RÁDIO UNIVERSITÁRIA DE AVEIRO

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IP aguarda visto para iniciar obra de 6 ME na Linha do Vouga entre Feira e Espinho

A Infraestruturas de Portugal (IP) revelou hoje que aguarda autorização do Tribunal de Contas (TdC) para iniciar a renovação de seis milhões de euros da Linha Férrea do Vale do Vouga entre Espinho e Santa Maria da Feira.

IP aguarda visto para iniciar obra de 6 ME na Linha do Vouga entre Feira e Espinho
Redação

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14 nov 2024, 16:38

Segundo o referido instituto público, a empreitada vai abranger um troço de cerca de 19 quilómetros na ferrovia do chamado “Vouguinha”, que no trajeto em questão é usado sobretudo para aceder à Linha do Norte, entre Aveiro e Porto. A intervenção destina-se a “melhorar a fiabilidade da superestrutura de via e garantir a fiabilidade e a normal exploração desse troço” – o que implicará procedimentos como “a substituição das travessas e do carril, a realização de desguarnecimento em contínuo e trabalhos de ataque mecânico pesado, tendo como fim a reposição dos parâmetros geométricos de via”.

Ainda não há data precisa para arranque das obras, mas a IP adianta que a empreitada será consignada à empresa FERGRUPO - Construções e Técnicas Ferroviárias S.A. “assim que seja emitido visto prévio pelo Tribunal de Contas”. Quanto a eventuais constrangimentos na circulação dos comboios, o instituto adianta à agência Lusa que “os trabalhos serão realizados em períodos de interdição noturna, não afetando a normal exploração ferroviária nesse troço”. A intervenção agora anunciada vai decorrer após a conclusão de idênticos trabalhos nos troços da Linha do Vouga desde Santa Maria da Feira até Oliveira de Azeméis e desde Sernada do Vouga até Águeda.

Em curso está ainda o trajeto entre Azeméis e Sernada, no qual não há circulação de comboios de passageiros desde 2013 devido ao estado de degradação da ferrovia. O objetivo é que, uma vez concluídas todas as etapas de renovação na totalidade da única linha ferroviária do país em bitola métrica, numa extensão global de aproximadamente 95   quilómetros, seja possível usar a Linha do Vouga de forma contínua entre Espinho e Aveiro pelos concelhos do interior do distrito.

Recomendações

ASAE desmantela fraude com óleo alimentar e apreende material de 82.500 euros
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Na operação, realizada num armazém e numa unidade industrial, foram apreendidos “82.819 rótulos com a menção de azeite e 16.500 litros de óleo alimentar, grande parte já rotulado como azeite”, acrescentou a ASAE em comunicado, sublinhando terem sido instaurados “dois processos-crime pelo ilícito de fraude sobre mercadorias”. O armazém de géneros alimentícios e a unidade industrial de embalamento de óleos e azeites estão identificados por “práticas fraudulentas, com a rotulagem de garrafões de óleo alimentar como azeite de diversas categorias”. As duas unidades não apresentavam “qualquer prova de aquisição de azeite genuíno”, com a pretensão de “induzir em erro o consumidor quanto às características do produto”, lê-se ainda na nota daquela autoridade. A operação foi realizada através da Unidade Nacional de Informações e Investigação Criminal (UNIIC) e da Unidade Regional do Norte – Unidade Operacional de Mirandela, na sequência de uma ação de fiscalização de combate ao crime de fraude sobre mercadorias na área alimentar realizada recentemente nos dois distritos do norte de Portugal. A ASAE referiu que continuará a intensificar as ações de investigação e fiscalização em todo o território nacional, dentro das suas competências, com o objetivo de garantir o cumprimento das regras de mercado e a defesa da livre e sã concorrência.

Antiga CACIA afasta 'fantasma' da crise e diz que até aumentou emprego
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Antiga CACIA afasta 'fantasma' da crise e diz que até aumentou emprego

Questionada pela Lusa, fonte da Horse Aveiro esclareceu que a fábrica arrancou em 2024 com novas atividades de montagem de componentes para motorizações híbridas, além das suas atividades tradicionais para motorizações de combustão interna. Estas novas atividades, segundo a mesma fonte, traduziram-se num “aumento de 10% do emprego para atingir 1.460 trabalhadores, maior número na história da empresa”. A mesma fonte referiu ainda que a empresa prevê arrancar em 2025 com novas atividades de maquinação para estas motorizações híbridas que irão “compensar a redução de atividade nas caixas de velocidades manuais”, estimando que a faturação da Horse Aveiro “continuará a progredir”, devido ao valor destes novos componentes. Fundada em 1981, a fábrica Horse, em Aveiro, produz caixas de velocidades e componentes mecânicos para a indústria automóvel, exportando toda a produção para oito países em três continentes. Em abril, a fábrica iniciou a produção de componentes eletrónicos, começando com a Power Electronics Box, para ser usada em veículos híbridos (HEV) e híbridos plug-in (PHEV) de todo o grupo. O objetivo é produzir 60 mil unidades neste ano e, a partir de 2025, ampliar a produção para 230 mil unidades anuais. Nos últimos meses, o 'fantasma' da crise voltou a pairar sobre a indústria automóvel, com várias marcas a anunciar o fecho de fábricas, despedimentos e cortes nos salários.

Câmara de Anadia aprova proposta de orçamento de 42 milhões de euros
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Câmara de Anadia aprova proposta de orçamento de 42 milhões de euros

A proposta de orçamento municipal para 2025 foi discutida em reunião extraordinária na quarta-feira e contou com os votos a favor da maioria eleita pelo Movimento Independente Anadia Primeiro (MIAP) e os votos contra do PSD e do PS. Numa nota de imprensa enviada à agência Lusa, é indicado que habitação (17%), ensino não superior (11%), serviços auxiliares de ensino (8%), transportes rodoviários (8%), ordenamento do território (7%), resíduos sólidos (7%), abastecimento de água (6%) e Indústria e Energia (5%) são as rubricas que absorvem as maiores verbas do orçamento. Segundo a presidente da Câmara de Anadia (distrito de Aveiro), Teresa Cardoso, 2025 vai ser um ano de conclusão de algumas obras importantes, mas também o início de outros investimentos "necessários e de vital importância para o desenvolvimento do concelho”. “A estratégia apresentada assenta na continuidade, com o conforto de conclusão de investimentos, mas é também de ambição renovada pela oportunidade de continuar a gerar desenvolvimento e contribuir para o progresso em diversas áreas de bem-estar e melhoria de qualidade de vida da população”, acrescentou. Na área da educação, destacam-se investimentos associados à requalificação da EB 2/3 de Vilarinho do Bairro e a ampliação do Centro Escolar de Tamengos. Na habitação, prevê-se a conclusão da construção de 16 fogos, em Ancas, e de 21 fogos, em Sangalhos, no âmbito da Estratégia Local de Habitação, que irá permitir o arrendamento apoiado e acessível, bem como o início da requalificação da Casa dos Castilhos, em Aguim, para alojamento temporário. Destaque ainda para a conclusão da construção da Área de Acolhimento Empresarial de Vale do Salgueiro (Alféloas), ampliação da existente em Amoreira da Gândara, para além da construção do Centro de Recolha de Resíduos – Ecocentro. A proposta de Orçamento Municipal e Grandes Opções do Plano para 2025 mereceu o voto contra dos dois vereadores do PSD - João Nogueira de Almeida e Jorge São José -, porque “não reflete as prioridades políticas e económicas para o mandato 2021-2025 expressas no seu programa de governo municipal”. Na declaração de voto, enviada à Lusa, explicam que a eventual admissibilidade de um voto favorável ou de abstenção “só seria concebível se porventura estivesse em causa a governabilidade da Câmara Municipal de Anadia, o que não é, de todo, o caso”. “O voto contra do PSD aos documentos previsionais não prejudica a possibilidade de este votar favoravelmente as propostas avulsas que ao longo do tempo forem sendo apresentadas pelo executivo MIAP a esta Câmara”, lê-se ainda. Já o vereador socialista André Henriques considerou que o orçamento de 2025 encerra um ciclo político e não traz mudanças de políticas, daí o voto contra. Na sua declaração de voto, o autarca destacou os investimentos que o município faz “na sua obrigação básica” de aproveitar o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), no entanto, criticou o facto de não se registarem investimentos em habitação com orçamento próprio. André Henriques explanou também as muitas reservas que tem em relação ao orçamento para 2025, em áreas como a ação social, cultura, desporto, educação ou água e saneamento, assinalando ainda que o orçamento tem um acréscimo de mais de 1,1 ME, que revela “um abandono do ordenamento do território durante os três primeiros anos de mandato, que culminam com todo o tipo de obras em ano eleitoral”. “Há uma concentração excessiva destes investimentos na cidade, no centro do concelho, que absorvem mais de metade da verba total de 1,8 ME, o que é caso para dizer que há mais concelho para lá da cidade”, concluiu. Os documentos provisionais vão ser votados em sessão da Assembleia Municipal de Anadia, em que o MIAP está em maioria, em data não precisada.

Tupai investe 4 milhões de euros na modernização tecnológica e aumento da capacidade produtiva
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Tupai investe 4 milhões de euros na modernização tecnológica e aumento da capacidade produtiva

Numa nota de imprensa, o Banco Português de Fomento (BPF) anunciou a conclusão de um acordo de investimento na Tupai no valor de quatro milhões de euros, ao abrigo do Programa de Recapitalização Estratégica, que apoia empresas economicamente viáveis em processos de modernização, crescimento e internacionalização. "O objetivo é impulsionar a competitividade e inovação da empresa de Águeda, que se destaca no fabrico de acessórios industriais para o setor da construção civil", refere a nota do BPF. O financiamento inclui 2,8 milhões de euros financiados pelo Fundo de Capitalização e Resiliência (FdCR), integrado no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), e 1,2 milhões de euros provenientes de investimento privado da Flexdeal. De acordo com o comunicado, o montante total será alocado em duas tranches, permitindo uma implementação faseada e alinhada com os objetivos estratégicos e operacionais da empresa. Este financiamento permitirá à Tupai investir na modernização tecnológica e no aumento da capacidade produtiva, através da implementação de células robotizadas e ‘softwares’ de gestão avançados, e ainda no apoio à inovação e ao desenvolvimento de novos produtos, capacitando a empresa para entrar em novos mercados e reforçar a sua competitividade no panorama internacional. O diretor executivo da Tupai, Vitor Camarneiro, referiu que esta parceria marca o início de uma nova etapa no crescimento da empresa. “Reforçaremos as nossas valências internas e consolidaremos a marca como referência europeia e mundial na indústria de ferragens”, afirmou o gestor, citado na mesma nota. A presidente executiva do BPF, Ana Carvalho, sublinhou que este investimento reflete o compromisso do banco em apoiar setores estratégicos da economia nacional, promovendo a sustentabilidade e a inovação. O Programa de Recapitalização Estratégica, com uma dotação de 200 milhões de euros, já analisou 99 candidaturas, das quais 28 foram consideradas elegíveis. Até agora, foram aprovadas 16 operações, tendo 15 sido já contratadas, representando um investimento total do FdCR de 87,5 milhões de euros.

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Ribau Esteves avalia compra da SAD do Beira-Mar
Estagiário

Ribau Esteves avalia compra da SAD do Beira-Mar

“Se já consegui pôr Aveiro no mapa com a ria, os moliceiros e o monumento do Siza, imaginem o que posso fazer com um clube de futebol. Isto é uma oportunidade para internacionalizar a marca Ribau”, terá dito o presidente entre vários apertos de mão ao adeptos do Beira-Mar. Entre as ideias mais arrojadas está a escolha de Rogério Carlos, vice-presidente da Câmara Municipal, para treinador principal. "É a oportunidade perfeita para ele ganhar notoriedade. Eu tenho-lhe dado mais palco, mas com uma época desastrosa no futebol é certo que o nome dele vai estar em todas as capas de jornal. O futebol é o palco ideal para ele aprender a lidar com pressão…”, afirmou Ribau Esteves. “E se falhar?”, perguntaram os jornalistas. “É só dizer que o árbitro estava comprado”, respondeu prontamente Ribau. Rogério, por sua vez, mostrou entusiasmo contido: "Eu adoro futebol… Embora seja mais de ver do que de jogar. Ainda recentemente meti-me em aventuras e fui parar ao bloco operatório”, brincou o provável futuro treinador principal que tem aparecido em público com muletas. Quem já reagiu a esta novidade foi a presidente da concelhia do PS-Aveiro. "Não há palavras para mais uma tentativa de Ribau Esteves secar tudo à sua volta. Mas bem, se ele conseguir manter o Beira-Mar nos nacionais, já é mais do que aquilo que fez na Câmara", ironizou Paula Urbano Antunes. Nuno Quintaneiro, atual presidente do clube, tem resistido ao tradicional “braço longo” de Ribau e insiste em gerir o clube com independência. “Nós queremos um Beira-Mar sustentável, não um palco político”, declarou recentemente. Contudo, segundo rumores, essa postura mais firme pode ter acelerado os planos de Ribau tomar as rédeas da SAD. "O Quintaneiro está sempre a falar de sustentabilidade financeira, mas o que é isso comparado com um plano de expansão mediática? O Beira-Mar precisa de mediatismo e eu sou o único que pode garantir isso", terá dito Ribau numa reunião privada. Enquanto Ribau sonha com o Beira-Mar a brilhar nos palcos internacionais, os aveirenses esperam para ver se este novo projeto será um golaço ou mais um remate ao lado. A única certeza? Com Ribau no jogo, o espetáculo está garantido – com ou sem eucaliptos no relvado.

ASAE desmantela fraude com óleo alimentar e apreende material de 82.500 euros
Região

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Prazo para pagar a última prestação do IMI termina hoje
País

Prazo para pagar a última prestação do IMI termina hoje

A 'fatura' do Imposto Municipal sobre os Imóveis é automaticamente dividida em dois ou três pagamentos consoante o seu valor oscile entre os 100 e os 500 euros ou supere os 500 euros, com os prazos a decorrerem, respetivamente, em maio e novembro ou em maio, agosto e novembro. Este ano (para o IMI relativo a 2023) foram emitidas 2.245.046 notas de liquidação de valor entre 100 e 500 euros e 686.504 acima dos 500 euros, num total de 2.931.550, sendo este o universo que tem até hoje para pagar o imposto. A taxa do IMI é fixada anualmente pelas autarquias dentro do intervalo que oscila entre os 0,3% e os 0,45% para os prédios urbanos (conceito que inclui os terrenos para construção), sendo o imposto calculado pela Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) com base na taxa que lhe é comunicada e no valor patrimonial tributário dos imóveis. Para os prédios rústicos, o IMI contempla uma taxa única de 0,8%. De acordo com os dados estatísticos publicados pela AT, o valor do IMI foi de 1.562,8 milhões de euros em 2023, refletindo uma quebra de 0,27% face ao ano anterior.

DCSPT promove conversa informal em torno da imigração
Universidade

DCSPT promove conversa informal em torno da imigração

Distribuídos por nove grupos diferentes a sessão contou com um momento de teste aos conhecimentos dos participantes. A partilha de histórias e testemunhos foi o momento alto da sessão que deu depois espaço a reflexões em grupo com o objetivo de obter propostas para melhorar a integração académica, social, cultural e laboral. A organização de mais eventos de escuta ativa e de empatia, bem como ações de sensibilização sobre a desinformação relacionada com a imigração foram algumas das propostas discutidas na sessão. João Lourenço Marques, diretor do DSCPT sublinhou que a iniciativa pretende “trazer temas da atualidade e poder também ajudar a construir aquilo que é a nossa ação cívica num contexto mais global”. O diretor considerou ainda que é necessário “olhar para a migração de uma perspetiva diversificada”. José Carlos Mota, professor auxiliar do DSCPT e também um dos organizadores da iniciativa reforçou que o tema da primeira sessão pretendeu ainda desconstruir as dúvidas que existem relativamente ao tema da imigração. “Há aqui um momento muito importante de literacia sobre o tema das migrações e da imigração (…) há um discurso que deturpa aquele que é o real valor e a sua importância”, referiu o docente.  Os docentes sublinharam ainda o elevado envolvimento por parte dos estudantes, especialmente do primeiro ano. “Estes alunos estão aqui há três meses e já estão a organizar um evento que é uma coisa, da minha experiência, raríssima”, referiu José Carlos Mota. João Vítor, coordenador do Núcleo de Estudantes de Administração Pública (NEAP) reforçou também a participação dos estudantes na iniciativa. Considera que são atividades “essenciais” e espera que continuem a acontecer uma vez que “a integração de alunos imigrantes tem de existir”. “Não podem chegar cá e simplesmente serem postos de parte ou não terem qualquer ligação com os outros alunos”, reforçou o coordenador do NEAP. Como principal objetivo da iniciativa João Vítor apontou ainda a despopularizarão do tema “que tem havido na sociedade”.