebração.
Este ano, as provas serão dedicadas ao tema "Rebobinar", com exceção da Prova de Cultura Geral. Os vencedores da Prova de Palco terão ainda a oportunidade de voltar a apresentar a sua performance artística no Festival Cabelos Brancos, que decorrerá em julho.
Recomendações
Câmara de Anadia investe mais de 300 mil euros em sistema de telemetria
Em comunicado, a Câmara Municipal de Anadia informou que o lançamento do concurso público para a implementação da primeira fase do sistema de telemetria, no valor de 318.848 euros, foi aprovado na quinta-feira, em reunião de executivo. Com um prazo de execução de seis meses, este projeto prevê, numa primeira fase, a substituição de 3.500 contadores de água normais por contadores inteligentes, que terão a capacidade de enviar leituras de forma remota. Esta substituição irá ocorrer nas zonas de Vale de Estêvão, Mogofores, Anadia, Arcos, Alféloas, Famalicão, Canha e Malaposta. Segundo esta autarquia do distrito de Aveiro, a implementação deste sistema irá permitir que o município avise imediatamente os utilizadores caso se verifiquem eventuais fugas na rede. O sistema permite também que fraudes e consumos ilícitos sejam detetados com maior facilidade, uma vez que “será possível conseguir leituras em tempo real do consumo total da rede”. “O Município de Anadia pretende desta forma melhorar o serviço prestado aos consumidores, permitindo designadamente que a faturação deixe de ser realizada com base em estimativas”, concluiu.
Guia da Pateira de Frossos em Albergaria-a-Velha lançado no dia 23 de abril
Trata-se de uma publicação que resulta de dois anos de investigação e levantamento de campo realizados pela equipa do Centro, segundo adianta a página oficial da Câmara de Albergaria-a-Velha. “O guia reúne uma seleção cuidada das espécies botânicas mais representativas do território, apresentadas com fotografias e descrições acessíveis, promovendo o conhecimento e a valorização da flora local”, revela.
Programa da AD ignora requalificação do Hospital de Aveiro e isenção de portagens na A25
O documento, com 277 páginas, detalha propostas em áreas como saúde, economia, habitação e educação. No entanto, ignora dois compromissos frequentemente assumidos por autarcas, dirigentes locais e distritais do PSD: a necessidade de ampliação e requalificação do Hospital de Aveiro e o fim das portagens na A25 que afetam diariamente cidadãos, trabalhadores e empresas da região de Aveiro. No mesmo documento pode-se ler que PSD/CDS pretendem “concretizar a construção dos Novos Hospitais respetivamente, Hospital de Todos os Santos, Hospital Central do Algarve, Hospital do Oeste, Hospital Barcelos-Esposende, Hospital do Seixal, e garantir o terminus e a abertura do novo Hospital de Évora e de Sintra”. Desta forma, o Hospital de Aveiro, sem qualquer referência no programa ao contrário de outros hospitais, fica fora dos compromissos eleitorais dos partidos políticos que integram a coligação da AD. Recorde-se que ainda em novembro de 2024, a presidente do Conselho de Administração do Hospital de Aveiro, Margarida França, afirmava que as instalações do hospital "ultrapassam o limite de capacidade" e que a situação estava a afetar "a dignidade dos profissionais e dos doentes". O concurso do projeto de ampliação do hospital para os terrenos do antigo Estádio Mário Duarte, cedidos pela Câmara Municipal de Aveiro, avançou em outubro de 2024 com um valor base de 2,23 milhões de euros, mas o financiamento da obra, com um custo estimado superior a 100 milhões de euros, continua sem estar assegurado. Neste ponto, recorde-se a notícia avançada pela Ria esta semana, que dava nota que também o programa eleitoral do PS não fazia qualquer referência ao Hospital de Aveiro. Esta é também uma das maiores reivindicações dos autarcas e dirigentes políticos da região de Aveiro, mas os dirigentes locais do PSD continuam sem conseguir convencer a direção nacional do partido da importância do tema. Recorde-se que, no dia 2 de maio de 2024, foi aprovada na Assembleia da República uma proposta do PS para eliminar as portagens nas ex-SCUT – onde se incluiu a A25 - com os votos favoráveis do BE, PCP, Livre, Chega e PAN. A proposta contou ainda com os votos contra do PSD e do CDS e com a abstenção da Iniciativa Liberal. O assunto acabaria por se tornar polémico, pois o documento apenas se referia à concessão “A25 - Beiras Litoral e Alta”, deixando de fora a outra concessão da A25, a Concessão “Costa de Prata” que liga Albergaria-a-Velha às praias e que inclui três pórticos: Esgueira-Aveiro Nascente, Estádio-Angeja e Angeja-Albergaria. Na discussão da Assembleia da República sobre o tema, conforme se pode ler na ata da reunião plenária datada de 2 de maio de 2024, os deputados do PSD, Hugo Soares e Cristóvão Norte, afirmam que o seu partido defende “um sistema integrado que respeite o princípio do utilizador-pagador” e uma “redução gradual” das portagens. Tendo em conta esta posição da direção nacional do partido, não era previsível que a isenção total de portagens na A25 fosse incluída no programa eleitoral da AD. Com as eleições legislativas de 2025 à vista, a região de Aveiro continua a debater-se com questões fundamentais para o seu desenvolvimento e bem-estar. Amanhã, 13 de abril, será apresentada a candidatura de Luís Souto à presidência da Câmara Municipal de Aveiro (CMA), pelas 18h, no Hotel Meliá. Estará presente Luís Montenegro e é previsível que estes temas sejam falados.
Feira Quinhentista no Parque Urbano de Sever do Vouga arranca no dia 25 de abril
Artesanato, jogos medievais, passeios a cavalo e espetáculos pirotécnicos, são algumas das ofertas da Feira Quinhentista, além das tabernas e a gastronomia da época. Além da presença de um “carrossel medieval, o programa de animação inclui um cortejo régio e exibições de falcoaria. A Feira Quinhentista de Sever do Vouga “visa promover a cultura e a história local, proporcionando momentos de lazer e aprendizagem para todas as idades”.
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UA: AETTUA investe 25 mil euros para remodelar sala do DETI
De acordo com uma nota enviada à Ria, o projeto foi “inteiramente” levado a cabo pelos próprios estudantes da AETTUA: “desde a pintura, eletricidade, mobiliário e design interior”. “Não foi contratada qualquer mão de obra externa — nenhum pedreiro, eletricista ou pintor — apenas estudantes determinados a criar um espaço moderno, funcional e totalmente pensado por e para a comunidade da AETTUA”, realça. A inauguração oficial terá lugar na próxima segunda-feira, 14 de abril, pelas 14h30, na sala 4.1.3.0 do DETI. O evento contará com a presença do reitor da UA, seguindo-se após a apresentação do espaço “um momento de coffee break para todos os presentes”.
Venda de livros aumentou 5,5% no primeiro trimestre para cerca de 35 mil por dia
Segundo a Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL), entre janeiro e março deste ano foram vendidos perto de 3,12 milhões de livros (3.123.067), o que equivale a uma média de 34.700 livros vendidos por dia, mais 5,5% do que no período homólogo do ano passado. Estas unidades de venda - registadas apesar do aumento do preço médio do livro de 1,5% para os 14,48 euros - traduziram-se num encaixe financeiro de 45,22 milhões de euros (45.224.489), mais 7% face aos primeiros três meses do ano passado, de acordo com os dados disponibilizados à APEL pela Gfk, entidade independente que faz auditoria e contagem das vendas de livros ao longo do ano. Neste mesmo período foram postos à venda 2.853 novos livros. Apesar de estes dados revelarem um ligeiro aumento face ao ano passado, o aumento de vendas e de encaixe financeiro no primeiro trimestre de 2024 face ao mesmo período de 2023 foi mais significativo, ainda por cima atendendo a que o aumento do preço médio dos livros, na altura, também foi mais elevado. Quanto aos pontos de venda, 70,1% dos livros vendidos no primeiro trimestre deste ano foram escoados por livrarias, enquanto 29,9% foram vendidos por hipermercados. Isto reflete-se igualmente nos valores das vendas, já que 79,4% do total arrecadado no mercado livreiro foram repartidos pelas livrarias e 20,6% ficaram com os hipermercados. Por categoria, o género mais procurado foi a literatura infantojuvenil, com o maior número de unidades vendidas - 35,6% do total -, a um preço médio de 11,05 euros, que contribuem com 27,2% para o encaixe financeiro total, abaixo da receita das vendas de ficção e não-ficção. Em segundo lugar, em termos de unidades vendidas, está a ficção, com um peso de 31,3% do mercado, a um preço médio de 16,78 euros por livro, conseguindo um valor correspondente a 36,2% do total das vendas. Os livros de não-ficção, que representam 29,6% das unidades vendidas neste período, a um preço médio de 17,39 euros, obtêm 35,5% do valor total de vendas. O género menos representativo - campanhas e exclusivos - contribuiu com 3,5% em número de unidades vendidas, 1,1% do valor final apurado, tendo o preço médio destas publicações rondado os 4,38 euros. No primeiro trimestre de 2024, foram vendidos 2,9 milhões de livros, para um valor global do mercado, nesse período, de 42,26 milhões de euros. O ano de 2024 fechou com o quarto trimestre a registar vendas de mais de 4,5 milhões de livros (4.524.157), o que representou um encaixe financeiro superior a 68 milhões de euros (68.367.732), com o preço médio do livro a alcançar os 15,11 euros. Estes números mostram que nos últimos três meses de 2024, os valores de venda foram bastante superiores aos contabilizados no mesmo período de 2023, com aumentos de 8,2% no número de livros vendidos, de 5,9% no valor financeiro angariado e de 2,1% no preço médio do livro. De acordo com dados divulgados em fevereiro pela APEL, em 2024 o mercado livreiro cresceu 9%, para um total de quase 14 milhões de unidades vendidas, mantendo a tendência de crescimento desde a pandemia, impulsionado principalmente pela venda de livros de ficção entre os mais jovens, influenciados pelas redes sociais.
Câmara de Anadia investe mais de 300 mil euros em sistema de telemetria
Em comunicado, a Câmara Municipal de Anadia informou que o lançamento do concurso público para a implementação da primeira fase do sistema de telemetria, no valor de 318.848 euros, foi aprovado na quinta-feira, em reunião de executivo. Com um prazo de execução de seis meses, este projeto prevê, numa primeira fase, a substituição de 3.500 contadores de água normais por contadores inteligentes, que terão a capacidade de enviar leituras de forma remota. Esta substituição irá ocorrer nas zonas de Vale de Estêvão, Mogofores, Anadia, Arcos, Alféloas, Famalicão, Canha e Malaposta. Segundo esta autarquia do distrito de Aveiro, a implementação deste sistema irá permitir que o município avise imediatamente os utilizadores caso se verifiquem eventuais fugas na rede. O sistema permite também que fraudes e consumos ilícitos sejam detetados com maior facilidade, uma vez que “será possível conseguir leituras em tempo real do consumo total da rede”. “O Município de Anadia pretende desta forma melhorar o serviço prestado aos consumidores, permitindo designadamente que a faturação deixe de ser realizada com base em estimativas”, concluiu.
381 jovens com 16 anos casaram desde 2023 antes da proibição legal em Portugal
Segundo dados do Instituto de Registos e Notariado (IRN), pedidos pela agência Lusa, 705 jovens, com idades entre os 16 e os 18 anos, casaram em 2023, 2024 e nos primeiros três meses de 2025. Entre os jovens com 16 anos, o número aumentou de 135 em 2023 para 194 em 2024, o que representa um acréscimo de 43,7%. Entre janeiro e março casaram 52. No mesmo período de tempo, houve também registo de 32 casamentos em que ambos tinham 16 anos, entre 12 casamentos em 2023, 17 em 2024 e cinco já em 2025. A maioria destes casamentos, em que ambos tinham 16 anos, registou-se no distrito de Beja (13), seguindo-se Aveiro (5), Braga (4), Faro (3) e Porto (2). Os restantes aconteceram nos distritos de Castelo Branco, Lisboa, Portalegre, Santarém e Setúbal, cada um com registo de um casamento. Por outro lado, registaram-se 349 casamentos em que pelo menos um dos elementos do casal tinha 16 anos, e que representa 74,25% do total de 470 casamentos com menores registados desde 2023. Na faixa etária entre os 16 e os 18 anos, os jovens com 16 anos são os mais representativos, seja no número total de pessoas que casam, seja no número de casamentos e basta olhar para o número de casamentos em que pelo menos uma das pessoas tinha 17 anos para o valor baixar para 196 matrimónios. O número de casamentos em que pelo menos um dos elementos tinha 18 anos foi de 111. Entre 2023 e março de 2025 casaram 381 jovens com 16 anos, o que representa 54% do total de 705 menores que casaram neste período de tempo. Os jovens com 17 anos assumem 30%, enquanto os jovens com 18 anos são 15,7%. Também no total das 940 pessoas que casaram, e em que pelo menos uma delas era menor, os jovens com 16 anos estão em maioria e representam quase metade (40,53%), enquanto os jovens com 17 anos representam 22,6% e os de 18 anos 11,81%. Do total de jovens com 16 anos que casaram desde 2023, a maioria é do género feminino. Houve 317 raparigas que contraíram matrimónio, enquanto rapazes foram 64. A desigualdade de género mantém-se entre os jovens que casaram com 17 anos, já que entre o total de 213, 127 eram raparigas e 86 eram rapazes, o mesmo acontecendo entre os jovens com 18 anos, já que do total de 111, 96 eram raparigas e 15 eram rapazes. Desde o dia 02 de abril que estão proibidos os casamentos de menores de 18 anos e o casamento infantil, precoce ou forçado passou a integrar o conjunto das situações de perigo que legitimam a intervenção para promoção dos direitos e proteção da criança e do jovem em perigo. O presidente da República promulgou o decreto da Assembleia da República em 24 de março, depois de, em finais de fevereiro, a Assembleia da República ter aumentado para os 18 anos a idade mínima para um jovem poder casar e retirou de vários artigos da legislação a referência à emancipação. O decreto foi votado em 20 de fevereiro, no parlamento, e foi aprovado com os votos contra do PSD, IL e CDS-PP e resulta dos projetos de lei do Bloco de Esquerda (BE) e partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN), aprovados na generalidade em 31 de janeiro, na Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias.