Legislativas: Mário Amorim Lopes (IL) tem a ambição de conseguir "o segundo deputado” por Aveiro
Mário Amorim Lopes será novamente o cabeça de lista da Iniciativa Liberal (IL) pelo distrito de Aveiro nas próximas eleições legislativas marcadas para o dia 18 de maio. A entrega da lista decorreu na passada segunda-feira, 7 de abril, no Tribunal de Aveiro.
Redação
Em declarações à Ria, Mário Amorim Lopes admitiu que “nunca” tinha pensado “muito” que poderia voltar a ser indicado como cabeça de lista pela IL. “Fui eleito pelo distrito de Aveiro que muito me orgulha e muito me honra. Acho que este distrito é talvez o lugar que melhor personifica aquilo que é a imagem e a cultura liberal”, realçou. “São pessoas desenrascadas, de mangas arregaçadas, empreendedoras que não ficam à espera do Estado. Mal seria se as pessoas de Aveiro ficassem à espera do Estado… Portanto, representa bem esse espírito”, opinou o cabeça de lista da IL.
Mário Amorim Lopes, natural do Porto, é deputado na Assembleia da República desde 2024 e académico, sendo professor auxiliar na Universidade do Porto e investigador no Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (INESC-TEC). Foi o único deputado da IL a ser eleito pelo círculo de Aveiro nas últimas eleições legislativas. Recorde-se que no ano passado, a IL, no distrito de Aveiro, alcançou “5.11%” dos votos. Em 2022, o partido tinha alcançado “4.47%” dos votos não tendo conseguido eleger nenhum deputado.
Questionado sobre as expectativas dos resultados das eleições legislativas, no distrito de Aveiro, este ano, Mário Lopes exprimiu que a expectativa do partido é “continuar a crescer”. “Nós temos essa expectativa no sentido em que as sondagens têm indicado isso e eu creio que à medida que o tempo passa as pessoas percebem aquilo que é a nossa ambição para o país e aquilo que estamos dispostos e conseguimos entregar. Se há um ano havia aqui dúvidas (…) em relação à questão do voto útil (…) e tinham receio que se votassem IL poderia ser menos um voto para ajudar o Governo eu creio que, hoje em dia, sobretudo no distrito onde conseguimos eleger um deputado isso já não é uma questão”, vincou. “As pessoas já perceberam que podem eleger alguém pela IL (…) A nossa expectativa é continuar a crescer”, continuou confidenciando a vontade “de fechar o segundo deputado” no distrito de Aveiro.
Em relação a propostas concretas para Aveiro, tal como Pedro Frazão, cabeça de lista do Chega nas eleições legislativas, a expansão do Hospital de Aveiro, assim como a isenção das portagens em toda a A25 são duas das metas da IL. “Em relação à questão do Hospital de Aveiro nós fomos muito taxativos que de facto tem de avançar. Aquilo é uma infraestrutura que não tem condições [e que] precisa de ser ampliada (…) Nós já pressionamos nesse sentido de o Governo avançar e de discutir no Parlamento a questão das obras do Hospital de Aveiro. Portanto, continuaremos a insistir nesse sentido”, insistiu.
Sobre a isenção de todas as portagens da A25, o cabeça de lista da IL por Aveiro recordou que, na altura, da votação da proposta foram “contra”, tendo em conta que o partido defende o “princípio do utilizador-pagador”. “Dito isto - e no caso específico da A25 - também não nos parece justo que, tendo (…) avançado [o fim das portagens em parte da A25] que ainda haja dois pórticos que continuem a ser portajados. Se avançou essa medida, a nossa posição é que seja com igualdade (…)”, justificou.
Sobre os restantes deputados que o acompanham na lista da IL por Aveiro, Mário Amorim Lopes exprimiu que “melhor creio que seria difícil”. “No número dois temos um ex-militar, jurista que tinha sido o número quatro em 2024, o Diogo Meira, que é de Anadia e que fez um trabalho inestimável e é uma pessoa que comporta muito valor; depois temos a Rita Bastos que representa Espinho e é uma mulher cheia de vida e energia; em quarto a representar Santa Maria da Feira o Paulo Silva que é engenheiro eletrotécnico e é coordenador da nossa concelhia”, apontou. “Toda a lista acaba por ser heterogénea. Temos todo o tipo de pessoas desde estudantes, empresários, treinadores de futebol. Acho que é uma excelente lista”, reconheceu.
Conheça aqui a lista de deputados pela IL de Aveiro nas eleições legislativas:
1. Mário Amorim Lopes;
2. Diogo Meira;
3. Rita Bastos;
4. Paulo Silva;
5. Cláudia Manuela Rocha;
6. Cristina Barbosa;
7. Rafael Marques;
8. Ricardo Jorge Magalhães;
9. Ana Cláudia Breda;
10. Tiago Rafael Ferreira;
11. Anastasiya Lykholat;
12. Valter Ferreira da Cruz;
13. Nuno Gonçalo Marques;
14. Daniela Pinto;
15. Fernando António Tona;
16. Laura Poças Oliveira.
Suplentes:
1. Tiago Filipe Lima;
2. Henrique Camões;
3. Sara Raquel Matos;
4. Nélson Ricardo Pereira.
Recomendações
Região de Aveiro lidera 'ranking' de empresas 'gazela' no Centro do país
Segundo nota de imprensa da CCDRC, a Região de Aveiro “continua a afirmar-se como uma das sub-regiões mais dinâmicas da região Centro, tendo voltado a registar o maior volume de negócios e o maior valor de exportações das empresas 'gazela' na região”. De acordo com o apuramento efetuado pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, as 31 empresas 'gazela' da Região de Aveiro empregavam 1.146 trabalhadores em 2023, “mais do que triplicando o número registado em 2020 (334 trabalhadores), refletindo o elevado potencial destas empresas para gerar novos de postos de trabalho”. “A Região de Aveiro mantém o maior volume de negócios das empresas 'gazela' entre todas as sub-regiões da região Centro, totalizando cerca de 218 milhões de euros em 2023, o que representa 31% do total da região”, refere a nota de imprensa. Os dados compulsados no texto revelam ainda que o volume de negócios dessas empresas “registou um crescimento muito expressivo entre 2020 e 2023, passando de 25 milhões para 218 milhões de euros, ou seja, um aumento de quase nove vezes”. Aveiro “mantém um desempenho de referência no panorama das empresas 'gazela' da região, confirmando a capacidade de inovação, dinamismo e resiliência do seu tecido empresarial e consolidando o seu papel como um dos principais motores de crescimento económico no Centro do país”, lê-se no texto. De 181 empresas reconhecidas com o atributo 'gazela', 31 estão localizadas em municípios da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA), tendo Aveiro uma dezena, Águeda sete, Ílhavo cinco, e Albergaria-a-Velha, Anadia e Ovar duas em cada Município. Completam a lista no território da CIRA Oliveira do Bairro, Sever do Vouga e Vagos com uma empresa 'gazela', em cada município.
Autárquicas: Marisa Macedo candidata independente à Câmara de Estarreja
“Serei candidata independente à Câmara Municipal de Estarreja porque localmente é necessária uma liderança atuante, que saiba perspetivar o desenvolvimento, defender o interesse dos estarrejenses e do Município”, afirma. Advogada de profissão, Marisa Macedo foi deputada à Assembleia da República pelo PS, partido a cuja comissão política concelhia presidiu e que optou por indicar Manuel Almeida como o seu candidato à Câmara. Marisa Macedo, que foi também vereadora pelo PS na oposição, propõe-se ser protagonista de “uma candidatura capaz de construir o futuro de Estarreja, que tem de ser muito mais do que apenas eventos festivos”. “O único interesse desta candidatura é o desenvolvimento de Estarreja, porque é imperioso não ficarmos para trás no que é essencial: a habitação, a saúde, a educação, a atração de investimento, o meio ambiente e a qualidade do espaço público”, defende. Marisa Macedo assegura que se trata de “uma candidatura independente de partidos e de quaisquer outros interesses”. “É uma candidatura aberta, plural, inteira, onde todos têm lugar e na qual todos se possam rever”, garante. Além de Marisa Macedo são já conhecidas as candidaturas à Câmara de Estarreja de Manuel Almeida (PS) e da atual vice-presidente Isabel Simões Pinto (PSD/CDS-PP). Nas eleições autárquicas de 2021, o PSD concorreu em coligação com o CDS-PP e obteve 52,31% dos votos e quatro mandatos, e o PS conquistou 33,45% dos eleitores e três mandatos, sendo o terceiro mais votado o PCP-PEV, com 05,46% dos votos, sem obter qualquer mandato no executivo municipal.
Autárquicas: Professor e ecologista Carlos Ramos é o candidato da CDU à Câmara de Ovar
Segundo a comissão coordenadora local da coligação entre o Partido Comunista Português (PCP) e o partido “Os Verdes”, o cabeça de lista tem 54 anos, nasceu e reside em Ovar, e é licenciado em Engenharia Mecânica pelo Instituto Superior de Engenharia de Coimbra, sendo atualmente professor de cursos profissionais de Mecanotecnia no ensino público. Entre 2005 e 2007, Carlos Ramos foi ainda vice-presidente da Associação Amigos do Cáster, dedicada à defesa ambiental do território atravessado pelo rio que dá nome à instituição, após o que assumiu a sua presidência, no período de 2012 a 2020. “Mantém cargo de dirigente desta coletividade até ao presente”, acrescenta a CDU, que o aponta também como “militante e quadro do PCP, enquanto membro da concelhia de Ovar e da direção regional de Aveiro” do partido. Quanto aos seus objetivos para as eleições que se realizarão entre setembro e outubro, o cabeça de lista da CDU promete exigir para Ovar “mais e melhor saúde, transportes, ambiente e gestão da orla costeira”. “A CDU garantirá a valorização e transparência na gestão do perímetro florestal de Ovar, assim como melhores vias rodoviárias”, declarou. Adiantou também que a coligação “assegurará estudos de mobilidade que, posteriormente, permitirão promover e garantir a mobilidade suave e a circulação pedonal, um dos fatores de fomentação da saúde pública, proteção do meio ambiente e aumento de dinâmica no meio urbano e nas periferias do concelho de Ovar, assim como a promoção do comércio local”. Carlos Ramos quer ainda “uma estratégia de desenvolvimento integrada, assente no progresso da economia local, da área social, do ambiente, da cultura e da participação popular”, defendendo que “só assim será possível um concelho mais inclusivo, mais coeso na diversidade, mais justo, mais solidário, mais democrático e mais progressista”. Realçando que a sua candidatura, tal como a CDU, é também para “homens e mulheres sem filiação partidária” e “com seriedade”, o cabeça de lista argumenta que a “energia, trabalho e experiência de vida” desses eleitores contribuirá para fazer da coligação “uma força viva, que garante o progresso e o desenvolvimento do país, das suas comunidades e dos seus territórios”. “A CDU não se limita a responder às necessidades das populações; ela organiza e mobiliza os cidadãos na luta para concretizar as suas aspirações”, garante. Além de Carlos Ramos pela CDU, os outros candidatos já anunciados às autárquicas de 2025 em Ovar são o atual presidente da Câmara, Domingos Silva, pelo PSD, e Emanuel Oliveira, pelo PS.
“CleanUp Aveiro” mobiliza 54 voluntários e recolhe mais de uma tonelada de resíduos
A iniciativa resultou na recolha de “mais de uma tonelada de resíduos ao longo de cerca de 172 mil metros quadrados de areal, o equivalente a 24 campos de futebol”. Segundo uma nota de imprensa, a iniciativa tinha como objetivo “reduzir o impacto ambiental do lixo marinho e sensibilizar a comunidade para a importância da preservação das zonas costeiras”. A primeira ação teve lugar no sábado, 17 de maio, na Praia da Costinha, em parceria com a Bresimar Automação. A segunda ocorreu na manhã de terça-feira, 10 de junho, na Praia da Vagueira, com a colaboração da Bosch Termotecnologia. Em ambas as ocasiões, os participantes recolheram “resíduos como garrafas, sacos, beatas, redes de pesca, pneus e outros artigos poluentes, respeitando as zonas dunares e de nidificação”. Os “Guardiões da Natureza” dinamizaram ainda atividades de educação ambiental para crianças, abordando temas como a acidificação dos oceanos, os microplásticos e a sobrepesca. A Agora Aveiro recorda ainda que dados de 2023 do “Relatório do Estado do Ambiente” da Agência Portuguesa do Ambiente, indicam que “88% do lixo encontrado nas praias é composto por plástico”. “Estes números refletem não apenas um consumo excessivo e descarte inadequado, principalmente de plásticos de uso único, mas também a necessidade de reforçar os sistemas de gestão de resíduos e de promover uma cultura de responsabilidade ambiental”, afirma. O CleanUp Aveiro faz parte do projeto “Aveiro mais Verde” da Agora Aveiro. Conta com o Fórum Aveiro como "Main Partner" e com a Veolia Portugal, a JR Mudanças e a Rede Bitakí como “Silver Partners”. É feito em parceria com a Associação Portuguesa de Educação Ambiental, o Grupo 249 de Escoteiros de Aveiro, a Ciclaveiro, a Associação BioLiving, a Escola Profissional de Aveiro, a Escola José Estêvão e a Escola Homem Cristo. Tem ainda o apoio do Município de Aveiro, do Programa Voluntariado Jovem para a Natureza e Florestas e do IPDJ - Instituto Português do Desporto e Juventude, I.P.
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Mais de 12 anos depois sem apoio financeiro, AAUAv volta a ser apoiada pela autarquia
O protocolo agora aprovado estabelece um apoio financeiro global no valor de “44.500 euros” para o ano de 2025, distribuído por diversas áreas de atuação da Associação Académica: política educativa, cultura, desporto e bem-estar e eventos académicos. No total, de acordo com uma nota enviada à Ria pela autarquia aveirense, estão incluídos “2.000 euros” para iniciativas de “política educativa”; “2.000 euros” para a área “cultural”; “6.000” euros para apoio ao Grupo Experimental de Teatro da Universidade de Aveiro (GrETUA); “21.000 euros” para o desporto e bem-estar, dos quais “15.000 euros” destinados à “Taça UA e ao desporto adaptado” e “6.000 euros” para o “projeto NEXUS”, e ainda “5.000 euros” para a organização do “Festival Internacional de Tunas Universitárias de Aveiro (FITUA)”. Além do apoio financeiro direto, o acordo contempla também “a regularização do compromisso assumido pela CMA no âmbito da organização das Fases Finais dos Campeonatos Nacionais Universitários (CNU) de 2018, no valor de 12.500 euros”. Curiosamente, as Fases Finais dos CNU que decorreram em abril de 2024 não foram incluídas no documento. Foi ainda resolvida uma pendência financeira com origem em serviços prestados pela antiga AveiroExpo (hoje Parquexpo), através do reconhecimento mútuo de uma dívida no valor de “10.038,72 euros”, que será compensada no âmbito deste protocolo, “assegurando a liquidação integral entre as partes”. Questionado pela Ria, à margem da reunião camarária, José Ribau Esteves, presidente da CMA, explicou que esta formalização - que ficará concluída até “julho” - surge após mais de uma década de cooperação informal. “A Câmara Municipal sempre cooperou, nestes meus 12 anos, com a Associação Académica - em logística, apoio direto, mas por evento. (…) Essa relação de cooperação sempre existiu e entendemos que não era preciso formalizar o protocolo”, justificou, realçando que antes do seu mandato “a tipologia de relação era igual”. “Não descobri, mas também não fiz nenhuma investigação profunda, que no passado tivesse havido um protocolo desta natureza a enquadrar todos os apoios”, continuou. A decisão de avançar com o protocolo foi possível graças à retoma do diálogo institucional com a atual liderança da AAUAv. “O que aconteceu nos últimos dois mandatos com o presidente anterior, o antecessor da Joana Regadas, é que houve problemas de relação institucional. Mesmo com esses problemas, houve alguns apoios pontuais, nomeadamente em sede de logística. (…) Com a presidente Joana Regadas desde que ela chegou interagimos, sentámo-nos à mesa, discutimos, reunimos, mandaram-nos as suas propostas, discutimos e fechamos o acordo”, sintetizou. “Fechámos agora algo que nós já entendíamos há três ou quatro anos, que era útil termos este instrumento”, continuou. Também em entrevista à Ria, Joana Regadas, presidente da AAUAv, reforçou que o protocolo “reflete a cooperação institucional que queremos construir”, sublinhando a “boa vontade” existente “desde o início” entre a Câmara e a Associação. Para Joana Regadas, o acordo valoriza o projeto da AAUAv, reconhecendo o seu impacto “crescente” na cidade. A proposta foi aprovada, esta terça-feira, por unanimidade, no período da ordem do dia da reunião camarária. O vereador Rui Carneiro assinalou a ocasião com “três notas positivas”, destacando que o protocolo representa o “reatar de uma boa relação entre a AAUAv e a Câmara de Aveiro”. Sobre a liquidação das contas, afirmou tratar-se do “fechar de um ciclo” e apoiou os vários setores contemplados no acordo.
Região de Aveiro lidera 'ranking' de empresas 'gazela' no Centro do país
Segundo nota de imprensa da CCDRC, a Região de Aveiro “continua a afirmar-se como uma das sub-regiões mais dinâmicas da região Centro, tendo voltado a registar o maior volume de negócios e o maior valor de exportações das empresas 'gazela' na região”. De acordo com o apuramento efetuado pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, as 31 empresas 'gazela' da Região de Aveiro empregavam 1.146 trabalhadores em 2023, “mais do que triplicando o número registado em 2020 (334 trabalhadores), refletindo o elevado potencial destas empresas para gerar novos de postos de trabalho”. “A Região de Aveiro mantém o maior volume de negócios das empresas 'gazela' entre todas as sub-regiões da região Centro, totalizando cerca de 218 milhões de euros em 2023, o que representa 31% do total da região”, refere a nota de imprensa. Os dados compulsados no texto revelam ainda que o volume de negócios dessas empresas “registou um crescimento muito expressivo entre 2020 e 2023, passando de 25 milhões para 218 milhões de euros, ou seja, um aumento de quase nove vezes”. Aveiro “mantém um desempenho de referência no panorama das empresas 'gazela' da região, confirmando a capacidade de inovação, dinamismo e resiliência do seu tecido empresarial e consolidando o seu papel como um dos principais motores de crescimento económico no Centro do país”, lê-se no texto. De 181 empresas reconhecidas com o atributo 'gazela', 31 estão localizadas em municípios da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA), tendo Aveiro uma dezena, Águeda sete, Ílhavo cinco, e Albergaria-a-Velha, Anadia e Ovar duas em cada Município. Completam a lista no território da CIRA Oliveira do Bairro, Sever do Vouga e Vagos com uma empresa 'gazela', em cada município.
Portugal está entre os piores da Europa na redução das mortes nas estradas
O relatório anual do Índice de Performance de Segurança Rodoviária (PIN) do ETSC, hoje divulgado, indica que Portugal registou uma redução de 0,6% no número de mortos na estrada entre 2014 e 2024, passando de 638 para 634 mortes. Ao longo da última década, o número de mortes nas estradas portuguesas praticamente estagnou, contrastando com os progressos registados pela maioria dos Estados-membros da União Europeia, precisa o documento. Este desempenho coloca Portugal numa posição preocupante quando comparada com a média europeia, que conseguiu uma diminuição de 17,2% no mesmo período. O ETSC é uma organização independente e sem fins lucrativos dedicada à redução do número de mortes e ferimentos nos transportes na Europa, da qual faz parte a Prevenção Rodoviária Portuguesa (PRP). O organismo, que ressalva que os dados referentes a Portugal são provisórios, indica que no ano passado morreram nas estradas portuguesas 634 pessoas, uma ligeira descida face às 642 vítimas de 2023, representando uma redução de apenas 1,2%. “Estes valores ficam muito aquém da redução anual de 6,1% necessária para atingir a meta europeia de diminuir as mortes rodoviárias em 50% até 2030”, indica o índice. A taxa de mortalidade rodoviária portuguesa situa-se nos 60 óbitos por milhão de habitantes, superior à média da União Europeia, que se fixa nos 45 mortos por milhão de habitantes. De acordo com o relatório, esta diferença sublinha o fosso existente entre Portugal e os países com melhor desempenho em segurança rodoviária, como a Noruega (16 mortes por milhão) e a Suécia (20 por milhão). O ETSC refere que no ano passado se registaram 20.017 mortes nas estradas da UE, uma diminuição coletiva de 2% em relação a 2023, “ficando muito aquém da redução anual de 6,1% necessária para alcançar a meta da UE de uma redução de 50 % até 2030”. “Apenas a Lituânia reduziu para metade o número de mortes nas estradas na última década. Dezasseis outros países obtiveram reduções acima da média da UE de 17%, incluindo a Bélgica e a Noruega. No entanto, sete países experimentaram aumentos, como Israel e Holanda”, enquanto Portugal praticamente estagnou, indica o mesmo documento, divulgado pela Prevenção Rodoviária Portuguesa. Além da estagnação no número de mortes, o índice mostra que Portugal enfrenta “um agravamento preocupante no que respeita aos feridos graves”, que aumentam 24,4% entre 2014 e 2024, uma tendência que contraria “os esforços europeus de redução da sinistralidade”. O PIN do Conselho Europeu de Segurança nos Transportes indica ainda que este indicador revela que, mesmo quando os acidentes não resultam em morte, a gravidade das lesões tem vindo a intensificar-se. Face a estes resultados, a PRP alerta, em comunicado, para a necessidade de Portugal reforçar o investimento em segurança rodoviária e acelerar a implementação de medidas preventivas, frisando que “a estagnação dos últimos dez anos não pode continuar se o país pretende alinhar-se com os padrões europeus e cumprir os compromissos assumidos no âmbito das políticas comunitárias de transportes”. “O relatório PIN 2025 serve como um alerta inequívoco: sem uma mudança de paradigma na abordagem à segurança rodoviária, Portugal corre o risco de ficar progressivamente mais distante dos seus parceiros europeus na proteção dos cidadãos nas estradas”, refere a vice-presidente da Prevenção Rodoviária Portuguesa, citada no comunicado. A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) entregou em 2023 ao Governo socialista a Estratégia Nacional de Segurança Rodoviária - Visão Zero 2030, que tem como meta a redução em 50% do número de mortos e feridos graves na estrada até 2030, documento que transitou para o anterior executivo da AD, mas até hoje não foi aprovado.
Autárquicas: Marisa Macedo candidata independente à Câmara de Estarreja
“Serei candidata independente à Câmara Municipal de Estarreja porque localmente é necessária uma liderança atuante, que saiba perspetivar o desenvolvimento, defender o interesse dos estarrejenses e do Município”, afirma. Advogada de profissão, Marisa Macedo foi deputada à Assembleia da República pelo PS, partido a cuja comissão política concelhia presidiu e que optou por indicar Manuel Almeida como o seu candidato à Câmara. Marisa Macedo, que foi também vereadora pelo PS na oposição, propõe-se ser protagonista de “uma candidatura capaz de construir o futuro de Estarreja, que tem de ser muito mais do que apenas eventos festivos”. “O único interesse desta candidatura é o desenvolvimento de Estarreja, porque é imperioso não ficarmos para trás no que é essencial: a habitação, a saúde, a educação, a atração de investimento, o meio ambiente e a qualidade do espaço público”, defende. Marisa Macedo assegura que se trata de “uma candidatura independente de partidos e de quaisquer outros interesses”. “É uma candidatura aberta, plural, inteira, onde todos têm lugar e na qual todos se possam rever”, garante. Além de Marisa Macedo são já conhecidas as candidaturas à Câmara de Estarreja de Manuel Almeida (PS) e da atual vice-presidente Isabel Simões Pinto (PSD/CDS-PP). Nas eleições autárquicas de 2021, o PSD concorreu em coligação com o CDS-PP e obteve 52,31% dos votos e quatro mandatos, e o PS conquistou 33,45% dos eleitores e três mandatos, sendo o terceiro mais votado o PCP-PEV, com 05,46% dos votos, sem obter qualquer mandato no executivo municipal.